quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Elis









Faz hoje 30 anos que morreu Elis Regina.
Na altura soube da notícia pela Televisão e doeu. Lembro-me das imagens de uma mulher moribunda. Tinha vestidas umas calças à boca-de-sino, a ser transportada em braços para um carro, talvez uma ambulância.
Não sei se eram imagens de arquivo, ou do momento, daquele dia 19 de Janeiro de 1982.
Havia discos da antiga musa da Bossa Nova lá em casa. A melhor parceira musical que Mestre Jobim teve. “Águas de Março”, “Retrato a Preto e Branco” e “Inútil Paisagem” eram canções habituais. Mas naqueles dias do dealbar dos anos 80, o que mais ouvia era “Fascinação”. Inclusive na Rádio, palco imaterial onde Elis Regina sempre esteve presente. Hoje também.



A carreira de Elis Regina conheceu variadas fases, mas a melhor de todas - em minha opinião - foi a da parceria com António Carlos Jobim.
Era um desejo antigo de Elis trabalhar com o maestro soberano da Bossa Nova, anos depois da própria cantora ter sido uma das vozes do movimento cultural que mudou para sempre a música brasileira.
O sonho tornado realidade materializou-se no álbum «Tom & Elis» em 1974.
Clássicos como "Águas de Março", "Retrato em Branco e Preto", "Inútil Paisagem" e "Triste" fazem parte desse disco fundamental na vida artistica de Elis Regina.





















Clássico de Tom Jobim, aqui numa apresentação ao vivo na TV Bandeirantes em 1976:

Elis Regina – "Triste"




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