domingo, 30 de junho de 2013

O deve e o haver no fim da temporada





















Com as férias de Verão surgem as programações de gestão do período sazonal mais desinteressante das estações de Rádio. É o habitual e é sempre assim. Tempo de Verão e tempo de pausa. Útil, talvez, para se fazerem alguns balanços da temporada Setembro/2012 – Junho/2013.

A imagem acima publicada tem quase um ano. Começou a ser difundida em cartazes exteriores, de grande dimensão, a partir de Julho do ano passado, quando as sondagens colocaram a Rádio Comercial como a estação mais ouvida em Portugal, destronando uma liderança de muitos anos consecutivos da RFM.
Alguém consegue acreditar neste tipo de sondagens?
A Rádio mais ouvida é uma coisa que não existe. É impossível saber qual a estação de Rádio mais ouvida em Portugal. Não com os actuais métodos. Chega-se a estes números e a estas conclusões através de métodos obsoletos e desfasados da realidade. E quando se diz que a estação tal é a mais ouvida, está a falar-se realmente de quê? É a mais ouvida? Mas em que horário? E em que dias da semana ou do fim-de-semana? Em que momentos da vida do ouvinte? No carro? Na cama? Na casa de banho? No duche? Em casa? No trabalho? A caminhar a pé? A correr? Através da captação hertziana ou via Internet? No telemóvel?
Tudo questões às quais os actuais e ultrapassados métodos de sondagem não respondem. 

Desde Julho de 2012 que os métodos existentes de sondagem radiofónica indicam que a Rádio Comercial é a líder de audiências em Portugal. Ignorando a falta de sustentação científica (real) que o prove, a nova liderança fez mexer as antenas da anterior líder.
Fevereiro foi um mês negro para a RFM. A equipa da manhã foi subitamente desalojada do horário (07:00/10:00) onde esteve durante dez anos. Depois de um período (uma semana) com uma equipa transitória, foi formada nova equipa para o «Café da Manhã». Até agora sem resultados práticos nas audiências, que foi para isso que foi mudada.
O mítico e há muito gasto formato nocturno do «Oceano Pacífico» deixa sair o seu mais conhecido apresentador, João Chaves. Em substituição surge, curiosamente, o primeiro apresentador do «Oceano Pacífico» (1984), Marcos André. O espaço de só músicas calmas perde uma hora de emissão, iniciando às 23:00.
Nos últimos tempos o Grupo Renascença tem feito migrar os seus públicos tradicionais de uns canais para os outros. O antigo Canal1 da Renascença está actualmente a operar com o antigo formato da RFM, como provam as apostas musicais e também as manhãs de segunda a sexta-feira, com Pedro Tojal (novamente) a acordar Portugal. O antigo auditório da Renascença foi acantonado na Rádio Sim. A RFM abandonou o perfil adulto/contemporâneo que sempre a caracterizou para se tornar numa rádio jovem, onde trata os ouvintes por “tu” (o maior erro da sua história). A Mega Hits é dirigida a um público juvenil, cada vez mais infantil.
O grupo da Rádio Renascença, que era conhecido por dar passos certos e firmes, parece ter perdido o pé com tantas alterações. Quem beneficiou com essa estratégia foi a Rádio Comercial, que chega a líder (com os métodos de sondagem atrás referidos) não tanto pelo que fez, mas mais pelo que o Grupo RR não devia ter feito e fez.
A humilhação suprema ocorreu no próprio dia da Rádio, celebrado este ano pela segunda vez, após decreto da Unesco.
Nesse dia Mundial da Rádio, a 13 de Fevereiro deste ano, o programa «Cinco para a Meia-noite» na RTP1 teve a equipa da manhã da Rádio Comercial como convidada, sendo que o anfitrião do programa de TV também faz parte dessa equipa radiofónica. A opção editorial mereceu queixa junto do Provedor da Televisão Pública, mas o apresentador no programa do Provedor teve uma justificação que vale por si própria (só vendo ambos os programas é que se pode avaliar com a devida justiça).
Ironicamente, também no Dia Mundial da Rádio, mas do ano anterior, aquando das actividades de celebração da data em Portugal (13 de Fevereiro de 2012), o Director da Rádio Comercial afirmou de forma inequívoca que o seu objectivo era ultrapassar a RFM nas audiências e deixou entendido que estava já muito próximo de o conseguir.
Não estou com esta conversa porque agora as sondagens de radiodifusão apontam uma nova líder. Nunca consegui acreditar neste tipo de sondagem e já o dizia antes. Mesmo quando a RFM estava no topo. Mesmo quando a líder era a Renascença/Canal1, quando sentia que a mais ouvida nessa altura (primeira metade dos anos 80) era a Rádio Comercial.

