segunda-feira, 29 de junho de 2015
Férias de Verão na Rádio Crítica
domingo, 28 de junho de 2015
Belíssimas canções… que nunca passam na Rádio
Mayer Hawthorne - "Maybe So Maybe No" (2009)
Could it be that your love was meant for me
Maybe so, maybe no
I don't know what lead me to your love,
Was it faith or destiny
Oh, either angels from above
Smiling down on you and me
Like birds of a feather
Here we are together
Why does time go by so fast now
When I'm here with you
Don't know why minutes seem like hours
When I'm away from you
I'm not sure if it's really real now
Is it a dream or maybe a game
All I know since I lost you girl
My life hasn't been the same
Now everyday we grow closer together
sábado, 27 de junho de 2015
Hoje na TSF
A cantora e compositora Márcia foi a convidada desta semana a fazer as escolhas musicais, de segunda a sexta-feira à hora de almoço, na TSF.
Os convidados da «Playlist» trazem muitas vezes, à antena da Rádio Notícias, pérolas musicais há muito esquecidas ou mesmo totalmente desconhecidas.
Desta feita, a convidada escolheu clássicos intemporais de Chet Baker, Nina Simone, Caetano Veloso e Zeca Afonso.
Quanto às canções que já não passam na Rádio, algumas das pérolas recaíram sobre os Flaming Lips e Beth Gibbons.
O tema "Mysteries" de Beth Gibbons, vocalista dos britânicos Portishead (da cidade de Bristol), foi estreado em Portugal precisamente na TSF, aquando do primeiro (por enquanto o único) álbum a solo de Gibbons, «Out of Season», com Rustin Man, em Outubro do ano 2002.
Márcia editou este mês o álbum «Quarto Crescente», depois de «Márcia (2009), «Dá» (2011) e «Casulo» (2013).
Beth Gibbons - "Mysteries"
A «Playlist» de Márcia
TSF-Rádio Notícias, de 2ª a 6ª feira (13:00/14:00)
Versão compacta, Sábado (14:00/15:00).
Online aqui
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Morrison Hotel
Quando se recordam os tempos da Rádio de autor total, chamando-lhes os anos dourados, ou atribuindo-lhes outros adjectivos como Rádio com personalidade, Rádio com criatividade, Rádio com liberdade, lembramos imediatamente a década de oitenta e a Rádio Comercial, a par de alguns (muito poucos) programas do antigo Rádio Clube Português, da Antena1, Antena2 e Rádio Renascença. Especialmente o FM-Estéreo da Rádio Comercial, com uma programação moderna, arrojada e personalizada.
E quando se recordam nomes de programas, «Morrison Hotel» é um dos mais citados, juntamente com «Som da Frente», «Rock em Stock», «Discoteca», «TNT», «24ª Hora», etc.
O espaço nocturno, ocupado pelo programa «Morrison Hotel» ganhou de imediato o estatuto de culto, a que o seu único autor e apresentador está indelevelmente ligado.
Morrison Hotel é o nome de um álbum dos The Doors, Rui Morrison foi o autor do programa de Rádio com o mesmo nome. É daí, ou seja, de ambos, que nasceu o feliz nome do programa do FM-Estéreo da Rádio Comercial, transmitido de segunda a sexta-feira, da meia-noite à uma. Houve um período em que o programa teve duas horas de duração.
«Morrison Hotel» é um clássico da Rádio. Poucas palavras, numa voz troante, apresentando os nomes dos artistas e das obras. Um tom de mármore, pontuando uma selecção musical que abarcava vários géneros e eras. Música intemporal, numa toada reflexiva avessa a ritmos mais acelerados. O ambiente transmitido não era de proximidade, havendo mesmo uma certa austeridade ‘no Ar’. Característica enigmática do autor, causadora de uma vivência emocional contida de estimável distância. Havia, em pano de fundo, uma patine de desencanto intelectual e uma certa decadência marginal, própria das histórias romanescas de loosers, de trovadores das almas perdidas, habitantes em paisagens desérticas e dos amantes das horas mortas, vagueando à porta de bares fechados.
