terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
AS 60: Os Vídeos
Estão disponíveis as imagens e sons de algumas das actuações dos artistas convidados ao vivo no estúdio da RADAR, realizadas durante a emissão especial no passado dia 14 de Janeiro. Celebrava-se os 60 anos de nascimento de António Sérgio, o histórico radialista desaparecido no dia 1 de Novembro de 2009.
B Fachada - "Kit De Prestidigitação"
Jónatas Pires - "A Corda"
Samuel Úria - "Ensina-me A Amar"
Sean Riley & The Slowriders - "Stay Forever"
Márcia - "Pudera Eu"
Lula Pena - "Rosa"
Tó Trips & Tiago Gomes
The Gift - "Nice And Sweet"
Jónatas Pires - "A Corda"
Samuel Úria - "Ensina-me A Amar"
Sean Riley & The Slowriders - "Stay Forever"
Márcia - "Pudera Eu"
Lula Pena - "Rosa"
Tó Trips & Tiago Gomes
The Gift - "Nice And Sweet"
A homenagem de músicos nacionais ao Mestre.
Momentos mágicos num dia especial, num estúdio de Rádio.
Ver & ouvir aqui
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Festival para Gente Sentada
O festival com maior conforto para o público que se realiza em Portugal. Sexta-feira e Sábado em Santa Maria da Feira. Um cartaz de muito bom nível promete um fim-de-semana reconfortante no norte do país. Não vai quem quer. Vai quem sabe.
Cine Teatro António Lamoso
Santa Maria da Feira
26 Fevereiro
Bill Callahan
Perry Blake
Matt Valentine & Erika Elder
27 Fevereiro
Dakota Suite
Camera Obscura
Noiserv
Festival para Gente Sentada é um festival dedicado exclusivamente a cantautores, que se realiza anualmente no Cine Teatro António Lamoso em Santa Maria da Feira, Portugal.
Por este festival já passaram diversos nomes sonantes, como:
2004 – Devendra Banhart, Kate Whalsh , Rosie Thomas, Sufjan Stevens, Nicolai Dunger, Robert Fisher
2005 – Patrick Wolf, Wovem Hand, Damien Jurado, Old Jerusalem, Sondre Lerche, Josephine Foster
2006 – Adam Green, Sparklehouse, Fink, Stuart Robertson, Ed Harcourt 2008 – Richard Hawley, Nina Anastasia, Terry Lee hale, Sean Riley The Slow Riders, JP Simões, Norberto Lobo
2009 – Manel Cruz, Giant Sand, Russian Red, Josh Rouse Chuck Prophet, Chris Eckman
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Cine Teatro António Lamoso
Santa Maria da Feira
26 Fevereiro
Bill Callahan
Perry Blake
Matt Valentine & Erika Elder
27 Fevereiro
Dakota Suite
Camera Obscura
Noiserv
Festival para Gente Sentada é um festival dedicado exclusivamente a cantautores, que se realiza anualmente no Cine Teatro António Lamoso em Santa Maria da Feira, Portugal.
Por este festival já passaram diversos nomes sonantes, como:
2004 – Devendra Banhart, Kate Whalsh , Rosie Thomas, Sufjan Stevens, Nicolai Dunger, Robert Fisher
2005 – Patrick Wolf, Wovem Hand, Damien Jurado, Old Jerusalem, Sondre Lerche, Josephine Foster
2006 – Adam Green, Sparklehouse, Fink, Stuart Robertson, Ed Harcourt 2008 – Richard Hawley, Nina Anastasia, Terry Lee hale, Sean Riley The Slow Riders, JP Simões, Norberto Lobo
2009 – Manel Cruz, Giant Sand, Russian Red, Josh Rouse Chuck Prophet, Chris Eckman
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
A LUGAR COMUM apresenta:
Nancy Elizabeth (UK)
25 de Fevereiro de 2010, 21h30
Museu Nacional Machado de Castro – COIMBRA
25 de Fevereiro de 2010, 21h30
Museu Nacional Machado de Castro – COIMBRA
A Lugar Comum aproveita o mês de Fevereiro para visitar pela primeira vez mais um espaço na cidade de Coimbra. A voz e o talento de Nancy Elizabeth poderão ser escutados no Museu Nacional Machado de Castro.
