sábado, 31 de março de 2007
Rádio Nostalgia
Março 2007
ATENÇÃO: não era este o tema musical que aqui deveria aparecer, mas o YouTube está sempre a retirar, recolocar e voltar a retirar telediscos (*). Espero vir a conseguir obter novamente este videoclip.
Fat Larry’s Band – “Zoom” (1982)
Outra recente aquisição (many thanks, dear Peter) finalmente em disco. Esperei anos e anos por isto. Um “Zoom” ao meu passado de ouvinte. Uma canção que marcou uma série de noites de lua cheia, através da Rádio Comercial dos inícios de 80, no programa «24ª Hora». A luz do luar atravessava as entranhas do estore do meu quarto com varanda e, já no final do refrão, lá se ouvia a frase “… and you came back to me”.
Hoje, 25 anos depois, já não existem os Fat Larry`s Band e o líder da banda morreu em 1987.
Oiço na madrugada da rádio uma peça jornalística sobre uma inquietante pergunta: “O que nos faz apaixonar pela pessoa errada?” Entre explicações e depoimentos vários (e contraditórios) não se chegou a nenhuma conclusão, como seria de esperar. Mas a peça terminava com outra inquietante pergunta, feita por um cidadão anónimo: “Será que nos apaixonamos pela pessoa errada?”
(*) Entretanto, já está outra vez disponível no portal YouTube o videoclip da canção “Weekend” dos Earth and Fire. Esteve retirado, mas já voltou (obrigado ao ouvinte João de Sousa) e pode ser novamente visto. Quanto ao teledisco da canção “I Got You” dos neozelandeses Split Enz, já foi recolocado em linha.
sexta-feira, 30 de março de 2007
Está disponível mais uma emissão da série de programas «Como no Cinema».
África é o tema desta emissão. Destaque para os sons das ruas e mercado de Luanda; textos de, entre outros, Rui Knopfli e António Lobo Antunes.
Mais pormenores em: http://comonocinema.blogspot.com/
Ouvir/download/podcast: http://comonocinema.libsyn.com/
África é o tema desta emissão. Destaque para os sons das ruas e mercado de Luanda; textos de, entre outros, Rui Knopfli e António Lobo Antunes.
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terça-feira, 27 de março de 2007
Ode Marítima
A série de programas «Como no Cinema» dedica mais uma emissão à temática marítima, através da Ode escrita por Fernando Pessoa no heterónimo Álvaro de Campos. Destaque para as interpretações de Maria Germana Tânger e de João Grosso.
Pela primeira vez disponível na Internet, desde a passada sexta-feira.
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Agora que uma sinistra personagem foi votada num programa de TV como sendo o maior português de sempre, há que dizer que para além do vergonhoso resultado de tal votação, Fernando Pessoa seria para mim (e nem vou explicar porquê) um mais que justo vencedor. Ele, quer em nome próprio, quer através do seu vasto universo heterónimo, foi o autor mais vezes dito e interpretado na série «Como no Cinema». Não foi por acaso.
segunda-feira, 26 de março de 2007
Nos 25 anos da morte de Elis Regina ouço, através da rádio, sábias palavras cantadas nesta voz:
O orgulho
Acaba todo igual
Terra por cima
E na horizontal
Foi no programa «Transatlântico» com apresentação de Nuno Infante do Carmo no Rádio Clube Português.
Por duas boas horas, Elis Regina não esteve banida da Rádio.
O orgulho
Acaba todo igual
Terra por cima
E na horizontal
Foi no programa «Transatlântico» com apresentação de Nuno Infante do Carmo no Rádio Clube Português.
Por duas boas horas, Elis Regina não esteve banida da Rádio.
terça-feira, 20 de março de 2007
Está desde a passada sexta-feira disponível a emissão «Como no Cinema» dedicada ao Alentejo. Destaque para a poesia de Manuel Alegre do livro “Alentejo e Ninguém” na voz de Fernando Alves e para a participação de várias vozes alentejanas com sons tradicionais.
Mais pormenores em: http://comonocinema.blogspot.com/
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Certo dia, há já muitos anos, ouvi na Rádio que o Alentejo é o único lugar de Portugal com dimensão de pátria.
Corre-me sangue alentejano nas veias. São de lá os meus ascendentes e é lá que habita uma parte significativa da minha alma. Todo o Alentejo é para mim fascinante, mas o que mais me toca fundo no coração, são as suas pessoas.
