sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Hoje em SESIMBRA
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
O Som do Tempo na Rádio
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Hoje na PROVA ORAL
O fórum interactivo mais descomplexado da Rádio em Portugal tem hoje como convidado o reputado psiquiatra Daniel Sampaio.
O convidado do programa «Prova Oral» na Antena3, entre as 19:00 e as 20:00, vai falar sobre o tema do mais recente livro que editou: «Labirinto de Mágoas – As Crises do Casamento e como Enfrentá-las».
Sinopse:
Numa época como a nossa, em que cerca de metade dos casamentos terminam em divórcio, o problema torna-se sério e não deixa ninguém indiferente.
Pode dizer-se que todos nós, directa ou indirectamente, somos atingidos pelo fenómeno e pelas suas consequências, e que todos nós, ainda que em diferente medida, temos que o enfrentar. Que fazer então? Neste livro que agora entrega ao público - Labirinto de Mágoas. As crises do casamento e como enfrentá-las - Daniel Sampaio conduz-nos numa reflexão tão profunda quanto ampla sobre todos os aspectos da questão: como se manifestam, e quais são, os primeiros sintomas da desagregação do casal; como detectar esses sintomas e como adoptar perante eles uma atitude crítica; como lidar com os filhos dentro de um casamento que se desagrega; que papel pode ter a família de cada um dos cônjuges; qual o papel e virtudes da terapia conjugal; como conduzir um divórcio (se for esse o caso) com o menor número de danos.
Casamentos fáceis, isso existe? Crises são como chapéus, há muitas, e há que saber lidar com elas. Há fórmulas gerais? Cada caso é um caso?
Perguntas, comentários, relatos: 800 25 33 33, caixa de mensagens do blogue e facebook do programa, com Fernando Alvim e Xana Alves.
ACT. 19:00: "Fomos entretanto informados que o Professor Daniel Sampaio, por motivos profissionais, não poderá vir hoje à Prova Oral."
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O que eles dizem (95):
Está descoberta a causa universal para o divórcio.
É o casamento!
David Mark Kellian
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Rádio & Fado
Um ano após a distinção do Fado como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, verificamos um aumento da presença do Fado na Rádio em Portugal.
Já não era um corpo estranho na programação diária de uma grande parte das estações de radiodifusão, ao contrário de outros tempos não tão distantes quanto isso, em que o Fado era muito pouco divulgado, vivendo durante décadas debaixo de um estigma e de um ostracismo extremos.
Há dez anos, por exemplo, era impensável haver uma estação de Rádio dedicada em exclusivo ao Fado, fazer coexistir em antena fados tradicionais com fados modernos, a par de artistas internacionais de géneros musicais radicalmente opostos. E actualmente, assistimos à existência da Rádio Amália (inaugurada em Outubro de 2009), assistimos à divulgação do Fado em horas inteiramente a ele dedicadas, e à divulgação do mesmo em rádios com perfil muito diverso umas das outras. Afinal, era possível.
Ultrapassou-se lentamente, mas de forma segura, o complexo da vergonha, que tratava o Fado na Rádio como um conteúdo radiofónico embaraçante, diminutivo e chato.
Para que tal fosse possível, contribuíram de forma inegável a idolatria post mortem de Amália Rodrigues (A maior diva do Fado morreu no dia 06 de Outubro 1999), uma nova geração de intérpretes femininos e masculinos do Fado, um certo toque (não demasiadamente arrojado) de inovação e renovação da tradição fadista e a candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade. Distinção obtida na ilha de Bali, na Indonésia, no dia 27 de Novembro de 2011.
Estão lançadas todas as bases estruturais para que o Fado tenha vindo mesmo para ficar de vez.
Quer seja através da conservação da tradição do Fado clássico (há quem prefira a expressão "puro"), quer seja através da sua actual renovação permanente, surgidas à custa também da (re)descoberta deste estilo musical como um filão a (re)explorar, incluindo músicos e autores oriundos de outras áreas.
Uma dessas novas propostas é o recente exemplo protagonizado pela fadista Ana Moura, no álbum «Desfado» editado no passado dia 12 de Novembro.
Está a ter ampla divulgação nos órgãos de comunicação social nacionais e não só.
