quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Davy Jones

1945 - 2012





















Uma morte noticiada na emissão da rádio em directo neste dia 29 de Fevereiro:
Davy Jones, o vocalista dos britânicos The Mokees que, na década de sessenta, ficaram célebres ao interpretarem um tema da autoria de Neil Diamond, que imediatamente se tornou num clássico.
Davy Jones era inglês, tinha 66 anos de idade e morreu na Florida, EUA.

The Monkees – “I Am a Beliver” (1966):



I thought love was only true in fairy tales
Meant for someone else but not for me.
Love was out to get me
That's the way it seemed.
Disappointment haunted all my dreams.

Then I saw her face, now I'm a believer
Not a trace of doubt in my mind.
I'm in love, I'm a believer!
I couldn't leave her if I tried.

I thought love was more or less a given thing,
Seems the more I gave the less I got.
What's the use in tryin'?
All you get is pain.
When I needed sunshine I got rain.

Then I saw her face, now I'm a believer
Not a trace of doubt in my mind.
I'm in love, I'm a believer!
I couldn't leave her if I tried

TSF 24 / Zeca 25




















A TSF – rádio bissexta que hoje completa 24 anos – homenageou de forma sublime o músico, compositor e cantor José Afonso no passado dia 23, aquando dos 25 anos do desaparecimento do autor de “A Morte Saiu à Rua”.
Ao longo da emissão foram vários os testemunhos de músicos que interpretaram, em directo, temas de Zeca em cidades por onde o autor andarilho passou em diversas fases da sua vida de 57 anos.
Aveiro, Lagos, Lisboa, Coimbra, Setúbal e Grândola.
A Rádio em directo a partir da rua.
















Ver & ouvir:

Reviver José Afonso em Aveiro com Jorge Cruz
“Era Um Redondo Vocábulo”; “Como Se Faz Um Canalha”

Reviver José Afonso em Lagos com Vivianne
“Índios da Meia Praia”; “Por Trás Daquela Janela”

Reviver José Afonso em Lisboa com Tim
“Adeus Ò Serra da Lapa” e “Traz Outro Amigo Também”

Reviver José Afonso em Coimbra com João Afonso
“Já o Tempo se Habitua”; “Endechas A Bárbara Escrava”

Reviver José Afonso em Setúbal com António Manuel Ribeiro
“Nove Anos”, “Vejam Bem”

Reviver José Afonso em Grândola
Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense
“Grândola Abriu Portas à Revolução”; “Grândola, Vila Morena”; “Traz Um Amigo Também”

Ver e ouvir todas as interpretações em série
aqui









Foto de 1928
---------------------------------------------------------------------------------------------
O que eles dizem (81)

[Sobre qual deve ser o papel da rádio] Seguir o seu caminho próprio, ter a noção de ser o mais rápido e o mais quente meio de comunicação social, libertar-se de todas as amarras e ser livre, ousada, rigorosa e independente.
Nestes tristes tempos, gostava de ter essa rádio de volta.

David Borges
(ex-RDP; ex-TSF)
In: Diário de Notícias
Segunda-feira (13.Fevereiro.2012)


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Irmandade do Éter #003: Desafio

















Encontra-se já publicado o terceiro ‘podcast’ da «Irmandade do Éter»: um colectivo de sete radialistas/pocasters/bloggers dedicados ao “Desafio” do pleno exercício da liberdade radiofónica.
Francisco Mateus, Firmino Pereira, Ricardo Mariano, Nídio Amado, Pedro Esteves, Hugo Pinto e Francisco Amaral.
Porque são livres, desafiam o Tempo.

DOWNLOAD

Alinhamento:

Francisco Mateus (Rádio Crítica)
OMD - Radio Prague (extracto)
David Sylvian & Robert Fripp - Bringing Down the Light (extracto)
Robert Wyatt - Red Flag
Martin Luther King - Speech (extracto)
Jay Alanski - Mercy Street

Firmino Pereira (Bitsounds)
Lee Noble - Crypticism
Frankie Chan - Reminiscence (Ashes of Time O.S.T.)
Egisto Macchi - Futurissimo

Ricardo Mariano (Vidro Azul)
Leyland Kirby - My Dream Contained a Star

Nídio Amado (O Cubo)
Piano Magic - The Season Is Long
Ghost - kiseichukan nite

Pedro Esteves (lado B)
Olafur Arnalds - Fyrsta (Living Room Songs)
Willamette - Portrait of a sleeping girl with radio (Always in Postscript)

