sábado, 31 de março de 2018
Boas canções novas que não passam na Rádio
Tracey Thorne & Corinne Bailey Rae – "Sister"
Kacy & Clayton – "A Certain Kind of Memory"
Laura Veirs – "Everybody Needs You"
Bonny Doon – "Long Wave"
quinta-feira, 29 de março de 2018
A LUGAR COMUM apresenta:
Largo do Poço,3, 1º andar, 3000-335 COIMBRA
Em 2015, Nils Frahm decidiu instituir um novo
"feriado": inspirando-se no piano, criou um dia de comemoração em
torno deste, a acontecer no 88º dia do ano , correspondendo ao número de teclas
do piano. Surgia assim o Piano Day, que, desde 2015, tem vindo a crescer
em torno das teclas pretas e brancas!
Este ano, a 29 de Março, repete-se esta celebração. A Lugar Comum e o Jazz ao Centro Clube juntam-se para assinalar o Piano Day em Coimbra, promovendo o encontro do piano do Salão Brazil com a criatividade e génio de Tiago Sousa, para um concerto úncio e irrepetível. A este espectáculo, soma-se ainda uma actividade de Serviço Educativo, através de uma oficina de férias de Diálogos Com O Piano!
Este ano, a 29 de Março, repete-se esta celebração. A Lugar Comum e o Jazz ao Centro Clube juntam-se para assinalar o Piano Day em Coimbra, promovendo o encontro do piano do Salão Brazil com a criatividade e génio de Tiago Sousa, para um concerto úncio e irrepetível. A este espectáculo, soma-se ainda uma actividade de Serviço Educativo, através de uma oficina de férias de Diálogos Com O Piano!
|
Bilhetes:
Entrada normal: 7,00 €
Bilhetes à venda na Bilheteira Online e nas lojas A Camponeza, Coimbra Concept Store, Gang of Four, Lucky Lux e Mau Feitio. Entrada normal: 7,00 €
LUGAR COMUM – associação
de promoção e divulgação cultural
terça-feira, 27 de março de 2018
Os 35 anos deste disco
Editado no dia 4 de Março de 1983
Os autores, Andy Mccluskey e Paul Humphreys estiveram ao
vivo há poucas semanas na Aula Magna, em Lisboa. São os Orchestral
Manoeuvres in the Dark. Os OMD, também assim designados, editaram este
delicioso álbum inspirado no mundo da Rádio numa altura em que a Rádio era um
meio mais preponderante na vida das pessoas do que hoje em dia. Basta lembrar
que estávamos num mundo anterior à revolução digital nos meios de comunicação
social, embora a componente digital já fosse uma realidade em alguns
equipamentos técnicos. Não existia Internet, nem lá perto. A Televisão por cabo
era uma miragem, os canais de TV – unicamente públicos – eram apenas dois e não
transmitiam 24 horas por dia. Em Portugal ainda não existia Televisão privada e
a única Rádio privada a nível nacional era da igreja.
Contendo fragmentos de emissões de Rádio captadas através de
Onda-Curta, «Dazzle Ships» é um disco que não evita o risco, o desassombro e o
silêncio, aspectos tão temidos e tão essenciais à Rádio.
Alinhamento:
Lado A
01 Radio Prague
02 Genetic Engineering
03 ABC Auto-Industry
04 Telegraph
05 This Is Helena
06 International
Lado B
07 Dazzle Ships (Parts II, III & VII)
08 The Romance of the Telescope
09 Silent Running
10 Radio Waves
11 Time Zones
12 Of All
the Things We've Made
Faixas extra na reedição em 2008:
13 Telegraph (The Manor Version 1981)
14 4-Neu
15 Genetic Engineering
16 66 and Fading
17 Telegraph (extended version)
18 Swiss Radio International
Outros grandes discos que têm como temática a Rádio:
«Radioactivity» dos Kraftwerk (1975) e «I Trall The Megahertz» de Paddy
McCalloon (2003).
domingo, 25 de março de 2018
Hoje em LISBOA
A Paixão Segundo São João de Bach é uma Oratória de 1724 que junta à orquestra um coro e quatro cantores solistas na interpretação da mais dramática sequência de episódios que se lê na bíblia. O sofrimento de Jesus precedente à crucificação é o eixo em torno do qual se desenvolve toda a narrativa, desde a prisão no Monte das Oliveiras até ao momento em que o corpo é descido da cruz. A Negação de Pedro, a crueldade de Pilatos, a coroa de espinhos e o vinagre... são imagens que, independentemente da fé, nos mergulham em pensamento e comoção. Sem tela nem pincel, a música de Bach mostra sombras e luzes que só a imaginação alcança.
quinta-feira, 22 de março de 2018
Dia Mundial da Poesia na Rádio
Ontem celebrou-se o Dia Mundial da Poesia e, à semelhança do
ano anterior, a Rádio assinalou a data com passagem de Poesia nas suas
emissões.
