segunda-feira, 5 de abril de 2010
4AD – 30 anos
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Este foi o primeiro disco a ser editado pela editora 4AD, no dia 1 de Abril de 1980
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Em três décadas de edições, foi nos anos 80 que a 4AD marcou decisivamente o mercado discográfico independente a nível mundial e foi nesse período clássico que a Rádio viveu momentos de extrema beleza através do recurso às suas edições musicais.
Nomes como Cocteau Twins, Dead Can Dance e This Mortal Coil fizeram as delícias dos primeiros anos do FM nacional. E foi também nos éteres da Frequência Modelada que o culto 4AD nasceu e cresceu entre nós. A simbiose foi perfeita. Principalmente na realização de programas de autor.
Actualmente a simbiose perfeita poderia continuar a existir, mas a implementação das playlists impedem totalmente essa possibilidade. O catálogo actual da 4AD continua a fornecer material de grande interesse e beleza sonora, mas não são produtos comerciais. Por isso estão arredados. Perdem todos neste processo: a começar e a acabar nos ouvintes (sempre os mais prejudicados em tudo o que de negativo se pratica na Rádio), passando pelos profissionais das estações (uma parte significativa destes), a própria editora que aposta na inovação e na vanguarda estilística e as próprias estações de Rádio, que emitem música comercial de inequívoca má qualidade.
O actual ouvinte passivo de música via emissões de Rádio nem consegue ter a noção do quão mal é tratado.
Nomes como Cocteau Twins, Dead Can Dance e This Mortal Coil fizeram as delícias dos primeiros anos do FM nacional. E foi também nos éteres da Frequência Modelada que o culto 4AD nasceu e cresceu entre nós. A simbiose foi perfeita. Principalmente na realização de programas de autor.
Actualmente a simbiose perfeita poderia continuar a existir, mas a implementação das playlists impedem totalmente essa possibilidade. O catálogo actual da 4AD continua a fornecer material de grande interesse e beleza sonora, mas não são produtos comerciais. Por isso estão arredados. Perdem todos neste processo: a começar e a acabar nos ouvintes (sempre os mais prejudicados em tudo o que de negativo se pratica na Rádio), passando pelos profissionais das estações (uma parte significativa destes), a própria editora que aposta na inovação e na vanguarda estilística e as próprias estações de Rádio, que emitem música comercial de inequívoca má qualidade.
O actual ouvinte passivo de música via emissões de Rádio nem consegue ter a noção do quão mal é tratado.