quinta-feira, 29 de novembro de 2007
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Que lugares guardamos na memória? Que importância têm nas nossas vidas?
Ainda vivemos segundo duas coordenadas fundamentais que é o Tempo e o Espaço, sendo que muitas vezes o Tempo até é mais abstracto que o Espaço… enfim, o espaço é aquele mais físico, mais visual.
Os Pontos de Fuga de Eduardo Alves Duarte. Este sábado, da Ordem contemplativa ao Forte de São Bruno.
sábado, 24 de novembro de 2007
Pela primeira vez disponível na Internet.
Mais pormenores em: http://pontosfuga.blogspot.com/
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O que eles dizem (30)
Isto assim é Rádio
Sempre tive cá para mim que a melhor Rádio é a que tem o seu quê de egoísta. Em vez de dar ao ouvinte aquilo que ele, presumivelmente, gosta, fruto de experiências de laboratório que, no fundo, arredondam a audiência de modo a que ela pareça um rebanho, a Rádio – aquela em que eu acredito, pelo menos – é a que mostra ao ouvinte coisas que ele nunca tinha ouvido e que, de repente, ele descobre por causa daquele programa em que, inesperadamente, passámos uma coisa que não faz parte dos planos.
Nuno Markl
In: http://havidaemmarkl.blogs.sapo.pt/
16 de Novembro 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
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Que lugares guardamos na memória? Que importância têm nas nossas vidas?
Neste itinerário que é uma vida vamos sendo marcados por praticamente todos os sítios onde passamos, de uma forma ou doutra.
Os Pontos de Fuga de Lauro António. Este sábado, a vida de todos os dias numa mesa de café.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Viriato 25
«VIRIATO 25» É O NOVO PROGRAMA DE ANTÓNIO SÉRGIO
NA RADAR FM 97.8 (Lisboa) A PARTIR DE 03 DE DEZEMBRO (23:00/01:00)
Um dos mais importantes e conhecidos realizadores de rádio, António Sérgio que, após dois meses de inactividade, volta assim à sua grande paixão: a Rádio.
«Viriato 25» é o nome de guerra da emissão que preencherá a frequência da RADAR entre as 23 e a 01 da manhã de segunda a sexta-feira.
Como sempre um nome que carrega um significado para o apresentador e para os ouvintes - alinhado com a estética que presidiu à escolha de «Som da Frente» ou «A Hora do Lobo» - «Viriato 25» apoia-se na toponímia urbana (podendo localizá-lo no Google Earth).
O uivo de um lobo resistente vai ouvir-se na RADAR.
A RADAR é o destino natural que já aqui tinha vaticinado para um rápido regresso de António Sérgio, após ter sido afastado da Rádio Comercial em Setembro deste ano. A RADAR é a casa que agora acolhe um lobo, autor de Rádio, o “último dos Moicanos”.
Mais sobre António Sérgio na «Rádio Crítica»: 04 Abril 2005; 10 Abril 2006 ; 21 Setembro 2007
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O que eles dizem (29)
TEMOS QUE SER 25% PORTUGUESES
O sistema de quotas “nacionais” na cultura e na comunicação social é um dos absurdos proteccionistas que temos que suportar em nome de um multiculturalismo e de uma protecção aos culturalmente “fracos” imposta pela lei. Ontem, tínhamos que aportuguesar os nomes dos heróis anglo-saxónicos das histórias aos quadradinhos, e Bib Ben Bolt na origem tornava-se o nosso “Luís Euripo”. Hoje, temos que ter variantes da “excepção cultural” francesa para nos proteger do tenebroso complexo militar - industrial - cultural que tem sede em Hollywood. Na rádio tem que passar 25% de música portuguesa à força, seja boa, seja má, tenha público ou não tenha. Na Antena 2, para encher os 25% lá terá que se intercalar, no meio do palavreado que caracteriza hoje a estação, Bach e Mahler com Joly Braga Santos e Luís de Freitas Branco. Todos os dias. Todos os dias. E as gentis emissoras que nos dão jazz entremeado pelo Professor Bambo, que até fala francês, terão que passar a ter a épica do bacalhau, da cabrinha e do ketchup que anima as nossas festas de Verão. Tudo em nome das melhores razões, dos melhores princípios.
José Pacheco Pereira
In: revista «Sábado» e http://abrupto.blogspot.com
17.Novembro.2007
sábado, 17 de novembro de 2007
O regresso a uma velha casa em São Pedro do Estoril.
É o lugar onde se passa a história que vou contar-te a seguir. Tenho uma fotografia dela. Uma fotografia antiga que eu adoro, mas infelizmente não a trago comigo. Deixei-a muito longe.
