Na Antena1, homenagem ao serão ontem, com condução de emissão de Jorge Afonso em «Uma Noite em Forma de Assim». Na Antena2, homenagem nos programas «A Ronda da Noite» e «A Força das Coisas» de Luís Caetano.
A Ronda da Noite 5ª feira (30 de Março) Ouvir aqui
A propósito do Dia Mundial do Teatro (celebrado ontem), o mais belo e interessante programa diário da actual Rádio pública, o programa «A Ronda da Noite» de Luís Caetano na Antena2, dedicou uma emissão inteira ao tema, com a transmissão de um imperdível debate/conversa, tida em Fevereiro na Casa Museu Igrejas Caeiro, em Caxias, local onde no mês passado decorreu um ciclo dedicado à Rádio.
A Ronda da Noite Antena2 Realização, produção e apresentação de Luís Caetano [Emissão no dia 28 de Março de 2023] Ouvir aqui
Em lugar do finado programa «Encontros Imediatos» de João Gobern e Margarida Pinto Correia, surgiu no passado Sábado um novo magazine semanal na Antena1.
A dupla dos «Encontros Imediatos» desfez-se no principal canal da Rádio pública, seguindo separadamente com um programa novo para cada um: «Na Ponte» para Margarida (Domingo à noite), «Regras da Atracção» para João (Sábado à tarde). Mas o que mais interessa destacar nesta mudança na grelha de programação das manhãs de Sábado na Antena1 é o regresso à Rádio de Aurélio Gomes, treze anos depois de ter saído do meio onde é rei e senhor. Aurélio Gomes tem um longo percurso na Rádio em Portugal.
Comunicador de excelência, começou na Rádio Nova no Porto, onde ficou mais conhecido por co-realizar o famoso programa «O Sexo dos Anjos» com Júlio Machado Vaz, programa esse que também teve períodos de retransmissão noutras estações de Rádio, como no há muito extinto CMR-Correio da Manhã Rádio e na TSF. Depois, em 1997, rumou à capital para ingressar à tarde, numa das numerosas reformulações da Rádio Comercial.
Dentro da mesma casa, então a Media Capital Rádios, esteve na Rádio Nostalgia e no defunto Rádio Clube Português, na sua terceira e - até agora - derradeira terceira vida. Foi em Julho de 2010 que o projecto da MCR foi "descontinuado" (como anunciado oficialmente na altura), procedendo-se a um selvático despedimento colectivo.
Aurélio Gomes, que naquele grupo empresarial teria lugar em qualquer Rádio, foi na enxurrada. Ingressou na apresentação na TV por cabo, no Canal Q e na SIC-Notícias, onde substituiu Nuno Artur Silva na condução do debate «O Eixo do Mal», onde se mantém, assim como voz off em canais de Cinema.
Talvez o público o reconheça da Televisão, mas Aurélio Gomes é um homem da Rádio, à qual agora regressou e de onde nunca deveria ter saído. Uma reentrada pela porta grande, como bem merece. Como bem merecemos, ouvintes. Aurélio Gomes é daqueles raros radialistas que possui o dom da palavra, detentor de um toque de midas. Tudo o que faz na Rádio faz bem feito.
Destacável Antena1 Sábado (10:00/12:00) Realização e apresentação de Aurélio Gomes, com restante equipa composta por Pedro Miguel Ribeiro, Joana Jorge e João Carrasco. Ouvir [emissão inaugural, Sábado 25 de Março] aqui
Começou no dia 21 de Março de 2013, no dia mundial da Poesia
Na Antena2, um espaço idealizado e apresentado por Luís Caetano, onde se dá espaço à Poesia dita pela voz dos próprios autores (...) acrescentando património raro e valioso ao arquivo da rádio.