Rui Morrison abandonou a Rádio na primeira metade dos anos 90. Antes de sair da Comercial, assinou ainda um programa inócuo e fraco por comparação com o “Hotel”, chamado «Caixa de Música», que tinha como indicativo um tema instrumental também de Tom Waits (e Crystal Gayle) na Banda Sonora do filme “One From The Heart”.
Depois teve uma breve passagem pela noite da efémera Rádio Central, estação local de Lisboa herdeira da antiga Rádio Mais da Amadora, em 1996, e na TSF, como voz dos jingles de estação em 2003. Depois disso, nunca mais voltou.
Em entrevistas posteriores ao abandono da Rádio, Rui Morrison mostrou-se sempre determinado em não regressar. Declarou ser um período arrumado e encerrado na sua vida, acrescentando estar desiludido e descontente com o rumo que a Rádio tomou em Portugal, não conseguindo rever-se no actual panorama radiofónico.
Dedicou-se à representação no Teatro, Cinema e TV. É, também há anos, a voz comercial de uma cadeia de supermercados. É aí que ainda o podemos ouvir, em spots publicitários que passam na Rádio e na Televisão.
O conjunto de pedaços de emissão de «Morrison Hotel» agora publicado na «Rádio Crítica» pertence já à fase final da vida do programa.
Fica aqui um somatório cronológico de registos do programa, com várias aberturas e fechos, em extractos captados do ‘Ar’, nos meses de Maio, Junho e Julho de 1990. O som foi gravado em cassete. Digitalizado um quarto de século depois, possui a qualidade possível.
Ouvir aqui
O tema instrumental “Just Another Sucker on the Vine”, de Tom Waits, que serviu de emblemático indicativo ao programa «Morrison Hotel»:
O que eles dizem:
Quando aquilo que somos não é desejado, procuramos uma identidade que seja aceitável.
Marlon Brando
domingo, 21 de junho de 2015
A LUGAR COMUM apresenta:
Peixe (Pt)
http://www.facebook.com/peixemusic
http://peixe.bandcamp.com
Domingo, 21 de Junho 2015 às 17h00
Galeria Santa Clara COIMBRA
Tal como Norberto Lobo ou os Dead Combo, também o portuense Peixe encontra na guitarra o seu veículo de preferência, através do qual nos conduz pelo vasto território da música instrumental. Em "Motor", o seu mais recente trabalho, esse percurso faz-se de passos apressados e curtas corridas, comportando uma acrescida execução técnica relativamente ao seu primeiro disco "Apneia". Desta vez escutam-se os dedos a correr pelas cordas, numa entrelaçada agitação de quem não tem tempo para o paciente silêncio da melancolia.
Depois de, em 2012, ter participado em uma dezena de concertos que marcaram o regresso aos palcos dos seus Ornatos Violeta, banda que co-fundou no já longínquo ano de ‘91, e após um conjunto de projectos como os Pluto (com Manuel Cruz), o trio de jazz DEP ou os mais recentes Zelig, 2015 marca o retorno de Peixe a um percurso a solo do qual emerge enquanto exímio instrumentista e autor.
Domingo, dia 21 de Junho, pelas 17h00, na Galeria Santa Clara, o músico portuense apresenta-se em concerto, dando a conhecer pela primeira vez ao público de Coimbra as composições de "Motor". Rara oportunidade de acompanhar ao vivo um virtuoso instrumentista, cuja profusão criativa assume um papel de relevo nos últimos 20 anos da música portuguesa.
Uma organização da Lugar Comum e Galeria Santa Clara
"O segundo álbum a solo de Peixe é valsa rockada e folk valseada."
Ípsilon
"Não precisando de provar coisa alguma, Motor, o belíssimo segundo disco de Peixe, prova mesmo assim pelo menos duas coisas: a pertinência da carreira em nome próprio do ex-Ornatos Violeta e a multiplicidade de recursos que tem nas suas duas mãos."
Blitz
"(...) essa difícil mistura de espíritos, entre o que é mais experimental e o que é mais friendly está aqui explanada de forma sublime."
