quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bom mês para 'podcasters'

DEZEMBRO 2009














La route ensoleillée
... e foi assim que
voltou o bit, depois de ter sido criado já lá vão 3 anos, precisamente a 2006-11-30.
Ainda em Novembro, no último dia do mês e no limiar de Dezembro.
A um regular ritmo semanal na Rádio Zero, «Bitsounds» mantém o “bit” nos dias e nas horas. Há três anos. Veio para ficar.

Autor: Zito C.
http://bitsounds.blogspot.com/














06 Dez.

«O Cubo» já está nas 90 faces. No mesmo dia que «Miss Tapes». Noventa faces do sucessor de [percepções] de muito boa memória. As edições de «O Cubo» são a continuação na evolução. Também na Rádio (RUM).

Autor: Nídio Amado
http://ocubo.blogspot.com/

















06 Dez.

«Miss Tapes» atingiu a edição 90 ao som de “Magnólia” de J.J. Cale ao minuto 18 (+19"). A última vez que tinha escutado este tema pelas mãos de outrem (que não nos tempos em que essa liberdade me era concedida na Rádio) foi no programa «Morrison Hotel», de Rui Morrison na antiga Rádio Comercial- FM Estéreo, em 1990. Ou seja, há quase vinte anos.
Sempre surpreendente, muito emocional, «Miss Tapes» é a suspensão do Tempo.

Autor: Hugo Pinto
http://miss-tapes.blogspot.com/
















«Íntima Fracção»
IF – EXPRESSO – 30
Segunda-feira, 14 de Dez de 2009

São 30 edições de «Íntima Fracção» na actual morada no EXPRESSO – online. Número atingido em Dezembro de 2009. Mais de 25 anos depois da inauguração na Rádio, continua a ser o pedaço de azul por entre as nuvens. “Pouco para dizer, muito para escutar, tudo para sentir”. Perdeu-se há muito a conta às horas e às edições.
E vai continuar a ser assim 2010. Agora, isto é, desde há meses a esta parte, a um ritmo mensal. Os indefectíveis da longevidade nunca faltaram.

Autor: Francisco Amaral
















21 Dez.

«lado B» é um exemplo de persistência. No AR (desde 2004) e em linha, atingiu em Dezembro o número 247 de emissões. Mais de cinco anos depois da primeira emissão, continua a dar-nos “Novos sons para outros ouvidos”. Em 2010, ainda nos inícios da nova década, atingirá os 250 programas.

Autor: Pedro Esteves
















29 Dez.

«Vidro Azul» completou em Outubro sete anos de emissões. Na Rádio e em podcast, "Duas horas de viagem neste e noutro tempo, por paisagens de sombra e nevoeiro".
Quantas horas de estúdio? Quantas emissões? Outra contagem impossível de fazer agora. Os números existem, nós é que os desconhecemos. E para que serve a quantidade? Já temos a qualidade! “It's not the end!” é o título da última edição de 2009.

Autor: Ricardo Mariano
http://vidroazulruc.blogspot.com/


Todos os autores/podcasters/realizadores compõem a «Irmandade do Éter».
E reservam novidades para 2010.
Até lá!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A “demonização” do estado do Tempo















Dia 21 de Dezembro: Solstício de Inverno; O mais pequeno dia solar do ano e a maior noite do calendário no Hemisfério Norte.
Ventos fortes, trovoada, nevoeiro, queda de neve e granizo, chuva, frio, temperaturas baixas e negativas, formação de gelo e geada, cheias, estradas bloqueadas e submersas, inundações e rios transbordantes, etc. A lista de causas e efeitos é vasta.
Volto ao tema já anteriormente tratado aqui na «Rádio Crítica» sobre os adjectivos depreciativos que se reproduzem na Rádio (não só na Rádio) sobre as condições climatéricas.
Atribuir ao tempo o carácter de mau como se o Tempo Meteorológico dispusesse de personalidade ou vontade própria em nos estragar os planos do dia-a-dia é discurso useiro e abuseiro em todos os media. Até no meio mais credível de todos, que é a Rádio. Expressões como “frio de rachar”; “está um frio de bater o dente”, etc. Há dias Portugal teve muitas regiões abaixo dos zero graus – facto que foi notícia em tudo o que é órgão de comunicação social por cá – mas a essa mesma hora estavam -25 graus em Moscovo e -50 em Vladivostok. Afinal o que é Frio? Tanto num caso como no outro, são factos recorrentes em todos os anos. Em Portugal, o "frio nacional" é apresentado como se fosse inédito. Todos os anos acontece isto mesmo e todos os anos a divulgação sensacionalista do “Mau Tempo” (para além de outras enormidades, tais como: “O Sol está quente”; “Muitas nuvens no céu”; dizer que o céu está limpo, quando essa informação é dada durante a noite; dizer “Graus Celsius” ou “Graus Centígrados”, quando isso é ruído para o ouvinte; ou dizer de que lado está o Vento: Bonançoso a soprar de Noroeste, ou sudeste… quando o comum dos mortais mal sabe onde é o Norte e o Sul; etc.).
Um dia de chuva pode ser péssimo para uma ida à praia, mas é óptimo para grande parte da agricultura, assim como um dia quente de Verão pode ser muito bom para ir à praia, mas é péssimo para o agricultor que vai trabalhar na seara. E por ai fora.
Sendo esta uma matéria carregada de subjectividade, não se deveria tomar partido do suposto “bem” ou do suposto “mal” do Tempo que se faz sentir. E é negativo que assim seja, sabendo-se que é grande a confiança que as pessoas fazem no que ouvem na Rádio.
Também é verdade que é a tradição que faz a Lei e não o contrário. Sempre se ouviu o povo dizer “mau tempo”, mas a referência de isenção parte, ou deveria sempre partir, dos órgãos de comunicação social, não de quem ouve, lê ou vê.
O Tempo não é bom nem é mau. É o que é, inimputável, natural e amoral. Se nos é favorável ou não isso já é assunto de outro domínio, de outro patamar de discussão que nenhuma Cimeira de Copenhaga (ou outra) consegue atingir. O clima do planeta não foi feito para nós. Como disse alguém: “O Mundo começou sem o Homem e vai acabar sem ele”.
No meio do natural frio de Inverno, arrepiante mesmo é o que se ouve na Rádio sobre os fenómenos da Natureza.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Rádio Nostalgia / Dezembro 2009