Hugo Pinto (Miss Tapes)
Guillaume & The Coutu Dumonts - Ubiquitous Gaze (Stringapella) (Extracto x 6)
Walls - Drunken Galleon
Brian Eno & David Byrne - Solo Guitar With Tin Foil (Extracto)
Tycho - Elegy
Guillaume & The Coutu Dumonts - Ubiquitous Gaze (Stringapella) (Extracto)

Francisco Amaral (Íntima Fracção)
Loops of Your Heart - Riding the bikes
People Like Us - Push the clouds away


IdE #003 - Desafio
Download: [MP3 ZIP]
Tempo total: 01:05:02
Data de publicação: Sábado, 11 de Fevereiro de 2011
http://irmandadedoeter.blogspot.com/


IdE #002 - Salvação
Download: [MP3 ZIP]
Tempo total: 01:22:18
Data de publicação: Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2011

IdE #001 - Liberdade Download: MP3 / ZIP
Tempo total: 01:10:42
Data de publicação: Sábado, 05 de Novembro de 2011
Também disponível no EXPRESSO online

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Canções de Rádio que não passam na Rádio
















Kraftwerk
- "Radio Activity" (1975):



Joy Division - "Transmission" (1979):



Donna Summer - "On The Radio" (1979):



REM - "Radio Free Europe" (1983):



Roger Waters – "Radio Waves" (1987):



Bruce Springsteen - "Radio Nowhere" (2007):



--------------------------------------------------------------------------------
O que eles dizem (80):

Na rádio não passo muito. Há rádios que não me passam, vamos lá ver se este disco passa, não sei, mas não quero falar muito disso. Se estiver no carro, onde só ouço rádio, não desligo, excepto quando passam sempre a mesma canção, que me irrita. Parece que só tenho duas ou três, como “O Primeiro Dia” e o “Brilhozinho nos Olhos”. Caramba, fiz tantas canções! Parece que há uma certa preguiça. “Ah, embora pôr aquela.”

Sérgio Godinho
In: «i»
Sábado, 03 de Setembro 2011

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Há boa Rádio em Portugal (IV)




















O regresso da Rádio Energia por três dias foi o maior acontecimento da Rádio em Portugal no ano 2011
A comemoração dos vinte anos da NRJ-Rádio Energia foi o grande acontecimento do ano. A extinta rádio jovem do então grupo TSF celebrou a data por três vibrantes dias em frequência emprestada para o efeito. Duas décadas após a inauguração, foram muitas as memórias e o reaparecer de nomes conhecidos do meio. A maior parte deles ganharam notoriedade e projecção na Rádio a partir da Energia.
O acontecimento Energia2.0 provou que a morte da NRJ foi prematura. Podia muito bem ter continuado a existir e a persistir até aos dias de hoje. O slogan “Nunca existiu uma Rádio Assim”, da NRJ em 1991, diz tudo. Em Abril de 2011, a equipa fundadora da NRJ em 1991 reuniu-se para festejar os vinte anos da fundação da primeira estação jovem do país.

Quarta e última parte de artigo publicado na «Rádio Crítica» no passado dia 31 de Dezembro 2011
Texto integral aqui

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O que eles dizem (79):

Falta à rádio reencontrar, por um lado, a sua capacidade de intervenção e, por outro, a ousadia de se libertar de todos os constrangimentos para ser, de novo, livre e influente.
Não creio que seja necessário inventar alguma coisa, e estou a falar, sobretudo, do lado informativo da rádio. Basta, como disse, que a rádio responda à sua capacidade de intervenção e recupere a ousadia, a liberdade de todos os poderes e a influência que já teve.
(...)
Do meu tempo na rádio em Portugal, portanto desde 1976, creio ter sido o nascimento da TSF o grande acontecimento transformador da rádio.

David Borges
(ex-RDP; ex-TSF)
In: Diário de Notícias
Segunda-feira (13.Fevereiro.2012)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Há boa Rádio em Portugal (III)
















Nenhuns dos programas referidos neste texto fizeram parte da gala anual da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, que desde 2010, atribui prémios de Rádio. Dificilmente virão a fazer parte dos candidatos e muito mais dificilmente algum dia ganharão o prémio que, consoante os casos, seria certamente merecido (mais uns que outros, é verdade).
A esmagadora maioria destes programas de autor não são novos. Alguns têm muitos anos. É de louvar. Mas quase todos já sofreram mudanças de horário de transmissão. O que se lamenta, porque essa pratica recorrente desfideliza os ouvintes. Em quase todos os casos verificados, as mudanças não beneficiaram os programas.
Os actuais dirigentes das estações de Rádio descuram esta regra de ouro, que é a fixação estável de um programa num horário. Mudam-se os horários como quem muda de camisa. A troco de nada. É uma falta de respeito para com os ouvintes. Depois queixam-se que as audiências baixam!
Ainda sobre os melhores da Rádio em 2011, há espaços de animação de continuidade que, não sendo programas de autor, são exemplarmente exercidos por profissionais que merecem também destaque:

