segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Hoje e SEMPRE!
It feels nice just to sit down and enjoy what briefly seemed impossible to enjoy again.
Charles Berberian
Hoje em Lisboa | Amanhã no Porto
Os brasileiros Mutantes actuam esta segunda-feira no Armazém F, em Lisboa e terça-feira, 1 de Dezembro, no Hard Club no Porto.
domingo, 29 de novembro de 2015
Hoje no TURIM
A partir do livro «O Pequeno Livro dos Medos», de Sérgio Godinho, falamos sobre os medos, mas sem meter medo.
Um espectáculo performativo, com humor e jogos cénicos, onde muitos se identificarão com os medos contados.
Eh, meu irmão, que é que tens
que tremes como um chouriço?
Eh, meu irmão que é que tens,
parece que vistes bicho!
Um bicho vi, sim senhor,
enroscou-se a mim e pediu-me amor
tinha corpo de mulher
cabelo encaracolado
beijou-me, apagou as luzes
e eu então gritei!
Ai, um bicho!
Eh, meu irmão, que é que tens
estás branco que nem um nabo!
Eh, meu irmão que é que tens,
parece que vistes o diabo!
Vi mesmo, bateu-me à porta
disse que o povo estava na rua
e que a rua era do povo
que é p´ra quem ela foi feita
e o povo somos nós todos
e eu então gritei!
Ai, o diabo!
Eh, meu irmão, que é que tens
estás branco como o jasmim!
Eh, meu irmão, que é que tens
o que é que te pôs assim!
Foi o medo da água fria
o medo da vida, o medo da morte
o medo da lua-cheia
o medo da lua-nova
o medo até de ter medo
que me faz gritar
Ai, que medo!
E assim com medo de tudo
perdeu meu irmão a vida
e assim com medo de tudo
viveu-a e não foi vivida
meteram-no num caixão
às duas por três, num dia de Verão
desceram-no p´ra uma cova
deitaram terra por cima
espetaram-lhe uma cruz
ita missa est
Amen.
MEDOS
Reservas geral@teatroturim.com
Tel. 217606666
TEATRO TURIM – Estrada de Benfica nº 723, 1500 Lisboa
sábado, 28 de novembro de 2015
Europa na Rádio
A certa altura, vi que estava diante da casa, no Quai Voltaire, n.º 27, que ele, Voltaire, habitara. A avaliar pelas placas apostas nos prédios, os intelectuais franceses devem ter vivido todos neste bairro, aliás repleto de recordações a momentos famosos. A meio da caminhada, vi o Couvent des Cordeliers, onde, segundo consta, fora escrita a Declaração dos Direitos do Homem, e, um pouco adiante, o local onde Marat foi assassinado. Tudo muito revolucionário.
Tinham passado menos de 24 horas sobre os atentados em Paris quando Maria Filomena Mónica deu uma entrevista à Antena2, na tarde de Sábado, 14 deste mês. A conversa era, em princípio, a propósito do mais recente livro da socióloga, mas os acontecimentos da véspera não podiam escapar, tanto mais que o livro «A Minha Europa» também passa pela capital francesa. Houve, nesta entrevista a Luís Caetano, palavras premonitórias sobre o que ainda estaria para acontecer dali a poucos dias em Saint-Denis.
A conversa na Rádio coloca algumas questões sobre o actual momento que se vive no coração da Europa. Concorde-se ou não com a escritora, Maria Filomena Mónica identifica algumas das principais causas e aponta possíveis soluções para o que aconteceu e está a acontecer no chamado “velho continente”.
Ouvir a entrevista de Maria Filomena Mónica ao programa «A Ronda da
Noite»:
1ª parte aqui Segunda-feira, 16 de Novembro.
2ª parte aqui Terça-feira, 17 de Novembro.
Entrevista completa de Maria Filomena Mónica no programa «A Força das Coisas»
Antena2, 21 de Novembro: ouvir aqui
Pela sua dimensão, pelo seu pretensiosismo e pela megalomania, o Grande Arche de la Défense corresponde a tudo o que odeio na arquitectura moderna. No Museu d’Orsay, gostei de ver o recém adquirido quadro de Gustave Courbet, 'L’Origine du Monde', que ainda hoje – o que não me surpreende – escandaliza os puritanos. No Louvre, o centro comercial sob a pirâmide de I. M. Pei pareceu-me absurdo.