Santos da Casa
"Motor e Apneia provam que Peixe é um excelente e versátil guitarrista. Provam também que não são precisos muitos artifícios para fazer música bela (...)"
Arte-Factos
Bilhetes:
Entrada geral: € 5,00
Entrada associados Lugar Comum: € 4,00
Entrada gratuita a menores de 12 anos, mediante reserva por e-mail.
Bilhetes à venda na Gang Of Four (Rua Visconde da Luz, 72 - 1º Andar, Coimbra) e Galeria Santa Clara (Rua António Augusto Gonçalves, 67, Coimbra).
A reserva de entradas poderá ser efectuada através do e-mail geral@lugarcomum.pt (mediante envio de indicação de nome + nº BI para posterior confirmação).
As entradas reservadas deverão ser levantadas entre as 16h30 e as 17h00 na referida data, no local do concerto, sob pena de perderem o seu efeito.
http://www.facebook.com/peixemusic
http://peixe.bandcamp.com
Domingo, 21 de Junho 2015 às 17h00
Galeria Santa Clara COIMBRA
Tal como Norberto Lobo ou os Dead Combo, também o portuense Peixe encontra na guitarra o seu veículo de preferência, através do qual nos conduz pelo vasto território da música instrumental. Em "Motor", o seu mais recente trabalho, esse percurso faz-se de passos apressados e curtas corridas, comportando uma acrescida execução técnica relativamente ao seu primeiro disco "Apneia". Desta vez escutam-se os dedos a correr pelas cordas, numa entrelaçada agitação de quem não tem tempo para o paciente silêncio da melancolia.
Depois de, em 2012, ter participado em uma dezena de concertos que marcaram o regresso aos palcos dos seus Ornatos Violeta, banda que co-fundou no já longínquo ano de ‘91, e após um conjunto de projectos como os Pluto (com Manuel Cruz), o trio de jazz DEP ou os mais recentes Zelig, 2015 marca o retorno de Peixe a um percurso a solo do qual emerge enquanto exímio instrumentista e autor.
Domingo, dia 21 de Junho, pelas 17h00, na Galeria Santa Clara, o músico portuense apresenta-se em concerto, dando a conhecer pela primeira vez ao público de Coimbra as composições de "Motor". Rara oportunidade de acompanhar ao vivo um virtuoso instrumentista, cuja profusão criativa assume um papel de relevo nos últimos 20 anos da música portuguesa.
Uma organização da Lugar Comum e Galeria Santa Clara
"O segundo álbum a solo de Peixe é valsa rockada e folk valseada."
Ípsilon
"Não precisando de provar coisa alguma, Motor, o belíssimo segundo disco de Peixe, prova mesmo assim pelo menos duas coisas: a pertinência da carreira em nome próprio do ex-Ornatos Violeta e a multiplicidade de recursos que tem nas suas duas mãos."
Blitz
"(...) essa difícil mistura de espíritos, entre o que é mais experimental e o que é mais friendly está aqui explanada de forma sublime."
Santos da Casa
"Motor e Apneia provam que Peixe é um excelente e versátil guitarrista. Provam também que não são precisos muitos artifícios para fazer música bela (...)"
Arte-Factos
Bilhetes:
Entrada geral: € 5,00
Entrada associados Lugar Comum: € 4,00
Entrada gratuita a menores de 12 anos, mediante reserva por e-mail.
Bilhetes à venda na Gang Of Four (Rua Visconde da Luz, 72 - 1º Andar, Coimbra) e Galeria Santa Clara (Rua António Augusto Gonçalves, 67, Coimbra).
A reserva de entradas poderá ser efectuada através do e-mail geral@lugarcomum.pt (mediante envio de indicação de nome + nº BI para posterior confirmação).
As entradas reservadas deverão ser levantadas entre as 16h30 e as 17h00 na referida data, no local do concerto, sob pena de perderem o seu efeito.
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Belíssimas canções… que nunca passam na Rádio
Ariel Pink – “Baby” (2012)
When we out in the moonlight
Lookin' up at the stars above
Feels so good when i'm near you
Holding hands and making love
Oooh baby
Yes, oh baby
Sandy beach, was makin' love
As a tide moves in on us
Feels so good walking side by side
Wanna be with you all my life
Ooh baby
Yes, oh baby
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Hoje na RADAR
O terceiro álbum de originais dos New Order será divulgado na íntegra no programa «Álbum de Família», com realização e apresentação de Tiago Castro.
