sexta-feira, 29 de junho de 2012

O regresso dos DCD na Rádio



















O álbum «Anastasis» tem edição prevista para dia 13 de Agosto. É o primeiro trabalho de originais desde 1996. A digressão mundial inicia-se na América do Norte dia 09 desse mês. A primeira série de concertos desde 2005.
Já há um tema de avanço do novo trabalho: "Amnesia", vocalizado por Brendan Perry.
À semelhança de toda uma obra com mais de trinta anos, «Anastasis» faz-nos ver e sentir o mundo como nunca o faríamos sem a música da autoria de Lisa Gerrard e Brendan Perry.
Este novo tema dos Dead Can Dance já está a passar na Rádio, no espaço «Cinco às Cinco» na RADAR, de segunda a sexta-feira às 17:00, na tarde realizada por Pedro Ramos.
Resultante da votação online dos ouvintes da estação alternativa, "Amnesia" está (à data e hora da publicação deste texto) em primeiro lugar.

«Cinco às Cinco» na RADAR

Dead Can Dance – "Amnesia" (2012):




Alinhamento completo do álbum «Anastasis»:

1. “Children of the Sun”
2. “Anabasis”
3. “Agape”
4. “Amnesia”
5. “Kiko”
6. “Opium”
7. “Return of the She-King”
8. “All in Good Time”













Anastasis world tour, de 09/Agosto a 28/Outubro.
Ver datas completas aqui

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Hoje na RADAR





















O programa «Álbum de Família», com realização de Tiago Castro, dedica-se hoje à transmissão integral do duplo álbum «Sandinista» dos britânicos The Clash.
Um disco incontornável do início da época pós-punk, com saudáveis contaminações de outras correntes artísticas, como por exemplo o Reggae, o Ska e o Dub.
Daqui partiram para a história clássicos como "The Magnificent Seven", "Living in Fame" ou o seminal "Charlie Don’t Surf".
Mas toda esta obra da banda de Joe Strummer é um manancial de descobertas e de surpresas inesperadas, por parte de uma das maiores referências de sempre da história do Rock proveniente do Reino Unido.
Hoje na RADAR, a partir das 14:00, e no próximo Domingo a partir do meio-dia.

terça-feira, 26 de junho de 2012

RadiaLX

Festival de Arte Rádio 27-30 Junho / 88.4 FM Lisboa
















A quarta edição do RadiaLx traz ao espaço de debate público questões sobre a diversidade na rádio e as suas potencialidades de transformação ao apresentar uma série de desafiantes trabalhos radiofónicos de artistas de todo o mundo. Encorajando uma interacção próxima entre produtores, artistas e a comunidade, o RadiaLx explora novas e esquecidas formas de utilizar a Rádio, um meio de comunicação com mais de 100 anos sempre a reinventar-se e que se funde hoje com a cultura digital. TRÊS DIAS DE EMISSÃO

Nos 88.4MHz em Lisboa e na net em todo o lado, o RadiaLx transmite trabalhos de rádio provenientes de todo o mundo, em directo e em diferido. Além disso, produções locais, projectos específicos e cooperações através de stream vão colorir a quarta edição do festival numa grande festa radiofónica.

A partir do estúdio da Rádio Zero o festival estende-se através de performances a outros espaços da cidade, graças aos fantásticos parceiros: Instituto Superior Técnico, Jardim da Estrela, Galeria Boavista, Stress.fm e Flausina.

Ver programa completo aqui:
http://radialx.radiozero.pt

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Festival Silêncio




















De 26 de Junho a 1 de Julho . Lisboa
O Festival Silêncio está prestes a invadir vários espaços da cidade.