Maria Filomena Mónica
In: «A Minha Europa», 2015.
Art de vivre
Haverá cidade capital europeia, ou mesmo no resto do mundo, mais bela que Paris?
Haverá actualmente programas na Rádio portuguesa mais belos que «A Ronda da Noite» e «A Força das Coisas»?
Hoje em SETÚBAL
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Hoje e amanhã em LISBOA
Hoje em COIMBRA
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
KO!
De que serve fazer-se um importante debate político em primeira-mão na Rádio se três horas depois está a ser transmitido integralmente na TV? Ainda por cima totalmente realizado em ambiente televisivo, exactamente no mesmo local onde já havia sido feito um encontro nas mesmas dimensões e características dias antes, dessa vez em primeira-mão para a Televisão.
Sempre que a Rádio se alia à Televisão para a transmissão simultânea de programas, a Rádio sai a perder.
Um espaço programado que é efectuado totalmente em ambiente televisivo elimina por completo a linguagem própria da Rádio. Expressões como “nesta imagem”, “vejam este gráfico”, “como as imagens demonstram”, “como os senhores telespectadores podem ver”, “para quem nos vê lá em casa”, “peço ao realizador que aproxime a imagem”, “qual é a minha câmara?”, “vamos ver as imagens”, “como se viu neste vídeo”, etc, etc, etc.
Quando no início dos anos 80 sonhava com a possibilidade do mesmo programa de Rádio poder ser transmitido em Televisão e ser publicado em imprensa escrita, não era nada disto que se verifica actualmente.
Há anos a esta parte, sobretudo na última década, temos assistido a tentativas confrangedoras de fazer convergir numa só coisa aquilo que não é, por força da natureza intrínseca, "convergível". São sincronismos díssonos.
Um programa de Rádio, para ser televisionado ou publicado em papel, poderá manter o mesmo nome, o mesmo indicativo, o mesmo lettering, o mesmo som, a mesma música, os mesmos assuntos, as mesmas pessoas, apresentadores e protagonistas. O que nunca pode ou poderá ter é a mesma linguagem. Um programa de Rádio tem os seus códigos próprios, um programa de TV idem, uma publicação impressa em papel idem, uma publicação na Internet idem.
O que é diferente não pode ser igual.
Convergência é uma coisa, complementaridade outra, simultaneidade outra ainda.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Esta semana na TSF
O actor e encenador João Reis é o convidado desta semana no espaço «A Playlist» na Rádio Notícias.
João Reis foi radialista na extinta Rádio Geste, na altura
uma estação local de Lisboa, onde realizou o programa «O Operador de Sonhos». Talvez por isso saiba muito bem do que fala quando
fala de música e de Rádio. Não faltam referências a programas como «Íntima
Fracção», de Francisco Amaral, no período de catorze anos (1989-2003) em que teve transmissão justamente na TSF,
onde, enquanto ouvinte, João Reis conheceu Nick Drake. Para além de referenciar outras personalidades da rádio de autor como António Sérgio e Ricardo Saló.
Escolhas musicais muitíssimo interessantes de um
ex-radialista.
A Playlist de João Reis
TSF-Rádio Notícias
2ª a 6ª feira, entre as 13:00 e as 14:00
Sábado (versão compacta) entre 14:00 e as 15:00.
Ouvir aqui
Ouvir aqui
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Hoje no PORTO
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Os 30 anos deste disco
O álbum «Working Nights» foi editado em Abril de 1985.
Os Working Week foram uma criação da dupla de músicos Simon
Booth (guitarrista) e Larry Stabbins (saxofonista), para o qual convidaram vários
outros músicos, incluindo vocalistas, como por exemplo Claudia Figueroa, Julie
(Driscoll) Tippetts ou Corinne Drewery.
Estas canções remetem para o tempo em que um certo estilo de
música Pop britânica estava muito em voga, o então chamado Lit Jazz, que já vinha do ano anterior com discos verdadeiramente marcantes,
como o álbum estreia de Sade Adou.
Nomes como Sade Adou, The Style Council e Everything But The
Girl foram os grandes protagonistas desse sub-género Brit soul-jazz-pop, aos quais se juntaram os Swing Out Sister e os Working
Week.
