domingo, 23 de abril de 2023
Hoje em LISBOA
Este programa viaja no tempo à boleia de dois dos músicos mais importantes do barroco tardio, J. S. Bach e G. F. Händel. Nesse período, há já três séculos, o violino e o cravo destacavam-se em praticamente todo o repertório instrumental. São dois timbres inconfundíveis, mas que os Solistas da Metropolitana agora recuperam com a preocupação de recriar o que realmente soava na época.
A solo, o cravo apresenta-se com prelúdios e fugas do 1.º volume do Cravo Bem Temperado, peças escritas em 1722, quando J. S. Bach ainda se encontrava ao serviço do príncipe de Cöthen e se propôs explorar metodicamente as vinte e quatro tonalidades inscritas na harmonia musical do Ocidente.
Por sua vez, o violino em que serão tocadas as Sonatas de ambos os compositores respeita as características de construção anteriores às do violino moderno, com arco mais curto e mais leve e, sobretudo, com cordas de tripa na vez de metálicas. O som produzido é menos potente, mais doce e intimista. É o violino barroco.
O VIOLINO BARROCO
Solistas da Metropolitana
J. S. Bach - Prelúdio e Fuga em Ré Maior, BWV 850, do 1.º vol. do Cravo Bem Temperado
G. F. Händel - Sonata para Violino em Ré Maior
J. S. Bach - Prelúdio e Fuga em Lá Maior, BWV 864, do 1.º vol. do Cravo Bem Temperado
G. F. Händel - Sonata para Violino em Lá Maior
J. S. Bach - Sonata para Violino em Dó Menor
Ágnes Sárosi, violino barroco
Fernando Miguel Jalôto, cravo.