A Antena2 repetiu a fórmula do ano passado, com a declamação
de poemas pelas vozes da estação e outras pessoas da Rádio.
A TSF desafiou os
ouvintes a escolherem os poemas de suas vidas e gravá-los na própria voz.
Dia Mundial da Poesia
21 de Março 2018
Ouvir aqui
Dia Mundial da Poesia
21 de Março 2018
Ouvir aqui
terça-feira, 20 de março de 2018
Estação da Primavera
Este ano o Equinócio da Primavera é neste dia 20 de Março (ocorreu às 16:15). Este instante marca o início da Primavera no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 92,79 dias até ao próximo Solstício, o de Verão, que ocorrerá no dia 21 de Junho às 11:07, hora continental portuguesa.
Hoje em BRAGA
domingo, 18 de março de 2018
Os 30 anos deste disco
Segundo e último volume da recolha do milenar espólio das
vozes búlgaras na editora independente britânica 4AD.
Após a descoberta mostrada ao mundo num primeiro volume, dois anos depois já o fenómeno estava a conhecer a mundialização, com presença na Rádio.
Após a descoberta mostrada ao mundo num primeiro volume, dois anos depois já o fenómeno estava a conhecer a mundialização, com presença na Rádio.
Sem o rasgo inovador que constituiu a primeira
edição, este segundo disco confirma e consolida a magia inaugural de um novo
filão, que no mercado musical se chamaria de World Music.
Melhor que ninguém, é o próprio Marcel Cellier que explica o Mistério das Vozes Búlgaras em anotações presentes no disco «Le Mystère des Voix Bulgares» (volume II) editado pela 4AD em 1988:
Este disco dá a cesso a um tesouro. Um tesouro de jóias, nascido na antiguidade mitológica com o povo Trácio, do qual Orfeu, o lendário cantor-poeta-músico, era príncipe. Tudo isto no solo a que hoje chamamos Bulgária.
Durante séculos que comportam a história estranhamente agitada, estas jóias têm sido estratificadas, polidas, aperfeiçoadas, com vista à obtenção de um brilhantismo e de uma pureza impossíveis de encontrar em qualquer outro local. E ainda hoje, o povo búlgaro "dá à luz" descendentes de Orfeu, que nos oferecem estes tesouros emanados do ápice dos seus lábios.
Numa síntese muito bem conseguida neste disco, os seus cantos encerram em si todos os elementos que constituem a específica arte vocal búlgara: desde a diafonia arcaica, praticada com uma delicadeza fantástica, até à mais ousada e moderna polifonia.
Entre estes dois extremos, os traços principais e mais característicos do espírito búlgaro, podem ser detectados principalmente no suporte melódico e temático, onde se fazem significativas referências aos sucessivos períodos históricos: A conversão ao cristianismo no ano de 865; os antigos estilos eclesiásticos; a liturgia bizântina, a revolta contra Bizâncio (1186) e o trágico período de cinco séculos marcado pelo domínio Otomano.
Tendo-se desenvolvido num tal contexto histórico e social, o canto búlgaro possui naturalmente um poder evocativo de cantos únicos.
Por todo o lado, o canto é considerado uma espécie de tradição sagrada, que se tem transmitindo de geração em geração nas regiões montanhosas da Macedónia, Rhodopes e Pirin, nas regiões planas da Trácia, Shopsko (perto de Sofia) e nas regiões de Dobroudja perto do Mar Negro. Esta tradição constitui as "bases sonoras" da cultura nacional da Bulgária.
Beleza da perfeição!
Perfeição da beleza!
Dizia eu no fim do volume I. Espero que este volume II, terminando com a maestria do trabalho de Gueorgui Mintchev (um exemplo para a disciplina vocal universal), que lidera os compositores búlgaros presentes neste disco, nos revele os mesmos encantos que o volume I.
É este o meu desejo.
Marcel Cellier
Traduzido do francês por Catherine Gaitte
Melhor que ninguém, é o próprio Marcel Cellier que explica o Mistério das Vozes Búlgaras em anotações presentes no disco «Le Mystère des Voix Bulgares» (volume II) editado pela 4AD em 1988:
Este disco dá a cesso a um tesouro. Um tesouro de jóias, nascido na antiguidade mitológica com o povo Trácio, do qual Orfeu, o lendário cantor-poeta-músico, era príncipe. Tudo isto no solo a que hoje chamamos Bulgária.
