terça-feira, 26 de abril de 2011
BLITZ 25 anos (+2)
Esta é a edição de Abril da revista BLITZ (nº 58). Desde Julho de 2006 que o outrora jornal se transformou em revista. O jornal semanário musical BLITZ teve o primeiro número publicado no dia 6 de Novembro de 1984. Essa mesma edição inaugural é agora publicada com a revista deste mês.
Desde esse dia de Novembro até ao fim enquanto jornal, fui consumidor, leitor assíduo e até colaborador em algumas ilustrações através de concursos. Um deles sobre os The Doors.
Tive antigos colegas de liceu que trabalharam no BLITZ e até um antigo professor da disciplina de religião e moral.
Todas as terças-feiras eram uma ida automática às bancas. Na maior parte desses anos nunca tive um local exclusivo de compra. Era onde calhasse. Por onde passava, comprava o BLITZ.
Houve uma ou outra banca onde comprava mais: na papelaria «Bonfim» (que ainda existe) da Dona Lurdes e, desde 1997, na loja dos jornais do Centro Comercial Via Europa. Guardo alguns exemplares em formato jornal. Um deles - e que foi uma delícia para mim - é a última edição de 1989, em Dezembro, em que o BLITZ se dedicou à editora 4AD.
Das revistas, até agora, guardo quase todas.
Nunca se ouviu uma revista assim
O BLITZ jornal teve durante longos períodos de tempo ligações com a Rádio. Quer seja na publicação das listas rebeldes do «Som da Frente» de António Sérgio, ou nos tops dos programas «TNT-Todos no Top» de Jorge Pego e do programa «Discoteca» de Adelino Gonçalves [os três no FM da Rádio Comercial], quer na divulgação de programas como por exemplo «Colar de Pérolas» de Manuel Falcão (primeiro director do BLITZ) na RFM. Também no BLITZ foram sendo entrevistadas ao longo dos anos várias figuras do mundo da Rádio, como por exemplo António Sérgio.
Esta ligação à Rádio conheceu hiatos e períodos de maior ou menor aproximação.
Actualmente, na revista, não há ligação nenhuma, excepto na página nº 34 da edição de Abril.
Na verdade, trata-se de uma página inteira de divulgação do programa «Rádio BLITZ», mostrando o mapa de Portugal continental e ilhas dos Açores e da Madeira, assinalado com as muitas estações locais que transmitem o programa «Rádio BLITZ».
O espaço foi inaugurado na SuperFM [104.8] na região da grande Lisboa. Sábados, das 16:00 às 18:00; Domingos das 18:00 às 20:00. Ouvi duas vezes e dei o meu tempo por perdido.
O “programa” (com muitas "aspas") é um grande vazio, sem apresentação, sem conteúdos e sem ligação à publicação BLITZ. Uma ou outra frase pré-gravada a remeter para o BLITZ (leia ali, veja acolá, etc) e nada mais, com música a metro desprovida de qualquer tipo de apresentação ou enquadramento.
Havia uma complementaridade entre a informação musical publicada no BLITZ e a música transmitida na Rádio. Fundamentalmente nos programas de autor.
Com a implementação dos formatos de divulgação em playlist e o subsequente desaparecimento quase total dos programas de autor, essa simbiose evaporou-se.
De lembrar que estamos a falar dos tempos em que não havia a expansão que há hoje da Internet nem os múltiplos canais e formas de se chegar à música nas dimensões astronómicas, quantitativas e qualitativas que existem hoje.
Uma das coisas que mais gostava no jornal BLITZ era as listas de novidades discográficas editadas pela discoteca Motor (loja de discos, mais tarde rebaptizada de Bimotor).
Muitos discos foram assim comprados (primeiro em Vinil, depois em CD) na loja situada na Praça dos Restauradores em Lisboa.
Outras das coisas deliciosas do BLITZ era o pregão da semana.