Vem aí um período de paragem e de reflexão (com muito pouco tempo para pensar) e a partir de meados ou fins de Setembro haverá algumas – cada vez mais escassas (e menos inovadoras) – novidades no mundo da Rádio em Portugal.
Antes disso, haverá boas emissões a partir dos vários festivais de Verão que ocorrem nos meses de Julho e Agosto em Portugal [Alive; Super Rock; Paredes de Coura; Sudoeste]. De todas as estações que o fazem, destaca-se a Antena3. Seja pela experiência nesse tipo de cobertura de eventos, seja pelas pessoas que formam essas equipas, seja pelos formatos adoptados nessas transmissões, a Antena3 apresenta, a meu ouvir, o melhor e mais completo produto final. Ou pelo menos, o mais sedutor. E isso é tudo o que os ouvintes desejam quando ligam a escuta de Rádio.

sábado, 29 de junho de 2013

Ontem e hoje na Mega Hits


















Na Ericeira realiza-se a quinta edição do Festival de Reggae Summer Fest, com transmissão em directo no canal mais jovem do grupo Renascença.
Ouvir aqui

Hoje em TOMAR



sexta-feira, 28 de junho de 2013

Hoje e amanhã na Antena3













Em Loulé realiza-se a décima edição do Festival MED, com transmissão em directo na Antena3.
Ouvir aqui

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Hoje em LISBOA















No Campo», de Martin Crimp.
Versão e encenação de Pedro Mexia
Com Sérgio Praia, Joana Seixas e Joana Santos.

Richard, um médico, e a sua mulher, Corinne, mudam-se para o campo com os filhos (que nunca vemos). Tentam recuperar de vícios, evitar tentações, reconstruir a vida. Mas, um dia, Richard traz para casa uma rapariga, Rebecca, que diz ter encontrado desmaiada na estrada. E, subitamente, todas as intranquilidades da vida urbana invadem a tranquila existência campestre. 














Encenação: Pedro Mexia
Elenco: Joana Seixas, Sérgio Praia e Joana Santos
Datas: 27 de Junho a 21 de Julho
Horário: Quinta a Sábado às 21h30 | Domingos 18h

Estreia hoje. Fica até 21 de Julho.

TEATRO TURIM
Estrada de Benfica nº 723, 1500 Lisboa

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A Vida em pedaços repartida












Talvez seja oportuno desmistificar de uma vez por todas que a Rádio de autor em Portugal não acabou de todo. Diminuiu imenso, isso é certo, mas não se extinguiu por completo.
Há bons programas de autor, alguns dos quais excelentes.
O grande problema para quem os quiser ouvir com assiduidade e atenção é ter de submeter-se a incómodos vários. A começar pelas frequentes mudanças de horário.
Os responsáveis pela programação radiofónica deveriam ter em conta uma regra de ouro: a constante mudança de horário de um programa não fideliza o ouvinte. As audiências têm muita dificuldade em fixarem a hora em que um programa vai para o ar. As variações de fixação na grelha de programas afastam as pessoas e não é a Internet que vai colmatar esse desequilíbrio. Só a manutenção do horário por muito tempo, de preferência durante toda a vida do programa, poderá surtir o desejado efeito de fidelização por parte de quem o escuta através da Rádio.
Outra das dificuldades do acesso do ouvinte aos programas, os que são disponibilizados na Internet, é que os sítios em que se encontram alojados, na sua maioria, não são fáceis de aceder com rapidez. Há mesmo sites que apresentam uma miríade desnecessária de obstáculos que desmotiva qualquer boa intenção em consumi-los. Tudo factores promotores de afastamento dos utilizadores em relação aos conteúdos que procuram.
A outra grande dificuldade, a maior de todas e a mais difícil de ultrapassar, se não de todo impossível, é a de ter que mudar-se de estação em busca do programa pretendido.
Já lá vai tempo em que para se escutarem bons programas de autor não era necessário mudar-se de canal. Mas essa pratica do passado é actualmente uma utopia (a temática das antenas tornou isso numa impossibilidade sem retorno), não só pelo crescimento do número de estações de rádio num dado período em Portugal, cuja proposta de variedade encontra-se há anos em notório sentido contrário, como pela já citada escassez crescente de programação de cariz autoral.
Daqui resulta a necessidade de um enorme esforço por parte do ouvinte, que vê-se obrigado a seleccionar programas de Rádio com uma disciplina quase científica. Um tarefa nada amigável, causadora de desgaste e de afastamento de ouvintes de Rádio, quando, teoricamente, deveria suceder exactamente o inverso.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Hoje em VERONA



