Editado no dia 13 de Maio de 1985, «Low-Life» está longe de ser o disco mais célebre da banda da cidade inglesa de Manchester, mas é um dos mais defendidos pelo estatuto de culto.
Resultante dos despojos dos Joy Division, os New Order editaram o primeiro álbum em 1980, no mesmo ano em que os Joy Dvsion terminaram subitamente com a morte de Ian Curtis. O mais recente trabalho data de 2013.
O tema “Perfect Kiss” faz parte do alinhamento de «Low-Life», publicado há três décadas.
Álbum de Família
4ª feira (14:00/15:00)
Domingo (12:00/13:00)
2ª feira [seguinte] (23:00/00)
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Esta semana na TSF
Podia ser um cantor de música Pop ou Rock, ou de música ligeira, mas escolheu o Fado.
São dele também as escolhas musicais ao longo desta semana na Rádio Notícias, onde estão bem patentes a espontaneidade e simplicidade que lhe são características.
Camané, a melhor voz masculina do Fado dos últimos vinte anos, é peremptório em declarar que Frank Sinatra é o seu cantor favorito.
Sinatra está nas escolhas de Camané na TSF, para além dos Beach Boys, Beatles, Doors, Stevie Wonder, Paul Simon e Serge Gainsbourg.
A «Playlist» de Camané
TSF-Rádio Notícias, de 2ª a 6ª feira (13:00/14:00)
Versão alargada, Sábado das 14:00 às 15:00.
Online aqui
domingo, 14 de junho de 2015
Palavras ditas
Neste dia em que encerra a 85ª Feira do Livro de Lisboa, vale a pena recordar as palavras do autor deste livro.
Palavras ditas na Rádio, no Dia Mundial da Rádio, no programa «A Ronda da Noite», na Antena2, a 13 de Fevereiro deste ano.
Ouvir Rogério Santos, entrevistado por Luís Caetano, aqui
sábado, 13 de junho de 2015
Rádio Local
Começou a emitir no dia 2 de Março de 1922 e encerrou no dia 7 de Outubro de 1988.
Era uma rádio generalista local na cidade de Nova Iorque, que transmitiu durante sessenta e seis anos para toda a grande área metropolitana da ‘big apple’ (mais população que Portugal inteiro!), em Onda Média – Estéreo. Coisa nunca vista por cá. Se essa tecnologia tivesse sido implantada em Portugal, talvez a história do FM fosse outra muito diferente.
Estúdios totalmente analógicos. Mike Breen aos comandos da emissão no estúdio 2B. Uma voz familiar para quem acompanha as finais da NBA. Estas imagens são de 1986.
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Belíssimas canções… que nunca passam na Rádio
John Maus – “Believer” (2011)
Telephone lines all across the world
People fight all across the world
Angels sing all across the world
Baby, you and me all across the world
Jackie Chan flashing all across the world
Hulk Hogan flashing all across the world
Baby, let's go fly all across the world
They call me the believer!
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Esta semana na TSF
O vocalista dos Blind Zero é o convidado desta semana a fazer as escolhas musicais na Rádio Notícias, de segunda a sexta-feira, entre as 13:00 e as 14:00.
Da ‘Playlist’ de Miguel Guedes constam nomes e temas de altíssima relevância, como por exemplo Roy Orbison – “In Dreams”, David Sylvian – “The Scent of Magnolia”, Suzanne Vega – “Wooden Horse”, Jeff Buckley – “Lover, You Should Have Come Over”, Scott Walker – “Montagne Terrace, Bruce Springsteen – “Thunder Road”, Ry Cooder – “Paris Texas”, Bob Dylan – “The Ballad of Thin Man” ou Red House Painters – “All Mixed Up”.
Este mês os Blind Zero editaram no dia 1 o álbum «Kill Drama II», celebrando os vinte anos da formação portuense, onde Mark Kozelec (ex-Red House Paintes / actual Sun Kill Moon) participa num tema novo, em dueto com Miguel Guedes.
