Edição especial para coleccionadores e todos aqueles que lamentam a descontinuidade da edição em papel
BLITZ, edição iniciada no dia 6 de Novembro de 1984 em formato jornal semanal à terça-feira, até à transformação em revista mensal em Julho de 2006. Actualmente (desde Fevereiro de 2018) é mais um site sobre notícias do mundo da Música, entre milhares de milhões de outros no poço sem fundo que é Internet.
No entanto, existe esta diferenciação anual em papel com o balanço de mais um ano que termina. Há 30 anos, a última edição de 1989 do jornal BLITZ, tinha por capa destaque integral para o fim da primeira década de vida (já vai em quatro) da editora independente britânica 4AD.
Exactamente três décadas depois, a capa do/da BLITZ é dedicada a Nick Cave, antigo artista do firmamento 4AD, agora a solo e a propósito do álbum «Ghosteen», considerado pela revista do grupo Impresa como o melhor álbum do ano.
A publicação BLITZ, anteriormente dada a publicitar e divulgar programas de Rádio do éter nacional, encontra-se actualmente na Rádio SBSR com um programa semanal apresentado por Lara Marques Pereira.
BLITZ Rádio SBSR
Sábado às 16:00
2ª feira às 22:00
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Opinião pessoal de quem ouviu estes álbuns de 2019, mas não
todos os que foram editados neste ano. À excepção dos primeiros dez aqui
apresentados, a ordem de importância dos restantes é aleatória.
Nick Cave and The Bad Seeds – Ghosteen
Cinematic Orchestra – To Belive
Angel Olsen
– All Mirrors
Bruce Springsteen – Western Stars
Jessica Pratt – Quiet Signs
Michael Kiwanuka – Kiwanuka
Cate Le Bon – Reward
Sharon Van Etten – Remind Me Tomorrow
Weyes Blood – Titanic Rising
Bill Callahan – A Shepherd In a Sheepskin’s Vest
Purple Mountains – Purple Mountains
Bobby Oroza – This Love
Helado Negro – This Is How You Smile
Durand Jones & The Indications – American Love Call
Em Nome do Ouvinte V (programa do provedor da Rádio Pública)
Costa a Costa
Crónicas da Idade Mídia (até Junho)
O Amor É
O Povo Que Volta a Cantar
Visão Global
Visita Guiada
Antena2
A Força das Coisas
A Grande Ilusão
A Ronda da Noite
A Fuga da Arte
A Vida Breve
Antena2 Ciência
Argonauta
Café Plaza
Caleidoscópio
Grandes Batalhas da Antiguidade (até Junho)
Há 100 anos
Jazz a 2
Musica Aeterna
Música Contemporânea
O Som que os versos fazem ao abrir
O Tempo e a Música
Páginas de Português
Raízes
Última Edição
Véu Diáfano
Antena3
A Profecia do Duque
A Vida Num Só Disco
Coyote
Música Com Pés e Cabeça
O Disco Disse
Portugália
Prova Oral
TSF
Forum
A Playlist De (dependendo das escolhas musicais da
personalidade convidada)
O Estado do Sítio
Tubo de Ensaio
Uma Questão de ADN
RADAR
Íntima Fracção (até Abril)
Álbum de Família
A Hora do Bolo
Comércio Livre
Radarzine
SBSR
A Floresta Encantada
A Hora da Loira
Em Transe
Happy Mondays
Vidro Azul
Rádio Renascença
Com os Beatles
Hotel Califórnia
O Canto do Cota
Rádio SIM
Suave é a Noite
Certamente existem mais programas de autor (e outros espaços
radiofónicos) que poderiam fazer parte desta selecção, mas não posso
pronunciar-me sobre o que não ouvi e não conheço, ou ouvi pouco e conheço mal.
O texto do cântico Magnificat provém do Evangelho Segundo
São Lucas e é um dos mais importantes da liturgia cristã. É entoado pela Virgem
Maria, que clama louvor a Deus depois da revelação do Arcanjo Gabriel de que
Isabel, prima de Maria, estaria grávida de João Baptista.