Houve um que nunca mais esqueci, e que dizia o seguinte:
Jesus Cristo era português. Tinha mais de trinta anos, estava desempregado e vivia na casa dos pais
Blogue dedicado ao jornal BLITZ:
http://ovelhoblitz.blogspot.com/
A revista actual BLITZ:
http://blitz.aeiou.pt/
Nas imagens que se seguem: a primeira edição do BLITZ no dia 6 de Novembro de 1984; a revista BLITZ comemorativa dos 25 anos editada em Novembro de 2009 (revista nº 41) e, por fim, este que vos escreve, fotografado numa tarde de vento há vinte anos (Maio de 1991) na estação de Santa Apolónia em Lisboa, numa das muitas viagens de ida ou de regresso da cidade de Coimbra.
O BLITZ era uma companhia constante. Também o semanário/jornal de todos os espectáculos «SE7E», enquanto existiu.
BLITZ
1984-2009
quarta-feira, 20 de abril de 2011
A LUGAR COMUM apresenta:
SMALL SUR (USA)
Quinta-feira, 21 Abril de 2011 (22:00)
Tabacaria - Oficina Municipal do Teatro COIMBRA
Os Small Sur, sediados em Baltimore, têm encantado quem os vê e ouve em concertos pela costa leste dos Estados Unidos. Nas suas composições minimalistas, onde drones convivem com spirituals, podemos encontrar ecos da sonoridade dos Low, assim como da folk contemplativa dos Bowerbirds ou até mesmo da espiritualidade dos Spain.
Ao seu primeiro EP homónimo, de 2006, seguiu-se o longa duração de estreia “We Live in Houses Made of Wood”, em 2008, e, no ano seguinte, uma gravação nas indispensáveis Daytrotter Sessions.
Em Abril, visitarão pela primeira vez Portugal, onde mostrarão também a sua mais recente edição, “Bare Black EP”. Será uma oportunidade única para ouvir a voz intensa mas tranquila de Bob Keal, que diz encontrar em Steinbeck e Whitman inspiração lírica, e que se fará acompanhar nesta digressão europeia por dois músicos: um percussionista e um saxofonista.
“The images that Keal presents to us are bare-naked and subtle in their recounting, giving us a chance to casually soak them in - some coming to us as if we they were being channeled through Will Oldham, but always giving us a chance to find our own bodies and souls within them.”
Daytrotter
“The sort of music that has the ability to hook a listener and does so to a degree, but it is far more interested in surrounding or soaking you--kind of the way a particularly special place does.”
Baltimore City Paper
“Richly textured and Americana-fueled instrumentation to singer Bob Keal's vivid lyricism and haunting vocals',definitelyrecommendedfor fans of Sam Amidon.”
Indie Music Filter
“Keal brings a honest, hushed folk sound to the table, a table that should be located at an old family cabin, deep in a haunted wood. His music also feels like it lends to a slower time with down home roots and lazy afternoons.”
Slowcoustic
“Small Sur seems to master subtle drones, simple and addicting melodies, and the heartbeat of nature pumping through each croon more and more with each release.”
Bmore Musically Informed
“[…] summery, breezy sing-along songs. They make the best seventies California music that never was.”
The Secret Stereo
Links:
Site: http://smallsur.tumblr.com/
Myspace: http://www.myspace.com/smallsur
Preços:Entrada geral: € 5,00
Associados Lugar Comum: entrada gratuita
Venda:
Oficina Municipal do Teatro: 10h30 - 13h00 /14h30 - 19h00
FNAC de Coimbra: 10h00 - 00h00
A reserva das entradas poderá ser efectuada através do endereço geral@lugarcomum.pt (com indicação do número de bilhetes pretendido, nome, BI e contacto); as reservas podem ser feitas até 20 de Abril, devendo ser levantadas na Oficina Municipal do Teatro entre as 21h30m e as 21h45m do dia do concerto , sob pena de perderem efeito.
