sábado, 25 de abril de 2020
O 25 de Abril na Rádio
Fotografia de José Sena Goulão
Vários momentos da celebração do 46º aniversário do 25 de Abril na Rádio.
Alguns dos grandes momentos andaram entre a alegria e a comoção.
1974: O 25 de Abril na Rádio
Antena2
Documentário com recurso ao acervo sonoro do arquivo da RTP.
Realização de Sofia Saldanha
6ª feira, 24 de Abril de 2020
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Café Plaza
Antena2
Emissão com algumas canções da época e recheada com registos históricos da Rádio nos dias 24 e 25 de Abril de 1974.
Realização de Germano Campos
Sábado, 25 de Abril de 2020
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A Força das Coisas
Antena2
Retransmissão do programa originalmente emitido em de Abril de 2014, aquando dos quarenta anos da revolução dos cravos e da edição do livro «Os Rapazes dos Tanques» do jornalista Adelino Gomes e do repórter fotógrafo Alfredo Cunha. Conversa entre protagonistas do histórico dia, na Escola Secundária Stuart de Carvalhais, em Massamá.
Realização de Luís Caetano
Sábado, 25 de Abril de 2020
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segunda-feira, 20 de abril de 2020
Radio Caroline
domingo, 19 de abril de 2020
Hoje no Mundo
One World: Together at home
Uma transmissão radiofónica das antigas em directo na Rádio Comercial, em
simultâneo com a TVI, a partir da meia-noite. Apresentação de Nuno Markl e Diogo
Beja.
Na emissão mundial a apresentação está a cargo do trio de
apresentadores norte-americanos Jimmy
Fallon, Jimmy Kimmel e Stephen Colbert, todos eles autores de famosos ‘Talk
Shows’ nocturnos da TV americana com passagem em canais por cabo em Portugal.
Uma canção por cada um dos artistas em directo de suas
próprias casas, através das várias redes sociais presentes na Internet.
É uma espécie de Live Aid, 35 anos depois, agora através da
Internet com transmissão televisiva e radiofónica em simultâneo na maior parte
do Mundo. Uma homenagem aos serviços de saúde e seus profissionais com o
intuito de angariar fundos para o combate à actual pandemia mundial da doença Covid-19.
Repetição Domingo à tarde a partir das 16:00, numa versão editada e reduzida a duas horas.
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LADY GAGA NA CURADORIA, PARTICIPAÇÕES DE:
ADAM LAMBERT • ALICIA KEYS • AMY POEHLER • ANDRA
DAY • ANDREA
BOCELLI • ANGÈLE • ANITTA • ANNIE
LENNOX • AWKWAFINA • BECKY G • BEN
PLATT • BILLIE EILISH • BILLIE JOE
ARMSTRONG • BILLY RAY CYRUS • BLACK
COFFEE • BRIDGET MOYNAHAN • BURNA BOY • CAMILA
CABELLO • CASSPER NYOVEST • CELINE DION • CHARLIE
PUTH • CHRIS MARTIN • CHRISTINE AND THE
QUEENS • COMMON • CONNIE BRITTON • DANAI
GURIRA • DAVID & VICTORIA BECKHAM • DELTA
GOODREM • DON CHEADLE • EASON CHAN • EDDIE
VEDDER • ELLEN DEGENERES • ELLIE GOULDING • ELTON
JOHN • ERIN RICHARDS • FINNEAS • HEIDI
KLUM • HOZIER • HUSSAIN AL JASMI • IDRIS AND
SABRINA ELBA • J BALVIN • JACK BLACK • JACK
JOHNSON • JACKY CHEUNG • JAMEELA JAMIL • JAMES
MCAVOY • JASON SEGEL • JENNIFER HUDSON • JENNIFER
LOPEZ • JESS GLYNNE • JESSIE J • JESSIE
REYEZ • JIMMY FALLON • JIMMY KIMMEL • JOHN
LEGEND • JUANES • KACEY MUSGRAVES • KEITH
URBAN • KERRY WASHINGTON • KESHA • LADY
ANTEBELLUM • LADY GAGA • LANG LANG • LESLIE ODOM
JR. • LEWIS HAMILTON • LIAM PAYNE • LILI
REINHART • LILLY SINGH • LILY TOMLIN • LINDSEY
VONN • LISA MISHRA • LIZZO • LL COOL
J • LOLA LENNOX • LUIS FONSI • LUPITA
NYONG’O • MALUMA • MAREN MORRIS • MATT
BOMER • MATTHEW MCCONAUGHEY • MEGAN
RAPINOE • MICHAEL BUBLÉ • MILKY CHANCE • NAOMI
OSAKA • NATTI NATASHA • NIALL HORAN • NOMZAMO
MBATHA • OPRAH WINFREY • PAUL
MCCARTNEY • PHARRELL WILLIAMS • P.K.