Na cidade norte-americana de Denver, no Colorado, uma pequena estação local de Rádio, Kiss 101 FM - Denver's Classic Rock!, é sequestrada por um jovem que exige ao radialista da noite que apenas passe música dos britânicos Smiths, em lugar da tradicional "maratona metaleira mensal"
É este o assunto do filme que tem por título um tema da banda de Manchester. Há um aviso inicial: "Baseado em intenções reais".
A acção decorre num estúdio de Rádio, após a notícia do fim dos Smiths ter sido transmitida pela TV: "Depois de meses de especulação, os Smiths separam-se oficialmente", consta no prelúdio.
Foi uma notícia choque para um grupo de amigos que se mobilizaram para que, em homenagem à banda inglesa, houvesse ao longo de toda uma madrugada uma emissão especial inteiramente dedicada às composições do vocalista Morrissey e do guitarrista Johnny Marr.
O filme é norte-americano, não deixando por isso transparecer o verdadeiro ambiente cultural, social, político e económico em que os Smiths estavam contextualmente inseridos, em plena guerra fria, no tempo do Thatcherismo. Canções aparentemente alegres, bem ritmadas na sua maioria, mas cujas letras reflectiam a tristeza, o descontentamento e desencanto da juventude. Letras acutilantes, muito maduras e bastante adultas feitas por jovens, dirigidas a uma larga camada da juventude inglesa que nos anos 80 sofria de múltiplas formas e se deparava com uma parede sem saída à vista. Os Smiths cantavam os horrores da vida, o confronto com a barbárie, a rejeição, a indiferença social, o ostracismo, as durezas próprias e impróprias de quem tinha entre os 12 e os 25 anos de idade, mas eram também portadores de uma mensagem transgeracional, que abrangia toda a gente atingida pelo neoliberalismo selvagem, pelo capitalismo radical, frio e desumano. Em Portugal os Smiths também atingiram os adolescentes e jovens adultos, quer através da TV, com videoclips de algumas canções, quer principalmente através da Rádio, onde passavam abundantemente. Hoje em dia, de vez em quando, ainda se fazem soar. Cada vez menos, naturalmente. A melhor banda inglesa depois dos Beatles teve vida curta, com discos editados apenas entre 1984 e 1987. Nunca se voltaram a reunir.
19:00/20:00 Antena3 - Prova Oral 20:00/22:00 Antena3 - Bons Rapazes 22:00/00:00 Antena3 - Música Com Pés e Cabeça 23:00/00:00 Antena2 - A Ronda da Noite
23:00/00:00 Antena1 - Duas Ou Três Coisas 00:00/01:00 Antena2 - Raízes
01:00/02:00 Antena2 - Música de Invenção e Pesquisa
Nas sinfonias de Beethoven, tanto conseguimos identificar ambientes idílicos e bem humorados como impulsos trágicos ou épicos. Porém, tudo depende da imaginação do ouvinte. A Sinfonia N.º 6 propõe-se expressar - através do som - os sentimentos que os cenários campestres em nós despertam.
Será este o enquadramento da estreia absoluta do primeiro Concerto para Piano composto por Tiago Derriça, uma encomenda do Centro Cultural de Belém, aqui interpretado pela pianista Marta Menezes.
Editado no dia 4 de Março de 1983 Quarto álbum de estúdio dos Orchestral Manoeuvres In The Dark. Inclui uma grande parte com sons oriundos do mundo da Rádio, logo na abertura com "Radio Prague". Os autores, Andy Mccluskey e Paul Humphreys estiveram ao vivo em Portugal por várias vezes. São os Orchestral Manoeuvres InTthe Dark.
Os OMD, também assim designados, editaram este delicioso álbum inspirado no mundo da Rádio numa altura em que a Rádio era um meio mais preponderante na vida das pessoas do que hoje em dia. Basta lembrar que estávamos num mundo anterior à revolução digital nos meios de comunicação social, embora a componente digital já fosse uma realidade em alguns equipamentos técnicos. Não existia Internet, nem lá perto. A Televisão por cabo era uma miragem, os canais de TV – unicamente públicos – eram apenas dois e não transmitiam 24 horas por dia. Em Portugal ainda não existia Televisão privada e a única Rádio privada a nível nacional era da igreja.