LUGAR COMUM - Associação de Promoção e Divulgação Cultural
terça-feira, 19 de abril de 2011
Ecos Energéticos
Nós não vamos voltar a fazer a Rádio Energia. Ele teve o seu tempo. Foi há vinte anos e o que é extraordinário é que nós tenhamos sido capazes de – em ligação com os nossos ouvintes – a fazer por puro gozo de a fazermos vinte anos depois.
(...)
Foram três dias alucinantes, foram três dias mágicos, foram três dias inesquecíveis para o conjunto de pessoas que em Abril de 1991 – e para as que se juntaram a nós nos tempos seguintes – fizeram a Rádio Energia.
Nuno Santos
Director fundador da NRJ
In: Energia 2.0 (última hora)
Domingo, 17 de Abril 2011
A NRJ-Rádio Energia, com este espírito, este dream team, é irrepetível num país com PECs 1, 2, FMIs, etc, etc.
A Energia quando regressa fugazmente, viu-se a reacção das pessoas.
Sérgio Noronha
Produtor fundador da NRJ
In: Energia 2.0 (última hora)
Domingo, 17 de Abril 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
NRJ-ENERGIA 2.0 / Para a posterioridade
Rua das Flores nº 41, em Lisboa, na zona do Chiado. Instalações da MK2. Estúdios improvisados de Rádio, a emitir em directo durante três dias numa frequência emprestada para a grande Lisboa (105.4 Cascais). Um conjunto de profissionais com provas dadas. Muito companheirismo e voluntariado. Assim se fez magia com muita Energia.
As falhas técnicas foram muitas, mas é compreensível. Trabalhou-se com sistemas informáticos e operativos que não eram do conhecimento de todos. O tempo de preparação foi escasso. E havia elementos da equipa que já não faziam Rádio há muito tempo.
A língua portuguesa levou um abanão na repetida frase “há vinte anos atrás”, mas não é isso que conta. Até as falhas técnicas foram giras e parodiou-se com isso. Foram jovens no espírito e na atitude, como no dia inaugural.
O que mais me surpreende é a incrível passagem do tempo. Lembro-me de ter estado colado ao rádio no dia em que a Energia foi para o Ar pela primeira vez. Passaram 20 anos? Parece-me que apenas passaram vinte dias!
A publicidade em antena às marcas associadas a este happening foi um must. Belas vozes!
Para toda a gente que fez e ouviu a ENERGIA 2.0 o que contou foi a iniciativa sem paralelo. O regresso das grandes e boas vibrações, a comunicabilidade e força demonstradas. É isso que fica na memória. Histórico, inédito e inesquecível.
O resto é um conjunto de pormenores sem importância.
O desejo de voltarem para ficarem
Utopia das utopias!
Seria preciso um majestoso mecenas (que não o Estado) disposto a investir a fundo perdido na ressurreição da NRJ num regresso para ficar com os profissionais de origem, actualmente em outras empresas de comunicação (alguns noutras áreas profissionais), superiormente remunerados e ocupando cargos de relevância.
E poderia haver um regresso da Energia sem ser com estas pessoas? Talvez, mas duvido muito que o resultado fosse o mesmo. Tentativas miméticas que se seguiram provam isso.
Aquele grupo é irrepetível. Passados todos estes anos estão ainda melhores, mais experientes, mais maduros, mais energéticos, mais fantásticos.
Não sei se quereria ser ouvinte de uma regressada NRJ-Rádio Energia se não fosse com estas pessoas.
Afinal o que é a Rádio? A Rádio são as pessoas!
Para a posterioridade
Durante estes três dias mágicos de Energia 2.0, um grupo de alunos do ISCPS registou em sons e imagens os momentos do grande acontecimento radiofónico do ano. Vai resultar num documentário. A não perder de vista e, principalmente, a não perder de ouvido.
Ouvir aqui a última hora de emissão da ENERGIA 2.0 (na página encontram-se outros registos).
