quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

O Tempo representa para a Música muito mais do que uma folha em branco

 




















O Tempo representa para a Música muito mais do que uma folha em branco. Para lá de um fluxo em que decorrem ritmos, melodias, timbres e combinações harmónicas, a dimensão temporal substancia-se em si mesma enquanto discurso, naquilo que modela e nos permite entender e sentir o que quer que seja. É por isso que podemos considerar os compositores como autênticos Mestres do Tempo. 
Numa vertente mais concreta, e se recuarmos até há pouco mais de dois séculos, o relógio mecânico proporcionava a ilusão do seu domínio, marcando e contando com precisão algo que antes parecia intangível. Tornou-se então objeto de fascínio em sociedades que se pretendiam modernas e sofisticadas, de tal modo que merecia alusões explícitas em obras de arte. 
É o caso das sinfonias N.º 101 de Haydn e N.º 8 de Beethoven, em cujos segundos andamentos é possível reconhecer o característico som do tique-taque. 

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