sexta-feira, 26 de junho de 2009







Hoje no Goethe Istitut Portugal (14:00):
Conferência “Peças Radiofónicas e Leituras de Audiolivros: Especificidades e Diferenças”Com Leonhard Koppelmann. Moderação de João Almeida (director-adjunto RDP-Antena2).
(Entrada livre)

quinta-feira, 25 de junho de 2009







Hoje no Goethe Istitut Portugal (18:00):
Debate “Criação e Produção de Audiolivros e Peças Radiofónicas: métodos, processo criativo e Desenvolvimento de Projectos”com Amélia Muge, António José Martins, João de Sousa, José Luís Peixoto, entre outros convidados. Moderação de Alexandre Cortêz.
(Entrada livre)

terça-feira, 23 de junho de 2009







Hoje no Istituto Franco-Português (19:00):
Debate “A Rádio, o Acesso Doméstico e a Revolução Digital”com Jean Lebrun, da Rádio France-Culture.
(Entrada livre)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A LUGAR COMUM tem a honra de apresentar:

















Simone White (EUA)

Sexta-feira, 19 de Junho de 2009 (22:30)
Galeria Ícone – COIMBRA


Alguns dias após a passagem de Jesca Hoop por Coimbra, e na antecâmara do concerto de Jens Lekman e de Pikelet, ainda há tempo para escutarmos a voz doce de Simone White. Esta singer songwriter de origem norte-americana completará desta forma o seu curto périplo pelo nosso país, que contemplará datas em Aveiro e no Porto. Apesar de ter gravado o seu primeiro trabalho em 2003, Simone White tem tido um percurso reservado, parco em edições, privilegiando o palco e as colaborações com músicos de reconhecido estatuto.

O seu segundo longa duração, intitulado "I Am The Man" e editado apenas em 2007, conferiu-lhe no entanto uma maior visibilidade. Distribuído pela Honest Jons, etiqueta de Damon Albarn (Blur, Gorillaz), este álbum não só lhe rendeu os maiores elogios junto da imprensa norte-americana, como lhe permitiu colaborar em palco com músicos como Tony Allen, Afel Bocoum, Kokanko Sata Doumbia, Candi Staton, Alela Diane e o próprio Damon Albarn, com quem actuou em Londres, há poucos meses, num concerto promovido pela Honest Jon. Ainda que o seu registo se situe num território diferente daquele em que se movimentam os seus pares, na Honest Jons, esta convivência tem lentamente moldado a sonoridade de Simone White, constatando-se uma lenta deriva em direcção à folk. No próximo dia 19 de Junho, Simone White apresentar-se-á a solo, na Galeria Ícone, no Pátio da Inquisição, num concerto em que a doçura da sua voz e das suas composições decerto será preponderante.

Links:
Simone White - MySpace
Last Fm da Lugar Comum

Preço: € 6
LOTAÇÃO MÁXIMA: 70 pessoas
A reserva das entradas poderá ser efectuada preferencialmente através do endereço electrónico: geral@lugarcomum.pt (com indicação de número de entradas pretendido, Nome, BI e Contacto).
Contactos: Lugar Comum
Email: geral@lugarcomum.pt

LUGAR COMUM – associação de promoção e divulgação cultural

domingo, 14 de junho de 2009

A Rádio no Silêncio





















Terça-feira, 23 de Junho, no Istituto Franco-Português (19:00)
Debate “A Rádio, o Acesso Doméstico e a Revolução Digital
com Jean Lebrun, da Rádio France-Culture
(Entrada livre)

Quinta-feira, 25 de Junho, no Goethe Istitut Portugal (18:00)
Debate “Criação e Produção de Audiolivros e Peças Radiofónicas: métodos, processo criativo e Desenvolvimento de Projectos
com Amélia Muge, António José Martins, João de Sousa, José Luís Peixoto, entre outros convidados. Moderação de Alexandre Cortêz.
(Entrada livre)

Sexta-feira, 26 de Junho, no Goethe Istitut Portugal (14:00)
Conferência “Peças Radiofónicas e Leituras de Audiolivros: Especificidades e Diferenças
Com Leonhard Koppelmann. Moderação de João Almeida (director-adjunto RDP-Antena2).
(Entrada livre)

Programa completo aqui
http://www.festivalsilencio.com/

sexta-feira, 12 de junho de 2009

RP 1988 – 2009












31de Maio de 1988
A Assembleia da República aprova a Lei da Rádio que abriu o sector a operadores privados locais e regionais. Acabavam-se assim as chamadas «Rádios Pirata».
Mais de 21 anos depois do “apagão” sonoro, o que temos?

A Lei da Rádio de 1988 foi por demais irrealista. Povoou o espectro local com mais de trezentas estações e atribuiu (com grande polémica, ainda hoje por explicar cabalmente) duas frequências Regionais: CMR-Correio da Manhã Rádio [Rede Regional Sul] e Rádio PRESS [Rede Regional Norte]. Não muitos anos depois, nem uma nem outra já existiam. Da Rede Regional Sul desapareceu o CMR, extinto com a privatização da Rádio Comercial. Em seu lugar surgiu (a também já extinta Rádio Nostalgia) e agora é ocupada pelo RCP-Rádio Clube Português. A PRESS [Rede Regional Norte] desaparece – é extinta – e surge em seu lugar a expansão da TSF-Rádio Jornal, até então estação local de Lisboa.Das mais de trezentas centenas de estações locais espalhadas pelo país, já só restam menos de metade. Encerramentos, aglutinações, fusões e aquisições. Houve de tudo um pouco e é ainda um processo activo. Todos os anos existem em Portugal estações a fecharem e a conhecerem, pelo menos, um destes métodos mutatórios.