No entanto, os Working Week duraram pouco. A banda acabou em
1991, ao fim de cinco álbuns de originais.
Tal como os Colourbox, nada dos Working Week passa
actualmente na Rádio em Portugal. E mesmo no seu tempo, passou pouco, ao
contrário de Sade Adou ou dos Everything But The Girl. Já os The Style Council
e os Swing Out Sister muito raramente se conseguem ouvir actualmente.
Todavia, foi na Rádio que ouvi pela primeira vez os Working
Week, num tema em que participavam as vozes de Robert Wyatt e Tracey Thorn,
neste mesmo álbum «Working Nights». É por essa razão que se recordam os Working
Week aqui e agora, na poderosa voz de Juliet Roberts, a senhora que está na capa do disco, entre Booth e Stabbins.
Working
Week – “I Thought I'd Never See You Again” (1985):
Hot nights
Turn the living up loud
But now the party’s over
Summer days
Drinking wine in the sun
Then you had to go
I thought I’d never
See you again
Sharpest pleasure
Brings the sweetes of pain
You cast me in the shadow
Longer nights
And the sitting alone
Wondering where can you be
I thought
That it was over
I thought
It was t good to last
I thought
I’d never see you again
Eyes closed
At the end of the day
I need your body next to mine
Now I know we’ll be
Together again
I’m waiting for your call
domingo, 22 de novembro de 2015
Os 30 anos deste disco
Os Colourbox foram a formação dos irmãos Steve Young e Martyn Young, que editaram vários registos entre os anos de 1982 e 1987. Para além dos irmãos Young, também fizeram parte dos Colourbox Debian Curry, Ian Robbins e a vocalista Lorita Grahame.
À margem dos nomes fortes de meados de 80, que faziam a imagem e som de marca editora 4AD, os Colourbox apresentavam um som eclético, baseado na electrónica, que abraçou géneros tão distintos quanto o Reggae, Soul, Pop dançante e experimentalismo instrumental. Para além dos Colourbox, os irmãos Steve Young e Martyn Young também assinaram o projecto MARRS, em co-autoria com os A.R Kane, em 1987, naquele que foi o mega sucesso “Pump Up The Volume”. De salientar ainda a participação de Steve Young e Martyn Young nos dois primeiros trabalhos do colectivo This Mortal Coil.
No Verão de há três décadas, os Colourbox atingiram o ponto mais alto da carreira com o álbum que aqui se celebra agora, homónimo, editado no dia 12 de Agosto de 1985.
Os Colourbox foram, há trinta anos, o lado luminoso e colorido da 4AD, nessa década em que a casa fundada por Ivo Watts-Russel deambulava por entre as brumas, belezas e encantos da taciturnidade.
Escusado será dizer que nada dos Colourbox passa actualmente na Rádio portuguesa e, mesmo no seu tempo, passou pouco.
sábado, 21 de novembro de 2015
Os 35 anos deste disco
É o segundo melhor álbum dos Japan, depois de «Tin Drum».
Em 1980 a banda de David Sylvian e Mick Karn, com Steve Jansen, Richard
Barbieri e Rob Dean, atingiu a maturidade plena a nível estilístico e
sonoro. Uma reviravolta enorme iniciada em 1979 depois de uma primeira
fase Glam Rock, que ainda fez incursão pelo Disco-Sound, antes de
chegar a um patamar pioneiro de sofisticação, o qual se designaria de New
Romantic.
A distinta voz de David Sylvian no grupo que fundou em 1974 e no qual
foi frontman antes de se
tornar no conceituado artista em nome próprio após o fim da banda em 1982.
Neste disco iniciou-se a parceria entre David Sylvian e o músico japonês Ryuichi Sakamoto. Uma parceria que viria a dar muitos e bons frutos até à actualidade.
Neste disco iniciou-se a parceria entre David Sylvian e o músico japonês Ryuichi Sakamoto. Uma parceria que viria a dar muitos e bons frutos até à actualidade.
«Gentlemen Take Polaroids» foi editado no dia 24 de Outubro
de 1980.