É todavia na Rádio que mais se ouve actualmente o tema “Até ao Verão”, escrito pela compositora/guitarrista/cantora Márcia Santos – que não é fadista – e cujas imagens do vídeo oficial podemos ver aqui:
Ana Moura – “Até ao Verão” (2012):
Outro exemplo da reinvenção em curso do Fado é o novo álbum de Jorge Fernando.
Um dos antigos guitarristas de Amália, autor de fados para as vozes de Mariza, Fábia Rebordão, Fernando Maurício, Ana Moura e da própria Amália.
Editado no passado dia 10 de Setembro, «Chamam-lhe Fado» contém o tema “Desespero” que abarca as colaborações de Dino d´Santiago e Virgul, dos Nu Soul Family, e ainda Gilherme Banza.
Fado de mistura. É o futuro.
Jorge Fernando – “Desespero” (2012):
Um dos antigos guitarristas de Amália, autor de fados para as vozes de Mariza, Fábia Rebordão, Fernando Maurício, Ana Moura e da própria Amália.
Editado no passado dia 10 de Setembro, «Chamam-lhe Fado» contém o tema “Desespero” que abarca as colaborações de Dino d´Santiago e Virgul, dos Nu Soul Family, e ainda Gilherme Banza.
Fado de mistura. É o futuro.
Jorge Fernando – “Desespero” (2012):
VII Gala Amália
Com
actuações de Rodrigo, António Chaínho, António Victorino de Almeida,
Cidália Moreira, Jorge Fernando, Mísia, Fábia Rebordão e José Gonzalez,
Micael Gomes, Bernardo Viana, Filipe Raposo, Filipe Larsen
Apresentação de José Carlos Malato
Sexta-feira, 30 de Novembro, 21h30
Coliseu dos Recreios, Lisboa
Coliseu dos Recreios, Lisboa
Este ano, José Carlos Malato volta a a ser o grande anfitrião da noite, acompanhando os espectadores numa magnífica viagem através do melhor que fado nos entregou em 2012.
Amália, a sua vida e também a sua obra, são os grandes referenciais para aferir a excelência dos vencedores destes prémios nas diferentes categorias.
Sexta-feira, dia 30 de Novembro, o Coliseu de Lisboa volta a encher-se de Alma, numa noite imperdível em que o vencedor maior será ao Fado!
Lista de Premiados
Revelação dentro do Fado:
-Voz - Fábia Rebordão
-Guitarra Portuguesa - Micael Gomes
-Viola Fado - Bernardo Viana
Revelação fora do Fado - Filipe Raposo
Álbum do ano dentro do Fado - “Os fados e as canções do Alvim” de Fernando Alvim & Amigos
Álbum do ano fora do Fado - “Em busca das montanhas azuis” de Fausto
Composição - Carlos Manuel Proença
Poesia - João Monge
Carreira dentro do Fado - Cidália Moreira e Rodrigo
Ensaio - José Alberto Sardinha
Divulgação - Rádio Amália
Intérprete dentro do Fado - Carminho
Intérprete fora do Fado - Rui Veloso
Instrumentistas:
- Guitarra Portuguesa -Ângelo Freire
- Viola Fado - Diogo Clemente
- Viola baixo - Filipe Larsen
Fusão - Laginha/Sassetti
Produção discográfica de Fado - José Mário Branco
Prestígio - António Chaínho e António Victorino de Almeida
Divulgação internacional - Mísia
Tributo a Amália - Gonçalo Salgueiro
-Voz - Fábia Rebordão
-Guitarra Portuguesa - Micael Gomes
-Viola Fado - Bernardo Viana
Revelação fora do Fado - Filipe Raposo
Álbum do ano dentro do Fado - “Os fados e as canções do Alvim” de Fernando Alvim & Amigos
Álbum do ano fora do Fado - “Em busca das montanhas azuis” de Fausto
Composição - Carlos Manuel Proença
Poesia - João Monge
Carreira dentro do Fado - Cidália Moreira e Rodrigo
Ensaio - José Alberto Sardinha
Divulgação - Rádio Amália
Intérprete dentro do Fado - Carminho
Intérprete fora do Fado - Rui Veloso
Instrumentistas:
- Guitarra Portuguesa -Ângelo Freire
- Viola Fado - Diogo Clemente
- Viola baixo - Filipe Larsen
Fusão - Laginha/Sassetti
Produção discográfica de Fado - José Mário Branco
Prestígio - António Chaínho e António Victorino de Almeida
Divulgação internacional - Mísia
Tributo a Amália - Gonçalo Salgueiro
Preço dos Bilhetes
1ª Plateia €25
2ª Plateia €22,50
Balcão Central €20
Balcão Vis. Reduz. €15
Camarotes 1ª €135
Camarotes 2ª €120
Galerias €10
Balcão Central €20
Balcão Vis. Reduz. €15
Camarotes 1ª €135
Camarotes 2ª €120
Galerias €10
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Telefonia Super Marca
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
LINHAS CRUZADAS #53
A Vida e a Arte do encontro na Música
Richard X & Deborah Evans-Strickland
Um dos nomes mais importantes da Electro-dance-Pop do início do século
XXI, Richard X editou em 2002 o álbum «Presents His X-Factor Volume
One».