Mais pormenores em: http://pontosfuga.blogspot.com/
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sexta-feira, 16 de novembro de 2007
ERC vai fiscalizar o cumprimento da legislação
Entidade Reguladora está a criar uma base de dados para receber os ficheiros áudio das rádios
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O que eles dizem (29)
(…)
Esta lei é suportada por um texto que, além de equívoco na formulação do que é música portuguesa – um eventual álbum de fados de Madonna, já que composto por canções “que reflictam o património cultural português” será música portuguesa – exige o que a oferta discográfica portuguesa não parece ser capaz de responder, pelo menos para já.
(…)
Haverá música nova suficiente para não obrigar o FM português à repetição, à exaustão, de mais dos mesmos, nas rádios generalistas? Mergulhada em crise profunda, a indústria discográfica portuguesa produz hoje pouco (nem interessa agora se maus, se bom). A rádio obriga a passar mais, e novo. Mas estará a indústria do disco a oferecer novidade em sintonia? Não parece. A partir de valores iniciais mais próximos da realidade da oferta actual, o crescimento gradual da quota e dos disco editados seria mais eficaz e bem sucedido.
Nuno Galopim
In: Diário de Notícias
Terça-feira, 13 de Novembro 2007
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
In: Diário de notícias
Terça-feira, 13.Novembro.2007
Quota condiciona actuação das rádios
“A imposição de quotas às estações de rádio não é necessária nem é suficiente para promover eficazmente o consumo da música portuguesa”.
“Na prática, esta lei apenas veio condicionar a actuação das rádios a pedido das editoras discográficas”.
“A imposição de uma quota mínima "não é a forma mais eficaz de incentivar a produção de mais e melhor música nacional”.
Jordi Jordà, director-geral da Media Capital Rádios
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"Esta legislação não faz sentido porque faz da rádio o bode expiatório da situação em que se encontra a música portuguesa. Esta lei pouco ou nada vai contribuir para que este problema se altere."
“Quem vai fiscalizar o cumprimento da quota, já que existem mais de 300 rádios?"
"Será que há produção nacional de música que permita cumprir a quota?".
José Fragoso, director da TSF
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"25% é razoável, é o mínimo".
"A maioria das rádios cumpre esta quota".
“O problema está na percentagem desta música que tem de ser constituída por música produzida no último ano".
"O sector discográfico não tem produção para isso. As rádios estão a fazer o possível".
José Faustino, presidente da direcção da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR)
sábado, 10 de novembro de 2007
O alto de uma pequena serra
Um túmulo militar
Uma fonte de água natural
E uma aldeia
Um convento silencioso no centro de uma cidade grande
E as vistas que uma grande cidade oferece à beira de um rio
Mais pormenores em: http://pontosfuga.blogspot.com/
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sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Parabéns, Miss
«Miss Tapes» completa agora um ano de publicações. É um podcast musical, isento de locução, da autoria de Hugo Pinto. Trata-se de um exercício de liberdade sonora, unipessoal, através do seu autor. O bom gosto e a qualidade estética imperam. As arquitecturas sonoras estão nos antípodas do que podemos encontrar hoje nas estações de rádio portuguesas. É, para já por isso, uma alternativa séria e segura para quem não quer ficar a dormir na forma anestesiante – leia-se: lavagem cerebral – a que os ouvintes hoje em dia estão sujeitos. «Miss Tapes» dirige-se a quem não quer ter a usança de vestir o Hábito do consumidor passivo, adormecido e resignado que as playlists estão a fabricar em série. Vai contra a sociedade auditivamente amorfa. Dirige-se aos inconformados, aos órfãos – e, acreditem, são muitos – da Rádio de autor. É para espíritos recalcitrantes e com fome de infinito. «Miss Tapes» é, pode-se afirmar sem constrangimentos de espécie alguma, descendente natural da «Íntima Fracção» e pertence à irmandade de éter que encontra outros pilares fundamentais em «Vidro Azul», «lado B»; «Percepções»; «O Cubo» e «Bitsound».
Só podemos pois desejar que o primeiro ano de «Miss Tapes» seja o primeiro de muitos.
Apesar de estar aberto ao mundo inteiro através da Web, sabemos que «Miss Tapes» não é um produto de massas. É, por isso, que uma fatal frase de Yourcenar se lhe aplica com toda a propriedade: O mundo está feito de maneira a que as maiores virtudes de alguém sejam um privilégio de muito poucos. Os ouvintes de «Miss Tapes» só se podem regozijar do privilégio. Que a Miss não se perca!
Mais sobre «Miss Tapes» na Rádio Crítica: 03.Novembro.2006
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Pela primeira vez disponível na Internet a partir do próximo sábado.