A melhor manhã está na Oxigénio, com a condução de emissão de Rui Portulêz.
O melhor final de manhã pertence ao «Fórum TSF».
A melhor tarde da Rádio está a cargo de Pedro Ramos na RADAR.
O melhor final de tarde da Rádio em Portugal é desempenhado por Paulo Rocha na Antena1, de segunda a sexta-feira entre as 17:00 e as 20:00.
A melhor noite da Rádio está a cargo de Joana Bernardo na RADAR, de segunda a sexta-feira entre as 20:00 e as 23:00.
O melhor início de madrugada está nas mãos de Jorge Afonso na Antena1, de segunda a sexta-feira entre as 00:00 e as 02:00.
O melhor final de madrugada/início de manhã a cargo de José Candeias na Antena1 (05:00/07:00).

O ano que passou conheceu mudanças no mundo da Rádio em Portugal. Houve estações a fechar (há todos os anos), mas também apareceram novas. Extinguiram-se as rádios Capital e Europa Lisboa. Surgiram em seu lugar a Rádio Sudoeste TMN e a ressurreição da Rádio Nostalgia.
Também houve um ‘flop’. A anunciada rádio informativa de Emídio Rangel não passou do papel. A frequência da Rádio Europa-Lisboa (antiga RPL-Rádio Paris-Lisboa) seria a casa da segunda estação fundada por Emídio Rangel, depois do caso de sucesso da TSF-Rádio Jornal em 1988. Está provado que não se consegue construir outra rádio noticiosa em Portugal. Todas as tentativas, até agora, falharam.

Terceira de quatro partes de artigo publicado na «Rádio Crítica» no passado dia 31 de Dezembro 2011
Texto integral aqui

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O que eles dizem (78):

A preguiça faz sentar muita gente diante da Internet. E, também, a falta de criatividade e de ambição e a falta desse sentido que sempre nos disse que a história está na rua e que por essa história se deve ir ao fim da rua ou ao fim do mundo, como se diz num dos mais bem sucedidos jingles da TSF. Perdeu-se o sentido de reportagem. E o repórter ou está sentado ou está ao telefone.

[sobre a Internet]
É um extraordinário meio de apoio à rádio, uma fundamental linha de amplificação da rádio, mas também um perigoso elemento de convite à preguiça da rádio.

David Borges
(ex-RDP; ex-TSF)
In: Diário de Notícias
Segunda-feira (13.Fevereiro.2012)


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Há boa Rádio em Portugal (II)
















Segue-se uma selecção de programas de autor na Rádio.
Com periodicidade diária ou semanal, ocupando uma ou mais horas de emissão, ou apenas alguns minutos, em forma de crónica.

Os melhores programas de Rádio em Portugal durante o ano 2011:

Antena1:
A Menina Dança – José Duarte
Cinco Minutos de Jazz – José Duarte
Em Nome do Ouvinte – Mário Figueiredo (Provedor da Rádio Pública)
Paixões Cruzadas – António Cartaxo e António Macedo
A Ilha dos Tesouros – Júlio Isidro

Antena2:
Em Sintonia – António Cartaxo
De Olhos Bem Abertos – António Cartaxo
Questões de Moral – Joel Costa
Música Aeterna – João Chambers
Matrízes – Rui Vieira Nery
Argonauta – Jorge Carnaxide
Jazz a 2 – João Almeida e Alexandra Corvela
A propósito da Música – Alexandre Delgado

Antena3:
Prova Oral – Fernando Alvim
Música Enrolada – Família Fazuma (colectivo de realizadores)

TSF:
Tubo de Ensaio – Bruno Nogueira e João Quadros
No Fim da Rua – Nuno Amaral
Reportagem (vários autores)

RADAR:
Álbum de Família – Tiago Castro
Vidro Azul – Ricardo Mariano
Em Transe – Ricardo Mariano e Ricardo Carvalho
Discos Voadores – Nuno Galopim

Certamente que existem mais programas de autor que poderiam fazer parte desta selecção, mas não posso pronunciar-me sobre o que não ouvi e não conheço.