Um concerto com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e o coro Voces
Caelestes, dirigido pelo maestro Enrico Onofri e com a participação de
Eduarda Melo, Alexandra Bernardo, Cátia Moreso, Marco Alves dos Santos e André
Henriques.
O Solstício de Inverno ocorrerá no dia 22 de Dezembro de
2019 às 04h19min, marcando o início da estação no Hemisfério Norte (a mais fria
apesar da Terra vir a estar o mais perto do Sol a 3 de Janeiro). O Sol neste
dia de Solstício estará o mais baixo possível no céu em Lisboa e aquando da sua
passagem meridiana atingirá a altura mínima de 28°. A duração do dia no
Solstício de Inverno é a mais curta. A 22 de Dezembro de 2019 o disco
solar nascerá às 07:51:25 horas e pôr-se-á às 17:18:29 horas em Lisboa, assim a
duração do dia será de 09:27:04 horas. O Inverno prolonga-se por 88,98 dias até
ao próximo Equinócio, a 20 de Março de 2020.
Prestes a completar quatro décadas de existência, a editora independente britânica 4AD foi alvo de uma emissão especial na Antena3.
A inovadora editora inglesa sediada em Londres alimentou alguns dos mais saborosos momentos radiofónicos em Portugal durante os anos 80 e 90, através de programas como «Som da Frente» de António Sérgio e «Morrison Hotel» de Rui Morrison no FM-Estéreo da Rádio Comercial, «Íntima Fracção» de Francisco Amaral na RDP-Antena1, «O Último Metro» de Nuno Infante do Carmo no FM da Renascença, «A Ilha dos Encantos» de Amílcar Fidélis na RFM ou «Circuito Fechado» de José Mariño no CMR-Correio da Manhã Rádio. Depois, em programas espalhados pelas numerosas estações de Rádio que surgiram, especialmente a XFM.
Do então chamado som 4AD, emergiram nomes como Bauhaus, The The, Modern English, Cocteau Twins, Dead Can Dance, This Mortal Coil, The Wolfgang Press, Colourbox, Clan of Xymox, Le Mystère Des Voix Bulgares, Throwing Muses e Pixies.
Especial 4AD Antena3
Realização de Nuno Galopim
Participações do crítico Jorge Mourinha, dos músicos Armando Teixeira e João Branco Kyron e da radialista Manuela Paraíso.
27 de Novembro 2019
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Na Rádio desde 1962
Júlio Isidro esteve como convidado no programa «Prova Oral»
na Antena3. Foi na semana passada, a propósito do lançamento do seu novo livro
para crianças "101 Histórias do Tio Julião para fazer Ó Ó”. Prestes a
lançar o segundo volume da sua autobiografia e com seis décadas de carreira na
Comunicação Social nacional, a conversa passou inevitavelmente pela Televisão e
pela Rádio. Sobre a Rádio dos dias de hoje, Júlio Isidro proferiu acertadas palavras:
A Rádio vejo-a, na maior parte dos casos, com algumas
limitações, ou muitas limitações criativas. Ao contrário do que se possa
imaginar, agora que esta rapaziada está livre. Há quarenta e cinco anos que são
livres, eu gostaria que houvesse mais arrojo. E não estou apenas a referir-me
apenas à Rádio oficial, que é esta. Mesmo as outras rádios. Acho tudo
demasiadamente sectorizada e demasiadamente formatada dentro dos vários
sectores. Eu penso que tem a ver com muitas coisas, uma delas é que ao ser
retirado ao papel do apresentador, também o papel do realizador – que eu fui
sempre realizador dos meus programas – foram poucos os programas onde me
encomendaram “vai lá meter a voz”. Mas mesmo muito poucos. E uma das maiores
limitações do meu ponto de vista é não atribuírem ao locutor, ou apresentador,
o papel de, pelo menos, coordenador da própria emissão. O que lhe permitiria
ter mais criatividade. Eu quando vejo locutores a fazerem aquilo a que eu posso
chamar – havia também no meu tempo alguma coisa, mas era só nos intervalos entre
alguns programas – que era “fazer cabine”. Eu agora vejo fazer cabine durante
três horas e quatro horas. Eu acho que não é muito bom e isto é a minha
consideração pelos profissionais que hoje em dia estão a actuar. Eu acho que os
profissionais teriam muito prazer em serem, digamos, os titulares dos
programas. Faria alguma diferença. Fazia também com que a concorrência saudável
se manifestasse e a ‘playlist’ era posta no frigorífico e eu fazia com que o
meu programa tivesse a minha selecção musical, dentro da linha geral da
programação, é evidente. Mas que o meu programa tivesse características
especiais. Fosse um desenho, “o meu programa está desenhado para”. É um
formato. Eu gosto que, ou gostaria que, os novos profissionais tivessem a possibilidade
de fazerem um formato. Em termos de Rádio é isto.