A «Playlist» de Miguel Guedes
TSF-Rádio Notícias, de 2ª a 6ª feira (13:00/14:00)
Versão alargada, Sábado das 14:00 às 15:00.
Online aqui
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Os 30 anos deste disco
Editado no dia 10 de Junho de 1985, o sexto álbum dos norte-americanos Talking Heads chegou a Portugal um pouco mais tarde, como ainda era hábito naquela altura.
A popularização do novo som da banda, em relação aos trabalhos anteriores, produziu três temas de grande sucesso: “And She Was”, “The Lady Don’t Mind” e “Road to Nowhere”.
Estas canções conheceram larga exposição na Rádio nacional em 1985, podendo ainda hoje escutar-se em algumas das estações que não têm pejo em passar música anterior ao ano 2000.
Também começava aqui o canto do cisne para a banda de David Byrne, editando apenas mais dois discos a seguir, nos anos de 1986 e 1988.
O trabalho «Little Creatures» foi o álbum com maior êxito comercial dos Talking Heads.
David Byrne, nascido na Escócia, tem hoje uma consolidada carreira em nome próprio, para além de muitas e importantes parcerias com outros artistas.
Da história anterior dos Talking Heads, destacam-se os seminais álbuns «Fear of Music» (1979) e «Remain in Light» (1980).
Talking Heads – “Road to Nowhere” (1985):
terça-feira, 9 de junho de 2015
Dia Internacional dos Arquivos
O principal canal da Rádio Pública assinala a data com a passagem de sons históricos, ao longo do dia de hoje.
A Rádio e Televisão de Portugal possui o maior acervo sonoro do país.
É possível visitar o arquivo entre as 10:30 e as 15:00 horas.
Na Rádio, ouvir aqui
segunda-feira, 8 de junho de 2015
LHC do CERN
Tentar compreender os mistérios da matéria e do universo
Custa-me que a Rádio passe constantemente ao lado destes notáveis avanços científicos.
Se há cinco séculos existisse Rádio, a mesma não se calaria com as maravilhosas descobertas feitas pelos navegadores em todo o Mundo. E era só a exploração marítima do pequeno planeta Terra.
Quinhentos anos depois, a Humanidade leva poucas décadas de exploração extra-planetária, mas quase todos os dias realizam-se descobertas inéditas, inegavelmente superiores às feitas nos séculos XV e XVI. São os chamados “Novos Descobrimentos”.
No entanto, os órgãos de Comunicação Social raramente divulgam notícias de tais acontecimentos. Nos jornais, por exemplo, todos os dias há páginas dedicadas à Astrologia, mas raramente se encontram notícias sobre Astronomia. É, no mínimo, desolador.
No capítulo das raridades ocorridas em publicações portuguesas está a edição especial do jornal «Público», que se dedicou a estes temas na edição do 25º aniversário, no dia 5 de Março deste ano. O astrónomo João Magueijo (radicado no estranjeiro, claro) foi o Director convidado por um dia.
A Astro-física é um assunto inexplorado pela Rádio.
A ciência física e astronómica não é um bicho-de-sete-cabeças, apenas conpreensível pela comunidade científica ou por meia dúzia de estudiosos curiosos. Devidamente bem explicada e utilizando uma linguagem descodificada, isenta de termos demasiadamente técnicos, as novas descobertas à macro-escala cósmica, ou à micro escala atómica, são verdadeiras maravilhas para a compreenção humana sobre tudo o que nos rodeia, de que é feito tudo o que existe e como funciona.
Na Rádio, esta vastíssima temática daria magníficos programas.
Neste ínfimo pedaço de Tempo que nos coube viver, que de forma não pouco pomposa chamamos de Vida, seria de esperar muito mais ambição por parte das pessoas em que se divulgasse o que de novo se descobre e muito mais ambição em querer conhecer.
As inerências, inevitavelmente grandes ou pequenas, da nossa vida quotidiana não o invalidam.
