quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
It was há 50 years ago
30 de Janeiro de 1969, a última actuação ao vivo dos Beatles
Nos dias que correm começa a ser difícil encontrar os Beatles na Rádio portuguesa. Acontece, ainda, mas cada vez menos.
Nos dias que correm começa a ser difícil encontrar os Beatles na Rádio portuguesa. Acontece, ainda, mas cada vez menos.
domingo, 27 de janeiro de 2019
Boa Rádio ao Domingo
07:00/09:00 Antena2 – Sol Maior
09:00/10:00 Antena2 – Café Plaza
10:00/11:00 Antena1 – O Amor É
11:00/12:00 SBSR – Ponto de Fuga
12:00/13:00 RADAR – Álbum de Família
13:00/14:00 Antena2 – Coreto
14:00/15:00 Antena1 – Viva a Música
15:00/15:30 TSF – Tubo de Ensaio
15:00/17:00 SBSR – Espuma
16:00/18:00 Antena2 – Música Aeterna
16:00/18:00 Antena2 – Música Aeterna
17:00/18:00 RADAR – A Hora do Bolo
18:00/18:30 RADAR – Comércio Livre
18:00/18:30 RADAR – Comércio Livre
18:00/22:00 Antena2 – Mezza Voce
19:00/20:00 SBSR – A Hora da Loira
20:00/21:00 RADAR – Radarzine
20:00/21:00 RADAR – Radarzine
22:00/23:00 Antena3 – A Profecia do Duque
22:00/23:00 SBSR – A Floresta Encantada
23:00/01:00 SBSR – Vidro Azul
00:00/01:00 RADAR – Íntima Fracção
01:00/02:00 Antena2 – Música Contemporânea
02:00/03:00 Antena2 – Olhar a Lua
sábado, 26 de janeiro de 2019
Boa Rádio ao Sábado
06:00/07:00 Antena1 – O Povo Que Volta a Cantar
07:00/09:00 Antena2 – Sol Maior
09:00/10:00 Antena2 – Café Plaza
10:00/12:00 Antena1 – Encontros Imediatos
12:00/13:00 TSF – O Estado do Sítio
12:00/13:00 Antena3 – Coyote
12:00/14:00 Antena2 – Música Aeterna
13:00/14:00 Antena3 – Domínio Público
14:00/15:00 TSF – A Playlist De
14:00/15:30 Antena2 – O Tempo e a Música
15:30/16:00 Antena2 – Páginas de Português
16:00/18:00 Antena2 – A Força das Coisas
18:00/19:00 Antena1 – Cinemax
18:00/22:00 Antena2 – Mezza Voce
22:00/23:00 Antena2 – Caleidoscópio
23:00/00:00 Antena2 – Argonauta
00:00/01:00 Antena2 – A Fuga da Arte
00:00/01:00 SBSR – Em Transe
00:00/02:00 Antena1 – Costa a Costa
02:00/03:00 Antena2 – Olhar a Lua
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
Hoje em LISBOA
É uma das óperas mais frequentemente representadas em todo o mundo. Conta a história de um nobre que seduziu um tão grande número de mulheres que o criado se vê incapaz de registá-lo com rigor no seu caderno de notas. Entre a comédia e o melodrama, as peripécias sucedem-se, sem desfecho previsível. À Orquestra Metropolitana de Lisboa junta-se, nesta ocasião, o Coro Voces Caelestes.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
A circulatura do quadrado
Era o Flashback da TSF
O actual programa de TV com o nome de «Quadratura do Círculo» é a versão televisiva do antigo programa «Flashback» da TSF, iniciado por Emídio Rangel com os comentadores José Pacheco Pereira, José Magalhães e Vasco Pulido Valente. Este último foi o primeiro a abandonar o programa, rumando ao CMR-Correio da Manhã Rádio, para fazer parte do grupo de comentadores num espaço com o mesmo formato do «Flashback», intitulado «Desmancha Prazeres», moderado por Rui Pego (então director do CMR) com o objectivo mimético óbvio de concorrer com o debate na TSF.