PAUL, THE SONGS. Una collezione imperdibile in 12 CD 

In occasione dell'unica data italiana del Tour di Paul McCartney, Repubblica e l'Espresso presentano una selezione dei suoi album più significativi. Da Paul McCartney del 1971, fino a Flowers in the Dirt: un tesoro musicale impreziosito dalle straordinarie collaborazioni con artisti di fama internazionale come Stevie Wonder, Michael Jackson ed Elvis Costello.

IN EDICOLA DAL 25 GIUGNO CON REPUBBLICA O L'ESPRESSO A €9,90 IN PIÙ 
La Repubblica 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Hoje na TSF
































Lloyd Cole edita hoje novo álbum e é entrevistado na TSF. No ar às 21:30.
Na Internet: Ouvir & Ver aqui

domingo, 23 de junho de 2013

Perigeu















No dia em que a Lua está mais perto da Terra, a Universidade de Coimbra (a mais antiga de Portugal) é classificada como Património da Humanidade.
A maior proximidade da Lua ao planeta Terra é daqui a dezoito anos.

A Lua na RÁDIO aqui

Hoje na RADAR














nº100

O programa «Em Transe» de Ricardo Mariano e Ricardo Carvalho completa agora uma centena de emissões na RADAR.
Um dos mais interessantes e exploratórios programas de autor da actualidade.

sábado, 22 de junho de 2013

Hoje em LISBOA
















A Sala de Jantar
de A.R. Gurney

Tudo acontece na sala de jantar, onde a família se junta diariamente para tomar o pequeno almoço, para jantar e nas ocasiões especiais. A acção é um mosaico de cenas interligadas – algumas com graça, outras ternurentas, e outras lamentáveis – mas todas juntas criam no fundo um retrato de uma espécie em extinção: a classe média alta.
Direcção e tradução: Mónica Leite


Elenco: Catarina Guimarães, António Oliveira, Ana Francisco, João Pedro Leal, Maria Ribeiro, Cristiana Fonseca, Vanessa Caçador, Paula Calhau, Soraya Lopes, Tiago Carvalho, Filomena Domingos, Lucinda Farrajota.
















Última apresentação hoje, às 21h30
Entrada: 5€

TEATRO TURIM
Estrada de Benfica nº 723, 1500 Lisboa

Hoje em LISBOA



sexta-feira, 21 de junho de 2013

A LUGAR COMUM apresenta:
































RAUELSSON (Esp)
http://www.rauelsson.com/
Sexta-feira 21 de Junho 2013, às 22:30
Salão Brazil – COIMBRA


Portland é uma daquelas cidades, tal como Glasgow ou Baltimore, que a determinada altura se fez notar no mapa dos territórios indie pela profusão de projectos e parcerias que ali emergiram. À figura dominante de Elliott Smith, sucederam, entre outros, autores como Peter Broderick, Laura Veirs, Alela Diane, Laura Gibson e Grouper, ou projectos como The Decemberists, Loch Lomond, Horse Feathers e Menomena.