É muito raro ouvir-se música dos Japan actualmente na Rádio
em Portugal. Mesmo no período activo da banda não era muito comum, embora não
fosse assim tão raro.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Já passa na Rádio
BLACKSTAR
O tema de apresentação é editado hoje e o álbum «Blackstar» no dia 08 e Janeiro, quando Bowie completar 69 anos e idade.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Incroyable Horreur!
domingo, 15 de novembro de 2015
Hoje no TURIM
Uma peça com pessoas reais para pessoas reais.
Em Um dia será diferente queremos mostrar tudo, relatamos a vida de cinco
adolescentes do seu ponto de vista, um grupo de amigos a viver o seu dia-a-dia,
como todos fazemos, com todos os momentos de êxtase e de tédio, das conversas
banais à reviravoltas.
«Devíamos fazer coisas importantes em vez de ficarmos parados à espera. Já repararam que é isto que fazemos? Passamos mais horas do dia à espera do que a fazer coisas. Os tempos mortos deixam-nos estúpidos, para quê enfiarem-nos em salas a ouvir um velho a falar durante seis horas se depois perdemos tipo umas dez a não fazer nada? Isto é tudo uma palhaçada para nos manter ocupados, para evitar qualquer momento em que possamos usar o cérebro. Se usássemos todas estas horas para fazer coisas úteis provavelmente já teríamos criado vida em Marte e merdas assim».
O ADOLESCENTE, Um dia será diferente.
Não tentei escrever uma tragédia, não queremos levar o público às lágrimas nem à gargalhada. Contamos uma história, cinco histórias. Cinco pessoas diferentes com interesses comuns, como - aliás somos todos nós. Cinco adolescentes que vivem a tentar arranjar respostas para as perguntas que nos atormentam: quem sou?
«Devíamos fazer coisas importantes em vez de ficarmos parados à espera. Já repararam que é isto que fazemos? Passamos mais horas do dia à espera do que a fazer coisas. Os tempos mortos deixam-nos estúpidos, para quê enfiarem-nos em salas a ouvir um velho a falar durante seis horas se depois perdemos tipo umas dez a não fazer nada? Isto é tudo uma palhaçada para nos manter ocupados, para evitar qualquer momento em que possamos usar o cérebro. Se usássemos todas estas horas para fazer coisas úteis provavelmente já teríamos criado vida em Marte e merdas assim».
O ADOLESCENTE, Um dia será diferente.
Não tentei escrever uma tragédia, não queremos levar o público às lágrimas nem à gargalhada. Contamos uma história, cinco histórias. Cinco pessoas diferentes com interesses comuns, como - aliás somos todos nós. Cinco adolescentes que vivem a tentar arranjar respostas para as perguntas que nos atormentam: quem sou?
UM DIA SERÁ DIFERENTE
de 11 a 15 de Novembro
de 4ª a Sábado às 21h30 | Domingo às 17h00
Reservas: geral@teatroturim.com
217 606 666
TEATRO TURIM – Estrada de Benfica nº 723, 1500 Lisboa
de 4ª a Sábado às 21h30 | Domingo às 17h00
Reservas: geral@teatroturim.com
217 606 666
TEATRO TURIM – Estrada de Benfica nº 723, 1500 Lisboa
sábado, 14 de novembro de 2015
Hoje em COIMBRA
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
A LUGAR COMUM apresenta:
Tom Brosseau (EUA)
Sexta-feira, 13. de Novembro 2015 | 22h00
CAV - Centro de Artes Visuais COIMBRA
http://www.tombrosseau.com/
Ao longo de duas tardes, sobre as tábuas de palco do Cube Theatre, em Bristol, Tom Brosseau gravou o seu mais recente trabalho, "Perfect Abandon". Acompanhado por três músicos de sessão e pelo conhecido produtor John Parish (PJ Harvey, Sparklehorse), o processo utilizado consistiu num conjunto de takes gravados para um único microfone, colocado no meio do palco. O resultado final dependeria da relação de proximidade de cada um dos presentes com aquela peça de equipamento, em torno da qual se encontravam dispostos. Deste modo, Brosseau e Parish pretenderam encapsular a efemeridade e intensidade daquele momento, enjeitando as possibilidades técnicas de o polir num estúdio. No fundo, o retorno à essência da folk.