Do actual elenco de comentadores, só Pacheco Pereira vem da origem. Pelo programa passaram vários outros comentadores no tempo da TSF, como por exemplo Miguel Sousa Tavares e Nogueira de Brito. Já na TV Jorge Coelho e António Costa, quando este era presidente do município de Lisboa. O actual formato do programa na SIC-Notícias tem como comentadores, para além de Pacheco Pereira e Jorge Coelho (numa segunda presença após a saída de António Costa para liderar o PS), António Lobo Xavier que, por sua vez, vem também do tempo na TSF. Houve ainda um período de dois anos, em meados da década de 90, em que o debate semanal «Flashback» teve uma edição na SIC com os mesmos intervenientes, já com moderação de Carlos Andrade, após a saída do primeiro moderador e primeiro director da TSF para a fundação da SIC em 1992.
O programa «Flashback» foi arredado da antena da TSF no Verão de 2003, aquando uma polémica remodelação da Rádio Notícias. Foi um dos programas históricos da estação a serem extintos, à semelhança de outros. Entre eles o espaço de entrevista «Grande Júri» e o programa reflexivo «Íntima Fracção».
Sempre que um programa de Rádio se transfere para a
Televisão, ou é realizado na TV e retransmitido pela Rádio, é a Rádio que fica
a perder. Foi o que aconteceu. Hoje em dia o que é lembrado é o «Flashback» e
não nenhum dos vários programas que lhe sucederam até aos dias de hoje na mesma
estação. Mas também é verdade que era num tempo em que não existia a
tamanha dispersão de consumo de media como há hoje em dia.
É natural que as opções de programação mudem, se rejuvenesçam, que as grelhas de programação sejam renovadas, mas também há coisas que não podem ser tão modificadas assim. A quilha não é visível, mas é o que faz o navio flutuar. Trocar um programa carismático com muitos ouvintes seguidores fiéis por um grande nada não é opção que se considere válida. Tanto para a Rádio como para a Televisão e imprensa escrita. É como, ironicamente indica a própria designação do programa, tentar encaixar um paralelepípedo quadrado num círculo ou um objecto circunferencial num quadrado.
É natural que as opções de programação mudem, se rejuvenesçam, que as grelhas de programação sejam renovadas, mas também há coisas que não podem ser tão modificadas assim. A quilha não é visível, mas é o que faz o navio flutuar. Trocar um programa carismático com muitos ouvintes seguidores fiéis por um grande nada não é opção que se considere válida. Tanto para a Rádio como para a Televisão e imprensa escrita. É como, ironicamente indica a própria designação do programa, tentar encaixar um paralelepípedo quadrado num círculo ou um objecto circunferencial num quadrado.
É agora a vez de a SIC-Notícias ficar a perder, ainda para mais deixando cair um valioso conteúdo para a concorrência directa.
O programa acaba hoje na SIC-Notícias e, tal como da
primeira vez que o programa teve a sua continuidade ameaçada, surgiram várias
hipóteses de se manter num órgão de comunicação social. Depois do final na TSF
em 2003 surgiram possibilidades na Antena1 e RTP. Agora apareceu novamente o
interesse da RTP e também do Porto Canal, mas onde o programa terá uma terceira
vida será na TVI24. Num mercado de media exíguo e fechado como o português, o
desperdício é um luxo a que ninguém se pode dar. Como está visto, há sempre
alguém mais inteligente e arguto que vai saber aproveitar.
Nestes últimos quinze anos houve a sensibilidade de manter
bem visível a origem radiofónica do programa, com a presença de um microfone vintage
sobre a mesa de debate. Espera-se que essa delicadeza para com a história do
programa se mantenha assim que o programa regresse aos ecrãs.
Está disponível na Internet (agradecimentos a Dinis Alves) uma
emissão (incompleta, com pouco mais de meia-hora) do programa «Flashback» na
TSF, em Agosto de 1990, com os comentadores e moderador de origem Vasco Pulido
Valente, José Pacheco Pereira, José Magalhães e Emídio Rangel.
Ouvir aqui
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Extremamente Desagradável
No próximo dia 4 de Fevereiro as manhãs da Rádio Renascença vão adoptar
um novo figurino, com a entrada em cena da humorista Joana Marques, vinda da
Antena3. Joana Marques continuará a assinar a crónica intitulada «Extremamente Desagradável», de que é autora desde o tempo em que esteve no canal público.
Ana Galvão, que estava nas tardes da Renascença, junta-se também a Carla Rocha
e reedita a dupla que fez com Joana Marques nos tempos em que ambas estavam na
Antena3, no programa «As Donas da Casa».