Mark Goodier, famoso antigo radialista da BBC e crítico da
especialidade, não perdeu tempo em classificá-lo como “o melhor disco
de sempre, com os melhores hits de sempre!”
Passando ao lado do exagero, não faltam requisitos para classificar o
álbum como, de facto, muito inovador e importante na área em que se
situa.
Para isso contou com a junção de muitas participações, como por
exemplo o vocalista dos Pulp, Jarvis Cocker, Caron Wheeler, dos Soul
II Soul, e também de Deborah Evans-Strickland, a vocalista dos
saudosos e também ingleses Flying Lizards.
De nome verdadeiro Richard Phillips, este produtor e misturador
britânico incluiu, no ábum «Richard X Presents His X-Factor Volume
One» uma surpreendente versão do tema “Walk on By” da dupla Burt
Barcharach e Hal David.
O clássico dos anos sessenta, primeiramente gravado em 1963 e
mundialmente popularizado no ano seguinte por Dionne Warwick – e que
tem conhecido ao longo de décadas variadíssimas versões –, encontra
aqui uma dessas versões, sendo uma das mais marcantes, pela invulgar
interpretação da cantora Deborah Evans-Strickland.
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LINHAS CRUZADAS #53 Tempo total: 04:55
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Richard X & Deborah Evans-Strickland
Um dos nomes mais importantes da Electro-dance-Pop do início do século
XXI, Richard X editou em 2002 o álbum «Presents His X-Factor Volume
One».
Mark Goodier, famoso antigo radialista da BBC e crítico da
especialidade, não perdeu tempo em classificá-lo como “o melhor disco
de sempre, com os melhores hits de sempre!”
Passando ao lado do exagero, não faltam requisitos para classificar o
álbum como, de facto, muito inovador e importante na área em que se
situa.
Para isso contou com a junção de muitas participações, como por
exemplo o vocalista dos Pulp, Jarvis Cocker, Caron Wheeler, dos Soul
II Soul, e também de Deborah Evans-Strickland, a vocalista dos
saudosos e também ingleses Flying Lizards.
De nome verdadeiro Richard Phillips, este produtor e misturador
britânico incluiu, no ábum «Richard X Presents His X-Factor Volume
One» uma surpreendente versão do tema “Walk on By” da dupla Burt
Barcharach e Hal David.
O clássico dos anos sessenta, primeiramente gravado em 1963 e
mundialmente popularizado no ano seguinte por Dionne Warwick – e que
tem conhecido ao longo de décadas variadíssimas versões –, encontra
aqui uma dessas versões, sendo uma das mais marcantes, pela invulgar
interpretação da cantora Deborah Evans-Strickland.
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
A improvisação está relacionada com o próprio processo de significação, ou seja, com o processo intrínseco ao sujeito, de conhecimento e compreensão dos conteúdos e vivências musicais.
A improvisação. O imprevisto da improvisação.
Francisco Amaral
In: «Irmandade do Éter»
«Improvisação», 27 de Agosto 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
LINHAS CRUZADAS #52
A Vida e a Arte do encontro na Música
The Greenhornes & Holly Golightly
Os norte-americanos Greenhornes formaram-se em 1996 na cidade de
Cincinatti, estado do Ohio. Um trio formado por um baterista, um
baixista e um guitarrista/vocalista.