Este ambiente de um enorme dinamismo artístico e proliferação de editoras identificadas com a música independente contribuiu decisivamente para trazer até Portland autores de outras paragens. Foi o que aconteceu com Raul Pastor Medall, autor espanhol que encontrou na Hush Records de Broderick a sua casa. Após a edição em 2010 do aclamado “La siembra, la espera y la cosecha”, registo produzido por Adam Selzer (M. Ward, Mirah, Laura Gibson), que propunha uma síntese entre as influências Mediterrânicas e a subtileza dos arranjos que encontramos nos álbuns de Broderick, seguiu – se uma colaboração com este último intitulada “Replica” (2011), composta por duas longas peças, plenas de vocalizações etéreas e secções de cordas. 



O presente mês de Junho marca o lançamento do seu novo trabalho, intitulado “Vora”, editado desta vez pela reconhecida etiqueta berlinense Sonic Pieces (Nils Frahm), o qual integrará um conjunto de registos ao piano, intersectados por texturas electrónicas. Dia 21 de Junho, no Salão Brazil, em Coimbra, Rauelsson não só apresentará este trabalho como também revisitará o seu já extenso percurso. Seguir – se – à, no dia 22 de Junho, um segundo concerto em Gaia, no espaço La Marmita. Razões aliciantes para assistir aos primeiros concertos deste autor em Portugal.
Dia 21 de Junho, no Salão Brazil, em Coimbra, Rauelsson não só apresentará este trabalho como também revisitará o seu já extenso percurso. Seguir-se-à, no dia 22 de Junho, um segundo concerto em Gaia, no espaço La Marmita. Razões aliciantes para assistir aos primeiros concertos deste autor em Portugal. 

Preço: 5,00€
Locais de venda:
Salão Brazil, na noite do concerto, após as 21:30.
Pedidos: mediante envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação.
Levantamentos: entre as 21h30 e as 22h00, sob pena de perderem efeito.

Organização/produção Lugar Comum + colaboração Salão Brazil + apoio RUC 

But Rauelsson is a folk singer! some will protest, recalling earlier works.  Yes, but that’s not all he is. 
A Closer Listen
 

(...) a journey, not just of music but of the spirit, and of new discovery. 
Fluid Radio

Une manière de traverser l’air, le tout sur fond de corps en partance et d’élans oniriques. 
 Silent Weapons For Quiet Wars

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Ele & Nós



















Há cerca de um ano foi lançado o desafio aos fãs e admiradores de Bruce Springsteen para gravarem um curto vídeo que contasse de forma estritamente pessoal a sua ligação à música e à figura de Springsteen ao longo das quatro décadas da carreira do Boss.
Da selecção e junção das peças resultou um filme/documentário sobre esta lenda do Rock, cuja mensagem através da música e sua escrita atravessou, até aos dias de hoje, várias gerações em todo o mundo.
A equipa do realizador Ridley Scott produziu o documentário «Springsteen & I» que vai ter estreia mundial no próximo dia 22 de Julho. Dos primeiros 49 países a estrear o filme nos cinemas, Portugal não está incluído.
Portugal parece estar a regressar aos maus velhos tempos em que estava fora de tudo.

  

The Ridley Scott Associates produced 'SPRINGSTEEN & I' movie launches July 22nd to a global audience simultaneously via a worldwide cinema broadcast. Including many loved songs and unseen archival performances, discover how 40 years of iconic music became the soundtrack to so many lives.  

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Irmandade do Éter #007: Gravidade
















Space: the final frontier. These are the voyages of the starship Enterprise.
Its five-year mission to explore strange new worlds, to seek out new life and new civilizations, to boldly go where no man has gone before. 


Encontra-se publicada desde a passada quinta-feira a sétima composição do colectivo de autores «Irmandade do Éter», dedicada à "Gravidade".
Uma viagem espacial com Francisco Mateus, Hugo Pinto, Firmino Pereira, Francisco Amaral, Ricardo Mariano, Pedro Esteves e Nídio Amado.

