segunda-feira, 22 de abril de 2019
Francisco Amaral
1950-2019
Quando alguém morre, o seu amor torna-se eterno
Quando alguém morre, o seu amor torna-se eterno
Assim principiava uma emissão da «Íntima Fracção»,
transmitida pela TSF, em Setembro de 1991. Uma emissão especial que Francisco
Amaral dedicou ao seu irmão, prematuramente falecido aos 23 anos de idade. A
frase dedicatória apareceu no final desse programa.
Muitos anos passaram, décadas e muitas longas noites. Agora
assistimos ao fim da «Íntima Fracção» com o desaparecimento do seu autor de
sempre.
O programa atravessou fases em que esteve na iminência de
terminar. Quer por vontade do seu próprio autor, como ficou bem evidente na
emissão especial dos 5 anos, há três décadas, em Abril de 1989, quer por força
de imposições administrativas e directivas de pessoas com poder de decisão na
Rádio.
Acima de todas as vicissitudes e esquinas da vida, o
programa seguiu vida em frente por caminhos e veredas várias, até há poucos
dias. Quis essa coisa que não podemos controlar a que chamamos
"Destino" que o fim fosse abrupto, inesperado, chocante. A
«Íntima Fracção» começou e acabou na Rádio.
Estou a levar tempo a digerir este acontecimento. Francisco
Amaral era a minha referência radiofónica mais duradoura. Passaram mais de
trinta anos desde que escutei, pela primeira vez, a «Íntima Fracção». O
programa de Rádio até agora mais vezes mencionado aqui na «Rádio Crítica»,
desde a inauguração deste blogue sobre Rádio, que entrou há pouco mais de um
mês no 15º ano de existência.
Mas para além do carácter profissional, a partir de certa altura na vida, Francisco
Amaral também se tornou colega na mesma estação de Rádio, amigo, pessoa muito
próxima, visita de casa.
Antes de voltar ao assunto e a uma parte do muito que há para dizer
sobre Francisco Amaral e a importância da «Íntima Fracção» na História da Rádio em Portugal, deixo aqui alguns depoimentos
públicos surgidos nas redes sociais de pessoas que conheciam e admiravam o homem da Rádio, colega, professor, mestre, amigo e exemplar ser humano que foi e que muita falta
nos fica a fazer.
Francisco Amaral (sem datas, porque é eterno)
Pelo génio gentil, o gentleman generoso, choram a telefonia
e a sabedoria, a memória e o requinte, os timbres e os talentos, a música
elegante e a inteligente poesia, a íntima fracção e a multidão de admiradores,
o brilho do seu olhar e a minha palavra obrigado, esta manhã e toda a vida. Não
há lágrimas de tinta capazes de honrar este humilde gigante. E tento apenas
enganar a brutal dor negra com um singelo cravo branco.
Fernando Madaíl
Nos estúdios da Fernão de Magalhães; o Francisco Amaral
levou a Intima Fracção da Antena 1 para a TSF-Coimbra. Olhando esta foto não consigo descrever o que sinto. Quantos sons ficaram
naquele estúdio!.. Quanta saudade que agora se transforma numa emoção
indescritível.
Partiu o melhor de todos!
Rosa Lopes Ribeiro Partiu o melhor de todos!
A nossa última conversa foi longa, bem mais longa do que era
habitual nas nossas longas conversas. Ainda assim ficou inacabada...
Tal como não acabará nunca a memória deste sorriso tranquilo. Nem a dolorosa saudade...
Tal como não acabará nunca a memória deste sorriso tranquilo. Nem a dolorosa saudade...
Jorge Castilho
Deixou-nos um extraordinário profissional mas permanecem
admiráveis memórias. Obrigado, Francisco, por teres partilhado comigo e com
todos os ouvintes o teu talento e paixão pela Rádio.
Carlos Andrade
Companheiro de tantas horas de rádio. Um extraordinário
profissional! Um homem sério e a sério! Um poço de sabedoria, principalmente
sobre a sua grande paixão - a música.
