domingo, 16 de novembro de 2008

Bossa Nova – 50 Anos 50 Clássicos (27)

















Beleza, complexidade e sofisticação. São os três adjectivos que definem por inteiro o conceito da Bossa Nova. Juntar três universos tão diferentes resultou na abertura de um outro e novo universo que se reinventa a cada geração e mantém-se maravilhosamente fresco.
De regresso às composições de António Carlos Jobim encontramos esses três adjectivos numa única e simples canção. Retrato do amor de Jobim pela cidade que o viu nascer (25 de Janeiro de 1927). A ele, e à Bossa Nova. Retrato da chegada de Jobim ao Rio de Janeiro (nos anos 50 era considerada a cidade mais bela do mundo) a bordo de um avião.
Depois da morte de Jobim (8 de Dezembro 1994), o aeroporto do Rio de Janeiro – o Galeão, como diz a canção – foi rebaptizado com o nome de Aeroporto Internacional António Carlos Jobim.
Canta, João, canta!

Crónica que deveria estar a passar na Rádio. Não passa na Rádio, mas passa aqui durante cinquenta dias até ao fim do ano. Texto inicialmente escrito para Rádio adaptado para leitura on-line.



SAMBA DO AVIÃO
(Tom Jobim)


Minha alma canta
Vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudades
Rio, seu mar
Praia sem fim
Rio, você foi feito para mim
Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque
Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar
Seu corpo todo balançar
Rio de sol, de céu, de mar
Dentro de um minuto estaremos no Galeão
Aperte o cinto, vamos chegar
Água brilhando, olha a pista chegando
E vamos nós
Aterrar



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