sábado, 15 de dezembro de 2007
João Bénard da Costa na última emissão do programa «Pontos de Fuga».
O que é o Cinema na maior das salas da Cinemateca Portuguesa em Lisboa.
Um pedaço de Rádio como no cinema, e João Bénard da Costa apresenta:
A dimensão onírica do cinema tem imenso que ver – desde o princípio – com o espaço, a sala do cinema, a sala escura. Ou seja, em certo sentido reproduz-se o mecanismo do adormecimento. Há uma sala que obscurece completamente, se faz a escuridão total na sala, acende-se o ecrã e é exactamente ali que tudo vai acontecer. E é ali que nós, em certo sentido, adormecemos, apagamos a luz e recomeçamos a sonhar. Mas um sonho que tem como todos os sonhos um efeito de real poderosíssimo, porque aquilo existe para nós.
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O que eles dizem (31)
“Gosto da Rádio porque permite à pessoa imaginar o filme na sua cabeça.”
“Acho que o objectivo de quem faz rádio é tirar o máximo partido deste meio porque é superior à televisão em vários níveis, uma vez que temos orçamento ilimitado para fazermos o que quisermos.”
“No fim dos anos 80, quase todas as rádios eram piratas. Um dia, quando ouvia uma dessas rádios, o locutor disse a morada da rádio e apercebi-me de que era a rua nas traseiras da casa da minha avó. Fui lá espreitar com uma ideia romântica do que era a rádio, algo espectacular com estúdios e microfones. Afinal deparo-me com um casebre em ruínas, que nem gira-discos tinha. Nessa tarde, fui convidado para fazer o meu “Top Jackpot”. De repente, comecei a sentir o gozo de falar para os ouvintes no ar e de passar músicas.”
Nuno Markl
In: jornal «Dica da Semana»
15.Novembro.2007
“Gosto da Rádio porque permite à pessoa imaginar o filme na sua cabeça.”
“Acho que o objectivo de quem faz rádio é tirar o máximo partido deste meio porque é superior à televisão em vários níveis, uma vez que temos orçamento ilimitado para fazermos o que quisermos.”
“No fim dos anos 80, quase todas as rádios eram piratas. Um dia, quando ouvia uma dessas rádios, o locutor disse a morada da rádio e apercebi-me de que era a rua nas traseiras da casa da minha avó. Fui lá espreitar com uma ideia romântica do que era a rádio, algo espectacular com estúdios e microfones. Afinal deparo-me com um casebre em ruínas, que nem gira-discos tinha. Nessa tarde, fui convidado para fazer o meu “Top Jackpot”. De repente, comecei a sentir o gozo de falar para os ouvintes no ar e de passar músicas.”
Nuno Markl
In: jornal «Dica da Semana»
15.Novembro.2007