Decorre na Internet uma Petição Pública a pedir o regresso ao éter da Rádio Energia.
Está cumprido o 20º aniversário da Rádio Energia, a filha/irmã primeira da TSF.
Em Outubro de 1993 nascia para o mundo da Rádio a segunda filha/irmã da TSF: A XFM. Que tal realizar-se uma iniciativa deste género aquando dos vinte anos da Rádio para uma imensa minoria?
Comece-se a pensar nisso e marque-se no calendário a data: Outubro de 2013.
ENERGIA 2.0 foi o maior acontecimento do mundo da Rádio em Portugal neste ano
Das 07:00 da manhã de sexta-feira passada até às 00:00 de ontem, a NRJ-Rádio Energia celebrou em público – e com o seu público – uma festa de aniversário em directo.
Esta reunião de fundadores da rádio “proibida a maiores de 21 anos” actualizou o discurso para “proibido a maiores de 41 anos”. Na verdade, quer no primeiro slogan de há 20 anos, quer agora em 2011, a NRJ sempre teve ouvintes muito acima dos 21 anos e agora muito acima dos 41. Foi e é transgeracional. A começar pelos seus protagonistas.
Em 1991 havia profissionais fundadores com mais de trinta anos de idade. Vinte anos depois são já muito poucos os que ainda se encontram na casa dos 30, a maioria está na faixa dos 40 e há elementos acima dos 50.
Em três dias, os ouvintes nostálgicos da primeira NRJ, urbanos saudosistas, fãs e seguidores através de redes sociais e demais curiosos, não pensaram noutra Rádio.
Por comparação directa com estes três dias de ENERGIA, as actuais rádios dirigidas a jovens (nalguns casos a juvenis, noutros a falsos jovens) Cidade FM, Super FM, Mega FM, Vodafone FM, SWTMN, Antena3, Best Rock, Rádio Comercial e RFM, pareceram aquilo que são: casas vazias, sem alma, sem força nem pingo de energia e, em alguns casos, sem gente. Há diferenças entre os exemplos, mas é o que ficou a nu depois desta experiência única.
A maior parte destes canais não existiria se não houvesse antes a NRJ que houve, não seriam o que são se existisse a NRJ que não existe desde 1996. E nenhuma delas, quer individualmente, quer no seu conjunto, consegue atingir tal dimensão alcançada pela Rádio Energia original.
Hoje, no primeiro dia sem a Energia 2.0, faz falta iniciar a semana com aquelas boas vibrações bem humoradas, aquele desassombro, aquela linguagem solta e descomprometida. Aquela saudável irreverência e aquele sentido positivista da vida.
Neste dia seguinte ao grande acontecimento que foi a ENERGIA 2.0, voltaram as nuvens, esfriou a temperatura e todos nós regressámos à aridez e sensaboria das nossas vidas quotidianas.
Enquanto consumidores de Rádio regressámos – que remédio! – aos anteriores hábitos. As previsíveis informações repetitivas de trânsito, as piadolas gratuitas sem piada, os esgares de circunstância, os fantoches políticos, as notícias da crise e dos sacrifícios que ainda vamos ter que fazer até ao fim das nossas existências.
Não admira que num país assim uma estação de Rádio com as características da Energia tenha durado meia dúzia de anos. Isso foi uma sorte. Ter regressado por três dias, um autêntico milagre.
A equipa
Imagem da reunião realizada em Dezembro passado, da qual partiu a ideia da ENERGIA 2.0 levada a cabo em Abril de 2011.
Em pé (da esquerda para a direita):
Vitor Marçal, António Freitas, Nuno Miguel, Miguel Quintão, Nuno Santos, César Martins, Ana Maria Ramos, José Mariño, Sofia Louro, Miguel Peixoto, Augusto Fernandes, Jorge Alexandre Lopes, Luxa, Sérgio Noronha, Augusto Seabra, António Torrado.