Durante séculos que comportam a história estranhamente agitada, estas jóias têm sido estratificadas, polidas, aperfeiçoadas, com vista à obtenção de um brilhantismo e de uma pureza impossíveis de encontrar em qualquer outro local. E ainda hoje, o povo búlgaro "dá à luz" descendentes de Orfeu, que nos oferecem estes tesouros emanados do ápice dos seus lábios.
Numa síntese muito bem conseguida neste disco, os seus cantos encerram em si todos os elementos que constituem a específica arte vocal búlgara: desde a diafonia arcaica, praticada com uma delicadeza fantástica, até à mais ousada e moderna polifonia.
Entre estes dois extremos, os traços principais e mais característicos do espírito búlgaro, podem ser detectados principalmente no suporte melódico e temático, onde se fazem significativas referências aos sucessivos períodos históricos: A conversão ao cristianismo no ano de 865; os antigos estilos eclesiásticos; a liturgia bizântina, a revolta contra Bizâncio (1186) e o trágico período de cinco séculos marcado pelo domínio Otomano.
Tendo-se desenvolvido num tal contexto histórico e social, o canto búlgaro possui naturalmente um poder evocativo de cantos únicos.
Por todo o lado, o canto é considerado uma espécie de tradição sagrada, que se tem transmitindo de geração em geração nas regiões montanhosas da Macedónia, Rhodopes e Pirin, nas regiões planas da Trácia, Shopsko (perto de Sofia) e nas regiões de Dobroudja perto do Mar Negro. Esta tradição constitui as "bases sonoras" da cultura nacional da Bulgária.
Beleza da perfeição!
Perfeição da beleza!
Dizia eu no fim do volume I. Espero que este volume II, terminando com a maestria do trabalho de Gueorgui Mintchev (um exemplo para a disciplina vocal universal), que lidera os compositores búlgaros presentes neste disco, nos revele os mesmos encantos que o volume I.
É este o meu desejo.
Marcel Cellier
Traduzido do francês por Catherine Gaitte
sábado, 17 de março de 2018
Hoje em SINTRA
sexta-feira, 16 de março de 2018
Marketeer consume it
quinta-feira, 15 de março de 2018
Clarice Lispector
A mais misteriosa das escritoras do Brasil, contemplada numa extensa biografia da autoria do norte-americano Benjamin Moser.
A conversa em português com o autor, em duas partes, no mais interessante e belo programa diário da actual Rádio portuguesa.
Também se pode escutar no programa extractos de uma entrevista de Clarice Lispector a Júlio Lerner na TV Cultura, no Brasil, meses antes de Clarice morrer.
A Ronda da Noite
De Luís Caetano
12 de Março 2018
1ª parte
Ouvir aqui
13 de Março 2018
1ª parte
Ouvir aqui
Quando morreu, em 1977, Clarice Lispector era uma das figuras míticas do Brasil, a Esfinge do Rio de Janeiro, uma mulher que fascinava os seus compatriotas, praticamente desde a adolescência. «Ao vê‑la, levei um choque», recordou o poeta Ferreira Gullar, sobre o primeiro encontro. «Seus olhos amendoados e verdes, as maçãs do rosto salientes, ela parecia uma loba — uma loba fascinante. […] Imaginei que, se voltasse a vê‑la, iria me apaixonar por ela».
«Há homens que nem em dez anos me esqueceram», admitiu ela. «Há o poeta americano que ameaçou suicidar‑se porque eu não correspondia…». O tradutor Gregory Rabassa relembrou ter ficado «estupefacto por conhecer aquela pessoa rara que se parecia com Marlene Dietrich e que escrevia como Virginia Woolf».
"Porquê Este Mundo" relançou nos EUA e em muitos outros países o interesse pela obra da autora de "Perto do Coração Selvagem". A biografia levou Benjamin Moser a investigar a vida de Clarice em três continentes, consultar manuscritos inéditos e realizar dezenas de entrevistas. Pode assim mostrar que a obra de Lispector tinha relações estreitas com a sua agitada vida, a história do século XX e as tradições judaicas da família. Nascida em 1920, numa Ucrânia devastada pela Primeira Guerra Mundial e a Revolução Bolchevique, com a família forçada à emigração pelos pogroms que violentaram a mãe e arruinaram o pai, Clarice Lispector tornou-se no Brasil uma mulher cujos talento literário, beleza e originalidade intrigaram muitos escritores e artistas. Acompanhando Lispector desde Tchechelnik até ao Recife, depois ao Rio de Janeiro e mais tarde, como esposa de diplomata, a Nápoles, Berna e Washington, até ao regresso definitivo ao Rio de Janeiro, esta biografia mostra como Clarice transformara as suas lutas de mulher numa arte de carácter universal.
