terça-feira, 29 de novembro de 2011

A LUGAR COMUM apresenta:

EM CO-PRODUÇÃO COM O TEATRÃO:

FOXES IN FICTION (Canadá)
+
HAPPY TRENDY (Canadá)





















Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2011 (21:30)
Tabacaria – Oficina
Municipal do Teatro COIMBRA




















Foxes In Fiction

Bradford Cox. Panda Bear. Bénoit Pioulard. Brian Eno. Referências inescapáveis que percorrem as vinte e duas faixas de “Swung From The Branches”, o primeiro longa duração do aclamado projecto Foxes In Fiction. Um álbum que pelas múltiplas texturas sonoras que contempla, dele emergindo um compromisso entre a electrónica e a pop em registo lo-fi, foi já apontado pela imprensa norte-americana como o natural sucessor de “Logos”, dos Atlas Sound. O seu autor, Warren Hildebrand, não enjeitaria certamente esta comparação, tal a assumida admiração que nutre pelo percurso de Bradford Cox. No entanto, devemos ir mais além de um exercício de referencialismo, porquanto o crescimento de Hildebrand enquanto músico tem sido autónomo. A sua obstinada dedicação ao projecto Foxes In Fiction tem resultado na contínua edição de um volume assinalável de composições, dispersas por diversos singles e EP’s ou disponibilizadas no seu blog. Por outro lado, ao contrário de alguns dos seus pares, não se remete à exiguidade do seu quarto, vindo progressivamente a privilegiar a evolução do projecto em palco, aproveitando a experiência adquirida nos Memoryhouse, de cuja formação fez parte ao longo do passado ano. Pela primeira vez na Europa, Warren Hildebrand é aos 21 anos de idade uma das referências actuais da indie norte-americana.

Foxes In Fiction – “School Night” (2010):



Links:

http://www.foxesinfiction.com/

http://foxesinfiction.bandcamp.com/




















Happy Trendy

Dylan Khotin-Foote é o alter-ego dos projectos Kumon Plaza e Happy Trendy. Oriundo da cidade de Edmonton, com apenas 14 anos de idade passou a dividir o seu tempo entre o liceu e a música electrónica. Inicialmente, ao postar algumas gravações no seu myspace com o mero intuito de mais facilmente as fazer chegar aos seus amigos, longe estaria de imaginar que após alguns meses essas mesmas faixas integrariam o podcast do site Pitchfork, ao qual se seguiram inúmeras referências em outros sites da especialidade. Detentor de formação clássica enquanto pianista, na sua adolescência viria a trocar o piano da sua sala por um teclado Casio, no qual gravou as suas primeiras demos. No entanto, segundo o músico canadiano, o seu processo de composição parte sempre de algumas notas soltas no seu velho piano, emergindo num momento posterior toda uma parafernália de recursos electrónicos, que por vezes contemplam a inserção de sons do seu Gameboy. Hoje, aos 17 anos, Dylan Khotin-Foote conta já no seu percurso com a edição do álbum “Old Friends” e o 7” “Nerves”, registos de uma maturidade tal que não denunciam a adolescência do seu autor.

Happy Trendy – “Skinny Ghost” (2011):


Preços:
Entrada geral: € 8,00
Associados Lugar Comum: € 7,00
Venda na Oficina Municipal do Teatro (10h30 -13h00/14h30 -19h00).

A reserva das entradas poderá ser efectuada através do endereço geral@lugarcomum.pt (com indicação do número de bilhetes pretendido, nome, BI e contacto); as reservas podem ser feitas até 30 de Novembro, devendo ser levantadas na Oficina Municipal do Teatro entre as 21h00m e as 21h30m do dia do concerto, sob pena de perderem efeito.

LUGAR COMUM – Associação de Promoção e Divulgação Cultural
http://www.lugarcomum.pt/



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Eleanora Fagan





















Uma promessa que se cumpre, alguns anos depois de ter sido feita.
Na altura da publicação do programa dedicado a Billie Holiday, da série «Como no Cinema», pela primeira vez na Internet e também em formato podcast.
Palavras ditas e escritas no dia 23 de Fevereiro de 2007:

Esta é uma emissão em homenagem a Billie Holiday. Trata-se de um remake de uma emissão, muito semelhante na estrutura e na forma, que realizei em 1992 na extinta RSS-Rádio Sul e Sueste (Barreiro). Na altura assinalava-se o aniversário de Lady Day. A voz que então narrou a autobiografia de Billie Holiday "Lady Sings The Blues" foi a da minha querida colega Paula Magalhães. Quase dez anos depois, na TSF, a voz narradora que convidei foi a da minha também muito querida colega Inês Meneses. Curiosamente, estas duas excelentes vozes da rádio estão actualmente a trabalhar juntas nas manhãs da Radar. Espero um dia poder disponibilizar aqui essa primeira emissão sobre Billie Holiday. Foi especial. Espero também ainda um dia ter a oportunidade de voltar a trabalhar com estas duas grandes profissionais. Guardo delas as melhores memórias nos largos anos em que trabalhámos nas mesmas rádios.