O Festival Silêncio pretende devolver o poder à palavra cruzando-a com as diferentes artes e sublinhando o papel vital desta na criação artística.
De 26 de Junho a 1 de Julho, a palavra inscreve-se na vida da cidade pela mão de escritores, artistas plásticos, encenadores, músicos, actores, cineastas que exploram essa íntima relação com a linguagem.
Seja qual for o seu modus operandi, é através da palavra que grandes nomes da cena literária e artística irão partilhar com o público a sua própria visão do mundo.
Dos concertos aos espectáculos multimédia, das conversas às leituras encenadas, do cinema à poesia, cruzam-se disciplinas, práticas e públicos.
Numa época em que se valorizam as imagens em detrimento das palavras, o Festival Silêncio pretende dar voz aos criadores num palco transversal aberto à reflexão e ao debate.

“Clicar” na imagem para visualizar o programa completo em maior dimensão:















O maior destaque vai para a actuação do colectivo Os Poetas, no projecto «Entre nós e as palavras», surgido em 1997, e que grandes momentos proporcionou em emissões de Rádio em Portugal por essa altura.

Mais detalhes aqui:
http://www.festivalsilencio.com/2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

IF-Expresso nº 42



















A recordação da felicidade já não é felicidade.

A recordação da dor ainda é dor.

Lord Byron
In: «Íntima Fracção»
Expresso online, 20 de Junho 2012
/ "Felicidade e Dor"
Emissão dedicada a Adriano Barata Martins.

terça-feira, 19 de junho de 2012

LINHAS CRUZADAS #51

A Vida e a Arte do encontro na Música
Neil Young & Crazy Horse / This Mortal Coil















Foi editado pela primeira vez em Dezembro de 2011 a versão do tema “We Never Danced” pelo colectivo This Mortal Coil.
É um original de Neil Young com a banda Crazy Horse, lançado ao mundo em 1987 [álbum «Life», editado em Julho desse ano].
A versão do colectivo fundado por Ivo Watts-Russell acompanha a reedição da obra completa dos This Mortal Coil, desde o maxi-single de 1983, até ao terceiro álbum em 1991.

















Esta interpretação estava prevista para fazer parte do alinhamento final do duplo álbum «Blood» dos This Mortal Coil, mas que acabou por ficar excluída.
Vinte anos depois, numa edição luxuosa para colecionadores, é adicionado um conjunto de raridades e novas versões, sob o título «Dust & Guitars».
É nesse registo que se encontra “We Never Danced”, pela voz da cantora Louise Rutkowski.
Primeiro a versão dos This Mortal Coil, depois o original de Neil Young com a Crazy Horse.

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LINHAS CRUZADAS #51
Tempo total: 08:59
Ouvir/download/podcast

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Paul 70





















Há meio-século que o ouvimos na Rádio um pouco (muito!) por todo o mundo.
Sir Paul McCartney completa hoje 70 anos de idade.
Na Rádio hoje, ontem, amanhã, depois de amanhã e por muitos mais anos.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Bruce Springsteen and The E Street Band

Lisboa, 3/4 de Junho de 2012, Parque da Bela Vista
















The screen door slams, Mary's dress waves
Like a vision she dances across the porch as the Radio plays
Roy Orbison singing for the lonely
Hey, that's me and I want you only

"Thunder Road"
25 de Agosto 1975














Message just keep getting clearer, Radio's on and I'm moving round the place
I check my look in the mirror wanna change my clothes my hair my face
Man I ain't getting nowhere I'm just livin in a dump like this
There's something happening somewhere baby I just know that there is

"Dancing in the Dark"
4 de Junho 1984

































O que ele diz:

When I was growing up, there were two things that were unpopular in my house. One was me, and the other was my guitar.

Until I realized that rock music was my connection to the rest of the human race, I felt like I was dying, for some reason, and I didn't know why.

You know the old saying: Trust the art, not the artist. I think that's true. I think somebody can do real good work and be a fool in a variety of ways.

Adult life is dealing with an enormous amount of questions that don't have answers. So I let the mystery settle into my music. I don't deny anything, I don't advocate anything, I just live with it.