Depois de se estrear com "Battle & victory", a inglesa Nancy Elizabeth apresenta "Wrought iron", um disco magnífico que cristaliza a britânica como um dos nomes mais sólidos do novo folk. Em "Wrought iron", Elizabeth explora o silêncio como um elemento activo e sempre presente nas suas canções. Gravado num estúdio em Gales, as melodias do disco foram crescendo e estruturando-se em locais improváveis como numa casa de uma antiga familiar nas Ilhas Faroé, na província de Aragão em Espanha ou no Lake District Inglês. Elizabeth assume-se em "Wrought iron" como uma talentosa multi-instrumentista, capaz de, com o piano, guitarra ou percussão, oferecer belíssimos temas folk em câmara lenta, onde a simplicidade dos arranjos e a maravilhosa tonalidade da sua voz avançam directos para os nossos sentidos.No dia 25 de Fevereiro, Coimbra terá a oportunidade imperdível de confirmar in loco uma das "cantautoras" mais interessantes da música que costuma morar na margem certa dos gostos alternativos.
Nancy Elizabeth apresentar-se-á ainda em Tomar (Teatro Bar) no dia 26 e em Lisboa (Cinema Nimas - Nariz Entupido) no dia 27 de Fevereiro.
Links:
Nancy Elizabeth – MySpace
Nancy Elizabeth – last.fm
Nancy Elizabeth – last-fm do concerto em Coimbra
Nancy Elizabeth – MySpace
Nancy Elizabeth – last.fm
Nancy Elizabeth – last-fm do concerto em Coimbra
Preço:
Entrada "Nancy Elizabeth": € 5,00
Entrada "Nancy Elizabeth @ Museu Machado de Castro - 25 de Fevereiro + Laetitia Sadier @ OMT" - 19 de Março: € 13,00 [Compra disponível no concerto de Nancy Elizabeth]
Entrada "Nancy Elizabeth": € 5,00
Entrada "Nancy Elizabeth @ Museu Machado de Castro - 25 de Fevereiro + Laetitia Sadier @ OMT" - 19 de Março: € 13,00 [Compra disponível no concerto de Nancy Elizabeth]
A reserva de entradas poderá ser efectuada através do endereço geral@lugarcomum.pt (com indicação de número de entradas pretendido, Nome, BI e Contacto). O pagamento será efectuado à entrada do concerto mediante confirmação da reserva.
LUGAR COMUM - Associação de Promoção e Divulgação Cultural
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
O que eles dizem (48)
Acabei a faculdade e fui para a TSF, cheguei lá e vi o David Borges, o Manuel Acácio; foi muito interessante ver como é que eles comunicavam, embora trabalhassem numa temática que não era a minha, mas foi um ponto de passagem para ultrapassar um lado, se calhar mais imberbe.
Henrique Amaro
In: «Diário de Notícias»
Sábado, 13 de Fevereiro 2010
Acabei a faculdade e fui para a TSF, cheguei lá e vi o David Borges, o Manuel Acácio; foi muito interessante ver como é que eles comunicavam, embora trabalhassem numa temática que não era a minha, mas foi um ponto de passagem para ultrapassar um lado, se calhar mais imberbe.
Henrique Amaro
In: «Diário de Notícias»
Sábado, 13 de Fevereiro 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Prémios Autores/SPA 2010 - RÁDIO
O programa da TSF «Encontros com o Património» venceu na categoria de melhor programa de Rádio de 2009 o prémio da Sociedade Portuguesa de Autores.
Realização: Manuel Vilas Boas
Sonorização: Luís Borges e Mésicles Helin
Realização: Manuel Vilas Boas
Sonorização: Luís Borges e Mésicles Helin
Em tocante discurso de agradecimento, o realizador dedicou em palco (em directo na RTP1; RTP-África; RTP-Internacional) o programa à memória de José Maria Lameiras, animador da TSF, falecido há poucos dias após ter estado mais de três anos de coma.
Um grande momento para a Rádio e para a TSF.
São meus colegas e pessoas que admiro. PARABÉNS!
Um grande momento para a Rádio e para a TSF.
São meus colegas e pessoas que admiro. PARABÉNS!
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Rádio Nostalgia / Fevereiro 2010
Aí está a segunda festa do novo ano para nostálgicos das décadas de 70, 80 e 90.