Segunda de quatro partes de artigo publicado na «Rádio Crítica» no passado dia 31 de Dezembro 2011
Texto integral aqui

---------------------------------------------------------------------------------------------------------
O que eles dizem (77):

Com acesso a fontes muito mais diversificadas e dispondo de tecnologias que deviam acentuar as suas virtudes, a rádio teria de ser hoje mais forte, mais interventiva, mais influente. Não o é. A rádio é, hoje, e sobretudo no plano informativo, pouco profunda, pouco pensada, muito passiva, pouco criativa e, parece-me, muito acomodada à realidade envolvente e ao ambiente político prevalecente. É uma rádio que cumpre a agenda que existe, incapaz de produzir a sua própria agenda e de ser capaz de ir mais para lá da espuma dos acontecimentos.
(...)
Este é um tempo riquíssimo para a informação, porque as situações são complexas, a economia impõe-se à política, a democracia vai-se esbatendo, as pessoas são enganadas, o que se diz em campanha não se realiza no poder e, no entanto, a rádio prossegue sem questionar nada, nem ninguém, nem debater a submissão da política à economia… E todos os indícios apontam para uma passividade maior, para um esgotamento da liberdade, da ousadia, do jornalismo como o entendíamos…

David Borges
(ex-RDP; ex-TSF)
In: Diário de Notícias
Segunda-feira (13.Fevereiro.2012)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Há boa Rádio em Portugal (I)


















Muito se tem dito que a Rádio já não é o que era, que está em declínio, que não terá futuro, que perdeu qualidades, etc. Há muita especulação sobre o assunto, mas muito poucas certezas.
Um dos aspectos mais salientes de tudo isso que se tem dito é uma evidente diminuição dos programas de autor, um género em crescente extinção a cada ano que passa.
Já houve a Rádio de autor em Portugal. Actualmente o que ainda há são alguns programas de autor.
À medida que os programas de cunho pessoal se vão extinguindo, vão surgindo menos autores. Porque quando se é jovem e não se ouve programas de autor antes de se trabalhar na Rádio, dificilmente se terá a intenção de realizar um programa de autor na Rádio. Apesar de aparecerem sempre profissionais com talento, mas que depois esbarram em formatos limitativos da criatividade individual.

O melhor programa actual na Rádio em Portugal é, para mim, na minha mera qualidade de ouvinte, o de António Cartaxo.
«Em Sintonia» reúne todos os condimentos que aprecio num programa verdadeiramente de Autor. É dotado de profunda identidade, possui e transmite um ambiente envolvente, contém boa apresentação num tom de voz absolutamente inigualável, a música seleccionada é de primeiríssima água – não tem discussão sequer – e é devidamente apresentada, contextualizada e enquadrada. A fusão dos textos com a voz (que timbre!) e com a música resulta numa composição una, plena de solidez e harmonia. Melhor seria impossível, tendo em conta os elementos utilizados e os meios envolvidos nesta realização, a todos os níveis notável.
Desconheço quando «Em Sintonia» teve início. Comecei a escutá-lo na Primavera/Verão de 2004. Desde então que mantenho a sintonia. António Cartaxo é um talento ímpar na Rádio, premiado internacionalmente.
A RDP, a Rádio Pública, é o único local onde profissionais de longa data (ainda) podem envelhecer com dignidade. No activo e com liberdade criativa para fazerem o que melhor sabem.
Em estações comerciais há muito que teriam desaparecido. Salvo raríssimas excepções, não há lugar para eles nas rádios privadas.

Primeira de quatro partes de artigo publicado na «Rádio Crítica» no passado dia 31 de Dezembro 2011
Texto integral aqui

--------------------------------------------------------------------------------------------------
O que eles dizem (76):


A subserviência dos jornalistas perante o poder económico
(…)
Os jornalistas são uma classe muito particular: a proximidade que têm dos poderes – que os namoram e seduzem – dá-lhes a ilusão de poder. A sua fragilidade profissional (cada vez maior, com a crescente proletarização da profissão) torna-os extraordinariamente fracos. A sua osmose com o poder dominante fá-los repetir o discurso hegemónico de cada momento. E esse discurso é definido pelo poder mais forte de cada momento. E esse poder é, hoje, o económico e financeiro. Sendo de classe média, o jornalista de economia tende a pensar como um rico. Não representando ninguém, o jornalista de política tende a pensar como se fosse eleito.

