terça-feira, 13 de março de 2012
RÁDIO 2012
Avizinham-se dois rudes golpes para a Rádio em Portugal
A homogeneização da divulgação musical totalmente em português na Antena3 e a privatização de um dos canais públicos de Televisão
Em tempos de crise financeira profunda, com um mercado exíguo e em franca recessão, é receita certeira para fazer falir alguns dos actuais operadores, para já não falar na Imprensa escrita que, com o cenário proposto, acabará por sucumbir sem dó nem piedade.
Desprovida de necessidade aparente, a tutela da RTP-Rádio e Televisão de Portugal prepara-se para afundar sectores da Comunicação Social já em inegável declínio de tesouraria, com actuais, crescentes e sérios problemas de sobrevivência.
Pode existir uma ligação entre as duas coisas.
Se para além de alienar um canal público de TV estiver associada a mesma intenção sobre um canal público de Rádio, maneira mais cavalheiresca de o fazer ainda ninguém tinha inventado.
A Antena3, sendo uma estação de carácter eminentemente musical, dirigida a públicos mais jovens – apesar de isso ser muito discutível [muitas vezes assume as vestes de autêntico canal adulto/contemporâneo alternativo da Antena1] – tornar-se-á rapidamente pouco ou nada atraente e até dispensável, justificando depois, pela força dos números, a sua privatização.
A ser verdade e a concretizar-se a alteração de tipologia da Antena3 para uma estação exclusivamente de música portuguesa, está aberto o caminho para a sua desvalorização.
A homogeneização da divulgação musical totalmente em português na Antena3 e a privatização de um dos canais públicos de Televisão
Em tempos de crise financeira profunda, com um mercado exíguo e em franca recessão, é receita certeira para fazer falir alguns dos actuais operadores, para já não falar na Imprensa escrita que, com o cenário proposto, acabará por sucumbir sem dó nem piedade.
Desprovida de necessidade aparente, a tutela da RTP-Rádio e Televisão de Portugal prepara-se para afundar sectores da Comunicação Social já em inegável declínio de tesouraria, com actuais, crescentes e sérios problemas de sobrevivência.
Pode existir uma ligação entre as duas coisas.
Se para além de alienar um canal público de TV estiver associada a mesma intenção sobre um canal público de Rádio, maneira mais cavalheiresca de o fazer ainda ninguém tinha inventado.
A Antena3, sendo uma estação de carácter eminentemente musical, dirigida a públicos mais jovens – apesar de isso ser muito discutível [muitas vezes assume as vestes de autêntico canal adulto/contemporâneo alternativo da Antena1] – tornar-se-á rapidamente pouco ou nada atraente e até dispensável, justificando depois, pela força dos números, a sua privatização.
A ser verdade e a concretizar-se a alteração de tipologia da Antena3 para uma estação exclusivamente de música portuguesa, está aberto o caminho para a sua desvalorização.