Praticantes de um Rock de garagem independente, editaram
o primeiro álbum em 1999.
Contam, até ao momento com quatro discos editados.
Holly Golightly Smith é uma cantora e compositora inglesa, nascida em
Londres. Também da área Rock e Rythm & Blues, estreou-se a solo em
1995.
Paralelamente manteve actividade na banda Thee Headcoatees, desde 1991
até ao desmembramento do colectivo oito anos mais tarde.
Holly Golightly tem levado a cabo uma carreira muito profícua,
incluindo numerosas colaborações com nomes como, por exemplo, os White
Stripes.
Em 2002 colaborou com os Greenhornes, no álbum «Dual Mono».
Da parceria resultou o tema “There is a End”, onde é bem notória a
sonoridade anos 60 que sempre caracterizou as opções estéticas de
Holly Golightly, encontrando nos Greenhornes um interlocutor à altura
do desígnio estético de ambos.
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LINHAS CRUZADAS #52
Tempo total: 04:50
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The Greenhornes & Holly Golightly
Os norte-americanos Greenhornes formaram-se em 1996 na cidade de
Cincinatti, estado do Ohio. Um trio formado por um baterista, um
baixista e um guitarrista/vocalista.
Praticantes de um Rock de garagem independente, editaram
o primeiro álbum em 1999.
Contam, até ao momento com quatro discos editados.
Holly Golightly Smith é uma cantora e compositora inglesa, nascida em
Londres. Também da área Rock e Rythm & Blues, estreou-se a solo em
1995.
Paralelamente manteve actividade na banda Thee Headcoatees, desde 1991
até ao desmembramento do colectivo oito anos mais tarde.
Holly Golightly tem levado a cabo uma carreira muito profícua,
incluindo numerosas colaborações com nomes como, por exemplo, os White
Stripes.
Em 2002 colaborou com os Greenhornes, no álbum «Dual Mono».
Da parceria resultou o tema “There is a End”, onde é bem notória a
sonoridade anos 60 que sempre caracterizou as opções estéticas de
Holly Golightly, encontrando nos Greenhornes um interlocutor à altura
do desígnio estético de ambos.
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LINHAS CRUZADAS #52
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Hoje em LISBOA
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Foi-se a Moral, ficaram as Questões
Últimos programas originais de «Questões de Moral».
E se eu soubesse que eram estes os últimos não me despediria assim com estes assuntos [Vaticano], mas enfim…
Ana Almeida Dias e Cristina do Carmo [sonoplastas], obrigado por tudo.
Adeus minhas amigas, até ao meu improvável regresso.
Palavras com que Joel Costa se despediu na noite de segunda-feira, 29 de Outubro.
O adeus ao programa, ou o adeus à Rádio?
Uma semana depois, no mesmo espaço, novamente o programa «Questões de Moral» na Antena2, mas uma emissão gravada, datada de 2009 e dedicada a Herbert von Karajan (vendeu mais discos que os Beatles, ouvia-se no programa).
Duas semanas depois, uma emissão dedicada ao Capitalismo e às aventuras do dinheiro.
Este procedimento dá a entender que daqui em diante o espaço anteriormente ocupado por emissões originais do programa «Questões de Moral» vai continuar a ser preenchido por emissões repetidas.
Pessoalmente não me queixo, porque gosto de ouvir, mas perde-se a actualidade dos temas, embora alguns deles se mantenham bem actuais.
Dos dias correntes sobra mais do que matéria de facto para Joel Costa se debruçar, e deitar sobre o momento real, o seu olhar pessoal, lúcido e acutilante.
Que o seu improvável regresso se transforme num regresso muito provável.
«Questões de Moral» na «Rádio Crítica»: 25 de Março de 2006
Caído em cheio na era do progresso tecnológico, da política-espectáculo, da informação, do economicismo, do consumismo, da compulsiva formatação dos espíritos e da degradação da ideia ancestral de cultura, o cidadão comum continua a interrogar-se quanto à circunstância histórica e moral que lhe cabe viver.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Hoje em COIMBRA
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Bancada Central
Começou no passado dia 5 (segunda-feira) o programa «Bancada Central» na Rádio Amália.