Mensagem do autor do tal blogue que dava um grande programa de Rádio:

Parece que foi ontem, mas já vai na nona edição: GERAÇÃO 70 80 90, a festa que agita o mar de Gaia ao som das maiores músicas pop-rock dos anos 80 (mas também 70 e 90...). O local do "crime" é o mesmo, Ar D' Mar, ali na praia de Canide-Norte, agora com climatização. Os suspeitos são os do costume, Pedro Mineiro e tarzanboy, mestres na arte do vira-o-disco-e-toca-outro. E que discos poderemos ouvir nesta nona edição? Qualquer coisa entre a pop e o rock, do nacional ao estrangeiro (ah, pois), cabe tudo nesta noite de revivalismo, sábado, 12 de Dezembro, no Ar D'Mar. Apareçam e tragam pessoas!

E, para ilustrar a renovada iniciativa do blogue «Queridos Anos 80», aqui está mais uma das incríveis memórias da década que marcou muita gente e várias gerações, entre elas, a minha.
Eis uma cantora inglesa do início da década de 80 que caiu completamente no esquecimento. Nancy Nova [Carol Ann Holness] tinha todos os argumentos para singrar na alvorada de 80, mas o anacronismo da sua linguagem artistica foi rejeitado pela indústria musical, por esses dias muito mais voltada para outras apostas que não este tipo de pop-electrónica muito singular.
Nancy Nova foi uma artista que nunca ouvi na Rádio, apesar da referência à Rádio na canção.

Nancy Nova – "No No No" (1982)



Ver também outros dois êxitos de Nancy Nova: “Made in Japan” (1982) e “The Force” (1981)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A LUGAR COMUM apresenta:




















NOISERV (Portugal)
Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2009, 23:00
Salão Brazil – COIMBRA

A voz de Laura Gibson, frágil e doce, como que encerrou este primeiro volume da narrativa da Lugar Comum. Contudo, resta-nos ainda um epílogo, a ser escrito no próximo dia 11 de Dezembro, desta vez em português. Chama-se David Santos e assina Noiserv. Em 2005, pela conhecida "net label" Merzbau, gravou e editou um EP intitulado "56010-92", um primeiro registo que lhe valeu a atenção da imprensa e o empurrou para uma série de concertos. O seu imaginário é habitado por referências como Thom Yorke, Elliott Smith, Sigur Ros ou Tom Waits, nomes cujo legado não só percorre as suas faixas como o influencia a estender cada vez mais as fronteiras das suas composições. Um concerto de Noiserv é hoje um meticuloso exercício de construção; uma oportunidade de observarmos a laboratorial composição de melodias, recorrendo a utensílios como melódicas, teclados vários, caixas de música, glockenspiels e percussão. E, no entanto, nunca David perde de vista a sua dimensão de cantautor, conservando uma notória simplicidade e guardando a intimidade de momentos como aqueles que contaremos presenciar. Após ter surpreendido em vários palcos europeus (Alemanha, Áustria e Reino Unido), e na antecâmara de uma aguardada presença no Festival Super Bock em Stock, Noiserv apresenta, pela primeira vez em concerto, o seu álbum One hundred miles from thoughtlessness, na cidade de Coimbra. Uma oportunidade para conhecermos aquele que é um dos mais promissores autores portugueses.

Links:
http://www.myspace.com/noiserv

Preço entrada:
€ 5,00 (oferta de um pin para associados da Lugar Comum)
A reserva de entradas poderá ser efectuada através do endereço geral@lugarcomum.pt (com indicação de número de entradas pretendido, Nome, BI e Contacto). O pagamento será efectuado à entrada do concerto mediante confirmação da reserva.

LUGAR COMUMAssociação de Promoção e Divulgação Cultural