Passados quase cinco anos, eis a publicação pela primeira vez na Internet do original programa com a narração de Paula Magalhães. É a emissão original do dia 7 de Abril 1992 sim, mas numa retransmissão efectuada em Abril de 1995, por ocasião dos 80 anos de nascimento de Lady Day.
A introdução da retransmissão indica isso mesmo, sendo depois a quase totalidade do espaço o originalmente realizado em 1992.
Por imperativos de tempo de programação desse dia 7 de Abril de 1995, a duração do programa não coube por inteiro naquela hora de emissão da RSS.
O som agora disponibilizado não sofreu quaisquer modificações ou melhoramentos. É o da fita mãe de há praticamente duas décadas:

DOWNLOAD

Narração (pré-gravada):
Paula Magalhães
Produção; Montagem (em directo) e Realização:
Francisco Mateus

Tempo total: 46:15 min
Ouvir/guardar jingle PROMO aqui









O remake da emissão original de 1992 na extinta RSS foi realizado na TSF em 2001.
Passados todos estes anos, Paula Magalhães deixou a RADAR e o mundo da Rádio.
Inês Meneses deixou a TSF anos depois do fim do programa «Como no Cinema» e actualmente continua na RADAR.
Nenhum de nós voltou, até à presente data, a trabalhar juntos.

Billie HolidayEmissão original RSS (1992) tempo total: 46:15 min
Billie HolidayEmissão remake TSF (2001) tempo total: 42:34 min



O que eles dizem (75):

Foi há muitos anos, ainda Billie Holiday estava viva, mas não me esqueço da reacção do locutor da Rádio Renascença quando uma noite metemos no ar um disco dela:
“Está na rotação errada!”, disse-me aflito.
“É assim mesmo!”, disse-lhe discretamente.

José Duarte
In: «Lady Sings The Blues» (prefácio)
Billie Holiday – Biografia ditada a William F. Dufty
2ª edição revista
Edições Antígona
Lisboa, 1992


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Hoje na Antena3













José Cid é o convidado de hoje no programa interactivo «Prova Oral» na Antena3, de Fernando Alvim com Xana Alves.
O fundador do mítico Quarteto 1111 estará em directo a responder às perguntas dos dois anfitriões e dos ouvintes que entrarem na emissão.
Há alguns anos, também em directo, houve um debate – por vezes aceso – no programa «Prós e Contras» da RTP1, onde se discutiam as famigeradas quotas de música portuguesa na Rádio (antes da actual e horripilante Lei entrar em vigor).
José Cid estava presente e interpelou, indignadíssimo, José Carlos Malato (na altura um dos realizadores das manhãs na Antena3), quando este disse com todas as letras que “a música de José Cid não pode passar na Antena3”.
Discussões dessas à parte, hoje José Cid não só fala na Rádio – na Antena3 – como se ouvirá música do novo disco publicado, intitulado «Quem tem medo de baladas?».
O programa «Prova Oral» é um êxito de bilheteira na Antena3 e na Rádio portuguesa.
Está agora a comemorar dez anos de emissões.

«Prova Oral» na Antena3
De Segunda a Quinta-feira
Das 19:00 às 20:00 (repetição das 06:00 às 07:00 da manhã).

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os 30 anos desta obra





















Novembro de 1981. Há trinta anos era editado o álbum «Tin Drum» dos Japan. Banda inglesa formada em 1974 por David Sylvian, o irmão Steve Jansen, Richard Barbieri e Mick Karn (falecido em Janeiro deste ano).
O conjunto separou-se em 1982.
O disco que mais aclamação teve e apuro estético atingiu foi também o derradeiro de originais dos Japan.
Foi alvo de destaque na passada emissão do programa «Discos Voadores» de Nuno Galopim na RADAR.