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Que lugares guardamos na memória? Que importância têm nas nossas vidas?
O lugar tem uma importância decisiva na vida das pessoas. Evidentemente que nós temos sempre que pensar que há o lugar e há a viagem, a passagem para outro lugar.
Os Pontos de Fuga de Mário Máximo. Este Sábado, a Serra da Columbeira e uma viagem no mapa.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Ninguém sabe a razão do crescente ruído da nossa cultura.
Uma sinfonia de Haydn é menos barulhenta do que uma de Beethoven.
Beethoven tem muito menos decibéis do que Wagner, enquanto Stravinsky é dez vezes mais alto do que uma sinfonia de Haydn. Ninguém entende porquê. Hoje em dia há barulho por todo o lado. Talvez seja uma forma de afastar os nossos medos.
Talvez. Não sei.
Wim Kayzer
In: «Of Beautiful & Consolation»
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Mal dizer
Tanto barulho
Portugal é um país barulhento. Sempre foi. Éramos (e somos) conhecidos por falar alto, seja em que lugar for (num restaurante, na fila do aeroporto para apanhar um avião, numa conversa no meio da rua, no trabalho). A chegada dos telemóveis à nossa vida pôs-nos a falar ainda mais alto nos restaurantes, nos aeroportos, no meio da rua, no trabalho. A esta barulheira há que juntar outras: os toques dos telemóveis das chamadas e das mensagens que recebemos, que são sempre muito altos, sobretudo quando se está em espaços públicos (é a única garantia de que vamos ouvi-los), o som dos motores dos carros a acelerarem sempre que vemos um bocadinho de rua livre à nossa frente ou do pára-arranca das filas nas horas de ponta e nas outras todas (há sempre filas). Como se não fosse suficiente, é cada vez maior o barulho das buzinas dos carros. Há cada vez mais buzinadelas. Por tudo e por nada. Se um cão se atravessa à frente do nosso carro, buzinamos, se há um acidente, buzinamos todo o tempo que leva a mudar os automóveis que bateram para um lugar que não atrapalhe o trânsito, se vemos um amigo no outro lado da rua, buzinamos. E já nem compras podemos fazer sem música de fundo.
É barulho a mais para tão pouca gente. Seria bom se nos tornássemos menos ruidosos.
Ana Gomes Ferreira
In: revista «PÚBLICA»
Domingo, 21 de Outubro 2007
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António Sérgio
Bicho da Rádio
É a voz de uma geração que
aprendeu a ouvir música
com a rádio.
No final do Verão, foi dispensado
pela Rádio Comercial.
Lia Pereira
foto: Rita Carmo
Quais foram para si os anos áureos da rádio em Portugal?
Os anos dos programas de autor na antiga Rádio Comercial, ainda pertencente à RDP.
A rádio era ouvida com uma clubite muito especial. Uma das funções da rádio é espalhar magia: nós não temos cara, temos vozes, e isso ajuda a incendiar o imaginário dos ouvintes. E esta rádio de hoje, coitada, não incendeia absolutamente nada. Põe o ouvinte a um canto e diz-lhe: ouve isto, que não te maça, que não te assusta, não te provoca, não te faz comprar discos. Outra verdade: a rádio de hoje não te faz comprar discos – as rádios de autor conseguiam fazer as pessoas ter paixão por comprar música.
Poderá haver uma rádio desse tipo, na era da Internet?
Quando o BLITZ ainda era jornal, dei uma entrevista onde dizia que não havia hipótese nenhuma de regresso a uma rádio de autor. Com aquela perspectiva de canal cheio, a jorrar talento por todo o lado, como foi o caso da década de 80. A XFM voltou a pegar naquilo que eu achava que valia a pena: trabalhar para uma imensa minoria, levar as pessoas a interessarem-se por artistas que correm o risco de compor e não copiar.
Já passaram [três] anos e hoje não respondia como respondi – hoje acredito que é capaz de haver uma hipótese de os programas de autor voltarem a despontar e a singrar.
(…)
Apesar de ser um bocadinho tarde para mim, por uma questão de idade, é provável que surjam, em rádios não nacionais e universitárias, [projectos] para estimular as pessoas e não estupidificá-las.
In: BLITZ /Novembro 2007
sábado, 3 de novembro de 2007
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
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Que lugares guardamos na memória? Que importância têm nas nossas vidas?
Adoro estar sozinha aqui a trabalha e, aliás, não me importaria de viver aqui.
Os Pontos de Fuga de Inês Pedrosa. Este Sábado, a praia de todo o verão e um mar que não acaba.