In: FNAC
quarta-feira, 14 de março de 2018
TSF 30 anos
Miguel Monteiro pertenceu ao grupo de jovens que fizeram o primeiro curso da Rádio Jornal, em 1987, antes do arranque das emissões regulares no dia 29 de Fevereiro de 1988.
A TSF começou com um pequeno grupo de veteranos da Rádio e um grande grupo de jovens radialistas, alguns deles destacando-se muito rapidamente.
Miguel Monteiro foi outra das grandes figuras nos primeiros anos da TSF. Um jovem editor criativo, inovador, muito influenciado pela "escola Sena Santos", do qual foi um dos principais discípulos. O jornal das 13:00 foi, durante algum tempo, uma marca sua na Rádio.
Depois da euforia radiofónica, em que fez edição e reportagem, Miguel Monteiro rumou, juntamente com o director Emídio Rangel, à bem sucedida aventura da primeira Televisão privada em Portugal.
terça-feira, 13 de março de 2018
TSF 30 anos
Foi dele o primeiro noticiário da TSF, no arranque das emissões regulares, ainda ilegais, na manhã de segunda-feira, 29 de Fevereiro de 1988. “Paz no fisco durante três meses”, foi a primeira linha do noticiário transmitido na frequência 102.7 FM, em Lisboa.
Em estúdio com Francisco Sena Santos estavam em directo,
para além do animador António Macedo, os jornalistas Fernando Oliveira e Luís
Marinho.
Francisco Sena Santos trocou uma carreira – nunca iniciada –
na medicina pelo jornalismo. Estava na Antena1 quando abraçou o projecto, ainda
pirata, da TSF. Rapidamente se tornou numa referência do jornalismo
radiofónico, com a sua inesgotável energia, o entusiasmo que transbordava, num
estilo único e muito próprio. Um Guro, que teve – e tem – seguidores.
Em 1990 saiu da TSF para ingressar nas manhã da Antena1,
regressando depois à TSF em 1993 para, em 1995, sair definitivamente da Rádio
Jornal para editar, novamente de manhã e com um cargo na direcção de informação,
na Antena1. Este ping pong entre a TSF e o principal canal da Rádio Pública
terminou em 2004, com a sua saída repentina da Rádio e publicamente pouco explicada.
Um Dia no Mundo
Passaram treze anos, até ao seu mais recente regresso à
Antena1, agora na qualidade de cronista diário, de segunda a sexta-feira, antes
das oito e meia da manhã. Desde o passado dia 11 de Setembro, aquando o recomeço
da grelha de programação.
É, até agora, o grande acontecimento da Rádio portuguesa na presente temporada. Sabe a pouco, os ouvintes queriam mais, mas é muito pouco provável que Francisco Sena Santos volte a liderar a equipa da manhã no principal canal da Rádio Pública.
É, até agora, o grande acontecimento da Rádio portuguesa na presente temporada. Sabe a pouco, os ouvintes queriam mais, mas é muito pouco provável que Francisco Sena Santos volte a liderar a equipa da manhã no principal canal da Rádio Pública.
segunda-feira, 12 de março de 2018
Hoje na RADAR
Na última semana os ingleses Slowdive actuaram em Portugal e o
programa «Álbum de Família» dedica-se ao disco editado pela banda em 1995.
A
formação de Neil Halstead atravessou um hiato de quase duas décadas até ao
regresso em grupo no ano 2014 e mais de vinte anos até novo álbum, editado em
2017.
Pelo meio houve outras experiências, como o interessante projecto Mojave 3,
que também em tempos visitou Portugal, no Festival Carviçais Rock, ano 2000.
Hoje à noite, passagem
na íntegra do álbum «Pygmalion», com a devida contextualização da realizadora e
apresentadora Joana Bernardo.
2ª feira às 23:00
domingo, 11 de março de 2018
Boas canções novas que não passam na Rádio
SunKing – "Para Um Anormal"
Lola Lola – "Voodoo Man"
Birds Are
Indie – "Come Into the Water"
Joana
Espadinha – "Leva-me a Dançar"
sábado, 10 de março de 2018
Hoje em LISBOA
No âmbito da parceria entre a Metropolitana e a Orquesta
y Coro RTVE, quatro elementos da orquestra espanhola apresentam-se em Lisboa
com três quartetos de cordas que esbatem fronteiras. O programa reúne obras de
músicos tão distintos como Gaspar Cassadó, Luís de Freitas Branco e Antonín
Dvořák.