DOWNLOAD

Alinhamento:

#Francisco Mateus
Star Trek – The Original Series Opening Theme
Mister-X – The Space Between Us
David Lynch & Alan R. Splet & Peter Ivers – In Heaven

#Hugo Pinto
Brian Eno – Always Returning
Icebreaker – Always Returning
Teen Daze – Always Returning

#Firmino Pereira
First Orbit – Trailer II
Trip The Light – Space / Orion
First Man in Space (Yuri Gagarin with the Vostok 1 Rocket, 1961)

#Francisco Amaral
Hol Baumann – Handwritten notes (ext.)
This Mortal Coil – Thais (ext.)
The Caretaker – A strairway to the stars (ext.)
Teen Daze – Always returning
The Caretaker – A strairway to the stars (ext.)
This Mortal Coil – Thais (ext.)
Texto: W.B. Yeats e Francisco Amaral

#Ricardo Mariano
Jon Hopkins – Abandon
Poema – A Journey Through The Moonlight de Russell Edson
David Sylvian – Where’s Your Gravity

#Pedro Esteves
John Tejada – Winter skies
(três momentos registados por Telma Esteves, no Japão)
Joly Braga Santos – Adagio non troppo

#Nídio Amado
Samples from 2001: A Space Odyssey
Gyorgy Ligeti – Requiem
Iko – Septieme (Beethoven)

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Tempo total: 00:58:48
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IdE #006 – Viagem
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Tempo total: 01:09:43

IdE #005 – Improvisação
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Tempo total: 01:30:15
Data de publicação: Segunda-feira, 27 de Agosto de 2012

IdE #004 – Descoberta
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Tempo total: 01:06:48
Data de publicação: Terça-feira, 01 de Maio de 2012

IdE #003 – Desafio
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Tempo total: 01:05:02
Data de publicação: Sábado, 11 de Fevereiro de 2012

IdE #002 – Salvação
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Tempo total: 01:22:18
Data de publicação: Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2011

IdE #001 – Liberdade
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Tempo total: 01:10:42


domingo, 16 de junho de 2013

Hoje em SETÚBAL



sábado, 15 de junho de 2013

Rádio Mãos à Conversa


















Quatro alunas finalistas do curso de Jornalismo e Comunicação da Escola Superior de Educação de Portalegre criaram uma Rádio na Internet para surdos, onde tudo é traduzido para Língua Gestual Portuguesa, nomeadamente noticiários, concursos, histórias e músicas.

O projecto Rádio Mãos à Conversa apresenta-se como uma ideia inovadora e pretende quebrar barreiras da sociedade. Queremos estar perto de cada cidadão, queremos chegar a todos e transmitir informação da melhor maneira. Assim sendo, a informação tem de chegar a qualquer pessoa.

A Rádio Mãos à Conversa é um projecto elaborado por Carina Martinho Coelho, Francisca Cabedo Vasconcelos, Catarina Silva e Maria Sousa.

Ver & Ouvir aqui: http://radiomaosaconversa.uphero.com/
 
A primeira emissão de Rádio traduzida para Língua Gestual Portuguesa em Portugal foi realizada pela TSF em 2005, ao longo de 14 horas transmissão, incluindo os noticiários, o programa interactivo «Fórum» e um relato de Futebol.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A informação na RÁDIO
































Luís Bonixe [antigo companheiro da Rádio] esteve no passado dia 27 de Maio no programa «Prova Oral» na Antena3 – o fórum interactivo mais descomplexado da Rádio portuguesa – à conversa com os anfitriões Fernando Alvim e Xana Alves, para além da intervenção em directo de ouvintes via telefone e Facebook.

Ouvir aqui

Luís Bonixe é o autor do livro «A informação radiofónica - rotinas e valores-notícia da reprodução da realidade na rádio portuguesa», onde procura identificar momentos importantes da história recente do jornalismo radiofónico, assim como fazer a análise do noticiário das nove horas da manhã nas três principais estações nacionais que produzem informação: TSF, Antena 1e Rádio Renascença.
O livro «A informação radiofónica: rotinas e valores-notícia da reprodução da realidade na rádio portuguesa» resulta da tese de doutoramento de Luís Bonixe, docente e presidente da área científica de jornalismo, comunicação e tecnologias da informação da ESEP (Escola Superior de Educação de Portalegre). 

A rádio permanece como um instrumento de comunicação de extrema utilidade, mas isso não significa que o lugar que hoje ocupa seja exactamente o mesmo de outros tempos. Centrando-se no caso português e identificando os seus temas, protagonistas e formas de expressão, Luís Bonixe debruça-se nesta obra sobre uma rádio que se situa num momento híbrido, caracterizado pela coexistência da emissão hertziana e um conjunto de conteúdos disponíveis nas plataformas digitais.