[Sobre Bob Dylan] Bob freed your mind the way Elvis freed your body. He showed us that just because music was innately physical did not mean that it was anti-intellectual. He had the vision and the talent to make a pop record that contained the whole world.

[Sobre Elvis Presley] He was as big as the whole country itself, as big as the whole dream. He just embodied the essence of it and he was in mortal combat with the thing. Nothing will ever take the place of that guy.

There have been a lot of tough guys. There have been pretenders. And there have been contenders. But there is only one King.



Datas da actual digressão:

07 Jun, 2012
Milan, Italy
Stadio Meaza

10 Jun, 2012
Florence, Italy
Stadio Artemio Franchi

11 Jun, 2012
Trieste, Italy
Stadio Trieste


17 Jun, 2012
Madrid, Spain
Estadio Santago Bernabeu

19 Jun, 2012
Montpellier, France
Park & Suites Arena

21 Jun, 2012
Sunderland, UK
Stadium of Light

22 Jun, 2012
Manchester, UK
Etihad Stadium

24 Jun, 2012
Isle of Wight, UK
Isle Of Wight Festival

04 Jul, 2012
Paris, France
Bercy

05 Jul, 2012
Paris, France
Bercy

07 Jul, 2012
Roskilde, Denmark
Roskilde Festival

09 Jul, 2012
Zurich, Switzerland
Stadion Letzigrund

11 Jul, 2012
Prague, Czech Republic
Synot Tip Arena

12 Jul, 2012
Vienna, Austria
Ernst Happel Stadium

14 Jul, 2012
London, UK
Hard Rock Calling

17 Jul, 2012
Dublin, Ireland
RDS

18 Jul, 2012
Dublin, Ireland
RDS

21 Jul, 2012
Oslo, Norway
Valle Hoven

23 Jul, 2012
Bergen, Norway
Koegen

24 Jul, 2012
Bergen, Norway
Koegen

27 Jul, 2012
Gothenberg, Sweden
Ullevi

28 Jul, 2012
Gothenberg, Sweden
Ullevi

31 Jul, 2012
Helsinki, Finland
Olympic Stadium

14 Aug, 2012
Boston, MA
Fenway Park

New 15 Aug, 2012
Boston, MA
Fenway Park

18 Aug, 2012
Boston, MA
Gillette Stadium

24 Aug, 2012
Toronto, Canada
Rogers Centre

26 Aug, 2012
Moncton, Canada
Magnetic Hill

29 Aug, 2012
Vernon, NY
Vernon Downs Raceway

02 Sep, 2012
Philadelphia, PA
Citizens Bank Park

03 Sep, 2012
Philadelphia, PA
Citizens Bank Park

07 Sep, 2012
Chicago, IL
Wrigley Field

08 Sep, 2012
Chicago, IL
Wrigley Field

14 Sep, 2012
Washington, DC
Nationals Park

19 Sep, 2012
East Rutherford, New Jersey
MetLife Stadium

21 Sep, 2012
East Rutherford, NJ
MetLife Stadium

22 Sep, 2012
East Rutherford, NJ
MetLife Stadium

I'm driving in my car, I turn on the radio
I'm pulling you close, you just say no
You say you don't like it, but girl I know you're a liar
Because when we kiss, Fire!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Foi ÉPICO!





















Algumas horas antes no Palco Mundo, no decorrer da actuação dos britânicos James no Festival Rock in Rio, o líder da banda Tim Booth (nascido em 1960) contava um episódio ocorrido na sua adolescência, aos 17 anos de idade. Um amigo tentava convence-lo a assistir a um concerto que realizar-se-ia dali a uns dias na cidade de Birmingham. Por essa altura Tim Booth era adepto do movimento Punk. Ouvia Sex Pistols e Iggy Pop. Muito a custo, lá se convenceu a acompanhar o amigo ao dito concerto de um tipo cuja música não apreciava. À terceira música já esboçava o maior sorriso que alguma vez tivera na cara e esse concerto era de Bruce Springsteen com a E-Street Band. O jovem Tim ficou, desde esse dia, para sempre fã do Boss. E também fixando-o como uma referência para a sua futura vida artística.
Seria um privilégio para ele – e para todos os demais presentes – encontrarem-se no mesmo palco, para dali a pouco tempo ter lugar a actuação da lendária banda norte-americana com o seu patrão.