«Discos Voadores» de Nuno Galopim na RADAR:
Sábado das 18:00 às 20:00
Domingo das 22:00 às 00:00

O programa «Discos Voadores» teve início na RADAR na primavera de 2005.
Ver mais sobre o autor e o programa na «Rádio Crítica»: (26.Setembro.2005).

Nas imagens, o tema mais emblemático de «Tin Drum» e o que mais alta posição alcançou na tabela de vendas no Reino Unido (5ª posição) há três décadas.
Um feito notável, tendo em conta que "Ghosts" é verdadeira anti-pop song.

Japan – "Ghosts" (1981):



When the room is quiet
The daylight almost gone
It seems there's something I should know
Well, I ought to leave
But the rain it never stops
And I've no particular place to go

Just when I think I'm winning
When I've broken every door
The ghosts of my life
Blow wilder than before
Just when I thought I could not be stopped
When my chance came to be king
The ghosts of my life
Blew wilder than the wind

Well, I'm feeling nervous
Now I find myself alone
The simple life's no longer there
Once I was so sure
Now the doubt inside my mind
Comes and goes, but leads nowhere

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Hoje na RADAR





















Prossegue a sétima série do programa «Álbum de Família» na RADAR.
O programa realizado por Tiago Castro que se dedica à passagem integral de um disco por semana, incluindo informações referentes ao álbum em questão.
Desta vez coube o espaço aos britânicos Blur, no álbum «The Great Escape», editado em 1995.
O seleccionado esteve nos píncaros da rivalidade com uma das vagas da chamada Brit Pop, fazendo na altura braço de ferro com o álbum «(What’s The Story) Morning Glory?» dos Oasis. Uma rivalidade algo artificial, muito alimentada por uma certa imprensa na época. Mais de dezasseis anos depois alguém ainda se lembra dessas demandas entre as bandas de Damon Albarn e dos irmãos Gallagher?
A RADAR hoje vai evocar esses tempos de meados da última década do século passado.
Nesse ano de 1995, o realizador das manhãs da então existente X-FM indagava um a um alguns dos radialistas do grupo (X-FM, TSF e Rádio Energia) sobre a preferência entre Blur ou Oasis. À pergunta de Nuno Galopim respondi peremptoriamente: BLUR!
Passei muito deste disco na Rádio. Principalmente os temas “Country House” e “The Universal”.
Entrevistei para a TSF o guitarrista Graham Coxon no dia da primeira actuação dos Blur em Portugal, nos camarins do Coliseu dos Recreios em Lisboa, na tarde de 24 de Fevereiro de 1996.

Blur – “Country House” (1995):



Blur – “The Universal” (1995):



«Álbum de Família» na RADAR
Quarta-feira às 14:00
Domingo ao meio-dia.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dia 1














Dia 1 deste mês, dia de António Sérgio na emissão da RADAR

Dois anos após o desaparecimento inesperado e prematuro do Lobo, ainda se descobrem coisas muito interessantes nas emissões de «Viriato 25» que a estação alternativa coloca em antena nesta data.
No acaso da exploração radiofónica através do exercício de zapping, no passado dia 1, apanhei o Mestre a apresentar dois temas novos de Iggy Pop, do álbum «Preliminaires» (2009): "I Wanna Go to the Beach" e "How Insensitive" [versão do clássico "Insensatez" de António Carlos Jobim].
Sempre fresco, sempre vigorante e surpreendente.
Assim era António Sérgio, o maior radialista/autor da Rádio portuguesa dos últimos 30 anos [de 1979 a 2009].

Iggy Pop – "How Insensitive" (2009):



A RADAR nunca se esquece e dedica sempre o dia 1 de Novembro, de cada ano, à passagem consecutiva de emissões de António Sérgio na estação alternativa.
Continue!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Irmandade do Éter #001: Liberdade
















Encontra-se publicado na Internet o primeiro podcast do conjunto de autores que compõem o grupo «Irmandade do Éter».
Sete radialistas/podcasters/bloggers que – no âmbito das suas plenas capacidades, liberdades e garantias de cidadania – realizam o primeiro trabalho conjunto livre de constrangimentos limitativos da Arte de fazer Rádio, sem fronteiras e sem limites formais, estéticos, ornamentais, político-económicos, filosóficos e outros.
O usufruto da Liberdade é um acto que incomoda muita gente, mas que satisfaz muitas mais!
Sob o signo da Liberdade, de Braga a Macau, todo o espaço é dado à criatividade de:
Francisco Amaral, Francisco Mateus, Hugo Pinto, Nídio Amado, Pedro Esteves, Firmino Pereira e Ricardo Mariano.