A informação radiofónica - rotinas e valores-notícia da reprodução da realidade na rádio portuguesa.
Lisboa, Livros Horizonte 2012

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Hoje em COIMBRA



quarta-feira, 12 de junho de 2013

Hoje na RADAR





















O programa «Álbum de Família» é hoje dedicado ao álbum de estreia dos portugueses Belle Chase Hotel.
Oriundos de Coimbra, os Belle Chase Hotel desde logo expuseram um frontman chamado JP Simões, vocalista principal e também compositor. Hoje em dia um dos músicos portugueses mais interessantes de seguir.
Corria o ano de 1998 e viviam-se em Portugal dias bem mais optimistas que os actuais, embora também nesse ano de Exposição Mundial em Lisboa se apregoasse aos quatro ventos que não estávamos em tempo de vacas gordas. É possível encontrar alguma dessa irónica contradição em vários temas de «Fossa Nova».
O programa «Álbum de Família» continua a realizar a rara proeza de transmitir na Rádio um disco na sua íntegra, contextualizando-o e anexando correspondente informação vital.

Na RADAR hoje às 14:00, Domingo ao meio-dia.
Apresentação de Tiago Castro.

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O que ele diz:

Estamos a precisar outra vez de uma revolução sexual, individual, mental; parece que toda a gente se esqueceu dessas conquistas, porque eventualmente tomaram muitos ácidos, e a parte mais conservadora da pós-libertação sexual e espiritual tentada por todo o mundo nos anos 60 e 70 deu azo a um contraponto de gente [extremamente] conservadora e esquemática, que acabou por fazer do mundo o que ele é agora. Nós ainda estamos um bocado nos anos 80. [Vivemos à mercê de] esquemas de engenharia financeira e gestão macroeconómica, onde as pessoas são secundárias, como se esta malta [no poder] estivesse farta dos pais que levavam demasiado a sério essas idiossincrasias e tivesse resolvido: isto é tudo gente maluca e eu vou é robotizar-me. Eu vejo os anos 10 como os novos 'the roaring sixties'".

JP Simões
In: BLITZ (Junho.2013) 

Hoje em MADRID



terça-feira, 11 de junho de 2013

Somos todos gregos



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Agora é que se lembraram?
































O músico norte-americano de origem mexicana, Sixto Rodríguez, teve no início da década de 70 uma carreira musical sem sucesso e retirou-se do activo.
No entanto, as suas canções eram idolatradas na África do Sul, na oposição ao regime do Apartheid. Lá, os seus discos vendiam muito, mas o autor desconhecia esse facto.
Sixto Rodríguez esteve incógnito por muito tempo. Especulou-se sobre o seu desaparecimento. Dizia-se que tinha morrido súbitamente em palco, ou que se havia suicidado.
Afinal o autor da canção “Sugar Man” apenas era um cidadão anónimo em Detroit, operário, vivendo do seu parco salário, refugiado num pequeno apartamento.
Até que há algum tempo partiu-se ao seu encalço e foi naturalmente descoberto na rua, à janela de sua casa.
No ano passado o canal norte-americano de Televisão CBS fez uma reportagem sobre a redescoberta de Rodríguez no famoso programa «60 Minutes». Também em 2012 foi estreado o documentário «Shearching For Sugar Man». Venceu o Óscar de melhor filme no género documentário do ano e encontra-se agora em exibição em Portugal.
Uma história incrível, verdadeira e tocante.
É sempre tempo de se fazer a devida justiça ao artista e mais vale tarde do que nunca, mas agora é que se lembraram dele? Sixto Rodríguez está quase a completar 71 anos de idade e voltou aos palcos. Esteve anunciado no cartaz do Festival Primavera Sound deste ano no Porto, mas viria a cancelar a actuação.