Boa Noite Em FM (1962 - RCP-Rádio Clube Português - Apresentador); Clube das Donas de Casa (1964 - RCP-Rádio Clube Português - Apresentador); Noticiário (de 1968 a 1975 - RCP-Rádio Clube Português - Jornalista e Repórter); FM 67 (1968 - RCP - Autor e Apresentador); A Noite É Nossa (1968 - RCP-Rádio Clube Português - Apresentador); Talismã (RCP-Rádio Clube Português); Em Órbita (RCP-Rádio Clube Português - Apresentador); Quarto Crescente (RCP-Rádio Clube Português); Encontro No Ar FM (RCP-Rádio Clube Português); Corridas Automóvel (de 1975 a 1980 - Comentador de
Grandes Prémios de Fórmula 1 e Ralis, entre os quais o de Monte Carlo e de
Portugal); Febre de Sábado de Manhã (de 1981 a 1985 - RDP-Rádio
Comercial - Programa de índole musical com a apresentação de novos valores,
de periodicidade semanal de três horas em directo no exterior em locais como o Cinema
Nimas, Pavilhões e Estádios de Futebol - Autor, Realizador e Apresentador); A Grafonola Ideal (de 1981 a 1985 - RDP-Rádio Comercial - Autor, Produtor
e co-Apresentador com Margarida Mercês de Melo); Rádio Jornal da Madeira (1989 - Responsável pelo seu
lançamento); Rádio Renascença (de 1995 a 1997 - Autor, Apresentador
de vários programas); CentralFM (1997) - Director; Reis da Rádio (de 2006 a 2007 - RDP Antena 1 - Crónica
semanal); Vinilidades (de 2007 a 2008 - RDP Antena 1 - Crónica
diária); A Ilha dos Tesouros (de 2009 a 2012 - RDP Antena 1 -
Autor e Apresentador de um programa semanal com a duração de uma hora, no qual
se dava relevo, entre outras, à música francesa, italiana e castelhana
reportada ao tempo do vinil). Hotel Califórnia (com Paulino Coelho desde 2017 - Rádio Renascença); O Canto do Cota (desde 2017 - Rádio Renascença).
Este fim-de-semana a Orquestra Metropolitana de Lisboa
apresenta Bach, Mishima e Philip Glass: sexta-feira, dia 6, no Centro
Cultural e Congressos das Caldas da Rainha, e Sábado, dia 7, no Museu
Nacional de Arte Antiga (esgotado!).
Exposição Beatles - objectos raros e curiosos – de Luís Pinheiro de Almeida. Exposição colecção completa das capas portuguesas dos EPs dos Beatles e dos conjuntos portugueses que gravaram Beatles nos anos 60. Exposição “Ephemera Eterna” – fotógrafo Rui Serrano. Apresentação por José Pacheco Pereira e José Zaluar do livro “Caro Jó”, uma crónica social dos anos 60 registada por Luís Pinheiro de Almeida. Comemoração dos 50 anos de “Abbey Road” pelo historiador Filipe Barroso e pelo músico Francis Mann. Actuações ao vivo dos músicos Fast Eddie Nelson, Francis Mann, Paulo Bastos e Duarte Vilardebó Loureiro. Beatles para dançar pelo DJ Luis “ Rock in Stock” Barros e DJs locais.
