sábado, 1 de junho de 2019
A LUGAR COMUM apresenta:
Depois da passagem pelo Festival (in)Comum 2018, Filipe
Sambado regressa a Coimbra pela mão da Lugar Comum, apresentado-se desta
vez na companhia d'Os Acompanhantes de Luxo, a 1 de Junho, pelas 22h, no Salão
Brazil
Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo é um compêndio de sons organizados na forma de hinos à possibilidade de NÓS sermos outra coisa.
De sermos coisas para as quais ainda não temos nomes.
Quando Filipe Sambado canta “só quero correr até já não fazer sentido”, em "Alargar O Passo", dá vontade de ir com ele para esse lugar onde tudo pode ser o que quisermos. É esta maturação pessoal e artística que o Filipe nos mostra com este disco. Um disco onde sentimos o processo: de aceitação e de não resignação. É inquieto mas optimista. Dá e tira e não existem respostas, tudo é sugestão, tudo condiciona, porque “o sul PODE ser o norte de alguém...
Quando Filipe Sambado nos estende o single de apresentação e “pede”, ironicamente, autorização ao senso comum instituído - “deixem-me lá” - lança simultaneamente o desafio. Deixem-se lá ser curiosas. Atrevidos por vos acharem bonitos. E mostra como se faz, sem pensar muito no assunto.
Filipe Sambado sabe que isto não é só música. E por isso mete corpo na cultura popular: lembra-nos o efeito que causava António Variações ao descer a Rua Garrett poucos anos antes de Filipe nascer. As unhas pintadas do Filipe hoje parecem ser os brincos do António ontem. Se os brincos romperam a norma de como se tinha de Ser, as unhas do Filipe parecem destruir os sentidos atribuídos ao Ser e isto transforma o Filipe em discurso.
Filipe Sambado - agora mais seguro, mais intenso, mais politizado -, canta a liberdade de poder escolher, de poder ser, em música cheia de calibre melódico, nunca domesticada, nunca indiferente.
Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo é um compêndio de sons organizados na forma de hinos à possibilidade de NÓS sermos outra coisa.
De sermos coisas para as quais ainda não temos nomes.
Quando Filipe Sambado canta “só quero correr até já não fazer sentido”, em "Alargar O Passo", dá vontade de ir com ele para esse lugar onde tudo pode ser o que quisermos. É esta maturação pessoal e artística que o Filipe nos mostra com este disco. Um disco onde sentimos o processo: de aceitação e de não resignação. É inquieto mas optimista. Dá e tira e não existem respostas, tudo é sugestão, tudo condiciona, porque “o sul PODE ser o norte de alguém...
Quando Filipe Sambado nos estende o single de apresentação e “pede”, ironicamente, autorização ao senso comum instituído - “deixem-me lá” - lança simultaneamente o desafio. Deixem-se lá ser curiosas. Atrevidos por vos acharem bonitos. E mostra como se faz, sem pensar muito no assunto.
Filipe Sambado sabe que isto não é só música. E por isso mete corpo na cultura popular: lembra-nos o efeito que causava António Variações ao descer a Rua Garrett poucos anos antes de Filipe nascer. As unhas pintadas do Filipe hoje parecem ser os brincos do António ontem. Se os brincos romperam a norma de como se tinha de Ser, as unhas do Filipe parecem destruir os sentidos atribuídos ao Ser e isto transforma o Filipe em discurso.
Filipe Sambado - agora mais seguro, mais intenso, mais politizado -, canta a liberdade de poder escolher, de poder ser, em música cheia de calibre melódico, nunca domesticada, nunca indiferente.
Ípsilion
(...) algures entre a tradição transgressora de um José Afonso e as mais recentes tendências da pop alternativa.
(...) algures entre a tradição transgressora de um José Afonso e as mais recentes tendências da pop alternativa.
Diário de Notícias
Devia-se fazer já audição obrigatória nas escolas, para que nunca mais se oiçam barbaridades sobre a qualidade da música nacional.
Devia-se fazer já audição obrigatória nas escolas, para que nunca mais se oiçam barbaridades sobre a qualidade da música nacional.
Altamont
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