Leia-se a mensagem dos organizadores:
Leia-se a mensagem dos organizadores:
Requerimento:Exmo./a. leitor/a do Queridos Anos 80
Tarzanboy e Pedro Mineiro, DJs, vêm requerer a V.ª Ex.ª que se digne estar presente no Ar D'Mar, bar situado na praia de Canide-Norte, em Vila Nova de Gaia, no sábado, dia 6 de Fevereiro a fim de poder dançar até cair para o lado ao som das grandes malhas da pop/rock dos anos 80. Mais se informa que os anos 70 e 90 estarão também contemplados ainda que de forma mais discreta.
Mais se solicita que a referida presença de V.ª Ex.ª seja acompanhada de amigos, familiares, próximos ou distantes, que, consigo partilhem o gosto pela boa música e não dispensem o acompanhamento refrescante de uma cerveja, caipirinha ou, quem sabe, de uma bebida branca magistralmente servida pelo staff do Ar D'Mar.
Pedem deferimento
Porto, 31 de Janeiro de 2010
Os Requerentes,
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(tarzanboy)
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(pedro mineiro)
(pedro mineiro)
Queridos Anos 80: o tal blogue que dava um grande programa de Rádio
E para ilustrar o evento, mais uma canção da dita década.
Os Rah Band em “Clouds Across the Moon” (1985). Uma deliciosa “bizarria” que aterrou nos éteres nacionais por esses tempos, fazendo parte dos tops de discos pedidos e singles vendidos. A vocalista chama-se Emma Charles. Dos Rah Band nunca mais se ouviu falar. Foi um caso acabado do fenómeno one hit band.
E para ilustrar o evento, mais uma canção da dita década.
Os Rah Band em “Clouds Across the Moon” (1985). Uma deliciosa “bizarria” que aterrou nos éteres nacionais por esses tempos, fazendo parte dos tops de discos pedidos e singles vendidos. A vocalista chama-se Emma Charles. Dos Rah Band nunca mais se ouviu falar. Foi um caso acabado do fenómeno one hit band.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
A Lugar Comum tem a honra de apresentar:
Albin De La Simone (FR)
04 de Fevereiro de 2010, 21h30
04 de Fevereiro de 2010, 21h30
Teatro Académico de Gil Vicente – COIMBRA
&
06 de Fevereiro de 2010, 21h30
Instituto Franco Português – LISBOA
Instituto Franco Português – LISBOA
Ao longo da última década, Albin de la Simone tornou-se seguramente numa das maiores referências da chamada chanson française. Músico de formação clássica, percorreu na adolescência os territórios do jazz, procurando um progressivo aperfeiçoamento da sua técnica ao piano. Este trajecto levou-o aos estúdios de gravação de históricos como Alain Souchon, Arthur H ou Alain Chamfort, inicialmente como músico de sessão, e mais tarde acumulando as funções de produtor.
No entanto, não se compadecendo com o anonimato, Albin inicia-se na composição, e em 2003 grava o seu primeira longa-duração, trabalho homónimo recebido com entusiasmo pela imprensa, que nele encontra traços de uma escrita cuidada na forma minimal das suas composições, destacando-se a faixa "Elle aime", gravada na companhia de Leslie Feist, como que uma matriz do seu imaginário.
Segue-se um segundo álbum, em 2005, intitulado “Je vais changer”. Ironia de um músico que se serviu desse segundo passo para consolidar as suas ideias e para se afirmar entre os seus pares. É com este mesmo álbum que chega o reconhecimento do público francófono, multiplicando-se os concertos a solo, ou na companhia de alguns dos seus contemporâneos, como Vincent Delerm, Jeanne Cherhal, Benjamin Biolay ou Camille.
Depois sim, veio a ruptura com o passado. Primeiro através de pontuais incursões pelo teatro. Mais tarde a partir de um progressivo interesse pela chamada world music, que o levaram até África e Ásia.
Em 2008, edita “Bungalow!”. Nele encontramos difusas influências que se cruzam,resultado de múltiplas experiências musicais: as sonoridades de Salif Keita (músico com o qual veio a colaborar), o seu passado jazzístico ou o recurso a elementos electrónicos, partindo da sobreposição de vocalizações. Albin de la Simone reinventa-se e confere uma maior amplitude às suas composições, conservando o registo mordaz e lúdico da sua escrita, atraída por jogos de acasos ou pelos mais insignificantes gestos.