Em baixo (da esquerda para a direita):
Paulo Castanheiro, José Coimbra, Paulo José, Paulo Bastos, Henrique Amaro, João Paulo Fonseca.
Na fotografia, algumas ausências. Para mim, a mais notada, a de Pedro Malaquias.
Jornalista da TSF que também foi co-fundador da NRJ em 1991.
Nestes três dias de celebração esteve presente através de gravações antigas, embora não tenha estado fisicamente presente na emissão especial Energia 2.0. Malaquias foi um dos elementos mais criativos da Rádio Energia.
Que bem soube ouvir alguns antigos colegas com quem trabalhei na TSF a saírem dos habituais registos em que se encontram actualmente noutras estações. A informalidade com que estiveram em antena. O gozo e o entusiasmo que demonstraram de coração aberto, de total liberdade criativa, sem guiões previamente produzidos nem as horríveis‘playlists’. E que energia transmitiram!
A frescura do mítico sinal horário que não perdeu nenhum do seu brilho passadas duas décadas. A plástica sonora original e renovada. Que força!
Para a equipa fundadora foi o exorcizar de um fim inusitado em 1993. Nessa altura houve uma cisão entre direcção e administração que resultou na saída de muitos dos principais profissionais que, logo depois, rumaram para a fundação da Antena3 da RDP.
domingo, 17 de abril de 2011
ENERGIA em 2011
Último dia de três da comemoração dos 20 anos da inauguração da NRJ-Rádio Energia
Ainda na madrugada já deste Domingo, entre a 01:00 e as 02:00, Mónica Mendes em emissão e transmissões em directo da festa ENERGIA no espaço Urban Beach em Lisboa, com reportagem de António Torrado falando com alguns dos elementos da equipa da Energia 2.0 (Paulo Castanheiro, Augusto Fernandes, Paulo Bastos, etc.) que ali ficaram até ao princípio do dia.
07:00/09:00 João Lourenço
Noticiários com Paulo Bastos (voz rouca após noitada no Urban Beach); «Surf Report» com Miguel Pedreira em directo das praias de Carcavelos e São Pedro do Estoril. Maré ainda baixa e a começar a subir numa manhã de Sol, mas com um vento fresco.
Nos dois primeiros dias de celebração dos 20 anos, a Energia 2.0 emitiu música de 1991 e outros anos do início da década de 90. Hoje, a música de hoje. O que seria a NRJ-Rádio Energia em 2011.
09:00/10:00 Emissão com Miguel Peixoto.
Noticiários com Jorge Gabriel.
10:00/11:00 Emissão com Paulo José.
11:00/13:00 Augusto Fernandes.
13:00/14:00 Mónica Mendes.
Noticiários com Ana Maria Ramos.
14:00/15:00 José Coimbra.
15:00/16:00 DJ Vibe Tó Pereira.
16:00/17:00 Vanda Miranda.
17:00/18:00 «Putos nos iis» em versão compacto das emissões de 1991 e 1992 com alunos de escolas secundárias a entrevistarem o então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva; o então presidente da Câmara Municipal de Lisboa Jorge Sampaio e o líder histórico do Partido Comunista Português Álvaro Cunhal, Também o então [e actual] músico Rui Veloso.
18:00/19:00 Vítor Marçal.
Último noticiário com Paulo Bastos. Em rima, numa homenagem e agradecimento por este grande acontecimento.
19:00/20:00 Miguel Quintão.
20:00/21:00 Augusto Seabra.
21:00/22:00 António Freitas com «Alta Tensão» edição especial “baladas” de Rock pesado.
22:00/23:00 «Putos nos iis» [repetição] com o fundador da NRJ, Emídio Rangel.
Vem aí a última hora!