DOWNLOAD

Alinhamento:

#Francisco Amaral (Íntima Fracção)

Shlohmo : Antigravity
Teen Daze : Driving home from the beach
Shlohmo : 7 a.m.
Unknow in house producer : Teahupoo
Nicolas Jarr : Almost fell
Pedro Marques : Boa noite senhor Gardel
Angelo Badalamenti : Dark spanish synphony (50's version)
Françoise Hardy : Voilá
Dirty Beaches : Lord knows best
Birds Are Indie : Now it's too late

#Francisco Mateus (Rádio Crítica)

Heiner Goebbels & Eastwestern String Ensemble & Samuel Vigoda – "The Absence of Time"
Lisa Gerrard & Patrick Cassidy – "Wisdom"

#Hugo Pinto (Miss Tapes)

Tim Hecker - Songs of the Highwire Shrimper (extracto)
Beach Boys - Unrealeased Backgrounds
DJ Shadow - (Not So) Sad and Lonely (extracto)
DJ Shadow - Sad and Lonely
Tim Hecker - Songs of the Highwire Shrimper (extracto)
July Skies - Afternoon Pips
Deaf Center - Eloy
Ryoji Ikeda - Into the Tranquility (extracto)
Hatchback - The Violet Sequence
Art of Noise - Opus for Four (extracto)
Ryoji Ikeda - Into the Tranquility (extracto)

#Nídio Amado (O Cubo)

M83 - Train To Pluton
Boards of Canadá - Slow this bird down
FortDax - F.M.
Brian Eno - As if your eyes were partly closed as if you honed the swirl within them and offered me the world

#Pedro Esteves (lado B)

Meredith Monk - ascent (songs of ascension)

#Firmino Pereira (bitsounds)

Laurie Anderson - Into Your Dreams
Hector Zazou ft. Asia Argento - Double Jeu
Laurie Anderson and Brian Eno - Like Pictures

#Ricardo Mariano (Vidro Azul)

Richmond Fontaine - Driving Back to the Chainsaw Sea
Arve Henriksen - Opening Image
David Sylvian - September
Yuichiro Fujimoto - wooden minimal music
Chapter - Morecambe_Lowe_(1919-2001) Or An Act Of Faith
Mathew Cooper - Some Days Are Better Than Others


IdE #001 Download: MP3 / ZIP
Tempo total: 01:10:42
Data de publicação: Sábado, 05 de Novembro de 2011
Também disponível no EXPRESSO online

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ao vivo na Rádio
















Na digressão do álbum «ARK» de Brendan Perry na América do Norte e Central (Estados Unidos, Canadá e México), o fundador dos Dead Can Dance fez nova parceria, desta vez com o velho amigo Robin Guthrie (fundador dos Cocteau Twins), companheiro da mesma casa mãe 4AD onde, juntamente com o projecto This Mortal Coil Perry nos Dead Can Dance e Guthrie nos Cocteau Twins fizeram a primeira imagem de marca, o som e a paisagem fundamentais da editora rainha das independentes.
No dia do concerto na cidade de Seattle, Perry e Guthrie actuaram em directo na estação de Rádio KEXP e interpretaram o clássico "Song to the Siren".

Durante a digressão de «ARK», Brendan Perry tem apresentado em palco temas inéditos, provavelmente a incluir no próximo disco de originais. “Love in Vine”, “Tree of Life” e “Eros” são algumas delas.
Seguem-se as imagens de “Song to the Siren”, um original de Tim Buckley, cuja versão suprema foi interpretada em 1983 por Robin Guthrie e Elizabeth fraser no colectivo This Mortal Coil.
Brendan é um admirador confesso do trovador norte-americano Tim Buckley e, no passado, gravou vários temas do autor de “Song to the Siren”. Entre eles: “Chase the Blues Away”; "Happy Time"; “I Must Have Been Blind” e “Dream Letter”.

Brendan Perry & Robin Guthrie – "Song to the Siren"
(live in the KEXP studio; 08/June/2011)



Quanto aos Dead Can Dance, já existe confirmação oficial:
2012 será a reunião de Lisa Gerrard e Brendan Perry, após a tournée levada a cabo em 2005.
A digressão mundial do próximo ano será acompanhada de novo álbum.
Este ano os Dead Can Dance celebram oficialmente três décadas.