Em Fevereiro, Albin de la Simone apresenta-se pela primeira vez em Portugal. No dia 4 em Coimbra, no dia 5 em Estarreja e finalmente no dia 6 em Lisboa. Uma rara oportunidade de conhecermos um autor que já assegurou um lugar de destaque na música francesa.
Discografia:
Albin de la Simone (2003)
Je vais changer (2005)
Bungalow! (2008)
Links:
Preços:
Coimbra 7€ / Preço: Lisboa 8€
Reservas disponíveis :
junto da bilheteira do TAGV (Tlf: 239 855 636 - seg a sáb: 17h00-22h00)
Através de email enviado para geral@lugarcomum.pt (no qual deverá constar nome + nº BI + contacto telefónico + indicação se os bilhetes se destinam ao concerto de Coimbra ou Lisboa).
Mais informações: http://www.lugarcomum.pt/
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
José Maria Lameiras
1951-2010
Lembro-me nitidamente das primeiras vezes que ouvi a voz de José Maria Lameiras na Rádio. 1986, na Rádio Cidade. Ao tempo, Lameiras era animador dos quadros da Rádio Renascença, mas com o advento das rádios piratas em Portugal foi convidado por amigos (o Zé não sabia dizer "não") e aceitou em dar uma ajuda no arranque em força daquela então embrionária estação local da cidade da Amadora. José Maria Lameiras apresentava o «Espaço Êxito»: 60 minutos à hora do almoço, de segunda à sexta-feira, com o patrocínio do jornal de espectáculos «Êxito». Nessa altura a Rádio Cidade era uma mistura de cultura radiofónica brasileira e portuguesa. Este período de colaboração externa de José Maria Lameiras na Rádio Cidade foi curto.
Depois voltei a ouvi-lo mais demoradamente ao longo do ano de 1988, especialmente no Verão, ao som do programa «O Feitiço da Lua» na RGT-Rádio Geste [96.6 / Lisboa]. A acompanhá-lo de hora à hora nos noticiários estava o jornalista João Janes (que futuramente viria também a ser colega de Lameiras na TSF). «O Feitiço da Lua» acontecia de segunda a sexta-feira, nas madrugadas da meia-noite às sete da manhã.
A partir de 1989 tornou-se uma das vozes de continuidade da Rádio Notícias. Assim esteve na TSF até Setembro de 2006.
Nos doze anos em que fomos da mesma rádio, guardo as melhores recordações dos inúmeros momentos das passagens de serviço, das permutas musicais, do bom humor e do eterno sorriso mesmo nos momentos mais infelizes do trabalho e da Vida. E foi numa dessas rendições em antena que nos vimos pela última vez. Em plena Rádio. Não partilhava com o José as suas paixões pelo automobilismo nem pelo hipismo, mas sim a paixão pela música e pela Rádio. E quanto a música valeram e muito os conhecimentos de José Maria Lameiras nas áreas da folk e do rock sinfónico. Lameiras foi um dos vários radialistas que esteve presente nos míticos concertos dos Genesis de Peter Gabriel em Portugal em Março de 1975, em Cascais.
Sofro a perda dos meus pares mais directos com o estranho sentimento de quem observa de perto a soma incontrolável e incontornável daquilo a que chamamos de sorte ou azar, dos sortilégios da Vida, que mais não é que a confluência inevitável das causas e consequências de ser aquele outro e não eu – um igual – a encontrar-se naquela presente circunstância, à qual ninguém nunca poderá escapar.
Lembro-me nitidamente das primeiras vezes que ouvi a voz de José Maria Lameiras na Rádio. 1986, na Rádio Cidade. Ao tempo, Lameiras era animador dos quadros da Rádio Renascença, mas com o advento das rádios piratas em Portugal foi convidado por amigos (o Zé não sabia dizer "não") e aceitou em dar uma ajuda no arranque em força daquela então embrionária estação local da cidade da Amadora. José Maria Lameiras apresentava o «Espaço Êxito»: 60 minutos à hora do almoço, de segunda à sexta-feira, com o patrocínio do jornal de espectáculos «Êxito». Nessa altura a Rádio Cidade era uma mistura de cultura radiofónica brasileira e portuguesa. Este período de colaboração externa de José Maria Lameiras na Rádio Cidade foi curto.