O rufar dos tambores de Max Weinberg faz anunciar, escassos minutos depois da meia-noite, “We Take Care of Our Own”, o tema de avanço do álbum «Wrecking Ball», editado em Março deste ano.
Springsteen entra discreto com todos os elementos que o acompanham em palco (empunhando a sua velha guitarra Fender Telecaster amarela e preta, que ostenta evidentes sinais exteriores de desgaste). O núcleo duro da E-Street Band: Max Weinberg (bateria), professor Roy Bittan (piano), Garry W. Tallent (viola baixo), Little Steve Van Zandt (guitarra), Nils Lofgren (guitarra).
Secção de metais com cinco elementos, incluindo Jake Clemons (saxofonista a fazer a vez do tio Clarence Clamons desde há quase um ano), Soozie Tyrell (violino e guitarra acústica na vez de Patti Scialfa [sua amiga de longa data], mas que já conta muitas presenças nas actuações ao vivo da E-Street Band desde 1988); Charles Giordano (teclista que substitui Daniel Federici desde 2008) + quarteto de coristas (com percussão). Ao todo 17 pessoas em palco, contando com o líder.















São duas horas e três minutos da manhã já de segunda-feira dia 4 quando rebenta o trovão “Born to Run” nos céus de Lisboa. O hino da fuga para a frente na Vida é a única canção que Springsteen nunca falha num concerto desde a sua edição, em 1975.
Tema cativo de todos os alinhamentos do Boss com a E-Street Band. Uma empolgante celebração da Vida. O pico emocional que todos esperam algures no desfilar de muitos outros êxitos de uma carreira de quatro décadas consecutivas.
Sem perder a oportunidade de apresentar temas novos, Springsteen não perdeu o fio do tempo e incluiu temas dos álbuns primordiais, desde «Greetings From Asbury Park New Jersey» (1973), passando por «Born To Run» (1975), «Darkness of the Edge of Town» (1978) e «The River» (1980), até aos mundialmente aclamados «Born in the USA» (1984) e «The Rising» (2002).
Outro dos momentos altos do concerto (houve momentos que não tivessem sido altos?) foi no final do entusiasmante “Dancing in The Dark”, com a chamada ao palco de uma mulher para dançar com o Boss, à semelhança do videoclip do celebérrimo tema conhecido desde 1984, aquando a edição do álbum «Born in USA». Até esse tempo, Bruce Springsteen era apenas um rocker norte-americano para logo depois se tornar numa celebridade planetária, ombreando em igualdade de estrelato com Michael Jackson e Madonna.
Desde então, sempre ao vivo, a façanha repete-se. Desta vez não com uma, mas duas mulheres para dançar em palco com Bruce (portuguese do it better!).