Contendo fragmentos de emissões de Rádio captadas através de Onda-Curta, «Dazzle Ships» é um disco que não evita o risco, o desassombro e o silêncio, aspectos tão temidos e tão essenciais à Rádio.
Alinhamento:
Lado A
01 Radio Prague 02 Genetic Engineering 03 ABC Auto-Industry 04 Telegraph 05 This Is Helena 06 International
Lado B
07 Dazzle Ships (Parts II, III & VII) 08 The Romance of the Telescope 09 Silent Running 10 Radio Waves 11 Time Zones 12 Of All the Things We've Made
Faixas extra na reedição em 2008:
13 Telegraph (The Manor Version 1981) 14 4-Neu 15 Genetic Engineering 16 66 and Fading 17 Telegraph (extended version) 18 Swiss Radio International
07:00/09:00 Antena2 – Sol Maior 09:00/10:00 Antena2 – Café Plaza 10:00/11:00 Antena2 – Quinta Essência 10:00/12:00 Antena1 – Encontros Imediatos 10:00/12:00 Renascença – Hotel Califórnia 11:00/12:00 Antena2 – A Propósito da Música 12:00/13:00 TSF – O Estado do Sítio 12:00/13:00 Antena3 – Coyote 12:00/14:00 Antena2 – Musica Aeterna 13:00/14:00 Antena3 – Domínio Público 14:00/15:30 Antena2 – O Tempo e a Música 14:00/15:00 Observador – Pop Up 15:00/16:00 Observador – Isto Não Passa Na Rádio 15:00/16:00 TSF – A Playlist De 15:30/16:00 Antena2 – Páginas de
Português 16:00/18:00 Antena2 – A Força das Coisas 18:00/22:00 Antena2 – Mezza-Voce
18:00/19:00 Antena1 – Cinemax
19:00/20:00 Observador – E o Resto é História
20:00/21:00 SBSR – Mais Do Que Um Piano 21:00/22:00 Observador – Porque Sim Não é Resposta 22:00/23:00 Antena2 – Banda Sonora 23:00/00:00 Antena2 – Argonauta 00:00/01:00 Antena2 – A Fuga da Arte
00:00/02:00 Antena1 – Costa a Costa 01:00/02:00 SBSR – Noites da Iguana 01:00/02:00 Antena2 – Refletor 02:00/03:00 Antena2 – Olhar a Lua 03:00/06:00 Antena2 – Nocturno 06:00/07:00 Antena2 – Notas Finais
Nome histórico da Rádio portuguesa durante seis décadas
Fez teatro radiofónico em Goa. Autor de programas em Onda Média e Frequência Modelada desde os anos sessenta, tendo passado pelas estações Rádio Club de Angra, Rádio Clube Português, Rádio Comercial e RDP Internacional. Realizou no RCP os programas «Meia-Noite», «Sintonia 63» e principalmente «A Noite é Nossa», «Fantástico» e «Clube da Manhã» na Onda Média da Rádio Comercial. Na RDP Internacional Ruy Castelar foi autor do programa «Meia-Noite e Uma Guitarra», onde esteve até ao ano passado. Tinha 90 anos de idade.
Na tarde desta sexta-feira na Antena1, alguns antigos colegas de Ruy Castelar prestaram homenagem ao conhecido locutor de Rádio. Depoimentos de João David Nunes (antigo director da Rádio Comercial), Cândido Mota e Júlio Isidro.
Cumprem-se hoje 37 anos de Rádio Universidade de Coimbra. São muitos os concertos, festas, programas e pessoas que fazem a nossa história. Estamos certos de que deixamos uma marca em todos os que se cruzam connosco e, por todos eles, hoje é dia de celebrar. 37 anos depois, podemos prometer que continuaremos nos 107.9FM ou em ruc.pt 'Até Arder!'