23:00/00:00 Especial encerramento com José Mariño, Paulo Bastos, Nuno Santos, António Torrado, Sérgio Noronha, Jorge Alexandre Lopes, Miguel Quintão, Augusto Seabra, Mónica Mendes, DJ Vibe Tó Pereira, Sofia Louro, Myriam Zaluar, Paulo José, Ana Sofia Carvalheda, Augusto Fernandes, Marta Seabra.
Homenagem a Nuno Miguel pela voz de Nuno Santos.
Registo pré-gravado (do ano 2001) de uma conversa entre Miguel Quintão e Nuno Miguel, com transmissão de sons com história.
A última voz que se ouviu foi a de Nuno Miguel.
00:05 Silêncio.
sábado, 16 de abril de 2011
Palavra de pai
“A um pai perdoa-se tudo”, dizia-se na introdução ao programa «Putos nos iis» este Sábado na Energia 2.0 [10:00/11:00; 19:00/20:00].
Há 20 anos, alunos de uma escola secundária perguntaram ao então primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva se ele tinha tempo para fazer amor.
Duas décadas depois, perguntas directas ao fundador da TSF, NRJ e de uma outra estação de rádio – dirigida a uma imensa minoria – que Emídio Rangel não se lembrava do nome [XFM]. Alunos de escolas do ensino superior de comunicação perguntaram ao pai da ENERGIA o que ele achava da Rádio actual, do jornalismo, da TSF e da NRJ. Também se perguntou sobre o seu regresso ao mundo da Comunicação Social, nomeadamente com a criação de um novo grupo de media que inclui (incluirá/incluiria) um jornal semanário, um portal na Internet, uma estação de Rádio noticiosa e um canal de TV.
Seria muito positivo que a produção da ENERGIA 2.0 pudesse disponibilizar online este programa (streaming; podcast, etc) para poder ouvir-se algumas das respostas que foram, sem a mínima dúvida, esclarecedoras e até altamente surpreendentes.
Já agora, outros conteúdos desta magnífica iniciativa ENERGIA 2.0 seriam muito bem vindos à publicação na Internet.
O regresso da NRJ-Rádio Energia nas páginas do jornal diário «i» no passado dia 13 de Abril 2011:
('clicar' sobre a imagem para aumentar de dimensão)
A Vida são dois dias, a ENERGIA são três
Segundo de três dias de vida da ENERGIA 2.0
Às 07:00 Miguel Peixoto abre emissão dizendo que há vinte anos, a esta hora, estava a sair de emissão e hoje, duas décadas depois, estava a entrar.
Noticiários com Eurico Nobre.
Este Sábado a não perder depois das 10:00 e até às 11:00 o regresso do programa «Putos nos iis», em que o pai da NRJ-Rádio Energia – Emídio Rangel – é entrevistado e onde fará duras críticas ao jornalismo que se pratica hoje em Portugal [repete das 19:00 às 20:00].
Depois das 11:00, emissão com José Lourenço e noticiários com Teófilo Fernando.
Seguiu-se emissão com Vanda Miranda e a partir das 15:00 com Nuno Reis.
Noticiários a cargo de Sofia Louro.
Final de tarde com Paulo José em emissão e a repetição do programa «Putos nos iis», em que alunos das escolas superiores de comunicação entrevistaram Emídio Rangel.
A frase do fundador da NRJ-Rádio Energia: “O que falta à Energia é continuar a existir”.
Início de noite com programas de autor. Das 20:00 às 21:00 «Energia Alternativa» com Vítor Marçal.
Às 21:00, José Mariño com «NRJ-Novo Rap Jovem».
Mónica Mendes das 22:00 até à meia-noite, com grande interactividade com os ouvintes através do Fecebook.
Tó Pereira DJ Vibe nas primeiras horas do último dia.
"Festão" ENERGIA no Urban Beach em Lisboa até o Sol raiar.
Ontem pop-rock, hoje dance music.
Final do segundo de três dias da ENERGIA 2.0
Faltam 24 horas para o fim.