Houve concelhos que receberam mais que uma atribuição de frequência. Era de ver e de prever que a vastidão da atribuição de alvarás não tinha pés para andar de uma forma sustentada. Num mercado diminuto e pouco ou nada consolidado, extremamente flutuante e muito dependente dos poderes públicos (nomeadamente das autarquias) tornou-se até legítimo concluir que se tratou de um processo no mínimo negligente. Houve até quem dissesse – talvez não de forma despicienda – que três meses de suspensão da radiodifusão ilegal geraram uma Lei propositadamente constituída a fim de afogar os projectos por si mesmos, uma vez lançados no tabuleiro contubernal da vida real.
Nestas duas décadas de legalização das rádios em Portugal, grandes projectos radiofónicos ficaram pelo caminho. Apenas alguns que conheci no percurso de ouvinte: CMR-Correio da Manhã Rádio; Rádio Geste; Rádio Minuto; NRJ-Rádio Energia; XFM; RJC-Rádio Jornal do Centro; Rádio Nostalgia; VOXX.
É claro para todos que na oferta existente no panorama radiofónico português existem boas excepções à mediania dominante [casas-fantasma, formatos repetitivos e absurdos mimetismos], mas continuam espaços vitais por preencher. Alguns dos exemplos referidos anteriormente deixaram lugares até hoje vagos e que tinham criado os seus públicos específicos. Quer por extinção, quer por transformação, o permanente remodelar do desenho espectral dos nossos éteres tem dado origem a um crescente número de órfãos da Rádio em Portugal. É aqui que está a causa da diminuição do universo de ouvintes.
Na prática – a coberto da falácia crescente da interactividade – a Rádio está cada vez mais de costas voltadas para quem a ouve.













Para concluir, uma sugestão para os próximos meses: agora que o Verão está à porta, as viagens de carro vão aumentar um pouco. Experimentem um exercício que, a muitos níveis, é verdadeiramente estimulante não só pela aleatoriedade, como também pela surpresa – boa ou má – de ao longo dos vossos trajectos por este país de auto estradas, itinerários principais, itinerários complementares, vias rápidas e vias equiparadas ouvirem as rádios das regiões por onde vão passando.
Por umas horas, esqueçam os leitores de CD, mp3 ou as vossas rádios de eleição. Aventurem-se nas recondidas ondas dos Mega Hertz do país profundo e reflictam um pouco sobre alguns dos efeitos perniciosos que a Lei de 1988 originou.
Boa viagem!










Texto originalmente publicado em quatro partes no blogue «Irmandade do Éter»

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A LUGAR COMUM e a Put Some têm a honra de apresentar:




















Jesca Hoop (EUA) + Pajaro Sunrise (Espanha)
Sábado, 06 de Junho de 2009 (22h30)
Via Latina – COIMBRA


Jesca Hoop é umas das mais interessantes singer-songwriters dos últimos anos. A sua música é como nadar num lago à noite, disse Tom Waits, de cujos filhos Jesca foi nanny. Nascida na Califórnia no seio de uma família Mormon, Jesca mistura referências folk às mais distintas sonoridades e o resultado é Kismet, um disco de uma excentricidade belíssima. Está em Portugal para três espectáculos em versão acústica.

Pajaro Sunrise é Yuri Mendez. Após homónimo álbum de estreia, de parceria com Pepe Lopez, granjeador de ínumeros elogios e considerado uma das boas revelações em terras vizinhas Yuri regressa com "Done/Undone, uma colecção de 22 canções divididas entre composições em grupo e a solo que reflecte as vivências de um ciclo terminado, "Done", e um novo recheado de expectactivas, "Undone". Um registo intimista de canções descarnadas de belexa desconcertante.

Links:
Jesca Hoop - MySpace
Pajaro Sunrise - MySpace
Last Fm da Lugar Comum

Preço € 6
A reserva das entradas poderá ser efectuada preferencialmente através do seguinte endereço electrónico: geral@lugarcomum.pt (com indicação de número de entradas pretendido, Nome, BI e Contacto).

Contactos: Lugar Comum
Email: geral@lugarcomum.pt

LUGAR COMUMassociação de promoção e divulgação cultural
[Magnífico o trabalho gráfico de Joana Corker]

terça-feira, 2 de junho de 2009

Sábado à noite em Vila Nova de Gaia









Fim-de-semana alucinante… Vila Nova de Gaia ou Coimbra? Ou ambas as cidades? Ambas as cidades!
Continua a série de magníficas noites de recordações da música dos anos ontem*, através do autor do blogue «Queridos Anos 80» – o tal blogue que dava um grande programa de Rádio – e impulsionador de todas estas iniciativas. Agora com sons adicionais das décadas de 60 e 70 do século passado. A próxima é já sábado à noite, no espaço «Ar D’Mar», na praia Canide Norte – Vila Nova de Gaia.
Já agora, vale a pena visitar a série de reports que Mister Tarzan Boy tem publicado sobre o recente evento ocorrido no Pavilhão Atlântico, em Lisboa [«Here and Now»] no passado dia 29 de Maio. Ele esteve lá e conta em pormenor como foi.

Ver, ler, ouvir e lembrar tudo e mais alguma coisa aqui: http://dear80s.blogspot.com/

*música dos anos ontem foi o nome de um programa na antiga Onda Média da Rádio Comercial, nos finais dos anos 70/inícios dos anos 80, realizado por Marques Vidal, que também apresentava com uma voz feminina (alguém se lembra? E alguém sabe o nome da locutora? Dou alvíssaras!).