Madalena Balça
Era um homem da cultura. Era o homem da Liberdade. Era o
Senhor das madrugadas intimistas da telefonia.
Fizemos rádio, "demos luz" à televisão da Saúde.
Ele nos Programas/Produção, eu na Informação.
Foi sempre calmo, ponderado, estudioso e bem disposto.
Falámos pela última vez no Natal... e tanto ficou por dizer.
Cresci a ouvir a sua "Intima Fracção". Mais tarde,
tive o privilégio e a sorte de estar com ele em estúdio, na RDP em Coimbra.
Foi um dos meus grandes mestres. Na rádio e fora dela,
partilhámos histórias, conversas (umas mais sérias do que outras). Partilhámos
tempo e uma amizade que não se agradece.
Pedro Carvalhas
O maldito Comboio do Big Adios...e por total acaso, levo com
esta noticia sem mais nem menos! Respect imenso pela vida obra que foi muito
mais do que um programa eterno ! Respect!
Álvaro Costa
Partiu um homem tão bom, tão talentoso, meu amigo, meu
mentor hertziano, gentil, divertido, assertivo.
Né Ladeiras
Francisco, a serenidade em pessoa, voz ímpar da rádio.
Colegas na TSF, mais tarde e até agora no Miguel Torga.
Há momentos em que as palavras sabem a nada...
Colegas na TSF, mais tarde e até agora no Miguel Torga.
Há momentos em que as palavras sabem a nada...
Dinis Manuel Alves
Em 2003, quando ao fim de quase 20 anos em antena o programa
"Íntima Fracção", de Francisco Amaral, deixava as ondas FM da TSF,
tentei captar na já extinta revista de domingo do jornal Público o que havia de
especial em escutar, "a meio da noite", uma voz, sons e músicas que
chegavam de um outro lado feito de magia e mistério. Foi também a minha
forma de agradecimento por uma verdadeira educação sentimental e por
incontáveis e irrepetíveis momentos sem os quais, acredito, não estaria hoje a
trabalhar na Rádio, procurando dar um contributo para manter vivo esse feitiço
de criar mundos no éter. São mundos que não se agarram - agarram-nos.
Hugo Pinto
Houve um tempo, esse tempo, em que a rádio sinalizava as
nossas vidas. Como os livros, os filmes, os versos - a rádio tinha autores que
nos tocavam, instruíam, comoviam.
O Francisco Amaral era um desses autores. A sua Intima Fracção, que acompanhei desde o início, ajudou-me a ganhar coragem para dar uns passos numa então rádio universitária. O genérico do programa - o Mar d'Outubro da Sétima Legião, que eu tinha a sorte de ter como amigos - trazia logo algo de familiar. De intimidade espontânea, cúmplice. O Francisco em Coimbra, eu em Lisboa, os dois lado a lado. De certa forma crescemos juntos.
O Francisco era dos que fazia rádio em verso, entrega total e discreta. Estaremos sempre à escuta.
O Francisco Amaral era um desses autores. A sua Intima Fracção, que acompanhei desde o início, ajudou-me a ganhar coragem para dar uns passos numa então rádio universitária. O genérico do programa - o Mar d'Outubro da Sétima Legião, que eu tinha a sorte de ter como amigos - trazia logo algo de familiar. De intimidade espontânea, cúmplice. O Francisco em Coimbra, eu em Lisboa, os dois lado a lado. De certa forma crescemos juntos.
O Francisco era dos que fazia rádio em verso, entrega total e discreta. Estaremos sempre à escuta.
Nuno Miguel Guedes
É uma das poucas pessoas que guardo da minha passagem pela
ESEC. Tinha uma capacidade de acreditar nas pessoas e levá-las a concretizar os
seus sonhos como poucos têm. Acreditou em mim quando muito poucos o fizeram.
João Oliveira
Ainda há dias, talvez na quinta-feira passada, o tema da
nossa conversa, na sala de produção da ESEC TV, e como aconteceu tantas e
tantas vezes, não sei como o assunto veio à baila e sinceramente não interessa,
era Ian Curtis - dos "Joy Division", os "New Order", Syd
Barrett - dos "Pink Floyd" e uma versão dos "Durutti Column"
("Missing Boy"), de que falou, que homenageava o vocalista dos
"Joy Division" "sem nunca o mencionar"...