Há dez anos passei na Rádio o tema “Sugar Man” de Sixto Rodríguez, estimulado por uma versão feminina do mesmo tema que estava a ter transmissão regular na RADAR. Não faltaram as habituais vozes do contra quando são colocados on Air temas musicais desconhecidos. Uma reacção habitual por parte da maioria avessa à descoberta do novo (não da novidadezinha).
Agora que é cool conhecer a música de Rodríguez, lembro-me das frases que muitas vezes ouvi nesta vida dedicada à Rádio, quando passava música desconhecida, no tempo anterior à implantação e massificação generalizada das playlists.
A passagem do Tempo não pára de nos surpreender e, curiosamente (leia-se: ironicamente), reencontro ao acaso algumas dessas pessoas que tanto clamavam sobre a "música esquisita" que divulgava na Rádio, nesses tempos de liberdade criativa. Encontro-as em alguns concertos desses mesmos artistas, outrora considerados “inaudíveis”, com o respectivo disquinho debaixo do braço, em busca de um autógrafo no final do espectáculo.
Como recorrentemente se ouve por aí, Karma is a bitch!

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O que eles dizem: 

A Rádio de autor acabou. Agora as criaturas que estão lá, estão lá como podiam estar a vender margarina. 

Rui Reininho
In: «Estranha Forma de Vida»
Antena1, Sábado 08 de Junho 2013

domingo, 9 de junho de 2013

Hoje em LISBOA
































ROLETA, uma comédia de Eric L. da Silva com encenação de Rosa Villa põe a nu as fragilidades humanas, reveladas por seis estranhos com um único amigo em comum. Perante a morte deste, um encontro "casual" vai levá-los a situações limite e fazê-los acreditar que nada têm a perder em jogar os jogos mais perversos. Um encontro alucinante que promete envolver o público num misto de emoções e gargalhadas.
Quando seis voláteis desconhecidos sem nada a perder se juntam para celebrar a vida de um amigo falecido, tudo que pode, vai correr mal, sobretudo quando as celebrações escalam à altura dos egos deles… Tudo que alguém pode fazer… É rir para não chorar. 
Segue-se uma noite de experiências quase morte que são, na verdade, experiências quase vida. Cada personagem vai questionar-se sobre os motivos para morrer (para viver?) e aceitam as regras de um jogo que vai mudar as suas vidas, literalmente.
Os nomes presentes em cartaz fizeram-nos elevar as expectativas. A interpretação dos actores, bem como a encenação, cenografia, desenho de luz, não desiludiram. Pelo contrário: Eric L. da Silva sai reforçado como autor e Sofia Arruda, a «caloira», está ao nível dos «veteranos» que com ela partilham o palco do Turim.
Roleta de Eric L da Silva, uma encenação de Rosa Villa, com interpretação de Eric L da Silva, Gonçalo Oliveira, Hugo Costa Ramos, Rosa Villa, Sofia Arruda e Sofia Nicholson e produção Spotlight Produções encontra-se em cena, no Teatro Turim, de quinta a domingo às 21h30, até 9 de Junho.


Por RUA DE BAIXO

Texto: Eric L. da Silva
Encenação: Rosa Villa – Assistente Encenação: Sofia Nicholson
Elenco: Eric L. da Silva, Gonçalo Oliveira, Hugo Costa Ramos, Rosa Villa, Sofia Arruda, Sofia Nicholson. 

reservas@teatroturim.com 

TEATRO TURIM  
Estrada de Benfica nº 723, 1500 Lisboa

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A maravilhosa tarde de Sábado na Antena2










É por demais evidente que os exemplos dos programas de autor que se seguem apenas são possíveis de acontecer por haver um Serviço Público de Radiodifusão em Portugal.
Dois projectos distintos, mas de grande elevação intelectual e de qualidade indesmentível.
Os dois programas aqui representados reflectem o que de melhor se faz actualmente em termos de autoria radiofónica na rádio portuguesa. São, obviamente, dirigidos a um público culturalmente exigente e não muito vasto. Mas ninguém poderia ouvi-los se não existissem.
É por causa destes dois casos – e, felizmente, outros mais – que se deve defender de forma acérrima a existência do Serviço Público de Radiodifusão no nosso país. Tal condição nem deveria estar em causa, como de tempos a tempos volta a estar, como se um crónico fantasma da desaparição teimasse em assombrar o que de mais precioso e frágil se encontra nos éteres nacionais.
Estas pérolas devem ser indubitavelmente defendidas e preservadas.