É por tudo isto que devemos ter em atenção três premissas. A primeira: a independência do jornalista não depende de quem é o seu empregador. Nem a empresa privada garante maior autonomia que o Estado nem a coragem de um jornalista depende do seu patrão. Ou tem, ou não tem. A segunda: sendo a comunicação social fundamental para a democracia ela não substitui a democracia. A opinião de um jornalista não é mais descomprometida e livre do que a de qualquer outra pessoa, incluindo os agentes políticos tradicionais. E a opinião publicada (a minha incluída) não é a mesma coisa que a opinião pública. A terceira: os jornalistas não têm como única função fiscalizar o poder político, mas fiscalizar todos os poderes. Incluindo o seu. Quando não o fazem tornam-se inúteis.

Daniel Oliveira
In: EXPRESSO online
Sexta-feira, 6 de Janeiro 2012.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Hoje





















UNESCO DECLARA 13 DE FEVEREIRO COMO DIA MUNDIAL DA RÁDIO


1º DIA MUNDIAL DA RÁDIO COMEMORA-SE EM LISBOA

RADIALISTAS PORTUGUESES DE TODOS OS TEMPOS JUNTAM-SE A INVESTIGADORES E A ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS NUM EVENTO QUE PRETENDE COMEMORAR A IMPORTÂNCIA DA RÁDIO COMO MEIO SOCIAL

O Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade Técnica de Lisboa, através do núcleo de investigadores de Comunicação e Media do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP), promove, no dia 13 de Fevereiro, o evento comemorativo do 1o Dia Mundial da Rádio. Dando continuidade à tradição, no que diz respeito à investigação e organização de iniciativas ligadas à Rádio, o ISCSP-CAPP organiza, em colaboração com diversas entidades, um encontro que permite a divulgação de novos estudos e projectos de investigação e o debate em torno das principais questões da actualidade do meio radiofónico.
Várias gerações de profissionais, estudantes e investigadores discutem as novas tendências e projectam a evolução futura deste meio de comunicação social.

Será apresentado o documentário «Rádio Energia 2.0: a Rádio Energia 20 anos depois»

Programa:
16h30 Apresentação do documentário de Rádio Energia 2.0: a Rádio Energia 20 anos depois.
17h00 A investigação sobre radiodifusão em Portugal.
18h00 A Rádio como meio social.
19h00 Tertúlia Rádio - Passado e Presente.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

SVE





















Aí está o disco tão esperado de Sharon Van Etten.
Editado este dia 6 de Fevereiro, pela etiqueta independente Jagjaguwar, «Tramp» tem tudo para ser o disco de afirmação da autora de “Serpents”, depois de dois anteriores álbuns: «Because I Was In Love» (2009); «Epic» (2010).
Os doze novos temas foram gravados entre Outubro de 2010 e Julho de 2011.
A cantora, compositora e guitarrista norte-americana de 30 anos, nascida em New Jersey, actuou pela primeira vez na TV no passado dia 5 de Janeiro, no famoso programa de Jimmy Fallon (as imagens dessa actuação foram já retiradas do site da NBC), onde interpretou o tema “Serpents”. A canção de avanço de «Tramp»:

Sharon Van Etten – “Serpents” (2012):


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Faltam 4 meses

I saw rock and roll future and its name is Bruce Springsteen.
Jon Landau
In: The Real Paper (1974)















O norte-americano regressa a Portugal para tocar no festival Rock in Rio Lisboa a 3 de Junho.
Bruce Springsteen revelou o alinhamento e o nome do novo álbum: chama-se «Wrecking Ball» e chega às lojas portuguesas no dia 5 de Março.
O primeiro single retirado do registo intitula-se "We Take Care of Our Own".

Já se ouve na Rádio o tema de apresentação do novo álbum de Bruce Springsteen:



O alinhamento de «Wrecking Ball»:

01. We Take Care of Our Own
02. Easy Money
03. Shackled and Drawn
04. Jack of All Trades
05. Death to My Hometown
06. This Depression
07. Wrecking Ball
08. You've Got It
09. Rocky Ground
10. Land of Hope and Dreams
11. We Are Alive
















Dezanove anos depois, o regresso de Bruce Springsteen a Portugal.
A primeira actuação do autor de «Born to Run» foi em Lisboa, no antigo Estádio José Alvalade em 1993, acompanhado por uma outra banda que não a E-Street Band que, por nessa altura, atravessava um hiato de vários anos sem o seu líder.
Dia 3 de Junho será a primeira actuação da longa vida da E-Street Band no nosso país. Infelizmente já sem dois dos seus fundadores de 1972: o teclista Danny Federici (1950-2008) e a mascote do colectivo, o saxofonista e corista Clarence Clemons (1942-2011).