Ia-lhe dizer esta semana, que: "ouvi o tema e não gostei...".
Esperaria naturalmente que defendesse a sua dama...
As nossas conversas (salpicadas de concordâncias e muitas
discordâncias) eram assim - intermináveis, às vezes até em formato multimédia -
começavam na ESEC TV presencialmente e acabavam mediadas na Internet (FB ou
"Chat") ou por smartphone (sms/telefonema) e muitas vezes sem
continuidade (raccord). O que é estranho para quem trabalha em TV - um meio em
que, como se sabe, a arte de contar histórias/estórias com lógica é essencial.
E daquela amalgama, que eram as nossas conversas, em que tão
depressa se falava de música, como se tratavam assuntos relacionados com:
história, política, arte, literatura, futebol, cinema, TV e claro está um ou
outro momento pessoal - que de algum modo estava ligado ao assunto em questão -
resultava sempre em algo que fazia sentido...
Destes ilustres da Pop/rock mundial de que falámos, destaco
o tema que mais gosto dos "Joy Division" - chama-se
"Atmosphere".
Um forte abraço Professor Francisco
Luís Miguel Pato
Mais um Mestre que parte, fica a nossa gratidão por uma
sabedoria e uma sensibilidade únicas.
Filipe Boavida
A tribo está de luto. Perdeu um dos bons. Há um ano, o
Francisco enviou-me uma mensagem de força num momento difícil da minha vida. E
agora há sempre pouco para dizer, muito para escutar, tudo para sentir.
O Francisco não morreu. Está vivo em cada Íntima Fracção.
Rita Colaço
Acabo de saber do desaparecimento súbito do Francisco
Amaral, jornalista, radialista, comunicador, professor, democrata, cidadão
inconformado do mundo e de Coimbra (mesmo quando esta o magoava). Também um
homem que gostava muito de música e era louco por cadernos de escrever. Acima
de tudo um amigo sempre atento, crítico e gentil. Do seu mural do FB, 6
deste Abril: «Começo do dia com chuva torrencial e trovoada barulhenta. Agora
vento. E frio. A quem se pede o livro de reclamações sobre as estações do ano?»
A Íntima Fracção, essa tinha acabado de perfazer 35 anos. Foi através dela,
companhia em centos de longas viagens noturnas, físicas ou imaginárias, que
conheci o seu autor. Vai fazer-nos muita falta o Francisco.
Rui Bebiano
Ficará a memória de um Homem que fez da comunicação a sua
razão de existir!
Vitalino José Santos
O Francisco Amaral, foi meu professor na faculdade, meu
director durante a minha passagem na ESEC TV como apresentador e, também, meu
consócio na RUC. O seu percurso profissional é reconhecido e o legado da Íntima
Fracção ao longo de todas as suas metamorfoses é intocável. O Francisco Amaral
adorava falar. Ui! Portanto, nos tempos mortos entre gravações no estúdio da
ESEC TV, falava-se. Sobretudo sobre música, que era o nosso maior ponto de
contacto. Foi a primeira pessoa com idade e aspecto para ser meu pai que ficou
genuinamente interessada pelo meu método de indução de sonhos lúcidos durante a
sesta nas tardes livres da faculdade com recurso à audição do “Untrue” do
Burial. No entanto, destas conversas, que eram mais monólogos em que eu às
vezes lá conseguia infiltrar uma intervenção, fica-me marcada uma história que
me estimula uma inveja tremenda. É, no fundo, um episódio singelo, mas que
ainda almejo e invejo. O Francisco Amaral gabava-se que tinha começado a trocar
correspondência com um ouvinte anónimo, argentino (se não estou em erro), que
vivia e trabalhava na Patagónia. Parafraseando, esse ouvinte dizia-lhe
“Francisco, a íntima Fracção fica tão bem no meio da neve”.