Natural de Dakota do Norte, desde muito cedo que Brosseau, por via dos seus avós, teve contacto com a tradição da folk norte-americana. Em sua casa ouvia-se Woodie Guthrie, Sarah Carter ou o inevitável Bob Dylan, nomes com os quais cresceu musicalmente e que reapareceriam anos mais tarde quando, já em 2010, se juntou ao actor John C. Reilly e a Jack White (White Stripes) para uma revisitação desse legado.
No entanto, Brosseau nunca permaneceu enredado na mitologia do passado. Através de John Parish viria a conhecer PJ Harvey, com a qual colaborou em palco, ou músicos tão díspares como o compositor e pianista alemão Hauschka e o norte-americano Ethan Rose, este último reconhecido pelo seu registo experimental no domínio da electrónica. Foi esta vontade de transpor o perímetro do conservador território folk que permitiu a Tom Brosseau o seu crescimento enquanto músico, que hoje o impele a experimentar com um microfone num teatro de Bristol.
Pela segunda vez em Portugal, Brosseau apresenta "Perfect Abandon" na belíssima sala do CAV – Centro de Artes Visuais, a mesma onde recentemente nomes como Peter Broderick ou Nuno Prata também reforçaram a dimensão autoral da composição.
Uma organização da Lugar Comum e CAV - Centro de Artes Visuais
Tom Brosseau pulls it off, somehow, collapsing decades of folk tradition into an identity that feels not only modern, but believable.
Pitchfork
Tom Brosseau possesses one of the most arresting voices in folk music today.
NPR
North Dakota troubadour brings stark, trembling beauty to folky acoustic pop. The world is better for it.
MOJO
Tom Brosseau (...) has always displayed a level of craftsmanship and singularity that is unmatched by his contemporaries.
Independent
Entrada geral: € 7,00
Entrada associados Lugar Comum: € 5,00
Dada a lotação limitada da sala, a reserva de entradas é aconselhada e pode ser efectuada através do e-mail geral@lugarcomum.pt (mediante envio de indicação de nome + nº BI para posterior confirmação). As entradas reservadas deverão ser levantadas entre as 21h30 e as 22h00 na referida data, no local do concerto, sob pena de perderem o seu efeito.
A Lugar Comum no Twitter | A Lugar Comum no Facebook
Sexta-feira, 13. de Novembro 2015 | 22h00
CAV - Centro de Artes Visuais COIMBRA
http://www.tombrosseau.com/
Natural de Dakota do Norte, desde muito cedo que Brosseau, por via dos seus avós, teve contacto com a tradição da folk norte-americana. Em sua casa ouvia-se Woodie Guthrie, Sarah Carter ou o inevitável Bob Dylan, nomes com os quais cresceu musicalmente e que reapareceriam anos mais tarde quando, já em 2010, se juntou ao actor John C. Reilly e a Jack White (White Stripes) para uma revisitação desse legado.
No entanto, Brosseau nunca permaneceu enredado na mitologia do passado. Através de John Parish viria a conhecer PJ Harvey, com a qual colaborou em palco, ou músicos tão díspares como o compositor e pianista alemão Hauschka e o norte-americano Ethan Rose, este último reconhecido pelo seu registo experimental no domínio da electrónica. Foi esta vontade de transpor o perímetro do conservador território folk que permitiu a Tom Brosseau o seu crescimento enquanto músico, que hoje o impele a experimentar com um microfone num teatro de Bristol.
Pela segunda vez em Portugal, Brosseau apresenta "Perfect Abandon" na belíssima sala do CAV – Centro de Artes Visuais, a mesma onde recentemente nomes como Peter Broderick ou Nuno Prata também reforçaram a dimensão autoral da composição.
Uma organização da Lugar Comum e CAV - Centro de Artes Visuais
Tom Brosseau pulls it off, somehow, collapsing decades of folk tradition into an identity that feels not only modern, but believable.
Pitchfork
Tom Brosseau possesses one of the most arresting voices in folk music today.
NPR
North Dakota troubadour brings stark, trembling beauty to folky acoustic pop. The world is better for it.
MOJO
Tom Brosseau (...) has always displayed a level of craftsmanship and singularity that is unmatched by his contemporaries.