O remodelado espaço matinal da Renascença, entre as sete e
as dez, terá o nome de «As Três da Manhã». Ao contrário do que se está a dizer
no vídeo promocional, não é um formato inédito com três mulheres a conduzirem
um programa de Rádio em Portugal. Nos anos 80 existiu na onda média da Rádio
Comercial um programa feito a três, intitulado «6º Sentido», com Maria
Alexandra, Filomena Crespo e Dina Isabel. Talvez o vídeo se refira apenas ao
período da manhã e aos formatos existentes na actualidade.
Este é o novo infotainment da Renascença, assimilando vários
formatos num só, misturando música com informação e humor, seriedade com
informalidade, incluindo entrevista, conversa solta e outras informações úteis,
como o trânsito ou a meteorologia. À tarde, no mesmo estilo infotainment, a transmissão em directo da clássica «Hora
do Terço», em simultâneo com a Rádio Sim é, no meio de tudo isto, um
anacronismo estético só é justificável por se tratar da Emissora Católica
Portuguesa.
O actual infotainment da Rádio Renascença é um desenvolvimento natural da grande mudança que o antigo Canal 1 da Emissora Católica
Portuguesa efectuou há alguns anos, fazendo transferir o seu auditório tradicional para a Rádio Sim, optando por um estilo mais jovem e adaptando uma grande parte
do formato da RFM dos anos 90.
As rádios do grupo RR são as únicas em Portugal onde é possível existir migração
geracional entre as suas estações. Em tese, um jovem pode começar a carreira de
radialista aos vinte e poucos anos na juvenil Mega Hits, aos trinta mudar-se
para a jovem adulta RFM (onde se continua a tratar os ouvintes por “tu”), na
casa dos quarenta anos de idade transitar para a madura Renascença e nos
cinquenta e tal, sessenta anos, acabar a carreira na sénior Rádio Sim.
Crónicas «Extremamente Desagradável» de Joana Marques na Antena3.
Ouvir aqui
Crónicas «Extremamente Desagradável» de Joana Marques na Antena3.
Ouvir aqui
domingo, 20 de janeiro de 2019
Esta noite na LUA
Um fenómeno astronómico que ocorre há milhares de milhões de anos e que pode ser, esta madrugada, visto mais uma vez a partir da Terra.
Em Portugal continental o céu está completamente limpo de nuvens, pelo que é possível observar não só a Super Lua como, principalmente, o eclipse lunar total. Um acontecimento que voltará a ser visível a partir do planeta no ano 2021, mas não nesta parte do mundo.
A Rádio está atenta e explica tudo aqui
sábado, 19 de janeiro de 2019
Hoje no BARREIRO
O Teatro é a Vida e a Rádio são as pessoas
Sinopse:
Nem sempre quando pegamos num texto sabemos o que fazer com ele. José Matias, foi um desses textos. Acabou por me interessar trabalhar, a forma como olhamos os outros, como os vemos e interpretamos, algo inerente à condição humana e que em José Matias se encontra no universo feminino.
Nos dias de hoje, a lente de observação do outro encontra-se, ampliada, aumentada, através do obturador e da lente de uma câmara de filmar. O que assistimos em casa através da televisão, leva-nos a crer que tudo o que vemos é verdade e que espelha o que são pessoas reais. Uma verdade, plástica e distorcida, pela captação, pela encenação, pela edição, pela forma como nos é apresentada.
O que são “pessoas reais” nos dias de hoje?
O nosso José Matias, uma comédia de situação:
O espectador é convidado a sentar-se na sala para assistir a uma caricatura de uma sit-com, como se fazia em tempos idos, filmada num teatro, com assistência, em directo/diferido, com o fim de ser transmitida para nossa casa em formato televisivo.
Quatro actrizes, estrelas de televisão, representam as quatro mulheres criadas por Luísa Costa Gomes.
Quatro mulheres cosmopolitas, fortes, independentes, sensíveis, apaixonadas ou talvez não, que vivem com José Matias no pensamento.
Quatro mulheres que representam a mulher, a filha, a prima, as amigas, as amantes, as confidentes, tudo em torno do ausente mas sempre presente, José Matias.
Quatro mulheres, quais quatro gatas, digladiam-se por um homem no ginásio da vida.
José Matias um entretém para quatro mulheres.