Notícia da revista «VISÃO» aqui
Custa-me que a Rádio passe constantemente ao lado destes notáveis avanços científicos.
Se há cinco séculos existisse Rádio, a mesma não se calaria com as maravilhosas descobertas feitas pelos navegadores em todo o Mundo. E era só a exploração marítima do pequeno planeta Terra.
Quinhentos anos depois, a Humanidade leva poucas décadas de exploração extra-planetária, mas quase todos os dias realizam-se descobertas inéditas, inegavelmente superiores às feitas nos séculos XV e XVI. São os chamados “Novos Descobrimentos”.
No entanto, os órgãos de Comunicação Social raramente divulgam notícias de tais acontecimentos. Nos jornais, por exemplo, todos os dias há páginas dedicadas à Astrologia, mas raramente se encontram notícias sobre Astronomia. É, no mínimo, desolador.
No capítulo das raridades ocorridas em publicações portuguesas está a edição especial do jornal «Público», que se dedicou a estes temas na edição do 25º aniversário, no dia 5 de Março deste ano. O astrónomo João Magueijo (radicado no estranjeiro, claro) foi o Director convidado por um dia.
A Astro-física é um assunto inexplorado pela Rádio.
A ciência física e astronómica não é um bicho-de-sete-cabeças, apenas conpreensível pela comunidade científica ou por meia dúzia de estudiosos curiosos. Devidamente bem explicada e utilizando uma linguagem descodificada, isenta de termos demasiadamente técnicos, as novas descobertas à macro-escala cósmica, ou à micro escala atómica, são verdadeiras maravilhas para a compreenção humana sobre tudo o que nos rodeia, de que é feito tudo o que existe e como funciona.
Na Rádio, esta vastíssima temática daria magníficos programas.
Neste ínfimo pedaço de Tempo que nos coube viver, que de forma não pouco pomposa chamamos de Vida, seria de esperar muito mais ambição por parte das pessoas em que se divulgasse o que de novo se descobre e muito mais ambição em querer conhecer.
As inerências, inevitavelmente grandes ou pequenas, da nossa vida quotidiana não o invalidam.
Notícia da revista «VISÃO» aqui
domingo, 7 de junho de 2015
Hoje em LISBOA
Explora-se, cenicamente, o universo feminino criado pela mordaz escritora norte americana, Dorothy Parker. Duas mulheres diferentes, no palco contam e vivem o mesmo drama amoroso, a mesma insegurança. "A" insegurança. Da tristeza à esperança, passando pelo pânico e sempre com a companhia de um humor cáustico, as distâncias emocionais encurtam-se, cruzam-se, atrapalham-se. A espera de um telefonema é uma metáfora para a ansiedade, dúvida e desespero, esses "demónios" criados por cada um de nós e que somente nos fragilizam. Aqui, em tons femininos, em que cada mulher, neste e naquele momento se irá identificar. Os homens vão perceber. Ou não… como sempre. Com as palavras amarguradas e sarcásticas que constroem as frases espirituosas da autora e jogos cénicos, duas atrizes recriam este momento na vida de uma mulher. De tantas mulheres.
UM TELEFONEMA
Reservas: geral@teatroturim.com
Telefone: 217606666
TEATRO TURIM – Estrada de Benfica nº 723, 1500 Lisboa.
sábado, 6 de junho de 2015
Hoje em LISBOA
Cláudia Franco
Esteve em Março na Rádio, na Smooth FM, e pareceu-me ser a voz mais refrescante do Jazz cantado por uma portuguesa nos últimos anos. Não é novo, mas é novidade.
Ouvir & ver entrevista conduzida por Sofia Morais na Smooth FM + actuação ao vivo em estúdio de Cláudia Franco
aqui
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Belíssimas canções… que nunca passam na Rádio
John Maus – “I’m Only Human” (2006)
You, you've got to got to love me
No one loves the cowgirl
Especially one in a sick and twisted way
I'm a cowgirl in a sick and twisted way
Don't be afraid
quinta-feira, 4 de junho de 2015
La bomba
A época futebolística nacional 2014/2015 ainda mal terminou e já a próxima está a ferver.