Depois voltei a ouvi-lo mais demoradamente ao longo do ano de 1988, especialmente no Verão, ao som do programa «O Feitiço da Lua» na RGT-Rádio Geste [96.6 / Lisboa]. A acompanhá-lo de hora à hora nos noticiários estava o jornalista João Janes (que futuramente viria também a ser colega de Lameiras na TSF). «O Feitiço da Lua» acontecia de segunda a sexta-feira, nas madrugadas da meia-noite às sete da manhã.
A partir de 1989 tornou-se uma das vozes de continuidade da Rádio Notícias. Assim esteve na TSF até Setembro de 2006.
Nos doze anos em que fomos da mesma rádio, guardo as melhores recordações dos inúmeros momentos das passagens de serviço, das permutas musicais, do bom humor e do eterno sorriso mesmo nos momentos mais infelizes do trabalho e da Vida. E foi numa dessas rendições em antena que nos vimos pela última vez. Em plena Rádio. Não partilhava com o José as suas paixões pelo automobilismo nem pelo hipismo, mas sim a paixão pela música e pela Rádio. E quanto a música valeram e muito os conhecimentos de José Maria Lameiras nas áreas da folk e do rock sinfónico. Lameiras foi um dos vários radialistas que esteve presente nos míticos concertos dos Genesis de Peter Gabriel em Portugal em Março de 1975, em Cascais.
Sofro a perda dos meus pares mais directos com o estranho sentimento de quem observa de perto a soma incontrolável e incontornável daquilo a que chamamos de sorte ou azar, dos sortilégios da Vida, que mais não é que a confluência inevitável das causas e consequências de ser aquele outro e não eu – um igual – a encontrar-se naquela presente circunstância, à qual ninguém nunca poderá escapar.
O animador optimista
“O Samba da Bênção” era muitas vezes utilizado (inclusive em disco de Vinil) por José nas emissões em directo na TSF, no tempo em que os animadores tinham a liberdade editorial de seleccionarem musicalmente os espaços que lhes cabia apresentar.
As palavras intemporais de Vinícius de Moraes serviram também muitas vezes de bênção a quem tinha a incumbência de enfrentar, com saúde ou com a falta dela, longas horas em estúdio nas mais fundas horas da noite. Palavras de gratidão e reconhecimento da bondade do espírito humano que assentavam em José Lameiras como assentam hoje em dia em muito poucos que povoam os mesmos ares. Não se queixava de nada, não dizia mal de ninguém, estava sempre pronto a responder às solicitações profissionais que lhe eram feitas, aceitando-as sempre, mesmo que em seu prejuízo resultassem. Não pensava em si próprio. Os outros estavam sempre primeiro.
“É melhor ser alegre que ser triste”, a frase emblemática do “Samba da Bênção”, era o espelho da vida de José Maria Lameiras. O grande companheiro da Rádio que teve uma vida muitas vezes triste, mas era alegre.
“O Samba da Bênção” era muitas vezes utilizado (inclusive em disco de Vinil) por José nas emissões em directo na TSF, no tempo em que os animadores tinham a liberdade editorial de seleccionarem musicalmente os espaços que lhes cabia apresentar.
As palavras intemporais de Vinícius de Moraes serviram também muitas vezes de bênção a quem tinha a incumbência de enfrentar, com saúde ou com a falta dela, longas horas em estúdio nas mais fundas horas da noite. Palavras de gratidão e reconhecimento da bondade do espírito humano que assentavam em José Lameiras como assentam hoje em dia em muito poucos que povoam os mesmos ares. Não se queixava de nada, não dizia mal de ninguém, estava sempre pronto a responder às solicitações profissionais que lhe eram feitas, aceitando-as sempre, mesmo que em seu prejuízo resultassem. Não pensava em si próprio. Os outros estavam sempre primeiro.
“É melhor ser alegre que ser triste”, a frase emblemática do “Samba da Bênção”, era o espelho da vida de José Maria Lameiras. O grande companheiro da Rádio que teve uma vida muitas vezes triste, mas era alegre.
Notícia no site da TSF
Notícia no «Diário de Notícias»