José Alberto Almeida Matias, professor desagregado, espírito elevado e livre, mas de corpo casado, filho da mãe, marido de mulher, também pai de esposa e filho de esposa e pai de filha e filho de filha... E irmão da esposa, como os faraós do Egipto...
Este espectáculo foi inicialmente programado como projecto de encenação a quatro mãos com o actor António Cordeiro. Para ele vai a nossa homenagem e solidariedade.
Ficha Artística e Técnica:
Autoria de Luísa Costa Gomes | Encenação de Rui Quintas.
Interpretação Adriana Lopes, Ângela Farinha, Carla Carreiro Mendes, Patrocínia Cristóvão e Vítor Nuno.
Cenografia: Ricardo Guerreiro | Figurinos: Ana Pimpista | Música: Miguel Ramos Félix | Construção de Cenário: Ricardo Guerreiro e Dário Valente | Desenho de Luz: Rui Quintas | Luminotecnia: João Oliveira Jr. | Operação Técnica: Joana Gabriel | Design gráfico: Alexandre Antunes | Fotografia: Cláudio Ferreira | Produção Executiva: Catarina Santana | Apoio Geral: João Henrique Oliveira.
Classificação M/14
Sextas e Sábados às 21:30
Reservas: arteviva.reservas@gmail.com
Tel. 910 093 886
Bilheteira: Abre uma hora antes do início da sessão | Bilhetes: 5€
A ArteViva-Companhia de Teatro do Barreiro é uma Associação Cultural residente no Teatro Municipal do Barreiro, apoiada pela CMB.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
Rodízio Fla-Flu
Bruno Nogueira e João Quadros, dupla de autores de humor,
regressaram esta temporada à TSF, de onde nunca deviam ter saído.
«Tubo de Ensaio»
na TSF conheceu uma primeira vida, de mais de oito anos, entre 1 de Outubro de 2007 e 30 de Dezembro de 2015. Depois, a
dupla rumou à Rádio Pública, onde permaneceu com a crónica «Mata-Bicho», estando na Antena1 e Antena3, entre os dias 19 de Setembro de 2016 e 29 de Junho de
2018.
Há uma espécie de rodízio de humoristas a passarem pelas rádios
portuguesas, que se tornou num dos pratos mais apetecíveis da programação. Só para lembrar alguns exemplos mais recentes: Maria Rueff esteve em dois momentos
na TSF, agora está na Antena1 com a personagem Zé Manel taxista, que também já
tinha passado pela Rádio Notícias. Nuno Markl esteve no humor da Rádio
Comercial e Best Rock FM, depois na Antena3, regressando à Comercial. Salvador
Martinha esteve na RFM e depois na TSF. João Franco Bastos está na
Mega Hits, depois de ter estado nas manhãs da Antena3. António Raminhos
encontra-se actualmente na TSF, depois de ter estado nas manhã da RFM. Joana
Marques saiu em Dezembro da Antena3 para ingressar na Renascença. No início da
presente temporada até aconteceu uma coisa não muito habitual, talvez mesmo inédita, de podermos ouvir Bruno Nogueira e João Quadros de segunda a
sexta-feira nas manhãs da Rádio Comercial e semanalmente à sexta-feira na TSF, entre Setembro e Dezembro do ano passado.
Esta
roda viva de sustento humorístico faz lembrar um restaurante chamado «Fla-Flu» (numa alusão ao termo utilizado no encontro clássico dos clubes brasileiros de
Futebol Flamengo e Fluminense), em que o ritmo a que as carnes passavam pela
mesa era a tal velocidade que ainda quase nem se tinha provado uma
especialidade já aparecia outra peça diferente a sobrepor-se-lhe.
Há variedade para vários gostos e nem todas as
iguarias são de primeira linha. Existe na Rádio humor de duvidosa qualidade, mas a roda vai continuar viva. Até porque o formato é um dos actuais conteúdos radiofónicos de maior sucesso na Rádio em
Portugal, como está provado nas manhãs da Rádio Comercial, RFM e Antena3.
Que o
regresso do «Tubo de Ensaio» se mantenha na mesma antena, de forma continuada e
duradoura, como da primeira vez em que esteve na TSF.
Bruno Nogueira e João Quadros
2ª a 6ª feira 09:20 e 18:40
Sábado e Domingo 15:00 às 15:30 (versão compacto da semana).