Ouvir na frequência de Cascais e grande Lisboa em 105.4 FM e também para todo o mundo através da Internet em várias ligações, como esta por exemplo: http://www.estamosbem.com/
sexta-feira, 15 de abril de 2011
ENERGIA "no Ar"
O grande acontecimento radiofónico do momento foi tema de noticiários na RTP, TSF e TVi24
Na RTP:
Na TSF aqui
A "irmã da TSF" está de novo no ar com Nuno Santos, o actual director de informação da RTP, que veste de novo a pele de radialista, repetindo gestos de há 20 anos, quando nasceu a rádio Energia.
Na TVI24 aqui
Paulo Bastos e Sérgio Noronha, dois dos fundadores da NRJ-Rádio Energia, entrevistados por Henrique Garcia.
Ouvir na frequência de Cascais e grande Lisboa em 105.4 FM e também para todo o mundo através da Internet em várias ligações, como esta por exemplo: http://www.estamosbem.com/
ENERGIA 2.0
Que se lixe a politic
Eu só quero o joystick
Depois de Augusto Seabra, animação com Paulo José e noticiários com Sofia Louro;
José Coimbra, Miguel Quintão e noticiários com Eurico Nobre e Ana Maria Ramos.
À noite, o regresso dos programas de autor: «Alta Tensão» de António Freitas (20:00/21:00); «Johnny Guitar» de Henrique Amaro e convidados (21:00/23:00); depois Augusto Fernandes a conduzir a emissão Energia 2.0 antes da festa all night long no espaço Urban Beach em Lisboa.
Está cumprido o primeiro de três dias de vida de uma Rádio muito diferente de todas as outras.
Ouvir na frequência de Cascais e grande Lisboa em 105.4 FM e também para todo o mundo através da Internet em várias ligações, como esta por exemplo: http://www.estamosbem.com/
ENERGIA por três dias
É o acontecimento radiofónico do momento!
Na comemoração dos vinte anos da inauguração da NRJ-Rádio Energia (08 de Abril de 1991) a maior parte dos fundadores estão juntos e de regresso durante três dias. Esta sexta-feira, Sábado e Domingo.
Às 07:00 da manhã a primeira voz da estação e do seu primeiro director. A voz de Nuno Santos está igual à de 1991. Até foi difícil distinguir o directo de hoje com os registos de arquivo transmitidos nesta emissão especial dos 20 anos. Homenagem primordial a Nuno Miguel, um dos fundadores, e que faleceu prematuramente há uma semana.
Seguiu-se de imediato o primeiro noticiarista da estação: Paulo Bastos. Também igual à sua postura segura, solta e descontraída de 1991.
Uma curiosidade informativa: tal como há 20 anos, a notícia de greves. Em 1991 a dos professores, em 2011 a da CP.
O então correspondente na Escandinávia – Hélder Fernandes (TSF) entra em cena contando sobre a Europa do Norte de há vinte anos, nomeadamente a crise financeira Finlandesa.
A primeira música em antena foi dos Simple Minds. Há 20 anos também.
Antes de se atingir a primeira meia-hora de emissão, Nuno Santos passa a animação a Vítor Marçal.
Às 08:00 noticiário e o «Surf Report» (lembram-se?) em directo da Caparica com Miguel Moreira.
Às 09:00 emissão conduzida por José Mariño. Uma hora depois virá Augusto Seabra.
Jingles, Spots e música da altura.
Todo o tempo que se vai necessitar para fazer outras coisas nestes três dias de Energia serão horas desperdiçadas.
Não existe outra Rádio assim!
Ouvir na frequência de Cascais e grande Lisboa em 105.4 FM e também para todo o mundo através da Internet em várias ligações, como esta por exemplo: http://www.estamosbem.com/
quinta-feira, 14 de abril de 2011
O fim do programa «lado B»
Fim de linha do programa «lado B» de Pedro Esteves, decretado pelo seu próprio criador.