Fernando Correia recupera assim – ao fim de vários anos – o debate interactivo sobre desporto, fundamentalmente Futebol, depois de ter inaugurado este formato em Fevereiro de 1996 na TSF (onde esteve até finais de Dezembro de 2006).
Após ter saído da Rádio Notícias, o conhecido narrador desportivo esteve no renovado RCP-Rádio Clube Português (onde assinou um espaço interactivo com o mesmo formato intitulado «Lugar Cativo») e, depois do súbito encerramento deste canal da Média Capital, andou por mais dois projectos locais de Rádio (NFM; CNR), até chegar agora à estação de Lisboa dedicada ao Fado.
De segunda a sexta-feira, das 20:00 às 21:00.
Quando Fernando Correia está a narrar jogos da Liga dos Campeões na TVI é substituído em antena por Carlos Dolbeth.
Na primeira emissão da «Bancada Central» na Rádio Amália estiveram presentes alguns antigos ouvintes do programa, do tempo em que o programa esteve na TSF.
Continua a ser uma espécie de clube de amigos, como já estava a ser nas estações por onde passou anteriormente.
A Rádio Amália foi inaugurada em Outubro de 2009, herdando a frequência de Lisboa da RNA-Rádio Nova Antena. Como o nome indica, é uma estação dedicada ao Fado.
Em Lisboa: 92.0
Em Setúbal: 100.6
domingo, 11 de novembro de 2012
Hoje em LISBOA
O que eles dizem (94):
Vivemos um século em que ficámos a saber que nos podem tirar tudo. Podem-nos tirar a casa e até os nossos meios de subsistência. Mas há uma coisa que nunca nos poderão tirar: o que trazemos dentro de nós.
O que está dentro de nós os malvados não podem levar.
George Steiner
In: «Of Beauty and Consolation»
sábado, 10 de novembro de 2012
Hoje em ALHOS VEDROS
Há já algum tempo que o tal blogue que dava um grande programa de Rádio não organiza uma das suas memoráveis (e muitas) noites revivalistas de 80. Eram no Porto ou em Vila Nova de Gaia.
Esperando que Mister Tarzan Boy regresse o quanto antes às investidas nostálgicas na cidade Invicta e tudo à volta, surge agora a iniciativa de uma noite de Sábado para nostálgicos da música e demais modus vivendi da saudosa década de oitenta. Na margem Sul do Tejo, na pacata vila de Alhos Vedros, no concelho da Moita. O local do acontecimento é o bar dançante «Pax Julia» (ver morada no cartaz).
Para ilustrar a época, um tema de Billy Idol [álbum «Rebel Yell»; 1983], que foi um grande sucesso comercial e muito badalado na Rádio portuguesa nos anos de 1983 e 1984. De vez em quando ainda se ouve em algumas estações nacionais.
Lembro-me de “Eyes Without a Face” ser um dos temas mais pedidos no programa «Quando o Telefone Toca» na Onda Média da Rádio Comercial, apresentado por Matos Maia.
Às quartas-feiras (salvo erro) era divulgado nessas grandes noites da Rádio o TOP dos dez temas mais pedidos da semana e esta canção de Billy Idol estava quase sempre presente, na temporada de Outubro de 1983 a Junho de 1984.
Billy Idol – “Eyes Without a Face”(1983):
Now I close my eyes
And I wonder why
I don't despise
Now all I can do
Is love what was once
So alive and new
But it's gone from your eyes
I'd better realize
Hoje em Oliveira do Hospital
sábado, 3 de novembro de 2012
Hoje em GUIMARÃES
Muitas vezes paramos para ver, raramente o fazemos para ouvir. É a partir da premissa acima descrita que se cria um Concerto Para Olhos Vendados, onde o som é o principal e verdadeiro protagonista, estando o público de olhos vendados, somente com o canal auditivo desperto, apelando assim à consciência sonora de cada um. A intenção é chamar a atenção dos ouvintes para a presença e importância do som no quotidiano, considerado por Murray Schafer (nos idos de 1970 do século XX) como o elemento mais negligenciado da nossa paisagem. Os ouvintes são assim convidados a “viajarem” pela paisagem sonora que é criada ao vivo e em tempo real, onde o apelo aos sentidos - e à memória colectiva e individual - se poderá revelar de forma interessante e até surpreendente.