Ouvir aqui
Ouvir aqui
Bruno Nogueira e João Quadros na «Rádio Crítica»:
Tubo de Ensaio (14 de Dezembro 2012)
Tu(r)bo nisso! (15.de Maio 2015)
Mata-Bicho (16.de Março 2017)
sábado, 12 de janeiro de 2019
Hoje em LISBOA
MOZART E HAYDN no TEATRO THALIA
A oportunidade de escutar uma das mais extrovertidas sinfonias de Wolfgang Amadeus Mozart – a N.º 28, poucas vezes tocada ao vivo – e o único dos seus concertos para fagote que chegou aos nossos dias.
De Joseph Haydn, teremos a Sinfonia N.º 60, particularmente curiosa, pois consiste numa suíte composta pelos momentos musicais da representação cénica de uma farsa intitulada "O Distraído". Coloca, inclusivamente, a orquestra na condição de personagem.
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
A LUGAR COMUM apresenta:
No começo do ano de 2019, a Lugar Comum apresenta em estreia
nacional e data única um dos novos músicos a figurar no catálogo da editora
Erased Tapes: David Allred trará o seu registo "The
Transition" até Coimbra, apresentando-o na sala do Centro de Artes
Visuais.
Nils Frahm, Ólafur Arnalds, Peter Broderick ou Douglas Dare são alguns dos nomes que, ao longo dos últimos anos, definiram o perfil da editora Erased Tapes. Tendo o piano como âncora, num constante diálogo com os diversos segmentos da electrónica, o trabalho destes e de outros compositores pertencentes aos quadros da label britânica confunde-se com a identidade desta, conferindo-lhe a consistência e coerência artística que raros projectos alcançaram.
À semelhança do que aconteceu no passado, alguns destes músicos não só gravam pela Erased Tapes como, através de uma multiplicidade de colaborações, têm-se revelado instrumentais ao aparecimento e acolhimento nas suas fileiras de novos compositores. Tal foi o caso do californiano David Allred, engenheiro de som e músico de sessão, que tendo trabalhado, entre outros, com Chantal Acda e Heather Woods Broderick, acabou por ser desafiado por Peter Broderick a acompanhá-lo em algumas datas europeias e, posteriormente, a participar da colectânea “1+1=X”, aquando da celebração do décimo aniversário da Erased Tapes.
O passo seguinte, contando sempre com a curadoria de Broderick, acabaria por resultar na gravação de um primeiro disco, editado em Novembro de 2018 pela label britânica. Intitulado “The Transition”, tem como pano de fundo as experiências vividas pelo norte-americano quando trabalhava num lar de idosos, confrontado com a efemeridade da vida e o desconhecimento do que se encontra para além dela. Tendo por base o piano e o baixo, seus instrumentos de eleição, ao longo de 10 faixas, o californiano constrói aos 26 anos um álbum de rara maturidade. Referências ao imaginário de David Lynch ou a narrativas recolhidas aquando da sua anterior ocupação, povoam as composições de Allred, conferindo-lhes um elemento de storytelling que não se encontra em alguns dos seus pares.
A relação entre a Lugar Comum e a Erased Tapes remonta a uma primeira passagem de Peter Broderick por Coimbra, corria o ano de 2009, fazendo-se acompanhar então por um ainda relativamente desconhecido berlinense que testava as primeiras composições ao piano. Nils Frahm havia de regressar um ano volvido, na companhia de Heather Woods Broderick. Posteriormente, em 2014 e 2016, foi a vez de Peter e Heather, uma vez mais passarem por Coimbra para apresentarem novos lançamentos. Recentemente, em 2017, coube a Douglas Dare acrescentar mais um capítulo memorável a esta longa relação.
É, pois, com indisfarçável prazer que a Lugar Comum dá início à sua programação para o ano de 2019, trazendo até ao palco do Centro de Artes Visuais, na noite de 26 de Janeiro, o norte-americano David Allred, o qual apresentará ao público o muito antecipado “The Transition”.
This is music of transcendent beauty.
The Times
Mournful piano, Allred's delicate baritone stretched and often glazed with subtle FX, like an ecclesiastical reading of John Grant's brooding pop.
MOJO
Weltschmerz (world weariness) has seldom been as movingly beautiful as on this debut.
