sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Os livros na Rádio
Teve lugar no último dia do Festival Antena2 uma conferência intitulada «Vale a pena ler», com as intervenções dos escritores Ana Luísa Amaral, Fernando Pinto do Amaral, Inês Pedrosa e Miguel Real.
A interessante conversa, moderada pelo radialista Luís Caetano – e com transmissão em directo na Antena2 –, levou-me a pensar nos programas de Rádio cuja audição me fizeram adquirir livros:
O Homen no Tempo, no final da década de 70, no arranque da Rádio Comercial (realização de João David Nunes); W, no início da década de 80, no então denominado FM-Estéreo da Rádio Comercial (realização de João David Nunes e Miguel Esteves Cardoso); Café Concerto, na primeira metade dos anos 80 (realização de Maria José Mauperrin); Imaginário, a meio dos anos 80, na Antena1 (realização de Graça Vasconcelos); Íntima Fracção, na segunda metade dos anos 80 na Antena1 e nos anos 90 na TSF (realização de Francisco Amaral); Do Outro Lado do Espelho, primeiros anos da década de 90 na TSF (realização de Mafalda Lopes da Costa); Escrita em Dia, na segunda metade dos anos 90 na TSF (realização de Francisco José Viegas) e, na actualidade, Prova Oral na Antena3 (realização de Fernando Alvim) e Última Edição, A Força das Coisas e a Ronda da Noite, na Antena2 (realização de Luís Caetano).
Alguns dos livros:
«O Estrangeiro» de Albert Camus; «História da Morte no Ocidente» de Philippe Ariès; «Crónicas Americanas» de Sam Shepard; «O Tempo, Esse Grande Escultor» de Marguerite Yourcenar; «Fragmentos de um discurso amoroso» de Roland Barthes; «A Era do Vazio» de Gilles Lipovetsky; «Génese» de Francesco Alberoni; «Veneza Pode Esperar» de Rita Ferro; «LX 80» de Joana Stichini Vilela e Pedro Fernandes; «A Vida Fragmentada» e «Cegueira Moral» de Zygmunt Bauman.
Não tenho ideia de ter adquirido livros por ter visto Televisão, excepto uma ou duas obras através do programa «Acontece» de Carlos Pinto Coelho na RTP2 («A Era da Incerteza» de Charles Handy, por exemplo), embora o tenha feito mais por ter lido jornais e revistas, como ainda hoje acontece, embora menos. Mas a Rádio foi – e é – decisiva.
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