Música Aeterna (14:00/16:00)
Programa de João Chambers

A cultura musical europeia pré-romântica, da qual não existe uma tradição interpretativa que tenha chegado até aos nossos dias de uma forma continuada.
Material discográfico de intérpretes que são simultaneamente musicólogos, aos quais devemos um dos mais fecundos movimentos artísticos do século XX.


Música do período renascentista no Século XVI.
Duas horas de viagem no tempo, através de música sem Tempo.
Em primeira audição moderna pelo Ensemble vocal Singer Pur, a antologia «Musica Nova» de Adrian Willaert, publicada na então sereníssima república Cidade Estado de Veneza, no ano de 1559.

Ouvir aqui (01 de Junho 2013) 


A Força das Coisas (16:00/18:00)
Programa de Luís Caetano

Livros, autores e editores. Uma celebração do gosto e da escrita
Música de Ryuichi Sakamato para o filme «Babel» de Alejandro Gonzáles Iñárritu. 
O Mundo tão longe e tão perto.


Emissão dedicada ao «Encontro Literatura em Viagem» em Matosinhos, cuja sétima edição ocorreu no último fim-de-semana do mês de Maio, com conversas soltas no auditório Municipal Florbela Espanca.
«A Força das Coisas» tem uma década de vida, celebrada este ano, no canal erudito da rádio pública. É, sem sombra de dúvida, um dos melhores programas de Rádio dos últimos dez anos.
Duas horas de emissão dedicadas à Arte da Literatura.

Ouvir aqui (01 de Junho 2013)

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Boas novas canções de 2012/2013

... que (quase) não passam na Rádio 

 

Melody's Echo Chamber – “Some Time Alone, Alone” (2012): 




 


James Blake – “Retrograde” (2013): 



 


Jacco Gardner – “Clear The Air” (2013): 




Depeche Mode – “All That's Mine” (2013): 



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Hoje no PORTO




















Às 22:00

domingo, 2 de junho de 2013

Faz hoje 35 anos






















Faz hoje 35 anos que este álbum foi publicado
Como sempre acontece neste tipo de apreciações, não se saberá nunca se é ou não o melhor álbum de Bruce Springsteen (com ou sem a E Street Band). No entanto, é impossível fugir ao facto de este trabalho marcar um período de grande maturidade na escrita e ascenção criativa de Springsteen.
Se juntarmos «Darkness on the Edge of Town» ao precedente «Born to Run» e ao sequente «The River», encontraremos a trilogia perfeita do “Boss”. Colecção de discos notáveis soberbamente ladeados pelos dois álbuns editados em 1973 («Greetings From Asbury Park New Jersey» e «The Wild, The Innocent & The E Street Shuffle»), mais o inóspito e acústico «Nebraska» (1982) até à dimenção planetária de «Born In The USA» em 1984.
Acresce a todas estas obras as gravações contemporâneas de «Darkness on the Edge of Town» que ficaram excluídas da edição final e que apenas em 2009 veriam a luz do dia na incrível revelação intitulada «The Promise».
O álbum «Darkness on the Edge of Town» tem para mim a enorme relevância de ter sido através dele que ouvi pela primeira vez Bruce Springsteen. Corria ainda o ano de 1978 [ou já 1979], já na sua recta final quando, no então ainda muito embrionário FM Estéreo de um canal da RDP, escutei o tema título. Creio que apresentado por Luís Filipe Barros ou António Sérgio.
«Darkness on the Edge of Town» foi publicado no dia 2 de Junho de 1978.

sábado, 1 de junho de 2013

It was 46 years ago





















Grande parte da crítica especializada define o álbum «Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band» como o mais importante da História da Música Popular do século XX e o melhor disco de longa duração dos Beatles.
A opinião não é unânime, como nunca poderia ser em matérias tão subjectivas como estas, mas a verdade é que este disco dos quatro de Liverpool ficou na História e continua a fazer-se ouvir na Rádio um pouco por todo o mundo. E, desta vez, Portugal não é excepção.
O trabalho «Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band» dos Beatles foi editado faz hoje 46 anos, no dia 1 de Junho de 1967.

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Festas de Lisboa até 30 de Junho. A Rádio está lá! 

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