Vem aí a primavera e o verão. O Alentejo espera-me. E eu vou.
sexta-feira, 16 de março de 2007
Vai já na terceira festa o tal blogue que dava um programa de rádio. Queridos Anos 80 outra vez em processo de nostalgia em curso na pista de dança do Swing, logo à noite no Porto. E pela terceira vez obrigações na rádio em directo impedem-me de estar presente. Talvez fosse boa ideia expandir a festa a outras cidades, nomeadamente Lisboa. Não faltarão ouvintes.
domingo, 11 de março de 2007
Rádio é o tema desta emissão da série de programas «Como no Cinema». Destaques para sons ao acaso no espectro radiofónico nacional e não só. Pela primeira vez na Internet.
Uma emissão recomendada às pessoas que amam a Rádio.
Mais pormenores em: http://comonocinema.blogspot.com/
Ouvir/download/podcast: http://comonocinema.libsyn.com/
Quando a Rádio nos fala – para além do ouvido – directamente ao coração
Estou preso num duplo discurso de que não posso sair. Por um lado, digo-me: e se o outro, por qualquer disposição da sua própria estrutura, tiver necessidade da minha pergunta? Não terei então motivos para me abandonar à expressão literal, ao dizer lírico da minha paixão? O excesso, a loucura, não são a minha verdade? a minha força? E se esta verdade, esta força, acabassem por impressionar? Mas, por outro lado, digo-me: os sinais desta paixão arriscam-se a sufocar o outro. Não se impõe então, precisamente porque o amo, esconder-lhe quanto o amo? Vejo o outro num duplo aspecto… ora o vejo como objecto ora como sujeito. Hesito entre a tirania e a oblação. Eu próprio me envolvo numa chantagem. Se amo o outro, cabe-me querer o seu bem. Mas então não posso fazer-lhe mal. ARMADILHA! Estou condenado a ser um santo ou um monstro. Santo não posso, monstro não quero. Portanto, hesito. Mostro um pouco a minha paixão.
Em que momento se torna perigoso avançar mais? A pergunta surge no momento em que achamos que já fomos longe de mais.
In: «Íntima Fracção» de Francisco Amaral
Feliz aquele que administra sabiamente a tristeza
(…)
Mais triste é termos de nascer e morrer
E haver árvores ao fim da rua
(texto de Ruy Belo)
Se perderam alguém que morreu, conformem-se. Se perderam alguém que está vivo, tenham esperança!
Uma ouvinte em directo ao telefone no programa «Tudo é Possível» de Paulo Ferreira de Melo (Rádio Clube Português)
Uma emissão recomendada às pessoas que amam a Rádio.
Mais pormenores em: http://comonocinema.blogspot.com/
Ouvir/download/podcast: http://comonocinema.libsyn.com/
Quando a Rádio nos fala – para além do ouvido – directamente ao coração
Estou preso num duplo discurso de que não posso sair. Por um lado, digo-me: e se o outro, por qualquer disposição da sua própria estrutura, tiver necessidade da minha pergunta? Não terei então motivos para me abandonar à expressão literal, ao dizer lírico da minha paixão? O excesso, a loucura, não são a minha verdade? a minha força? E se esta verdade, esta força, acabassem por impressionar? Mas, por outro lado, digo-me: os sinais desta paixão arriscam-se a sufocar o outro. Não se impõe então, precisamente porque o amo, esconder-lhe quanto o amo? Vejo o outro num duplo aspecto… ora o vejo como objecto ora como sujeito. Hesito entre a tirania e a oblação. Eu próprio me envolvo numa chantagem. Se amo o outro, cabe-me querer o seu bem. Mas então não posso fazer-lhe mal. ARMADILHA! Estou condenado a ser um santo ou um monstro. Santo não posso, monstro não quero. Portanto, hesito. Mostro um pouco a minha paixão.
Em que momento se torna perigoso avançar mais? A pergunta surge no momento em que achamos que já fomos longe de mais.
In: «Íntima Fracção» de Francisco Amaral
Feliz aquele que administra sabiamente a tristeza
(…)
Mais triste é termos de nascer e morrer
E haver árvores ao fim da rua
(texto de Ruy Belo)
Se perderam alguém que morreu, conformem-se. Se perderam alguém que está vivo, tenham esperança!
Uma ouvinte em directo ao telefone no programa «Tudo é Possível» de Paulo Ferreira de Melo (Rádio Clube Português)
sexta-feira, 2 de março de 2007
"Doença" é o tema de mais uma emissão da série «Como no Cinema».
Destaques para a voz de Fernando Alves e os textos de Al Berto da obra “Horto de Incêndio”.
Pela primeira vez na Internet.
Uma emissão não recomendada às pessoas mais sensíveis.
Mais pormenores em: http://comonocinema.blogspot.com/
Ouvir/download/podcast: http://comonocinema.libsyn.com/
Destaques para a voz de Fernando Alves e os textos de Al Berto da obra “Horto de Incêndio”.
Pela primeira vez na Internet.
Uma emissão não recomendada às pessoas mais sensíveis.
Mais pormenores em: http://comonocinema.blogspot.com/
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