Rolling Stone (Alemanha)
Dada a lotação limitada da sala, a garantia de lugar é aconselhada e pode ser efectuada mediante o envio de e-mail para lugarcomum.pt@gmail.com (indicando nome completo e número de documento de identificação para posterior confirmação). As entradas reservadas deverão ser levantadas na data e local do concerto, entre as 21:30 e as 21:50, sob pena de perderem o seu efeito.
Associação de Promoção e Divulgação Cultural
David Allred (USA)
Sábado, 26 de Janeiro de 2019 às 22:00
CAV / Centro de Artes Visuais - COIMBRA
Sábado, 26 de Janeiro de 2019 às 22:00
CAV / Centro de Artes Visuais - COIMBRA
Nils Frahm, Ólafur Arnalds, Peter Broderick ou Douglas Dare são alguns dos nomes que, ao longo dos últimos anos, definiram o perfil da editora Erased Tapes. Tendo o piano como âncora, num constante diálogo com os diversos segmentos da electrónica, o trabalho destes e de outros compositores pertencentes aos quadros da label britânica confunde-se com a identidade desta, conferindo-lhe a consistência e coerência artística que raros projectos alcançaram.
À semelhança do que aconteceu no passado, alguns destes músicos não só gravam pela Erased Tapes como, através de uma multiplicidade de colaborações, têm-se revelado instrumentais ao aparecimento e acolhimento nas suas fileiras de novos compositores. Tal foi o caso do californiano David Allred, engenheiro de som e músico de sessão, que tendo trabalhado, entre outros, com Chantal Acda e Heather Woods Broderick, acabou por ser desafiado por Peter Broderick a acompanhá-lo em algumas datas europeias e, posteriormente, a participar da colectânea “1+1=X”, aquando da celebração do décimo aniversário da Erased Tapes.
O passo seguinte, contando sempre com a curadoria de Broderick, acabaria por resultar na gravação de um primeiro disco, editado em Novembro de 2018 pela label britânica. Intitulado “The Transition”, tem como pano de fundo as experiências vividas pelo norte-americano quando trabalhava num lar de idosos, confrontado com a efemeridade da vida e o desconhecimento do que se encontra para além dela. Tendo por base o piano e o baixo, seus instrumentos de eleição, ao longo de 10 faixas, o californiano constrói aos 26 anos um álbum de rara maturidade. Referências ao imaginário de David Lynch ou a narrativas recolhidas aquando da sua anterior ocupação, povoam as composições de Allred, conferindo-lhes um elemento de storytelling que não se encontra em alguns dos seus pares.
A relação entre a Lugar Comum e a Erased Tapes remonta a uma primeira passagem de Peter Broderick por Coimbra, corria o ano de 2009, fazendo-se acompanhar então por um ainda relativamente desconhecido berlinense que testava as primeiras composições ao piano. Nils Frahm havia de regressar um ano volvido, na companhia de Heather Woods Broderick. Posteriormente, em 2014 e 2016, foi a vez de Peter e Heather, uma vez mais passarem por Coimbra para apresentarem novos lançamentos. Recentemente, em 2017, coube a Douglas Dare acrescentar mais um capítulo memorável a esta longa relação.
É, pois, com indisfarçável prazer que a Lugar Comum dá início à sua programação para o ano de 2019, trazendo até ao palco do Centro de Artes Visuais, na noite de 26 de Janeiro, o norte-americano David Allred, o qual apresentará ao público o muito antecipado “The Transition”.
David Allred - Ahoy
David Allred - Don't You Wish
This is music of transcendent beauty.
The Times
Mournful piano, Allred's delicate baritone stretched and often glazed with subtle FX, like an ecclesiastical reading of John Grant's brooding pop.
MOJO
Weltschmerz (world weariness) has seldom been as movingly beautiful as on this debut.
Rolling Stone (Alemanha)
Bilhetes:
7€ (associados Lugar Comum)
8€ (geral)
Dada a lotação limitada da sala, a garantia de lugar é aconselhada e pode ser efectuada mediante o envio de e-mail para lugarcomum.pt@gmail.com (indicando nome completo e número de documento de identificação para posterior confirmação). As entradas reservadas deverão ser levantadas na data e local do concerto, entre as 21:30 e as 21:50, sob pena de perderem o seu efeito.
A subscrição anual da condição de "Associado Lugar Comum", no valor de 5€, permite o acesso a descontos e outras vantagens (mais informações em http://tiny.cc/lugarcomum_associado).
Evento no Facebook
Associação de Promoção e Divulgação Cultural