SUBBAN • PICTURE THIS • PRIYANKA CHOPRA
JONAS • RITA ORA • SAM HEUGHAN • SAM SMITH • SAMUEL
L JACKSON • SARAH JESSICA PARKER • SEBASTIÁN
YATRA • SHAH RUKH KHAN • SHAWN MENDES • SHERYL CROW • SHO
MADJOZI • SOFI TUKKER • STEPHEN COLBERT • STEVIE
WONDER • SUPERM • TAYLOR SWIFT • THE
KILLERS• THE ROLLING STONES • TIM GUNN • USHER • VISHAL
MISHRA • ZUCCHERO •
sábado, 18 de abril de 2020
Luis Sepúlveda na Rádio
Três emissões dedicadas ao grande escritor chileno, falecido esta semana em Espanha aos 70 anos de idade, vítima de Covid-19.
Conversas de Luis Sepúlveda ao longo do tempo com Luís Caetano na Antena2, nos mais interessantes e belos programas da actual Rádio portuguesa.
A Ronda da Noite
16 de Abril 2020
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A Ronda da Noite
17 de Abril 2020
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A Força das Coisas
18 de Abril 2020
Ouvir aqui
quarta-feira, 8 de abril de 2020
Um ano sem «Íntima Fracção»
Infantis, gloriosamente ingénuos, com o coração cheio e alegremente indefeso, houve um momento em que acreditámos poder ser amados incondicionalmente. Que nenhum vento ou queda de água nos podia derrubar. Até que chegou a violência da corrente. E as estrelas, à noite, transformaram-se-nos em pó.
Hoje seria o dia em que a «Íntima Fracção» completaria 36 anos de emissões
Com o fim da «Íntima Fracção» termina uma dimensão sonora que só neste programa de Rádio se poderia encontrar. É todo um universo sensorial e único que se fecha sobre si próprio, do qual se fica arredado. A não ser, claro, que se redescubra toda essa atmosfera deste vasto território da memória sentimental, disponível em ficheiros digitais actualmente existente na Internet. Todo o acervo analógico não está acessível nem, em abono da verdade, estará. É fisicamente impossível reconvertê-lo por inteiro e disponibilizá-lo em toda a sua inteireza. Surgirão, todavia, de vez em quando aqui, algumas das emissões mais relevantes, juntando a outras entretanto já disponibilizadas digitalmente ao longo de um notável percurso.
Com o fim da «Íntima Fracção» termina uma dimensão sonora que só neste programa de Rádio se poderia encontrar. É todo um universo sensorial e único que se fecha sobre si próprio, do qual se fica arredado. A não ser, claro, que se redescubra toda essa atmosfera deste vasto território da memória sentimental, disponível em ficheiros digitais actualmente existente na Internet. Todo o acervo analógico não está acessível nem, em abono da verdade, estará. É fisicamente impossível reconvertê-lo por inteiro e disponibilizá-lo em toda a sua inteireza. Surgirão, todavia, de vez em quando aqui, algumas das emissões mais relevantes, juntando a outras entretanto já disponibilizadas digitalmente ao longo de um notável percurso.
Primeiro, foi um lento acordar no meio da noite longa e
deserta. Depois, a luz que riscava o escuro e um cometa de esperança. O traço
azul no futuro incandescente. Bonecas Daruma: cair sete vezes e levantar-se
oito. Uma idade de ouro. O silêncio e o regresso. O vento, o exílio, o
abandono, a perplexidade. Depois de passados trinta e cinco anos sobre a noite
inicial, a «Íntima Fracção» luta pela sua sobrevivência, mas não a garante. Há
sempre pouco para dizer, muito para escutar e tudo para sentir. Ainda e sempre
à espera de um sinal, de uma resposta, da intimidade de uma esperança.
As várias fases do programa
No texto anterior, dito pelo autor Francisco Amaral na emissão dos 35 anos da «Íntima Fracção», o primeiro momento (um lento acordar no meio da noite longa e deserta) refere-se ao aparecimento do programa num panorama radiofónico cinzento e pouco atraente do principal canal público de radiodifusão. A «Íntima Fracção» surgiu contra corrente na Antena1, numa altura em que as emissões radiofónicas, no panorama geral a nível nacional, eram muito agitadas. Os programas mais reflexivos não eram abundantes e ainda não tinha eclodido o movimento das rádios piratas, que viriam alterar para sempre a variedade de escolhas disponíveis.
O segundo grande momento referido (a luz que riscava o escuro e um cometa de esperança) aconteceu a partir de 1986, aquando da passagem do cometa Halley. Um período frondoso do programa, a tornar-se referência e a ser contactado pelos ouvintes através de cartas.
O momento seguinte, terceiro e último nos mais de cinco anos na Antena1 (cair sete vezes e levantar-se oito) está directamente ligado ao desejo de mudança e de partida. A «Íntima Fracção» encontrava-se no limiar do desaparecimento. Surge então o mais longo e feliz período de vida do programa, por mais de 15 anos na TSF (Uma idade de ouro). Num primeiro momento ainda e só um privilégio para os ouvintes da zona centro do país a partir dos estúdios da então recém-criada RJC-Rádio Jornal do Centro/TSF-Coimbra, entre Outubro de 1989 e Setembro de 1990.