Independent
Entrada geral: € 7,00
Entrada associados Lugar Comum: € 5,00
Dada a lotação limitada da sala, a reserva de entradas é aconselhada e pode ser efectuada através do e-mail geral@lugarcomum.pt (mediante envio de indicação de nome + nº BI para posterior confirmação). As entradas reservadas deverão ser levantadas entre as 21h30 e as 22h00 na referida data, no local do concerto, sob pena de perderem o seu efeito.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2015
A loucura da Rádio
Je suis animateur
Estúdios da Rádio francesa NRJ-Énergie, em Paris.
Fundada em 1981, é a Rádio mais popular de França, emitindo
internacionalmente para 23 países, excluindo Portugal.
Houve por cá uma rádio inspirada na NRJ francesa, a conhecidíssima e inovadora Rádio Energia (NRJ-Nova Rádio Jovem), fundada em 1991 e encerrada em 1997, já sob a denominação de Radical FM.
Houve por cá uma rádio inspirada na NRJ francesa, a conhecidíssima e inovadora Rádio Energia (NRJ-Nova Rádio Jovem), fundada em 1991 e encerrada em 1997, já sob a denominação de Radical FM.
Écouter NRJ
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Hoje na RADAR
O último álbum dos escoceses Cocteau Twins para a casa mãe, 4AD, editado em 1990, é o disco abordado hoje no programa «álbum de Família» na RADAR.
Passagem na íntegra do trabalho que mais êxito comercial obteve enquanto o trio esteve na independente britânica, desde 1982.
O culminar de uma mudança de sonoridade da banda da vocalista Elizabeth Fraser, encetada em 1988, no álbum «Blue Bell Knoll», a qual conheceu continuidade em declínio por mais dois discos após «Heaven or Las Vegas», até ao inevitável desfazer da formação em 1997.
Álbum de Família
Realização de Tiago Castro
RADAR
Quarta-feira 14:00; Domingo 12:00; Segunda-feira 23:00 (semana seguinte).
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Hoje em LISBOA
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Hoje na RADAR
No começo da 11ª temporada do programa «Álbum de Família», o disco de 1999 de Tom Waits faz as honrarias da rádio alternativa de Lisboa.
Depois de uma votação por parte dos ouvintes, que elegeu «Mule Variations» como o disco mais pedido para passar na íntegra no programa de Tiago Castro.
Já tinha sido emitido na passada quarta-feira e também no Domingo, passa hoje à noite, antes de novo trabalho a ser apresentado na totalidade na Rádio já na próxima quarta-feira.
Álbum de Família
Realização de Tiago Castro
RADAR, às 23:00.
9 de novembro de 1934
domingo, 8 de novembro de 2015
Amigos de Alex
Há 30 anos
Na segunda-feira completaram-se três décadas da emissão
inaugural do programa «Amigos de Alex», de António Luís Marinho e Luís Pinheiro
de Almeida, no então denominado FM da Renascença, mais tarde rebaptizado de RFM
(O outro canal da Renascença, a partir de 1 de Janeiro de 1987).
Foi um dos programas históricos da longa história da
Renascença. Era sobre um tempo musical desaparecido (mas nunca esquecido. Nem
hoje), mas estava carregado de modernidade para a estação que o emitia.
Acabou dia 28 de Janeiro de 1995, já com Luís Pinheiro de
Almeida a solo.
O programa «Amigos de Alex» ainda hoje é recordado por
muitos dos ouvintes que lhe foram fiéis.
Três décadas depois podemos ouvir, através da ligação
mais abaixo, a primeira emissão, realizada no dia 2 de Novembro de 1985.
Trinta anos depois – 30! – são indisfarçáveis as naturais
rugas do tempo ao escutar-se o registo em cassete, e o tipo de Rádio de autor que se
fazia naqueles tempos primordiais da Frequência Modulada da Emissora
Católica Portuguesa. Era ao Sábado, das 22:00 às 00:00.
Ouvir programa inaugural aqui (1ª hora)
Indicativo:
Em Abril deste ano, a mesma dupla de realizadores reuniu-se,
para uma dupla sessão especial na Antena1, sob o título «Os Beatles não
acabaram».
Hoje na AMADORA
sábado, 7 de novembro de 2015
Homenagem a António Sérgio
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
BLITZ
Há 31 anos
No dia 6 de Novembro de 1984 era publicado o primeiro número
do jornal semanal de Música BLITZ. Foi sempre publicado à
terça-feira, até à transformação em revista mensal, em Julho de 2006.