Perto do fim, a homenagem a Clarence Clemons no tema “Tenth Avenue Freeze-Out”, quando tudo pára no momento em que a letra da canção chega à frase “When the change was made uptown and the big man joined the band”. Na mesma canção “Tenth Avenue Freeze-Out” é dele (seria) a frase “And kid you better get the picture”.
Segue-se um momento de silêncio e apagam-se as luzes. No ecrã gigante de fundo no palco surgem imagens de arquivo do falecido saxofonista, o parceiro dos parceiros de Springsteen e a mascote da E-Street Band. Foi o momento de maior comoção da noite. De facto, foi dele ("The Big Man") a maior ausência no espectáculo. Maior que a mulher de Springsteen – Patti Scialfa (“Ficou em casa a tomar conta dos pequeninos”, disse o marido com graça e em português) – e do teclista Danny Federici, também já falecido e que, tal como Clemons, foi membro fundador da E-Street Band em 1972.
Já com as luzes todas acesas, as do palco e as da imensa assistência, estoira uma interpretação surpreendente do clássico “Twist and Shout”, brindado ao mesmo tempo do fogo de artifício de final de festa e sob a omnipresença de uma Lua completamente cheia.
Ao contrário do que se disse (e ainda se diz, inclusive na Rádio), o tema “Twist and Shout” não é dos Beatles. “Twist and Shout” foi composto pela dupla Phil Medley/Bert Russell, e não pela dupla Lennon/McCartney. Foi primeiramente intitulada de "Shake It Up Baby". A primeira gravação de “Twist and Shout” foi feita em 1961 pelo grupo The Top Notes, com produção de Phil Spector. A primeira versão após o original foi gravada pelos The Isley Brothers.
A versão dos Beatles (a mais conhecida) foi gravada nas sessões do álbum de estreia «Please, Please Me» (1963).














Boss's on the house

Bruce Springsteen está a pouco mais de três meses de completar 63 anos de idade.
Mostrou estar com uma vitalidade física invejável para um sexagenário. Pleno de capacidades, corre, salta, abraça e deixa-se abraçar pelo público, salta para os braços dos fãs, deita-se, levanta-se, volta a correr, volta a saltar, com e sem guitarra. Uma e outra vez. A sua prestação em palco (e fora dele) não tem quebras. As músicas seguem-se umas às outras quase sem pausas.
A voz continua poderosa, com oscilações perfeitamente ajustadas a cada momento. Por vezes a arfar, devido ao ritmo diabólico.

Na parte final da interpretação da canção “The River”, Bruce Springsteen soltou um cântico gospel mágico e celestial, superior ao registado em disco, bem demonstrativo de uma qualidade vocal enorme. O mesmo aquando da parte final de “I’m on Fire”. E quando foi preciso explorar o lado mais duro do seu Rock, a garganta nunca o traiu, apesar de, em quase todos os temas que cantou, ter atingido o extremo da sua latitude.
Na véspera estivera em palco no País Basco, em San Sebastian, a tocar e a cantar para outra multidão numa noite de chuva. Um dia e muitos quilómetros depois realiza um concerto desta envergadura, com quase três horas de duração, como se não houvesse amanhã. Como se fosse o último da sua vida, com uma entrega total!
Falou em português (o possível, mas compreensível). Maximizou a massa humana presente como nunca se vira antes (cerca de 81 mil pessoas).
Quem lá esteve nunca esquecerá toda aquela dimensão, todas aquelas boas vibrações, toda aquela dinâmica, energia e poder. O Boss é mesmo o Rei e não se vê sucessor. Ele que, muito naturalmente
– e com as devidas diferenças – rendeu Elvis no trono.
Tudo o resto, e o muito que fica por contar, permanecerá para sempre na memória e nos corações que quem presenciou tamanho acontecimento nestes tempos difíceis que Springsteen não descuidou de lembrar, referindo-se a todas as pessoas que perdem os seus trabalhos e as suas casas na América e também aqui.

Imagens do concerto via TV, desde o tema “Spirit in the Night” até “Shackled and Drawn” do alinhamento:


Alinhamento completo do concerto de Lisboa no passado dia 3 de Junho de Bruce Springsteen & The E-Street Band:

01. We Take Care Of Our Own
02. Wrecking Ball
03. Badlands
04. Death to My Hometown
05. My City of Ruins
06. Spirit in the Night
07. Because the Night
08. No Surrender
09. She's the One
10. I'm on Fire
11. Shackled and Drawn
12. Waitin' on a Sunny Day
13. The River
14. The Rising
15. Lonesome Day
16. We Are Alive
17. Thunder Road
18. Born in the U.S.A.
19. Born to Run
20. Glory Days
21. Hungry Heart
22. Dancing in the Dark
23. Tenth Avenue Freeze-Out
24. Twist and Shout


domingo, 3 de junho de 2012

Hoje em LISBOA


O que ele diz:

He was just blinded by the light
Cut loose like a deuce, another runner in the night
Blinded by the light

Blinded By The Light
1973
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It's so hard to be a saint when you're just a boy out on the street

It's Hard To Be A Saint In The City
1973
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But I gotta find out how it feels
I want to know if love is wild, girl
I want to know if love is real


Born To Run
1975
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Where no one asks any questions,
or looks too long in your face,
In the darkness on the edge of town

Darkness On The Edge Of Town
1978
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Tonight, tonight the strip's just right
I wanna blow 'em off in my first heat
Summer's here and the time is right
For racin' in the street

Racing In The Street
1978
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Your love is here and now
The vicious circle turns and burns without
Though I cannot live forgive me now
The time has come to take this moment and
They can't hurt you now

Because The Night
1978
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Now those memories come back to haunt me
they haunt me like a curse
Is a dream a lie if it don't come true

The River
1980
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Everybody needs a place to rest
Everybody wants to have a home
Don't make no difference what nobody says
Ain't nobody like to be alone
Everybody's got a hungry heart

Hungry Heart
1980
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Your eyes get itchy in the wee wee hours sun's just a red ball risin' over them refinery towers
Radio's jammed up with gospel stations lost souls callin' long distance salvation
Hey mr. deejay woncha hear my last prayer hey ho rock 'n roll deliver me from nowhere

Open All Night
1982
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I want to sleep beneath peaceful skies in my lover's bed
with a wide open country in my eyes
and these romantic dreams in my head

No Surrender
1984
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You'd forget all about the bad and think only of all the laughs that we had
And you'd wanna come home
Now it ain't hard feelings or nothin' sugar
That ain't what's got me singing this song

When You're Alone
1987
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Tell me in a world without pity
Do you uthink what I'm askin's too much ?
I just want something to hold on to
And a little of that human touch

Human Touch
1992
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Now a life of leisure and a pirate's treasure
Don't make much for tragedy
But it's a sad man my friend who's livin' in his

Better Days
1992
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Wind whistling cold I pull my coat around me
Heat some coffee and stare out into the black night
I lie awake I lie awake sir
With my machete by my side

The New Timer
1995
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Can't see nothin' in front of me
Can't see nothin' coming up behind
I make my way through this darkness
I can't feel nothing but this chain that binds me

The Rising
2002
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I'm ridin' hard carryin' a cache of roses
A fresh map that I made
Now I'm gonna get birth naked and bury my old soul

Long Time Comin'
2005
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Oh, deep in my heart
I do believe
We shall overcome some day

We Shall Overcome
2006
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Now there's a fire down below
But it's coming up here
So leave everything you know
Carry only what you fear

Magic
2007
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Out here the nights are long, the days are lonely
I think of you and I'm working on a dream

Working on a Dream
2009
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I been knocking on the door that holds the throne
I been looking for the map that leads me home
I been stumbling on good hearts turned to stone
The road of good intentions has gone dry as bone

We Take Care of Our Own
2012
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Bruce Springsteen & The E-Street Band
Live Super Bowl Halftime Show (2009):



Tenth Avenue Freeze Out / Born to Run / Working on a Dream / Glory Days

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O que eles dizem (91):

I'm the president, but he's the Boss!

Barack Obama
Presidente dos EUA

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Descobrir sempre!





















De cada vez que a descoberta não é luminosa, ela não é descoberta, mas derrota.
Há pois que avançar em direcção da luz. Mesmo pela noite mais escura.
O que é descoberta, está no sonho.

Francisco Amaral
In: «Irmandade do Éter» #004
Descoberta total aqui