A Associação Cultural Ephemera, e a Associação Desenvolvimento Artes e Ofícios (ADAO) organizam no dia 6 de Dezembro no Barreiro uma sessão dedicada aos Beatles, com a participação, entre outros, dos músicos Fast Eddie Nelson e Francis Mann, do radialista Luís Filipe Barros e do declamador José Zaluar. A sessão, com início às 21H30 na sede da ADAO, um antigo quartel dos Bombeiros Voluntários Sul e Sueste, inclui duas exposições, uma do fotógrafo Rui Serrano, subordinada ao tema “Ephemera Eterna”, e outra sobre os Beatles, com objectos raros e curiosos, como casacas do Sgt. Peppers, guitarras e até papel higiénico (limpo) dos estúdios de Abbey Road. Estará exposto também um tijolo da degradada Estalagem do Gado Bravo onde Paul McCartney e Jane Asher estiveram em 1965, bem como uma maçã que a Apple ofereceu em 1995 em Londres no lançamento da “Anthology” e que tem sido conservada até agora no congelador de um frigorífico doméstico. Há ainda a exposição da colecção completa das capas portuguesas dos EPs dos Beatles, única em todo o Mundo, bem como de todos os conjuntos portugueses que gravaram Beatles nos anos 60. E haverá surpresas. Organizada por Luís Pinheiro de Almeida, a exposição tem ainda a participação de outros fãs como Cláudia Ribeiro, Duarte Vilardebó Loureiro, Eduardo Pinto, João Pinheiro de Almeida, Paulo Bastos, Paulo Marques, Teresa Lage e também do Ephemera. Rui Serrano, fotógrafo-artista, também do Barreiro, apresenta, em forma de exposição fotográfica, a sua visão sobre o quotidiano do último ano de funcionamento do arquivo da Ephemera no Barreiro, projecto a que gosta de chamar: Ephemera Eterna. A primeira parte de "Beatles no Barreiro" é preenchida pela apresentação do livro "Caro Jó", uma crónica social dos anos 60 registada por Luís Pinheiro de Almeida, feita por José Pacheco Pereira, cujo arquivo ficará depositário das cartas originais incluídas no livro editado este ano pela Documenta (Sistema Solar). O declamador José Zaluar lerá uma ou duas cartas para ilustrar o momento. Segue-se a comemoração dos 50 anos de “Abbey Road”, considerado um dos melhores álbuns dos Beatles. O historiador Filipe Barroso, 34 anos, discorrerá sobre o álbum e a sua importância, enquanto o músico, compositor, produtor e instrumentista, Francis Mann, explicará, com exemplos, como os Beatles fizeram o LP. Segue-se a música ao vivo, também ela com as suas originalidades. O experiente e aclamado músico barreirense Fast Eddie Nelson sobe ao palco com a sua banda para um alinhamento brutal de canções únicas de uma das suas influências musicais. Francis Mann, co-fundador dos Xutos e Pontapés, mas que foi muito mais longe do que isso como, por exemplo, produtor dos Diva, músico convidado na Sétima Legião e artista a solo com êxitos reconhecidos, alinhavou com Duarte Vilardebó Loureiro, que foi de Pedro e os Apóstolos, um inédito “set” acústico que vai ser uma das grandes surpresas da noite. “Beatles no Barreiro” termina com o radialista Luís Filipe Barros, herói do “Rock Em Stock”, que idealizou uma hora de música dos Beatles para deleite da assistência que ainda ouvirá DJs locais a transbordar música do conjunto de Liverpool por nomes da actualidade. A entrada é gratuita.
Também foi da Rádio
Esteve durante anos na TSF, ao longo da década de 90 até 2003, em programas como «Avenida de Ceuta nº1», «A Espuma dos Dias», «O Inferno Somos Nós», «Esta Inquetude Estranheza» e «Freud & Maquievel». Depois, na Antena1, no programa «Alma Nostra».
A actual reedição do primeiro álbum a solo de Ryuichi
Sakamoto tem transmissão integral na RADAR.
Editado no dia 25 de Outubro de 1978, «Thousand Knifes of Ryuichi Sakamoto»
pertence ao tempo em que o músico e compositor nipónico ainda fazia parte do
colectivo japonês Yellow Magic Orchestra e é anterior ao início da histórica,
prolífica e longa parceria com David Sylvian, iniciada dois anos depois e
mantida até aos dias de hoje.