Como se depois de uma grande viagem, uma panóplia de
experiências dispersas convergisse num discurso único a quatro «vozes» – dois
violinos, uma viola d’arco e um violoncelo.
sexta-feira, 9 de março de 2018
Hoje no BARREIRO
A peça «O Inspector» estreou no dia 24 de Novembro e encontra-se ainda em cena, nas noites de sexta-feira e Sábado.
Teatro Municipal do Barreiro
Sexta e Sábado às 21:30
Sexta e Sábado às 21:30
O Inspector estreou a 19 de abril de 1836, em São
Petersburgo, então capital do império russo, na presença do czar, que terá
comentado: “Que peça! Todos levam por tabela, e eu em primeiro lugar!”
Numa cidade de província, perdida nos confins da Rússia, o governador local recebe uma carta a avisá-lo da chegada iminente de um inspector, vindo da capital, e que viaja incógnito, com instruções secretas.
Eis o detonador da comédia, que Vladimir Nabokov qualificou como “a maior peça de teatro jamais escrita em russo (e nunca superada)”.
O governador convoca os seus subordinados. O medo instala-se: a chegada do inspector ameaça pôr a descoberto os pequenos arranjos, cumplicidades e trapaças, desleixos e violências, em suma, a ordem reinante.
Impressiona a actualidade desta comédia. Muitos diálogos parecem ter sido escritos hoje. Aliás, um passeio pela internet permite constatar como El Inspector General, Le Revizor, The Government Inspector, Der Revisor, etc. continua a ser representado por esse mundo fora indiferente às polémicas sobre a sua natureza.
Numa cidade de província, perdida nos confins da Rússia, o governador local recebe uma carta a avisá-lo da chegada iminente de um inspector, vindo da capital, e que viaja incógnito, com instruções secretas.
Eis o detonador da comédia, que Vladimir Nabokov qualificou como “a maior peça de teatro jamais escrita em russo (e nunca superada)”.
O governador convoca os seus subordinados. O medo instala-se: a chegada do inspector ameaça pôr a descoberto os pequenos arranjos, cumplicidades e trapaças, desleixos e violências, em suma, a ordem reinante.
Impressiona a actualidade desta comédia. Muitos diálogos parecem ter sido escritos hoje. Aliás, um passeio pela internet permite constatar como El Inspector General, Le Revizor, The Government Inspector, Der Revisor, etc. continua a ser representado por esse mundo fora indiferente às polémicas sobre a sua natureza.
Este espectáculo é dedicado ao nosso querido Eugénio Silva.
Comédia de Nikolai Gógol. Encenação de Jorge Cardoso.
Público-alvo: M/12
Ingressos entre 3,00 € e 5,00 €
Reservas: arteviva.reservas@gmail.com e/ou 910 093 886
Promotor: ARTEVIVA – Companhia de Teatro do Barreiro
Na passagem do 20º aniversário da inauguração do Teatro
Municipal do Barreiro, escolhemos um texto com influência decisiva na história
do teatro e por muitos considerado um clássico. É a nossa 75ª produção.
Ficha Artística e Técnica
O INSPECTOR
Interpretação:
Alexandre Antunes, Carla Carreiro Mendes,
Catarina Santana, Gonçalo Cardoso, Henrique Gomes, Hugo Pires, João Parreira,
Manuel Alpalhão, Manuela Ramos Félix, Patrocínia Cristóvão, Ricardo Guerreiro,
Rui Félix, Rui Martins, Rui Quintas, Vanda Robalo e Vítor Nuno
Autor: Nikolai Gógol | Tradução: Orlando
Neves | Encenação: Jorge Cardoso | Ass. Encenação: Catarina
Santana | Cenografia: João Pimenta | Figurinos: Ana
Pimpista | Música: Miguel Félix | Construção de
Cenário: António Santinho | Apoio aos Figurinos: Oficina de
Costura Criativa e O Dedal | Apoio Caracterização: Manuela
Ramos Félix | Luminotecnia: João Oliveira Júnior | Operação
Técnica: Maria Inês Santos | Design Gráfico: João Pimenta |
Produção Executiva: Catarina Santana | Fotografia: Cláudio
Ferreira | Apoio Geral: João Henrique Oliveira.
quinta-feira, 8 de março de 2018
TSF 30 anos
Foi ele o primeiro animador da TSF na emissão de arranque, na manhã de segunda-feira, 29 de Fevereiro de 1988. Às sete horas da manhã disse as horas e lançou o primeiro editor da Rádio Jornal, Francisco Sena Santos.