João de Almeida
Leio no Facebook que o Francisco Amaral nos
deixou. Deixa-me um grande vazio. Deixa Portugal mais pobre. Que descanse em
paz e que em cada um de nós permaneça sempre a intima fração da sua saudosa
memória.
José Vieira Lourenço
Nestas horas há pouco para dizer, muito para sentir... e
recordar. Multimédia era um dos grandes amores do Francisco, depois da rádio e
da sua Íntima Fracção. A alegria e o privilégio de o ter conhecido e de
ter partilhado cerca de seis anos desta nossa existência com ele. Sobretudo nos
últimos anos e mais concretamente no presente ano lectivo, o comemorativo dos
15 anos do curso. A rádio, a Íntima Fracção, Multimédia. Três realidades que
lhe faziam brilhar o olhar.
Pedro Jerónimo
Tenho muitas memórias sobre o Íntima Fração. Já o
acompanhava desde os inícios na TSF. Há uma quase recente que me marcou imenso.
Numa viagem entre Frankfurt e Hong Kong, dou por mim a passar sobe uma montanha de gelo no Cazaquistão. Estava a nascer o dia e ia ligado à Radar, a descarregar os podcast via Wi-Fi da Lufthansa (novidade para mim). Naquelas alturas, sobre o gelo, entra nos meus phones este cover dos Joy Division. Abro o estore da janela e partilho a experiência com o Francisco Amaral. Ele ainda estava acordado. Eram 4 da madrugada em Portugal.
A vida tem destas coisas boas; a música e a partilha. Apanhaste-me de surpresa. Ficarás na minha memória para o que me resta da vida. Continuarei à espera da edição especial da IF que me tinhas prometido. Até lá continuarei a ouvir as edições gravadas que me ensinaste a colecionar. Até sempre professor.
Numa viagem entre Frankfurt e Hong Kong, dou por mim a passar sobe uma montanha de gelo no Cazaquistão. Estava a nascer o dia e ia ligado à Radar, a descarregar os podcast via Wi-Fi da Lufthansa (novidade para mim). Naquelas alturas, sobre o gelo, entra nos meus phones este cover dos Joy Division. Abro o estore da janela e partilho a experiência com o Francisco Amaral. Ele ainda estava acordado. Eram 4 da madrugada em Portugal.
A vida tem destas coisas boas; a música e a partilha. Apanhaste-me de surpresa. Ficarás na minha memória para o que me resta da vida. Continuarei à espera da edição especial da IF que me tinhas prometido. Até lá continuarei a ouvir as edições gravadas que me ensinaste a colecionar. Até sempre professor.
Artur Ribeiro
Há poucos dias, em arrumadelas no escritório, apareceu o
jornal com o perfil do Francisco Amaral, um dos primeiros que fiz. No momento
pensei falar com ele, mas não falei.
Podia ter sido aluna do Francisco, mas não fui.
Contudo, como comecei a dar aulas aos 22 anos, nessa estreia tive a sorte imensa de ter colegas desta envergadura. Pouco tempo depois, pude conhecê-lo melhor (e muito do seu trabalho) numa entrevista longa, aqui muito resumida [semanário SE7E] , espartilhada pelo número de caracteres de que eu dispunha. Assinalava-se mais um aniversário da sua “Íntima Fracção” (cresci a ouvir este programa radiofónico...) e a conversa foi uma dança, como gosto de pensar as entrevistas com alguma profundidade.
A triste notícia do seu desaparecimento deixa-nos perplexos e muito mais pobres. Na verdade, até custa a acreditar.
Tanto para dizer. Ainda.
Podia ter sido aluna do Francisco, mas não fui.
Contudo, como comecei a dar aulas aos 22 anos, nessa estreia tive a sorte imensa de ter colegas desta envergadura. Pouco tempo depois, pude conhecê-lo melhor (e muito do seu trabalho) numa entrevista longa, aqui muito resumida [semanário SE7E] , espartilhada pelo número de caracteres de que eu dispunha. Assinalava-se mais um aniversário da sua “Íntima Fracção” (cresci a ouvir este programa radiofónico...) e a conversa foi uma dança, como gosto de pensar as entrevistas com alguma profundidade.
