segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Pandemus Pandemus

 





































O ano radiofónico inicia igual ao que se havia transformado a partir de Março de 2020, como começou e acabou em 2021. A situação pandémica continua a condicionar bastante a produção radiofónica, mantendo-se quase todas as condições de constrangimentos, restrições, supressões, anulações e adiamentos sine die e repetições ad eternum. Uma montanha russa, com sucessivos altos e baixos, sobressaltos e inúmeros cancelamentos. A pandemia vai acabar, mas ainda não acabou. O que sobrar dela ainda mal começou. 
Apesar de todo o pandemónio provocado pela pandemia, juntando ao que de errático já vinha acontecendo anteriormente, houve coisas positivas a acontecer. A Rádio, fazendo uso da sua quase infinita plasticidade, adaptou-se à situação, adoptando praticas adequadas às circunstâncias. 
Pagou-se e paga-se um elevado custo qualitativo, mantendo-se momentos francamente confrangedores de mau som, ligações em directo inaudíveis, longe, muito longe, dos padrões médios exigíveis se a situação fosse normal. 
Nada é normal desde que esta maldita pandemia açambarcou o planeta, fazendo refém a espécie humana por tempo indeterminado. 
Mesmo neste tempo inigualável, incomparável a todos os outros tempos por nós vividos, a Rádio nunca deixou de ser uma luz de referência credível. Um farol na escuridão da noite, uma estrela cintilante na luz do dia, a todas as horas. 



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