Muito material para alimentar as estações de Rádio que transmitem jogos de Futebol, as conferências de imprensa antes e depois dos encontros, as ‘flash interview’, as antevisões, os comentários e os debates.
A Rádio e os ouvintes agradecem. Sempre dá para acompanhar o tempo e resultado enquanto se fazem outras coisas.
Enquanto isso, um jovem treinador de 37 anos de idade vai tentar fazer história numa equipa da La Liga, em Espanha.
Ao povo que vai aos estádios, o pão já vai faltando, mas o circo está garantido.
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Os 30 anos deste disco
Outro álbum a completar esta semana três décadas é «Boys and Girls» de Bryan Ferry, editado no dia 3 de Junho de 1985.
O eterno galã vocalista dos Roxy Music assinou aqui o seu maior êxito comercial.
Na década rainha do estilo ‘New Romantic’, Ferry capta neste disco a essência profunda e mais pura desse movimento artístico britânico, com uma sofisticação que parecia ter-se perdido a meio desses anos, depois da enorme explosão verificada na alvorada de 80.
Ficaram até aos dias de hoje dois clássicos absolutos na longa carreira de Bryan Ferry: “Slave to Love” e “Don’t Stop The Dance”.
Tal como os temas mais conhecidos do contemporâneo «Steve McQueen», dos Prefab Sprout, também é ainda possível ouvir-se estas duas canções nas rádios portuguesas, mas não frequentemente. Conheceram, na altura, insistente passagem em antena.
Ontem, hoje e amanhã, o tema “Don’t Stop The Dance” é o tipo de canção que passaria, sem qualquer verecúndia, em todas as noites da Rádio.
As mulheres não gostam de homens bonitos. Gostam de homens que gostam de mulheres bonitas.
terça-feira, 2 de junho de 2015
24ª Hora / Junho 1985
Há três décadas, na Rádio Comercial, era amplamente divulgado este tema (então novo) dos norte-americanos R.E.O. Speedwagon. No programa «24ª Hora», com apresentação de Pedro Castelo (segunda a sexta-feira, 23:00/01:00).
A «24ª Hora» era o grande espaço diário de informação e música da Comercial. Um magazine que incluía várias crónicas e apontamentos. O programa, transmitido em simultâneo na Onda Média e FM-Estéro, foi uma segunda e renovada vida do mítico «23ª hora», vindo da Rádio Renascença. Um programa idealizado e concebido pelo importante produtor de Rádio João Martins.
Para além de Pedro Castelo, a «24ª Hora» teve vários outros apresentadores, como por exemplo José Nuno Martins, Jorge Pego, Aníbal Cabrita, João Chaves e António Macedo.
Em 1985 a Rádio Comercial ainda era a grande referência de modernidade e diversidade radiofónica nacional, antes da explosão em larga escala das rádios piratas.
Desse movimento surgiram, entre outros, fenómenos muito interessantes na grande Lisboa, que começaram rapidamente a desviar as atenções dos ouvintes. Principalmente a Rádio Cidade, em 1986, o Correio da Manhã Rádio, em 1987 e a TSF-Rádio Jornal, em 1988.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Os 30 anos deste disco
Editado faz hoje trinta anos. O segundo álbum dos britânicos Prefab Sprout teve aclamação imediata por parte da crítica e grande aceitação na Rádio.
Comecei a ouvir temas deste disco no início do Outono de 1985, principalmente a canção “When Love Breaks Down”, em várias estações nacionais na altura e dele partiram, pelo menos, cinco ‘hits’, embora o tema que mais gostasse fosse (e é) “Desire As”.
Havia conhecido um único tema (ainda muito cru) dos Prefab Sprout no Verão de 1984, “Don’t Sing”, que não me seduziu. Ainda se vivia o tempo em que os discos editados lá fora chegavam cá mais tarde.
Mas em Outubro de 1985 era o momento de estrelato do vocalista e compositor do grupo, Paddy McAloon.
Três décadas depois, «Steve McQueen» é um clássico da música Pop inglesa. De vez em quando ainda se ouve um ou outro tema dos Prefab Sprout nas rádios portuguesas, mas é raro.