Já nenhum dos fundadores permanece actualmente na publicação,
outros já morreram.
Tabela de singles mais vendidos em Portugal na
semana antecedente à publicação da primeira edição do BLITZ:
Houve muita gente da Rádio a trabalhar no BLITZ ao longo
destes 31 anos e o assunto Rádio foi algumas vezes tema de página. Também houve
estreita ligação de programas à publicação, nomeadamente com divulgação de
tabelas de temas que tinham passagem em espaços da Rádio Comercial, Renascença
FM e RFM.
Directores do(da) BLITZ desde a fundação até hoje:
Manuel Falcão
Rui Monteiro
Sónia Pereira
Pedro Gonçalves
Vítor Raínho
Miguel Francisco Cadete
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Boas canções novas… que não passam na Rádio
Alela Diane & Ryan Francesconi – "Shapeless"
Dave Heumann – "Ides of Summer"
Euros Childs – "Love Is a Memory"
Joan Shelley – "Over And Even"
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Boas canções novas… que não passam na Rádio
Joanna Newsom – "Sapokanikan"
Promised Land Sound – "She Takes Me There"
Patty Griffin – "Shine a Different Way"
Martin Courtney – "Vestiges"
terça-feira, 3 de novembro de 2015
M
Mónica Mendes despediu-se no passado Domingo, no seu programa «M», na Antena3, prometendo voltar em breve com novidades. Não só foi o fim do programa que assinava há vinte anos, como também a sua saída da estação.
A radialista sai poucas semanas após o início de uma nova
grelha de programas, sob nova direcção e renovado perfil. Tendo em conta que «M»
fez parte do novo arranque, o seu fim nesta altura não pressupõe que tenha sido
algo previsto com muita antecedência.
A saída de profissionais da Rádio é algo que, naturalmente, sempre
aconteceu, seja por que razão for – incluindo pelo próprio pé, como parece ser
agora o caso – mas não a um ritmo tão acelerado como nos últimos tempos. E o
sinal maior dos tempos é uma evidência perante os nossos ouvidos: a Rádio está
a encolher muito.
Há cada vez mais
gente a deixar a Rádio em Portugal. Profissionais que vão a meio do percurso,
ou que nem a meio ainda chegaram, abandonam a Rádio todos os anos.
A Rádio está a
tornar-se num território demasiado hostil para quem quer fazer Rádio.
Juntando a isso o
facto da fraca adesão dos jovens ao meio, com a consequente inexistência de
substituição de ouvintes transgeracionais, somando o declínio financeiro – cuja
base de sustentação tem vindo a recuar nos últimos oito anos para níveis
primitivos –, mais a decapitação de operacionais, com directivas desastrosas e
o encerramento de estações locais a cada ano que passa, o tão desmentido e
repudiado boato sobre “a morte da Rádio” já esteve mais longe de um horizonte
visível.
Ouvir última emissão de «M», na Antena3 aqui
Como foi dito no início deste texto, Mónica Mendes
despediu-se com um "até já!", prometendo voltar muito em breve com novidades e com a
continuidade de «M», fora do FM.
A «Rádio Crítica» aqui estará para poder divulgar as
prometidas e desejadas novidades de uma das mais modernas e refrescantes radialistas do éter nacional.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Boas canções novas... que não passam na Rádio
HeCTA – “Sympathy For The Auto Industry”
Dungen – “Franks
Kaktus”
Elsye
Weinberg – “Houses” (with Neil Young)
Low – “No
Comprende”
domingo, 1 de novembro de 2015
Hoje no TURIM
Natacha e Júlio são casados, jovens e de classe média. Aparentemente tudo correria bem, porém, a realidade do dia-a-dia e a rotina acabam por se intrometer nas suas vidas e, apesar de ainda se amarem, ambos começam a questionar os motivos que os aproximaram e a pôr tudo em causa.
Um relógio parado no tempo, um retrato das nossas vidas, a crueldade do destino inevitável, uma crítica a uma sociedade que caiu em vícios, um “antes do adeus”.
ANTES DO ADEUS
Reservas: geral@teatroturim.com
217 606 666
TEATRO TURIM – Estrada de Benfica nº 723, 1500 Lisboa