sexta-feira, 21 de outubro de 2016
A par com o mundo
A Rádio Renascença foi a última das rádios nacionais a iniciar uma renovada grelha de programação nesta nova temporada.
Também é a
única das estações nacionais a fazer auto-promoção pública. Nas ruas das
grandes cidades encontram-se cartazes, fazendo alusão às novas manhãs do mais
antigo dos canais da emissora católica. Todavia, não há cartazes publicitários
da RR sobre os outros novos espaços de programação. A aposta divulgadora está
toda nas manhãs, de segunda a sexta-feira, das 06:30 às 10:00.
Nos últimos
anos tem havido maior instabilidade na procura de um formato matinal que
resulte. Não só na Renascença, onde o recorde de permanência e longevidade nos
últimos 35 anos pertence – e continuará a pertencer – ao programa «Despertar»
de António Sala e Olga Cardoso.
O recurso à
imagem é uma das vertentes mais notórias da Renascença via Internet, com a
divulgação de vídeos do interior do estúdio de emissão e múltiplas fotografias
das vozes que fazem a estação. Tudo o que não devia ser feito. Ao ver as
imagens de quem e como se faz a Rádio é quebrar o mistério e a magia que havia
antes de as conhecermos visualmente.
Poder-se-á
dizer que não mostrar o interior da Rádio e os rostos de quem lá trabalha é conceito
ultrapassado, num tempo em que a imagem se sobrepõe a tudo. Mas há valores
fundamentais a preservar na Rádio, nem que seja com muito conservadorismo.
Agora,
sempre que se escutar as manhãs da Renascença, os ouvintes (que têm acesso à net) lembrar-se-ão das
imagens que viram, de como se realiza aquele espaço de Rádio, sem que haja lugar para a imaginação, por mais pequena que seja, do ouvinte.
Isto é
"rádio com imagens"
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