A triste notícia do seu desaparecimento deixa-nos perplexos e muito mais pobres. Na verdade, até custa a acreditar.
Tanto para dizer. Ainda.
Teresa Carreiro
Nada é eterno,mas a sua obra será a sua eternidade.
Belinha Viseu Pinheiro
Para quem teve o privilégio de com Ele conviver, como amigo,
colega, companheiro e camarada, perdi um bom e sincero amigo, um Homem bom,
franco, sincero e leal. Partiu, de tal forma inesperada que nem tempo teve para
se despedir! Uma marca junto de todos os que admiravam a sua inteligência
e competência e, para a eternidade, deixou registada oficialmente, na
respectiva Conservatória, em seu nome, a sua "ÍNTIMA FRACÇÃO"! Quem
lidou com Ele, profissionalmente, não pode esquecer que, também ele, pagou a
factura da sua excepcional inteligência, competência profissional e lealdade,
nos tempos difíceis vividos na RDP/Coimbra.
Licínio Ferreira
Francisco Amaral foi autor de um dos programas de culto da
rádio portuguesa. Um companheiro de conversas sobre a rádio. Sobre a paixão da
rádio.
Luís Bonixe
Só o Francisco Amaral para conseguir reunir tanta
gente talentosa da fotografia, da arquitetura, do design, da comunicação ou da
música num só sítio.
João Portugal Vieira
Partiu o Francisco Amaral. Foi uma das pessoas mais
importantes no meu começo de carreira na RDP. Adorei sempre a sua arte de fazer
rádio, criando novos modelos e procurando outras músicas e culturas. Falámos
esta semana por causa da vinda de um astronauta ao Porto. Ele tinha sempre mais
uma boa ideia. Obrigado Francisco. A vida é assim... uma Íntima Fração.
João Fernando Ramos
Que tristeza! Fiz muitos noticiários de madrugada com ele em
Coimbra ao comando da Antena 1.
Walter Medeiros
Eu sei que nada nem ninguém é eterno.. Mas eu via assim o
prof. Francisco Amaral. Grande profissional e acima de tudo um grande homem e amigo.
Até um dia.
Carolina Névoa
Um grande realizador com quem tive o prazer de trabalhar na
TV saúde, uma pessoa muito simples e um grande amigo.
Miguel Ângelo Silva
Só injustiças!
Manuela Goucha Gomes
Foi meu professor, tive muita sorte. Que notícia
triste.
Cláudia Martins
Fui hoje absolutamente surpreendido com a morte de um amigo.
Conheci o Chico ainda na RDP, quando por lá andava na
companhia do meu pai.
Mais tarde tive o prazer de trabalhar com ele na Rádio
Jornal do Centro/TSF Coimbra.
Com ele aprendi muito. Excelente como ser humano, era um
comunicador por excelência e tinha ainda a capacidade de transmitir aos mais
novos o seu conhecimento profissional e até os seus grandes valores
humanos.
Pedro Ferreira
A Íntima Fracção fez 35 anos no dia 8 e o Francisco andava
feliz a preparar um livro com som que contasse a história dos anos todos do
amor que ele tinha pela Rádio e que nunca o fizeram desistir dessa paixão. Na
verdade, ele jamais desistiu até ao fim.
Muito se reunirá, estou certa, do
espólio do Francisco. É importante perceber que quando se gosta não se desiste
e ele fez história com som.
Prefiro voltar à última mensagem que recebi dele e que dava conta do seu entusiasmo com os 35 anos do programa em 2019 e do livro que contará parte da vida do programa, do Francisco e de muitos de nós que se irão encontrar no muito que ouviram, sentiram e descobriram.
Prefiro voltar à última mensagem que recebi dele e que dava conta do seu entusiasmo com os 35 anos do programa em 2019 e do livro que contará parte da vida do programa, do Francisco e de muitos de nós que se irão encontrar no muito que ouviram, sentiram e descobriram.
Inês Meneses