O sinal de um fim próximo havia já surgido através das redes sociais em que o programa era divulgado. Junto dos seus seguidores e conhecedores mais próximos adivinhava-se uma linha final no horizonte. Aconteceu agora, atingida a marca simbólica das trezentas edições.
Sob a maior parte dos aspectos, não é positivo que um espaço de criação cesse. Tal só deve colher compreensão se partir do próprio criador, como é o caso.
Dependendo do espírito e razões de cada um, o direito de acabar um ciclo deve caber em primeiro lugar a quem o criou e não de forma rude por terceiros, normalmente vestidos de fato cinzento, a coberto de razões – essas sim – incompreensíveis.
A mão que semeia, o fruto colhe, e torna a semear
terça-feira, 12 de abril de 2011
Perplexidades do Amor Inabdicável
O programa «Íntima Fracção» de Francisco Amaral atingiu o 27º aniversário
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas reflectir sobre a tristeza
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato
A eterna questão dos gostos e dos desgostos pode resolver-se com uma equação aparentemente simples:
Não se devem ler muitos livros. Devem-se é ler muitas vezes os livros bons. Não se devem ver muito filmes. Devem-se é ver os muitos filmes bons. Quanto à música, a mesma coisa.
E o mesmo em relação aos programas de Rádio. Devem-se ouvir os poucos bons que há.
Sempre, enquanto existem.
Íntima Fracção no EXPRESSO online
Íntima Fracção na «Irmandade do Éter»
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Hey, uma nova de mister Cale!
Nova canção de John Cale, apresentada ao vivo no concerto do ex-Velvet Underground no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, no passado mês de Fevereiro. O tema é sobre Ray Johnson, o primeiro artista que John Cale conheceu em Nova Iorque, aquando da sua chegada à big apple em 1963.
John Cale – "Hey Ray" (2011)
sexta-feira, 8 de abril de 2011
300
Sábado, 09 de Abril (23:00/04:00)
Assinala-se o 7º aniversário do programa «lado B» e a marca dos trezentos programas.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Concerto pelo Japão
Nova Iorque, dia 09 de Abril 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
LINHAS CRUZADAS #42
A Vida e a Arte do encontro na Musica
CARMEL & BRIAN ENOCarmel McCourt, cantora britânica, grandemente influenciada pelos cânticos Gospel e pelo Jazz. Loura de voz negra. Fundou o grupo com o seu nome – Carmel – na cidade de Manchester em 1981, juntamente com o baixista Jim Parris e o baterista Gerry Darby.
Brian Eno é sobejamente conhecido. Ex-membro dos Roxy Music, autor de uma longa carreira enquanto músico compositor, cantor e produtor.
Das imensas colaborações e parcerias que tem assinado ao longo de décadas, está esta aqui, no álbum «Set Me Free» de Carmel, editado em 1989.
Este encontro entre Carmel e Brian Eno não é inédito. Já antes, concretamente três anos antes, trabalharam em conjunto no álbum «The Falling».
"Take It For Granted" é o tema principal do disco «Set Me Free» de Carmel McCourt.
Linhas Cruzadas #42
Ouvir/downlaod/podcast
Tempo total: 06:14”
Nas imagens do vídeo que se segue, uma actuação na TV francesa – antes do álbum «Set Me Free» – em 1988, no tema “Nothing Good”:
Entrevistei Carmel McCourt e John Parrish para a TSF em Maio de 1995, aquando do concerto de Carmel no Coliseu dos Recreios em Lisboa.
A gravação – com o mítico gravador de cassetes Marantz – foi muito informal, realizada no camarim dos artistas. Comeu-se fruta fresca (uvas) e bebeu-se água natural sem gás.
Uma simpatia de pessoas.
Na altura Carmel promovia o mais novo trabalho, o álbum «World’s Gone Crazy» e o tema que mais rodava na Rádio era a deliciosa canção “If You Don’t Come Back”.
Foi, até hoje, o último disco de originais de Carmel.