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Boas canções na Rádio

Boas canções em português que tiveram lugar na Rádio no ano 2011
Começaram a ouvir-se ainda em finais do ano passado e aí estão elas, em airplay.
Em bom português, de artistas portugueses.





















The Gift – “Primavera”
(tema editado no álbum «Explode», reeditado em formato acústico no álbum «Primavera» já em Janeiro deste ano).



A actual digressão dos Gift iniciou-se no passado dia 13 em Alcobaça, passou por Espanha com actuações em Madrid e Barcelona. Esteve também nas cidades do Porto, Aveiro e Fafe.

Em pleno Inverno, a Primavera/Explode Tour – Datas dos próximos espectáculos:

FEVEREIRO
02 quinta – Santiago de Compostela • Teatro Principal
03 sexta – Arcos de Valdevez • Casa das Artes (Sons de Vez)
04 sábado – Faro • Teatro Municipal
10 sexta – Vila Real • Teatro de Vila Real
11 sábado – Castelo Branco • Cine-Teatro Avenida
16 quinta – Lisboa • Centro Cultural de Belém
18 sábado – Vila do Conde • Teatro Municipal
23 quinta – Leiria • Teatro José Lúcio da Silva
24 sexta – Coimbra • Teatro Académico Gil Vicente
25 sábado – Braga • Theatro Circo





















Rodrigo Leão & Thiago Pethit – "O Fio da Vida"
(álbum «A Montanha Mágica» de Rodrigo Leão):



Alinhamento do novo álbum de Rodrigo Leão - «A Montanha Mágica»:

01 - A praia do Norte (Rodrigo Leão)
02 - O Baloiço (Rodrigo Leão)
03 - Aviões de Papel (R odrigo Leão)
04 - O Fio da Vida (Rodrigo Leão / Ana Carolina)
05 - O Espanhol (Rodrigo Leão)
06 - Ventozela (Rodrigo Leão)
07 - A Montanha Mágica (Rodrigo Leão)
08 - Terrible Dawn (Rodrigo Leão / Scott Matthew)
09 - Mar Estranho (Rodrigo Leão)
10 - O Navio Farol (Rodrigo Leão)
11 - A Revolta (Rodrigo Leão)
12 - O Hibernauta (Rodrigo Leão / Miguel Filipe)




















Márcia Santos & JP Simões – "A Pele Que Há Em Mim (Quando o Dia Entardeceu)"
(reedição do álbum «Dá» de Márcia):



JP Simões foi convidado para entrar no universo de "A Pele que há em mim".
Este tema faz parte da nova edição do álbum «DÁ» de Márcia, que foi reeditado em Dezembro de 2011.

Voz e composição: Márcia e JP Simões (a partir do original "A pele que há em mim", de Márcia)
Guitarra: Filipe Cunha Monteiro
Gravação sonora/ mistura: Luís Nunes
Masterização: Rafael Toral

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ela está de volta!



















1 de FEVEREIRO | SANTIAGO ALQUIMISTA, 22:00 (Lisboa)
2 de FEVEREIRO | HARD CLUB, 22:00 (Porto)
4 de FEVEREIRO | TEATRO MICAELENSE, 21:30 (Ponta Delgada; Açores)

Desde 2009 que Sílvia Machete tem presença mais ou menos assídua nas rádios nacionais, desde a edição em Portugal do álbum estreia «Bom of Love – Música Safada Para Corações Românticos». Esse disco é de 2006 mas só três anos depois foi editado entre nós.
O segundo álbum da compositora e cantora brasileira, «Extravaganza» é de 2010 é vai ser agora apresentado pela primeira vez em solo lusitano.
Recentemente Sílvia Machete este no programa «Prova Oral» na Antena3, onde falou dos seus novos espectáculos em Portugal.
Ouvir aqui



Música para ouvir, rir, e dançar. Divertimento garantido!

Preço dos Bilhetes:
Lisboa e Porto 20,00 euros
Ponta Delgada 10,00 euros

Locais de Venda: salas e rede ticketline (www.ticketline.sapo.pt, Fnac, Worten, El Corte Inglés , C. C. Dolce Vita, Casino Lisboa, Galerias Campo Pequeno, Ag. Abreu, C. c. MMM e C. c. Mundicenter)
Reservas / Informações: 1820 (24 horas).