A partir de Outubro de 1990, a «Íntima Fracção» regressou à transmissão a nível nacional através da rede de emissores da TSF, que na altura se encontrava em franca expansão. A fase seguinte (O silêncio e o regresso) corresponde ao abrupto fim do programa na TSF em Setembro de 2003. O regresso deu-se na Internet ainda nesse ano. (O vento, o exílio, o abandono, a perplexidade).
De então e até ao fim, a «Íntima Fracção» viveu em pleno na era digital, com distribuição permanente em várias plataformas, incluindo o EXPRESSO-Online, a par de transmissões regulares em várias estações de Rádio, como por exemplo a RUC, RUM, RCP e, por fim, a RADAR.
A «Íntima Fracção» não partiu do zero. Teve um embrião. Houve um programa imediatamente antecessor, idealizado e realizado pelo mesmo autor. Intitulou-se «A Travessia do Deserto» que durou poucos meses, entre Outubro de 1983 e Março de 1984, apenas com transmissão na emissão regional da RDP-Centro, em Coimbra. Em Abril de 1984 deu-se início a uma nova grelha nacional na Antena1 e o projecto apresentado à Direcção de Programas teve luz verde para avançar, muito por força decisiva de Estrela Serrano, que defendeu a ideia de a nova grelha de programação integrar um programa com as características específicas da «Íntima Fracção».
Foi assim, neste contexto, que foi para o 'Ar' a emissão inaugural da «Íntima Fracção», na noite de Sábado para Domingo, da meia-noite às duas, 8 de Abril de 1984. Ainda sem o indicativo de abertura e fecho, o instrumental «Mar de Outubro», uma vez que o álbum «A Um Deus Desconhecido» dos Sétima Legião não tinha ainda sido editado.
Antes da curta série «A Travessia do Deserto», as influências radiofónicas mais marcantes e que viriam a fazer sentir-se com maior evidência na «Íntima Fracção» brotaram essencialmente de três fontes: «Em Órbita», na sua primeira fase, na infância e adolescência de Francisco Amaral. Programa onde só era transmitida música anglo-saxónica - uma novidade na época em Portugal -, em pleno Estado Novo, a meio da década de sessenta; Também uma cura série de programas com o actor Rui Pedro, à noite, no início dos anos 70 na Emissora Nacional. E por fim, já na primeira metade da década de 80, o programa de Miguel Esteves Cardoso «W» com a voz de João David Nunes, no então denominado FM-Estéreo da Rádio Comercial.
Nada acontece de novo no Mundo e, no entanto, nada se
repete. Porque a nossa maneira de ver modifica-se e transforma o sentido dos
nossos actos.
Textos (citados em itálico) premonitórios de Francisco Amaral, incluídos nas duas derradeiras emissões da «Íntima Fracção», antevendo a ultrapassagem da linha limite.
Íntima Fracção - 35 anos
10 de Abril de 2019
Ouvir aqui
Íntima Fracção - última emissão
17 de Abril de 2019
Ouvir aqui
Henrik Ibsen
Textos (citados em itálico) premonitórios de Francisco Amaral, incluídos nas duas derradeiras emissões da «Íntima Fracção», antevendo a ultrapassagem da linha limite.
Íntima Fracção - 35 anos
10 de Abril de 2019
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Íntima Fracção - última emissão
17 de Abril de 2019
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quarta-feira, 1 de abril de 2020
Em Órbita 55 anos
Para muitos ouvintes, especialmente para uma geração, «Em Órbita» fica para a longa História da Rádio em Portugal como o mais importante programa de todos
1 de Abril de 1965
Ao longo dos 15 anos da «Rádio Crítica» foram publicados vários artigos sobre o programa «Em Órbita», desde 2006 até 2019.
Os textos incluem ligações a outros artigos, incluindo imagem e som, relacionados com o mítico programa.
O MELHOR DE TODOS?
Em Órbita (1965-2010)
Em Órbita 50 anos
Jorge Gil 1945-2019
Ficam aqui alguns recortes de jornais encontrados no espaço público da Internet em sítios diversos, nem todos com autor identificado. São as imagens possíveis de um programa de Rádio que existiu, na sua fase primordial, fora da época da imagem.
Século Ilustrado (14 de Janeiro de 1967)
Século Ilustrado (14 de Janeiro de1967
1 de Abril de 1965
Ao longo dos 15 anos da «Rádio Crítica» foram publicados vários artigos sobre o programa «Em Órbita», desde 2006 até 2019.
Os textos incluem ligações a outros artigos, incluindo imagem e som, relacionados com o mítico programa.
O MELHOR DE TODOS?
Em Órbita (1965-2010)
Em Órbita 50 anos
Jorge Gil 1945-2019
Ficam aqui alguns recortes de jornais encontrados no espaço público da Internet em sítios diversos, nem todos com autor identificado. São as imagens possíveis de um programa de Rádio que existiu, na sua fase primordial, fora da época da imagem.
Século Ilustrado (14 de Janeiro de 1967)
Século Ilustrado (14 de Janeiro de1967