Não muito tempo depois desse dia inaugural, e já sem Sena Santos na TSF, António Macedo concedeu esta entrevista aos também radialistas Pedro Rolo Duarte e João Gobern, da estação vizinha Correio da Manhã Rádio. A conversa ocorreu no estúdio de emissão da TSF, na Torre 2 das Amoreiras, em Lisboa.
António Macedo esteve nas manhãs da TSF de Fevereiro de 1988 a Junho de 1992. Ocasionalmente, sempre que necessário, alternava as manhãs com as tardes, em troca directa com o animador João Pedro Galveias. Também era pivot das emissões desportivas ao Domingo à tarde.
Após um ano sabático, regressou às manhãs da TSF em Setembro de 1993, onde ficou até Agosto de 1996.
Era conhecido pelo epíteto "Animal da Rádio», uma das grandes figuras nos primeiros anos da história de três décadas da TSF.
Não muito tempo depois desse dia inaugural, e já sem Sena Santos na TSF, António Macedo concedeu esta entrevista aos também radialistas Pedro Rolo Duarte e João Gobern, da estação vizinha Correio da Manhã Rádio. A conversa ocorreu no estúdio de emissão da TSF, na Torre 2 das Amoreiras, em Lisboa.
António Macedo esteve nas manhãs da TSF de Fevereiro de 1988 a Junho de 1992. Ocasionalmente, sempre que necessário, alternava as manhãs com as tardes, em troca directa com o animador João Pedro Galveias. Também era pivot das emissões desportivas ao Domingo à tarde.
Após um ano sabático, regressou às manhãs da TSF em Setembro de 1993, onde ficou até Agosto de 1996.
Era conhecido pelo epíteto "Animal da Rádio», uma das grandes figuras nos primeiros anos da história de três décadas da TSF.
quarta-feira, 7 de março de 2018
Hoje em LISBOA
Escola Artística António Arroio | Sala 301
07 de março, 08:45
Sophia de Mello Breyner Andresen (1969), de João César Monteiro
Farpões Baldios (2017), de Marta Mateus (com a presença da realizadora)
Sophia de Mello Breyner Andresen (1969), de João César Monteiro
Farpões Baldios (2017), de Marta Mateus (com a presença da realizadora)
13 de março, 14:30
Ruínas (2009), de Manuel Mozos
Ruínas (2009), de Manuel Mozos
21 de março, 10:15
48 (2009), de Susana Sousa Dias
48 (2009), de Susana Sousa Dias
21 de março, 16:15
E Agora? Lembra-me (2013), de Joaquim Pinto
E Agora? Lembra-me (2013), de Joaquim Pinto
Neste mês de Março, a encerrar o 2º período de aulas,
o Cineclube Edgar Sardinha e a disciplina de Português
associam-se, programando um conjunto de documentários portugueses que
exploram o uso da palavra dita, nas mais variadas formas. Seja num tom
prosaico ou poético, na primeira pessoa do singular ou do plural, como forma de
combater o esquecimento ou de se impor à urgência do presente, esta será uma
oportunidade única para ver e rever obras extraordinárias da nossa
cinematografia.
No mês da palavra, o Cinema Ideal oferecerá convites para
obras em estreia relacionadas com a temática. Contamos também com o apoio da
editora Sistema Solar | Documenta, traduzido na oferta de livros relacionados
com Cinema que, futuramente, ficarão disponíveis na Biblioteca Escolar. Como é
já habitual, as projecções com qualidade de excelência serão asseguradas pela
Bazar do Vídeo, e contaremos com o apoio da Cinemateca Portuguesa – Museu do
Cinema e do Plano Nacional de Cinema. A programação deste mês não seria
possível sem a generosidade dos realizadores, bem como dos respectivos
produtores e distribuidores. A todos prestamos pública homenagem!
terça-feira, 6 de março de 2018
Os 30 anos deste disco
Editado no dia 5 de Abril de 1988, foi o álbum de estreia da
jovem cantora e compositora norte-americana Tracy Chapman.
Uma estreia auspiciosa que fez as delícias da Rádio
portuguesa, especialmente nas estações Correio da Manhã Rádio e TSF-Rádio
Jornal nos seus primeiros meses de emissões regulares.
Foi precisamente em estações de Rádio que Tracy Chapman
começou a ficar conhecida nos Estados Unidos, com a passagem de demos no Ar. O
álbum homónimo de Tracy Chapman foi seis vezes disco de platina.
Os singles “Fast Car”, “Talkin’Bout a Revolution” e “Baby
Can I Hold You” ainda hoje, três décadas depois, se ouvem na Rádio em Portugal.
segunda-feira, 5 de março de 2018
Hoje na RADAR
O programa «Álbum de Família» na RADAR dedica-se novamente a um disco dos Cocteau Twins, depois de há muitos anos ter transmitido igualmente na íntegra o álbum «Treasure» da banda escocesa, na altura com realização e apresentação de Tiago Castro.
Agora, com realização e apresentação de Joana Bernardo, o programa dedica-se ao segundo trabalho de originais do conjunto formado em 1979 por Elisabeth Fraser e Robin Guthrie. «Head Over Heels» foi editado no dia 31 de Outubro de 1983, com a formação reduzida a dois elementos, após a saída do baixista de origem Will Heggie e antes da entrada em cena do multi-instrumentista Simon Raymonde.
Trinta e cinco anos depois, «Head Over Heels» continua a soar com tremenda força. Era o início da fase de ouro dos Cocteau Twins, que duraria até 1987. Juntamente com os Dead Can Dance e os This Mortal Coil, eram os nomes de proa da galeria 4AD. A partir de então o grupo mudou a direcção do som, mudou de editora, deixando a mítica casa-mãe e acabaria por cessar funções em 1997.
Álbum de Família
RADAR
2ª feira às 23:00
domingo, 4 de março de 2018
TSF 30 anos
Programas que fizeram história, alguns programas que ficaram na história da Rádio em Portugal, outros que passaram à história e outros que nem isso. Todos eles passaram na TSF em formatos vários, desde programas de autor propriamente ditos, reportagens, crónicas e apontamentos.
Grande Júri, Flash-Back, Herman SF, Conversas de Escárnio e Mal Dizer, Se Eu Mandasse, Íntima Fracção, Quem Tem Medo de Charlie Parker?, TSF-Blues, Sintonia Incompleta, Do Outro Lado do Espelho, Afluentes do Silêncio, Uno, Evasões Francesas, O Grão da Voz, Allegro Ma Non Troppo, Música Portuguesa Com Certeza, Caleidoscópio Sexual, O Regresso das Caravelas, Acontecimento do Dia, Economia dia-a-dia, TSF do Lado da Música, Top Rádio, Jornal dos Espectáculos, Na Estrada com o Capitão Quesada, Discorrendo, À Noite, Dias de Um Futuro Passado, Mal Me Quer Bem Me Quer, O Postigo da Noite, Argumentos, Portugal Passado, O Exame de Marcelo Rebelo de Sousa, Herman Enciclopédia, Livro de Reclamações, Olhar o Mundo, Dia Seguinte, Toque, Regressos, Politicamente Correcto, Da Capa à Contra Capa, Palavras Cruzadas, Imagens, Mel & Fel, As Farpas, Cibéria, O Jazz é Como as Bananas, Os Dias Andados, Palco, Magazine de Cinema, Estórias de Portugal, Espuma dos Dias, Jornal da Música, Avenida de Ceuta nº1, Viagens Com Livros, Ao Volante Pela Cidade, Lugares, Desafios do Milénio, Cinemania, Bola no Ar, Bancada Central, As Entrevistas de António Tavares Teles, Aqui Há Rato, Como se Visse o Invisível, A Hora da Terra, Escrita em Dia, Memória de Elefante, A Páginas Tantas, O Inferno Somos Nós, Radioscopia, Guia Satélite, Olhar o Mundo, Zona Reservada, Esta Inquietante Estranheza, Diário de Bordo, Século XXI, Sons e Palavras, Como no Cinema, A Linha do Horizonte, O Estado do Tempo, Área de Serviços, O Outro Lado do Mundo, Jazz Avenue, Estados de Espírito, O Som dos Pedais, Pessoal e Transmissível, Portugueses Excelentíssimos, Freud e Maquievel, Ouvido Crítico, Dicionário da Rádio, Cromos TSF, Directo ao Assunto, A Entrevista, Jogo Aberto, Pontos de Fuga, Radio.com, Mais Cedo ou Mais Tarde, O Mundo Num Minuto, Lido e Relido, Cine Teatro, A Semana Passada, Tudo é Economia, Tubo de Ensaio, No Fim da Rua.
São apenas alguns, que três décadas contém muitos conteúdos numa estação de Rádio com numerosa produção como sempre aconteceu na TSF.
Grande Júri, Flash-Back, Herman SF, Conversas de Escárnio e Mal Dizer, Se Eu Mandasse, Íntima Fracção, Quem Tem Medo de Charlie Parker?, TSF-Blues, Sintonia Incompleta, Do Outro Lado do Espelho, Afluentes do Silêncio, Uno, Evasões Francesas, O Grão da Voz, Allegro Ma Non Troppo, Música Portuguesa Com Certeza, Caleidoscópio Sexual, O Regresso das Caravelas, Acontecimento do Dia, Economia dia-a-dia, TSF do Lado da Música, Top Rádio, Jornal dos Espectáculos, Na Estrada com o Capitão Quesada, Discorrendo, À Noite, Dias de Um Futuro Passado, Mal Me Quer Bem Me Quer, O Postigo da Noite, Argumentos, Portugal Passado, O Exame de Marcelo Rebelo de Sousa, Herman Enciclopédia, Livro de Reclamações, Olhar o Mundo, Dia Seguinte, Toque, Regressos, Politicamente Correcto, Da Capa à Contra Capa, Palavras Cruzadas, Imagens, Mel & Fel, As Farpas, Cibéria, O Jazz é Como as Bananas, Os Dias Andados, Palco, Magazine de Cinema, Estórias de Portugal, Espuma dos Dias, Jornal da Música, Avenida de Ceuta nº1, Viagens Com Livros, Ao Volante Pela Cidade, Lugares, Desafios do Milénio, Cinemania, Bola no Ar, Bancada Central, As Entrevistas de António Tavares Teles, Aqui Há Rato, Como se Visse o Invisível, A Hora da Terra, Escrita em Dia, Memória de Elefante, A Páginas Tantas, O Inferno Somos Nós, Radioscopia, Guia Satélite, Olhar o Mundo, Zona Reservada, Esta Inquietante Estranheza, Diário de Bordo, Século XXI, Sons e Palavras, Como no Cinema, A Linha do Horizonte, O Estado do Tempo, Área de Serviços, O Outro Lado do Mundo, Jazz Avenue, Estados de Espírito, O Som dos Pedais, Pessoal e Transmissível, Portugueses Excelentíssimos, Freud e Maquievel, Ouvido Crítico, Dicionário da Rádio, Cromos TSF, Directo ao Assunto, A Entrevista, Jogo Aberto, Pontos de Fuga, Radio.com, Mais Cedo ou Mais Tarde, O Mundo Num Minuto, Lido e Relido, Cine Teatro, A Semana Passada, Tudo é Economia, Tubo de Ensaio, No Fim da Rua.
sábado, 3 de março de 2018
TSF 30 anos
In Memoriam
O percurso da TSF, desde a formação da cooperativa que lhe
deu origem, passando pelo período de rádio pirata, até à legalização e, a partir
daí, até aos dias de hoje, fez-se com o esforço, dedicação e profissionalismo
de muitas mulheres e homens. Pessoas que, cada qual no seu papel e no desempenho das suas funções, construíram um pedaço de estrada em conjunto que trouxe a Rádio Notícias até aqui.
Emídio Rangel, Mário Pereira, Teresa Moutinho, José Videira,
Jaime Fernandes, António Jorge, Luís Mateus, Pedro Jorge Vieira, Jorge
Perestrelo, Leonor Colaço, Alfredo Costa, Né, Sr. Rocha, Nuno Castro Ferreira, Torcato Sepúlveda, Cardoso Monteiro, João
Veríssimo, André Martin, Aurélio Márcio, José Maria Lameiras, Mário Bettencourt Resendes, Fernando Cepeda, Artur
Semedo, Júlio Pinto, Raúl Solnado, Margarida Marante, Carlos Pinto Coelho,
António Feio, Baptista-Bastos, Miguel Gaspar, Mário Miranda, João Canedo, António Jorge
Branco, Jorge Pena, Alexandra Vieira, Manuel Lopes, Gilberto Ferraz, Sofia Morais, Pedro
David, Herlander Rui.
sexta-feira, 2 de março de 2018
TSF 30 anos
O primeiro director da TSF, numa entrevista concedida à
extinta revista mensal «Tomorrow - amanhã o que há-de ser».
Estávamos no início dos anos 90 e Emídio Rangel
encontrava-se a menos de um ano de se transferir para a SIC, na fundação do
primeiro canal de TV privada em Portugal.
Nesse momento, no ano de 1991, Rangel não sabia que iria
deixar a TSF dali a meses, pelo que o fervor da Rádio ainda estava ao rubro.
Mantinha-se acesa a rivalidade com o Correio da Manhã Rádio. Embora a estação
de Carlos Barbosa estivesse mais avançada em termos estéticos, o fluxo
informativo da TSF estava irremediavelmente a deixar o CMR para trás nas audiências.
A inflexão de rumo do CMR ajudou a cavar o fosso.
A TSF era a grande Rádio do momento em Lisboa, também em
Coimbra e no Porto. Já estava no 'Ar' a recém-criada NRJ-Rádio Energia,
igualmente fundada por Emídio Rangel e a caminho, já não muito longe, a
XFM. Eram os anos de expansão da TSF.